segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

e-mail recebido de Iracema Reis Matos Oliveira

Boa tarde amigos guidovalenses!

Sou vicentina e faço parte da comissão criada para o socorro as pessoas afetadas pela enchente em Guidoval.
Peço a todos que divulguem a conta criada para doações e tentem arrecadar o máximo que puderem pois esta semana eu, Iracema R Matos Oliveira, fiz sindicância na Rua Padre Baião com D.Lourdinha Bressam e Maria Lúcia Arruda, em quase 70 casas e ao entrar, muitas que parecem estar em pé, na verdade, além das pessoas terem perdido tudo, as casas estão com rachaduras, pisos que afundaram e muitas condenadas, fora as que caíram por completo.

Doem, qualquer quantia será bem vinda. Se em uma família de 4 membros cada um doar R$5,00 q seja, teremos desta família R$20,00! Divulguem!
Segue dados da conta para depósito:
 
Banco do Brasil
Agencia 0270-4
C/c: 47.717-6
Titular : S.O.S Guidoval- SSVP-Ubá

A Comissão criada é vinculada ao Conselho Central de Ubá da Sociedade de São Vicente de Paulo que fará o controle e fiscalização do dinheiro que será empregado e para uso do mesmo, tudo terá que ser comprovado pela sindicância e com nota fiscal de tudo depois da avaliação.
A comissão:
Presidente: Padre Paulo Kowalczyk
Vice-presidente: Otaciano de Almeida
1ª Tesoureira: D. Lourdinha Bressan
2º Tesoureiro: Adail Luis da Silva
1º Secretário: Helio Henrique Rodrigues
2ª Secretária: Mª Lúcia da Cruz Arruda
Sindicância e fiscalização: Confrade e Consócias das 3 Conferências de São Vicente de Paulo de Guidoval.
 
Ex: Eu Iracema sou uma consócia.

Qualquer dúvida entre em contato com o Padre Paulo ou algum vicentino guidovalense.

Desde já agradeço a todos e esperamos em DEUS PAI TODO PODEROSO, a generosidade de todos.

Grata.

Iracema Reis Matos Oliveira
(32) 8468-2567

SOS Guidoval – Sociedade São Vicente de Paulo

A Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) é um movimento católico de leigos que se dedica, sob o influxo da justiça e da caridade, à realização de iniciativas destinadas a aliviar o sofrimento do próximo, em particular dos social e economicamente mais desfavorecidos, mediante o trabalho coordenado de seus membros.

A SSVP Brasil é uma pirâmide, na base vêm Conferências, depois Conselhos Particulares, Conselhos Centrais, Conselhos Metropolitanos, Conselhos Nacionais e depois Obras Unidas e Especiais, no topo da pirâmide temos Conselho Geral Internacional.

A base da pirâmide é a parte mais importante, pois sem conferência, não existiria conselho particular, sem conselho particular não teria conselho central e assim por diante.

Em Guidoval, os Vicentinos fazem e sempre fizeram um trabalho que só merece elogios.

Agora durante esta catástrofe que se abateu sobre a nossa cidade, formou-se uma diretoria exclusiva para atender às vítimas da enchente.

Presidente: Padre Paulo Kowalczyk
Vice-Presidente: Otaciano de Almeida
1º Tesoureiro: Maria de Lourdes Bressan
2º Tesoureiro: Adail Luiz da Silva
1º Secretário: Hélio Henrique Rodrigues
2º Secretário: Maria Lúcia da Cruz Arruda

Esta diretoria irá gerenciar e administrar os recursos recebidos.

Os Vicentinos irão visitar as casas e levantar as necessidades primordiais dos nossos conterrâneos.

Com certeza, haverão mais necessitados do que recursos.

Abriu-se uma conta no Banco do Brasil, em nome de “SOS Guidoval – Sociedade São Vicente de Paulo – Conselho Central de Ubá”.

Banco: 001
Agência: 0270-4
Conta Corrente: 47717-6

Quem puder colaborar é só depositar na conta descrita acima.
A sua contribuição será bem aplicada.


 #   #   #   #   #   #

No dia 30/01/2012 coloquei no BloGuidoval o post abaixo. 

No dia 31/01/2012, um grande amigo (Engº Edgard Pereira Cardoso) que trabalha na CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais) em Belo Horizonte arrecadou junto aos colegas de trabalho a quantia de R$1.200,00 e depositou na conta SOS Guidoval - SSVP - Ubá. (comprovante do depósito, anexo). 

e-mail recebido do BNDES

----- Original Message -----
From: contact@bndes.gov.br
To: ildefonsovieira@terra.com.br
Sent: Monday, January 30, 2012 11:41 AM
Subject: Resposta à mensagem encaminhada à Presidência da República e repassada ao BNDES

Prezado Sr. Ildefonso,

Com a presente, vimos responder ao e-mail enviado à Presidência da República e repassado ao BNDES, em 26/01/2012, que relata as dificuldades enfrentadas em seu município.

Quanto à recuperação do locais públicos do município, como pontes, ruas e praças, informamos que o BNDES disponibiliza para a Administração Pública,  os seguintes produtos de financiamento:  BNDES Automático, BNDES Finame e BNDES Finem. Entretanto salientamos que este pedido de financiamento deve ser feito pela administração do município.

Quanto ao financiamento às micro, pequenas e médias empresas, informamos que este é realizado de forma indireta, isto é, através de um banco comercial. Essa instituição será responsável pela análise e aprovação do crédito. Ressaltamos que há condições financeiras que deverão ser negociadas entre o solicitante do financiamento e o banco comercial escolhido. Veja a relação de instituições financeiras credenciadas.

Os requisitos mínimos exigidos da empresa solicitante são:
•    estar em dia com obrigações fiscais, tributárias e sociais;
•    apresentar cadastro satisfatório;
•    ter capacidade de pagamento;
•    dispor de garantias suficientes para cobertura do risco da operação;
•    não estar em regime de recuperação de crédito; e
•    cumprir a legislação ambiental.

Lembramos que o BNDES não credencia nem indica consultores, pessoas físicas ou jurídicas, como intermediários para facilitar, agilizar ou aprovar operações.

Os seguintes produtos financeiros podem atender as suas necessidades:
•    BNDES Automático

Destina-se ao financiamento de projetos para a implantação, expansão ou modernização de uma empresa.  

Os principais itens financiáveis, através do BNDES Automático, são:
•    construção ou reforma de prédios e instalações;
•    aquisição de máquinas e equipamentos novos, credenciados no BNDES;
•    móveis e utensílios;
•    despesas pré-operacionais;
•    capital de giro associado ao investimento.
 
Vale lembrar que não são financiáveis a compra de imóveis (terrenos ou prédios), de empresas e de participações societárias, despesas com pagamento de impostos e taxas, despesas correntes e gastos com a quitação de dívidas.
•    BNDES Finame

Apoia a aquisição de máquinas e equipamentos novos, cadastrados no BNDES, podendo também financiar capital de giro associado ao investimento, em percentual sobre o valor financiado.
•    Cartão BNDES

É destinado à aquisição de bens, insumos e serviços cadastrados no Portal de Operações do Cartão BNDES, com financiamento em até 48 parcelas fixas. A análise e aprovação do limite de crédito são de responsabilidade dos bancos credenciados para emissão do cartão.

Os bancos emissores são:  Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal e Itaú.  Ressaltamos que a Caixa Econômica Federal exige um tempo mínimo de relacionamento de 24 meses e o Itaú de 6 meses.  Já o Banrisul exige que a empresa esteja constituída há, pelo menos, 12 meses.

Para mais informações clique nos links acima, destacados em azul. Dispomos ainda de uma Central de Atendimento, constituída como canal de comunicação com a sociedade.  Para conhecer as formas de contato com o BNDES, seja através de telefone, fax, carta ou e-mail, além de atendimento pessoal, convidamos a visitar o Portal BNDES.

Atenciosamente,
Central de Atendimento do BNDES

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Cartões de Pagamento de Defesa Civil

Ministro da Integração entrega Cartão da Defesa Civil em MG
17/01/2012
 

Brasília – O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, viaja para Belo Horizonte (MG), nesta quarta-feira (18/01), onde fará a entrega de Cartões de Pagamento de Defesa Civil ao governo do Estado e a quatro municípios mineiros afetados pelas chuvas das últimas semanas. A solenidade ocorrerá às 14h30, no Palácio Tiradentes, na Cidade Administrativa.

O ministro também anunciará a liberação de recursos federais para assistência e socorro nos municípios de Contagem e Governador Valadares. Receberão os cartões o governo do Estado de Minas Gerais e os municípios de Muriaé, Cipotânea, Ouro Preto e Vespasiano.

O Cartão de Pagamento de Defesa Civil foi desenvolvido pelo Ministério da Integração Nacional, em parceria com o Banco do Brasil e a Controladoria Geral da União, para fortalecer a gestão pública interfederativa, fomentar o controle governamental e social, além de promover a transparência do gasto público por meio da divulgação dos pagamentos realizados com o novo instrumento. Os gastos serão divulgados no Portal da Transparência da CGU.

Rio e Minas - O Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (17/01) publicou portarias do Ministério da Integração Nacional autorizando empenho e repasse de recursos para ações de socorro, assistência a vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em municípios mineiros e fluminenses atingidos pelas chuvas do final de 2011 e começo de 2012.

O valor total é de R$ 21,2 milhões, sendo R$ 10 milhões para o governo de Minas Gerais, R$ 10 milhões para o governo do Rio de Janeiro e R$ 1,2 milhão a ser repassado diretamente para os municípios mineiros de Cipotânea (R$ 150 mil); Muriaé (R$ 450 mil); Ouro Preto (R$ 300 mil); e Vespasiano (R$ 150 mil); e também para a cidade fluminense de Sapucaia (R$ 150 mil).

As portarias esclarecem que os recursos financeiros serão empenhados a título de transferência obrigatória, devendo ser utilizados exclusivamente nas ações especificadas pelos proponentes (Estados e municípios). O prazo para prestação de contas é de 30 dias a partir do término da execução das ações, sendo que as obras e serviços objeto dos repasses devem ser concluídos em até 365 dias.

Os recursos para os governos de Minas e do Rio serão liberados em parcelas e deverão ser aplicados em ações de socorro, assistência a vítimas e restabelecimento de serviços essenciais em municípios com situação de emergência ou calamidade pública reconhecida pela Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec).

Para Minas Gerais a primeira parcela será no valor de R$ 3 milhões. O Rio de Janeiro receberá inicialmente R$ 1.017.600,00 (um milhão, dezessete mil e seiscentos reais). As demais parcelas serão definidas após a apresentação de necessidades contempladas na natureza de despesas a que se destinam os recursos (socorro, assistência e restabelecimento de serviços essenciais).
 

Spix - Martius - Coroados - Marlière

Em 1817, a Princesa Leopoldina chegou ao Brasil para casar-se com D. Pedro I.

Junto a ela, veio a Missão Artística Austro-Alemã, com um grupo de artistas e cientistas.

Dentre eles, estavam o médico, botânico e antropólogo Martius (Carl Friedrich Philipp von Martius) e o zoólogo e naturalista Spix (Johann Baptiste von Spix).

Durante 3 anos, eles viajaram pelo Brasil, percorrendo mais de 10 mil km, realizando inúmeras descobertas científicas, identificando 6.500 variedades da flora, 85 espécies de mamíferos, 350 de aves, 130 de anfíbios, 146 de peixes e 2.700 insetos.

Este trabalho científico resultou no livro “Reise in Bresilien”, editado na Alemanha e traduzido no Brasil com o nome de “Viagem pelo Brasil – Spix e Martius (1817 - 1820)”.  São três volumes.

O saudoso Dr. Aulo Marcos de Meireles, na década de 70, doou os três volumes à Biblioteca Municipal de Guidoval.

Os dois cientistas, Spix e Martius, conheceram Guido Marlière em Vila Rica e depois visitaram-no em sua fazenda “Guidowald”.

No Volume I, Capítulo II, à página 232, tem a descrição dessa visita.

Abaixo, transcrevo uma síntese adaptada.


 Visita dos cientistas Spix e Martius a Guido Marlière

No dia 10/04/1818, partiram, de manhã bem cedo, do Presídio São João Batista, em companhia de um soldado, para “Guidowald” (Fazenda do Guido Marlière).

Perto do meio-dia, chegaram à vizinhança da Aldeia do Morro Grande, onde habitam diversas famílias de Coroados.

Aconselhados pelo soldado que também servia de guia, tomaram um atalho para ir até a aldeia. Deixaram as mulas e as armas próximo à fazenda de um branco.

Só a confiança na experiência do guia os manteve na picada de muitos volteios, até que afinal chegamos à região mais clara, junto de um regato, no qual avistaram uma índia nua, toda pintada, com desenhos de tinta azul – escura.
Ela banhava-se e assustou-se com a chegada dos cientistas.
(...)
Eram as suas choças construídas na terra nua sobre quatro pilastras de doze a quinze pés de altura, e de uns trinta a quarenta pés de comprimento. As paredes, de ripas amarradas com cipós e às vezes  rebocadas com barro, eram de duas alturas de homem, tendo as aberturas munidas de portas móveis de folha  de palmeira. O teto era feito de folhas de palmeira e palha de milho; do lado do vento eram fechadas as choças, ou, quando abertas, o teto descia mais abaixo nesse lado. Em cada uma das choças havia fogões em diversos lugares, para as diferentes famílias que ali moram. Algumas cabanas tinham forma de tenda, feitas só com folhas de palmeira. Para saída da fumaça, não havia outra abertura, além do teto e das portas. Redes fabricadas com fio de algodão, que substituem cama, cadeira, mesa, estavam suspensas, em volta, dos mourões da choça; constituem os principais trastes da casa e servem freqüentemente de cama  comum para marido, mulher e filho.

Algumas panelas de barro, cestas de fibra de palmeira trançada, cheias de batatas, milho, raízes de mandioca e outros produtos do mato, cuias com tinta de urucu e de jenipapo, um tronco cavado para nele socar milho, era tudo que constava dos apetrechos domésticos. As armas dos homens, arco e flechas, estavam por ali, encostadas às paredes.
Na choça do chefe via-se pendurado um chifre de boi com a extremidade cortada, por meio do qual ele dá aviso à sua gente, espalhada pela vizinhança, da chegada de um branco, ou de outro qualquer acontecimento, e chama-os para festa ou para a guerra.


 #  #  #  #  #   #

Pela narrativa acima ficamos sabendo de uma grande aldeia dos índios Coroados.

Existe, pois, a possibilidade de existir um sítio arqueológico com vestígios dessa aldeia (objetos, apetrechos usados pelos Coroados, etc...)

Fica à esquerda da estrada que liga Guidoval a Dona Euzébia.

É bem provável que seja próximo aos terrenos que pertencem ou pertenceram ao Dario Severino.  Pode ser também na região da Barreira.

É preciso achar este local.

Isto pode gerar divisas ao nosso município, transformando-se numa fonte de turismo para a região, com as nossas belas serras, plataforma de asa-delta, cachoeiras e fazendas, além do monumento do Guido na Serra da Onça.

É preciso que autoridades federal, estadual e municipal, pesquisadores, arqueólogos, paleontólogos, antropólogos e até mesmo Indiana Jones amadores pesquisem e localizem este sítio arqueológico.

Será muito bom, economicamente, para Guidoval e região.

Resposta ao e-mail que enviei à Presidenta Dilma

----- Original Message -----
From: infoap@planalto.gov.br
To: ildefonsovieira@terra.com.br
Sent: Wednesday, January 25, 2012 8:57 AM
Subject: Resposta da Presidência


Prezado Senhor,

A Presidenta Dilma Rousseff encarregou-nos de confirmar o recebimento de sua mensagem e de informar sobre o encaminhamento aos setores competentes para análise e eventuais providências.

Cordialmente,

Claudio Soares Rocha

Diretoria de Documentação Histórica

Gabinete Pessoal da Presidenta da República


Atenção!
Não responda essa mensagem eletrônica. Esse endereço não é válido. Caso necessite outro contato, poderá fazê-lo na página http://www.planalto.gov.br, clicando na opção 'fale conosco'.
 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Voz ao vento

No Jornal de Guidoval,  de 15 de outubro de 2006, Ano 4 - Nº 21, escrevi o artigo  "Voz ao Vento". 
Nele eu já falava em pintar a nossa cidade de Guidoval e nessa época não tinha enchente, tragédia, catástrofe. Tempos bons!

Como o próprio nome do artigo dizia era apenas uma “Voz ao Vento”. Ninguém prestou atenção. Reproduzo-o a seguir.


Voz ao vento

Tenho vários assuntos que gostaria de comentar. Faltam tempo e espaço. São palpites, sugestões, tempestade de idéias. Nem sei por onde começar. Vamos lá... 

É preciso fazer Tombamento de prédios, casarões e fazendas do município. Tombar ao contrário do que se possa pensar, significa um conjunto de ações realizadas pelo poder público com o objetivo de preservar, através da aplicação de legislação específica, bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados. Já perdemos os casarões do Sebastião Reis, Juca Damato, Felismino, Pensão da Maria Pereira, Grupo Escolar Antigo, Prefeitura Velha, além da Igrejinha São José e Fazenda Santana (um crime). Ainda há tempo de salvar um pouco do nosso patrimônio.

Já tivemos em atividade, simultaneamente, duas bandas de música, hoje nenhuma. Faz falta uma Banda para nossas festas, batizados, coroações, alvoradas, procissões e até enterros. Corporações musicais ajudam na formação de cidadãos e até de músicos profissionais. O Ministério da Cultura tem um “Programa de Apoio a Bandas de Músicas” com doação de instrumentos, oferta de cursos de capacitação dos regentes. O telefone para maiores informações é (61) 3316-2126 ou (61) 3316-2104. Criar e manter uma banda é barato. Faz bem à alma da comunidade

O conterrâneo José Jorge, do Zé Negueta, me telefonou sugerindo gravar um CD com músicas de guidovalenses. Registrar chorinhos do Sô Nilo, valsas e dobrados do Sô Tute, o samba sincopado de Josias do Pombal, canções carnavalescas de Vicente do Dario e Neto (Berkeley Silvério Gonzaga), sambas-enredo do Aloísio Pinheiro, Marcílio Vieira, Luizinho do Virgílio e Tarcísio Mendes. Perpetuar o “Gato Preto” do Zé Manga Rosa, a toada que o Zé Bento fez para os meninos da Memélia Ramos e Landinho Estulano. Imortalizar músicas da dupla sertaneja Canhoto e Carlito, do violeiro e repentista Oswaldo Soares, canções do Wanderlei do Duzin Vieira, Renatinho, Domingos Coelho, Cláudio do Chiquito e Marquim do Leon Denis. Eternizar a música que Odilon Reis fez em homenagem ao Mundico. É possível concretizar este projeto, basta somarmos ações do legislativo, executivo, empresários e comerciantes. 

Uns anos atrás, passando na cidade de Guarará me chamou a atenção a enorme quantidade de casas recém-pintadas. Informaram-me que a prefeitura entra com a mão-de-obra e o proprietário com a tinta. É só fazer um cadastro das pessoas interessadas para priorizar a ordem de atendimento. Taí um bom exemplo a ser copiado. De quebra ainda daríamos serviço ao Jorge e Roberto do Tilúcio, Agnaldo e tantos outros pintores de nossa terra, que poderiam também ensinar o ofício a funcionários da prefeitura que, por ventura, encontram-se sem função.

No minifúndio de papel que me resta nesta página proponho a criação de uma pista de “cooper” na Rua Padre Baião até a Vila Trajano. Determinar aos proprietários para murar os seus lotes vagos. 

Fazer calçamento e urbanização nas imediações do Monumento do Guido. 

Canalizar todo o esgoto que é despejado no Córrego da Lajinha. 

Gramar as encostas da Vila Trajano, plantando flores e até árvores frutíferas. Construir, pelo menos, um trecho de arquibancada no Campo do Cruzeiro. 

Pintar de cal os meios-fios existentes. Embeleza-se a cidade com medidas simples e de baixo custo.

Descobrir a localização da Aldeia do Morro Grande onde moravam várias famílias dos índios Coroados, com um provável sítio arqueológico com utensílios e ossadas dos silvícolas, primeiros habitantes de nossa terra, a ser explorado turisticamente. 

Criar, através de voluntários, cursos de artesanato, tricô, crochê, bordados, doces, salgados

Alguns de nossos abnegados e magnânimos professores, em horários disponíveis, poderiam criar um cursinho intensivo gratuito, nos meses de outubro, novembro e dezembro, para melhor capacitar os nossos jovens alunos que queiram ingressar num curso superior em Ubá, Viçosa e Juiz de Fora.
 
Finalizando, ajardinar e florir as nossas praças, resgatar o nosso Canário da Terra, deixando pratos de canjiquinha, suspensos, espalhados pela cidade e transformar a frase “Guidoval, a mais mineira das cidades” do escritor Lúcio Cardoso em slogan oficial do nosso município. 


abaixo, fac-símile de parte do jornal

domingo, 22 de janeiro de 2012

mais jornal Estado de Minas - 22/01/2012

Moradores afetados pela chuva falam sobre o desafio do dia-a-dia 

Histórias de perdas e desespero se espalham pelas cidades castigadas pelas cheias. Quem conseguiu se salvar da fúria da água agora enfrenta missão de reconstruir a própria vida
por Amanda Almeida

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/01/22/interna_gerais,273637/moradores-afetados-pela-chuva-falam-sobre-o-desafio-do-dia-a-dia.shtml

Devastação também atinge a infraestrutura dos municípios 
http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/01/22/interna_gerais,273639/devastacao-tambem-atinge-a-infraestrutura-dos-municipios.shtml

Jornal Estado de Minas - 22.jan.2012

Moradores de Além Paraíba e Guidoval lutam para reconstruir suas vidas 
Com a estiagem, cidades mais afetadas tentam se reerguer, mas muitos moradores não sabem nem por onde recomeçar 

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2012/01/22/interna_gerais,273635/moradores-de-alem-paraiba-e-guidoval-lutam-para-reconstuir-suas-vidas.shtml

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

São Sebastião

Primeira parte da oração - Fevereiro de 2010
              I
São Sebastião me alumia,
Seja meu protetor e guia,
Na quermesse a cantoria
Das prendas do povaréu.

Guidoval é procissão,
De gente com devoção,
A fé movimenta a ação
Nos caminhos para o céu.

               II

Um caminho diferente
onde anda tanta gente
de coragem e de fé.

Queira deus que nos caminhos
dessa imensa procissão
que reza à virgem Maria
e invoca a São Sebastião
se esparrame todo o amor
como manda o Criador
dono desse nosso chão.

Segunda parte da oração - Janeiro de 2012
A bonança não veio após a tempestade,
Pois um tsunami destruiu a cidade.
Guidoval devastada pela calamidade,
O caos fez brotar a desilusão.

São Sebastião aqui estamos novamente,
Na procissão a esperança efervescente,
A água benta revigora a fé de nossa gente.
Seus devotos hoje estão em mutirão.

Na cantoria da quermesse,
Prendas do povaréu
Santificadas na solidariedade.

Agradecemos agora com nossa prece
Pela intercessão que guia nossa messe
Na reconstrução de nossa cidade.

PS:

A primeira parte da oração feita em comentários  no BloGuidoval por Marcílio Vieira Neto (I) e Maria José Baía Meneghite (II), inspirados nas imagens da procissão de São Sebastiâo em fevereiro de 2010.
A segunda parte feita no amanhecer do dia de São Sebastião; ainda comovido pela destruição causada pelo "tsunami" (definição de um guidovalense, ao assistir do alto do Bairro Padre Baião, as águas do Rio Xopotó sairem do seu leito numa rapidez impressionante e com um barulho assustador) que devastou grande parte da cidade no dia dois de janeiro deste 2012; agradecido e admirado pela soliedaridade que fala mais alto que divergências e rancores; inspirado novamente em São Sebastião, que protegeu nossa cidade naquele dia terrível, e continuará protegendo sempre.

 escrito por Marcílio Vieira e Maria José Baía Meneghite



Procissão de São Sebastião em 2010

sábado, 14 de janeiro de 2012

Forca Estadual de Saude orienta moradores de Guidoval

As equipes da Força Estadual de Saúde já estão atuando nas cidades atingidas pelas chuvas na região. E um dos primeiros municípios a receberem a ajuda dos voluntários é Guidoval, onde os moradores ainda encontram muitas dificuldades para reconstruir os locais destruídos pelas enchentes.

Os acessos estão quase intransitáveis e os sinais da destruição permanecem a cada trecho das estradas rurais. Mas são estas condições que atraíram um grupo de médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais e motoristas para Guidoval. Todos são voluntários da Força Estadual de Saúde e saíram de várias partes do estado para prestar atendimento à população. Em cada parada, eles deixam alimentos, produtos de higiene e limpeza e orientações. Ajuda bem recebida por quem perdeu tudo e quer agora proteger a saúde.

A equipe deve permanecer em Guidoval por 30 dias vai prestar atendimento principalmente na zona rural, onde mais de 3 mil pessoas ainda não teve acesso à assistência médica. O grupo deve fazer atendimento aos doentes crônicos e agora às pessoas que já apresentam sintomas de doenças decorrentes da enchente.

O médico Igor Siqueira se impressiona com o que vê em Guidoval. Formado em Medicina da Família e Comunidade, conta que se alistou como voluntário porque acredita que este é o verdadeiro objetivo da profissão. E se não fosse a Força Estadual de Saúde, a Prefeitura não teria condições de socorrer a todos da cidade. A Secretaria Municipal de Saúde ficou submersa. Todo o estoque de medicamento foi perdido. O Ministério da Saúde deve liberar recursos para uma nova unidade, que deve ser construída em uma praça na parte alta da cidade.

Histórias de Guidoval

                                            escrito por Maria José Baía Meneghite

Num tempo bem distante, onde a utilização de veículos era um luxo só permitido aos mais abastados, o problema de transporte era perfeitamente resolvido com um bom cavalo, animal de grande valia naquelas paragens onde o progresso ainda caminhava a passos bem lentos. Pelo que sei, lugarejos pequenos como era na época "o Sapé" conseguiram  elevar-se à categoria de  cidade,  mas o tão desejado desenvolvimento demorou um pouco a dar as caras por lá.
Deixando de lado as considerações sobre o progresso, devo dizer que a história aconteceu no lugarejo denominado Ribeirão Preto, situado   entre Sapé, hoje Guidoval e Guiricema.
     Naquele tempo, um casamento ou batizado era garantia de festa, comida boa, farta e uma oportunidade de reunir parentes e vizinhos, coisas que mais e mais se escasseiam devido ao corre-corre em que vivemos.Nos dias atuais  os casamentos, ainda são motivos de grandes festas e  devido à pompa com que são preparados definitivamente deixaram de lado a simplicidade  dos antigos festejos. Estes, ficaram só na memória de quem os assistiu ou deles ouviu falar como eu. Mas voltando ao batizado quero esclarecer que meu avô com quem tive pouco contato devido a seu prematuro falecimento, era homem de hábitos e costumes que fugiam aos padrões convencionais. Explico: Não era muito dado à dureza do campo.Deixava tudo para depois e não fosse a garra de minha avó, mulher forte, descendente de europeus, muito inteligente e culta, a vida teria sido bem mais difícil. Com relação aos hábitos diferentes do Sr. Pergentino, uma de suas manias, era deixar que os filhos crescessem para depois batizá-los, dois, três ou mais numa mesma data. Minha mãe fez parte de uma destas levas quando já havia completado 14 anos. Corria o ano de 1942,  uma manhã ensolarada de primavera, o cortejo do batizado solenemente entrava na pequena Sapé de Ubá, hoje Guidoval, exibindo seus melhores cavalos e suas melhores indumentárias.Minha mãe, Mariana, logo chamou a atenção de um rapaz que estava perambulando pelos arredores da sapataria do Sr. Nestor. Seu Nestor, percebendo o interesse do rapaz e  tendo nas mãos uma sandália branca,indagou: ô Dionízio, sabe de quem é esta sandália?  É da filha mais nova do Pergentino,  que vai ser batizada hoje com 14 anos! O rapaz ficou intrigado e resolveu retardar sua volta para casa e esperar o batizado para confirmar o que o Nestor havia dito. Assim fez, esperou o batizado.
     O cortejo já aguardava na casa do Tio Otacio e da tia Dagmar o horário marcado para o batizado na antiga igreja de Santana. Na hora marcada, todos entraram na igreja e com grande devoção à Mãe Santana, participaram da cerimônia.
     Ao final, dirigiram-se aos cavalos que amarrados em frente a igreja esperavam pacientemente. Seguiram rumo a Ribeirão Preto onde os esperava um lauto almoço. Dionízio seguiu à distância pois morava um pouco mais à frente mas não participou da festa por ser um completo desconhecido.
     Não será preciso explicar que o destino se encarregou do resto. Tempos depois Dionízio e Mariana se casaram. O casamento foi realizado em Guiricema e obedeceu ao mesmo ritual do batizado: todo o cortejo à cavalo.
      Segundo relato de minha mãe, ela, a noiva, vestia um traje branco (roupa especial para cavalgar)impecável e conduzia seu animal com carinho e elegância, pois cavalgava muito bem.Chegando a Guiricema, dirigiu-se à casa de conhecidos  para se trocar  e em seguida entrar na pequena igreja vestida de noiva. A volta foi  como de costume: todos seguiram para o pequeno sítio do meu avô Pergentino da Costa Barros,  onde um   banquete os aguardava   não faltando  a tradicional leitoa assada em forno de barro, e diversas iguarias como se usava em festas de casamento.Minha mãe sabia como ninguém descrever os pormenores da festa e talvez seja este o motivo pelo qual esta história sempre esteve atrelada às minhas memórias afetivas.  Embora dela não tenha participado, eu a ouvi várias vezes, contada por  meu pai e mesmo pela minha mãe. Hoje eles não estão mais aqui mas tenho certeza que o destino os aproximou e eu acredito numa frase de autor que não conheço que diz: "O destino decide quem passa por nossas vidas.O coração decide quem fica"...

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Notícia auspiciosa

Dear Vera

We have sent a ShelterBox Response Team to Brazil to further assess the situation. They arrived on Wednesday, and an hour ago I had confirmation from them that they are receiving support from the Civil Defence and local authorities to carry out an assessment of Guidoval.

This town ( GUIDOVAL) has been identified as the worst affected by the recent flooding and our team are working hard to complete their assessment as quickly as possible.

Once they have managed to carry out a full recognisance of the area they will submit their findings to us and we will make a decision on the best way to move forward.

Thank you again for all the information you have been providing us and our thoughts go out to you, your family and friends who have been affected by this flooding. Our team on the ground are highly trained and very experienced in responding to flooding in this part of the world.

Please feel free to contact me if you have any further questions.

kind regards

Thomas Lay
ShelterBox Operations Coordinator

+44 7793 802 106
+44 1326 569 782
TomL@shelterbox.org
www.shelterbox.org

TRADUÇÃO DO GOOGLE

Prezada Vera

Enviamos uma equipe de resposta ShelterBox ao Brasil para avaliar a situação. Eles chegaram na quarta-feira, e uma hora atrás eu tive a confirmação de que eles estão recebendo apoio da Defesa Civil e autoridades locais para levar a cabo uma avaliação de Guidoval.

Esta cidade (Guidoval) tem sido identificada como a mais afetada pelas inundações recentes e nossa equipe estão trabalhando duro para completar a sua avaliação o mais rápido possível.

Uma vez que eles conseguiram realizar um recognisance total da área que apresentarão as suas descobertas para nós e vamos tomar uma decisão sobre a melhor maneira de avançar.

Obrigado novamente por todas as informações que têm vindo a fornecer-nos e os nossos pensamentos vão para você, sua família e amigos que foram afetados por esta inundação. Nossa equipe no terreno são altamente treinados e muito experientes na resposta às inundações nesta parte do mundo.

Não hesite em contactar-me se você tiver dúvidas.

Cumprimentos amáveis 


Thomas Lay
ShelterBox Coordenador de Operações
+44 7793 802 106
+44 1326 569 782
TomL@shelterbox.org
www.shelterbox.org

Alguns links com vídeos sobre a enchente em Guidoval

Enchente em Guidoval - o que o Governador não viu
http://www.youtube.com/watch?v=lBd6lmoq8Mw&feature=player_embedded
Duração: 7 min. 28 seg.

Enchente em Guidoval 2012 - Antes e Depois
http://www.youtube.com/watch?v=ECy9ZeqyUgE&feature=youtube_gdata_player
Duração: 8 min. 18 seg.

Moto percorrendo parte da cidade de Guidoval
http://www.youtube.com/watch?v=JOOXDV-rZFY&feature=youtube_gdata_player
Duração: 1 min. 49 seg.

TV UOL
http://tvuol.uol.com.br/assistir.htm?video=chuva-isola-e-destroi-80-da-cidade-mineira-de-guidoval-04020C9A306AC4A12326
Duração: 2 min. 44 seg.

TV Record (Ana Paula Padrão)
http://www.youtube.com/watch?v=1Y_M-aSYF88&feature=youtube_gdata_player
Duração: 1 min. 50 seg.

Guidoval na BBC World News:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=MiNH2_xrOz8#!
Duração: 1 min. 48 seg.

e-mail que recebi de Fernando Azevedo


Caro Ildefonso.
 
Como guidovalense ausente, mas não tanto, acompanho angustiado o drama atual da população de Guidoval. Não poderia, assim como a totalidade dos que aí nasceram, ficar insensível a essa situação. Por essa razão considerei de meu dever contribuir, de alguma forma, para a solução desses crônicos problemas. Deixo a seu julgamento a divulgação destas ideias.
 
Fraternal abraço
Fernando Azevedo
Obs. Filho de João da Costa Azevedo e Adelaide Bressan

 
REPENSANDO GUIDOVAL - Após a última enchente

Acredito que a realidade sobre Guidoval é bem mais chocante e triste do que as imagens ou relatos da mídia, ou via internet, tentam mostrar. Mas, infelizmente, o governador de Minas, demonstrou certa insensibilidade para a gravidade dos problemas da população de Guidoval, talvez em função de algo semelhante estar ocorrendo em outras mais de 50 cidades do Estado.
 
Entretanto, a situação é emergencial e um mínimo tem que ser feito de imediato que atenda as carências fundamentais da população, sejam quanto a saúde, alimentação, locomoção e retomada urgente da vida econômica de Guidoval, principalmente com a reconstrução da ponte derrubada com essa última enchente, que impede atualmente qualquer atividade produtiva municipal, mesmo das atividades não afetadas pela enchente, por estarem em locais altos.
 
Esse esforço emergencial tem que contar com recursos de fora do município, sejam estadual e federal, que devido as dimensões das calamidades, deveriam ser não só quanto a alimentos, remédios, recursos financeiros, maquinas e equipamentos, mas sobretudo de apoio logístico, com equipes de pessoas especializadas nessas emergências. Guidoval, bem como muitos dos outros municípios afetados, sejam de Minas, do Estado do Rio, ou de outros estados, não estão preparados para situações inusitadas como essas. Infelizmente, só agora depois de várias tragédias semelhantes ocorridas nos últimos anos em vários pontos do País, ouvimos que as nossas autoridades federais e estaduais começaram a pensar no assunto. Que o diga a atual confusão amplamente divulgada a respeito das verbas federais distribuídas pelo Min. da Integração Federal .     
 
Nós como guidovalenses conhecemos bem sobre as consequências das enchentes em Guidoval e que se repetem sistematicamente e que, devido a fatores pluviométricos e de topografia, tenderão a se agravar. Face a essa realidade, só sobra como alternativa a realocação de todas as atividades inerentes a vida em geral do município, para fora da calha ou margem dos rios e córregos.
 
Nesse sentido, mesmo não sendo um especialista em topografia, me atrevo a sugerir que a área mais propícia para essa nova locação, seria aquela situada nas duas margens da estrada Guidoval / Ubá, no trecho dos 3 a 4 Km iniciais. Complemento essa escolha com a sugestão de, a partir dessa área, se iniciar uma ligação por estrada asfaltada, que transponha o Rio Xopotó por uma nova ponte, na altura do final da Rua do Campo e dai ligando a Miraí. Essa nova ligação asfaltada ligaria Ubá à Estrada Rio/Bahia (BR 116), oferecendo novas alternativas econômicas para Guidoval, em termos de extensão de polo moveleiro e outras atividades, além de criar nova via de saídas para emergências.
 
Essas são apenas sugestões com visão para execução no médio e longo prazo e que necessitam serem aprofundadas com estudos técnicos e que necessitam principalmente do apoio da população de Guidoval e sobretudo de interlocutores certos junto às autoridades federais para traduzirem essas ações propositivas em realidade.
 
Nesse sentido, precisamos retransmitir essas ideias para todos os guidovalenses formadores de opinião, o mais rápido possível, de forma a aproveitar os impactos das noticias na mídia nacional, de forma a comprometer os recursos federais, tanto nas ações emergenciais, de curto prazo, bem como os de médio e longo prazo. Dentre esses guidovalenses certamente surgirá alguns que, em função de seus trabalhos, poderão cumprir mais esse benefício para Guidoval. Em função disto envio, "em cópia", não só para os guidovalenses, bem como para os seus filhos, constantes de minha lista. 
 
Abraços
Fernando 

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Enchente em Guidoval 2012 - Antes e Depois

Ontem, por volta das 12 horas assisti o vídeo abaixo e recomendei no facebook. Agora, a pedido do Fabrício Marques, coloco-o no BloGuidoval.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Deputado Federal Rodrigo de Castro

Recebi e-mail do Leandro Queiroz:
“Olá Dé, tudo bem?
Em anexo segue algumas fotos da presença do Deputado Estadual Rodrigo de Castro, que esteve em Guidoval andando pelas ruas e fez uma reunião com os comerciantes da cidade para ouvir as suas reivindicações, buscando encontrar soluções.”


Que bom que o Deputado Federal Rodrigo de Castro VEIO a Guidoval.

Que junto com ele VENHAM OS RECURSOS NECESSÁRIOS PARA RECONSTRUIR GUIDOVAL.

Ele tem muito prestígio e representação para ajudar o nosso município.

Aproveito para esclarecer a todos conterrâneos que não tenho compromisso com nenhum partido ou agente político.
Nenhum é nenhum meeesssmo!

Meu compromisso é com Guidoval.

Gostaria que todos os políticos ficassem sensibilizados como estão os guidovalenses e inúmeros brasileiros.

Eu só quero que os políticos sejam solidários e atuantes como milhares de pessoas anônimas, no Brasil e até no exterior, que têm ajudado Guidoval.

No “post  anterior” (Reforma Política) coloquei uma OBSERVAÇÃO que volto a reproduzir:

 
“Hoje, ando tão desiludido com os políticos que não sou filiado a nenhuma agremiação partidária, portanto, não sou e nem posso ser candidato a nada.”



José Geraldo Vieira e Dep. Federal Rodrigo de Castro

Dep. Federal Rodrigo de Castro dando entrevista

Reforma Política

artigo que escrevi há bastante tempo e publicado no jornal "Saca-Rolha"


Regresso mais uma vez a Guidoval, desta vez para votar. É sempre gratificante exercer este direito que a democracia nos proporciona. A prerrogativa de escolher através do voto os nossos legítimos representantes. Acrescente-se a esta satisfação o ar puro que respiro, antes mesmo da "curva do aeroporto". Sei que são os eucaliptos à beira da estrada, mas prefiro imaginar que seja a proximidade de Guidoval.

Tenho um amigo nascido na cidade de Tombos, Luiz Gonzaga de Freitas, que se ajoelha e beija o solo, gesto idêntico ao do Papa João Paulo II, toda vez que retorna a sua terra natal. 

Ainda não cheguei a tanto, mas não se surpreenda se me vir praticando ato semelhante.

Antigamente, antes mesmo de transpor o nosso raquítico e poluído Chopotó, eu saberia dizer qual propaganda política eu encontraria na casa de Eduardo Nicodemo Occhi ou na de meu pai, José Vieira Neto - Zizinho do Marcílio; ou ainda na casa de Francisco Moacir da Silva, o Sô Francisquinho. Isto só para exemplificar com estes saudosos prefeitos, todos residentes à Rua João Januzzi. Havia compromisso, respeito, fidelidade partidária.

Lembro-me muito bem da primeira investidura pública vitoriosa de meu pai quando se candidatou a vereador. O meu avô Marcílio, de outra facção política, foi até ao líder de seu partido esclarecer-lhe os motivos porque votaria, daquela vez, no seu filho Zizinho. Isto ocorreu em 1.972, numa eleição em que o partido de meu avô nem apresentou candidatos para concorrer e pregava o "voto em branco".

Meu avô por esta época tinha mais de 80 anos, uma vida ilibada, irrepreensível. Não precisava dar explicações a ninguém. E deu, gesto de gente com caráter. Coisas de antigamente.

Tínhamos orgulho do nosso partido, de nossos líderes. 

Como no hino do MENGÃO "uma vez Flamengo, sempre Flamengo. ". Valia para o PSD, PR, UDN ou PTB. Perdiam-se eleições, nunca a dignidade.

Hoje existe  uma "babel" de candidatos, pára-quedistas, aventureiros, "mandrakes" de todos os cantos destas geraes. Aparecem às vésperas das eleições, mercadejam com as lideranças municipais e comunitárias, compram uns votinhos e somem, por pelo menos quatro anos. Tornou-se natural, os votos serem trocados por um saco de cimento, uma cesta básica ou uma caixa d'água.

Neste quadro político promíscuo, sem comprometimento e lealdade, quem menos culpa tem é o ELEITOR, principalmente os mais humildes e carentes. São eles, entretanto, os mais pobres e modestos, os maiores perdedores ao permutarem o seu voto. Provavelmente estarão perdendo, no mínimo, uma vaga na escola para o seu filho estudar ou um leito no hospital quando um familiar adoecer.

Urge uma Reforma Política com a implantação do VOTO DISTRITAL misto, a Fidelidade Partidária, MENOS partidos políticos e MAIS IDEOLOGIA.

Nossas lideranças locais precisam parar de preocupar-se apenas com o seu umbigo e EMPENHAR com determinação para o desenvolvimento do município. Foi para isto os eleitores os escolheram.


Observação:
Hoje, ando tão desiludido com os políticos que não sou filiado a nenhuma agremiação partidária, portanto, não sou e nem posso ser candidato a nada.