No dia 29/11/1921 nasceu Maria de Lourdes Magalhães Ribeiral.
Hoje completa 90 anos de idade. Em sua homenagem, Thaís, Lourdes e eu, fizemos
o vídeo texto abaixo.
Na primavera de 1921, no dia 29 de novembro, nasceu Maria de
Lourdes Teixeira de Magalhães. Nascia mais uma valorosa mulher mineira: de
fibra, caráter e personalidade.
O parto ocorreu na fazenda dos avós paternos, Sr. Joaquim Teixeira Magalhães e Dona Henriqueta
Gomes Magalhães, que residiam no distrito de Rodeiro da cidade de Ubá.
Era a primeira filha do casal Olga e Dilermando Teixeira Magalhães,
que já tinham dois meninos.
O mais velho, José Maria Magalhães, o saudoso Zé Dilermando,
acabara de completar 3 anos e Félix Teixeira Magalhães, o saudoso Tito, ainda
não tinha feito 2 anos.
Seus pais tiveram 11 filhos. Dois morreram ainda pequeninos: Rui e Ural.
Depois da Maria de Lourdes nasceram Lenira, Glorinha, Salete,
Cleto, João e Vera Lúcia.
Hoje sentimos a falta da Glorinha, sempre presente nos
acontecimentos da família.
Maria de Lourdes teve uma infância comum às crianças no início do
século XX.
Não existia TV, internet, celular.
As brincadeiras eram lúdicas, interativas. Brincar de casinha, de boneca,
cantigas de roda, pular corda, jogar peteca feita com palha-de-milho; ou subir
nos pés de goiaba e manga e colher os melhores, mais doces e saborosos frutos.
Naquele tempo, à filha mais velha cabia a missão de ajudar a mãe na
criação dos demais irmãos, tarefa que Maria de Lourdes desempenhou com carinho,
e por isso é admirada e respeitada pelos irmãos, familiares e amigos.
Essa dedicação
à família impediu-lhe de estudar, formar, tornar-se professora, sonho que
acalentou em sua juventude.
Quando tinha seis anos de idade, seus pais compraram uma fazenda em
Filgueiras, próximo ao povoado do Grama, hoje um bairro de Juiz de Fora.
Dilermando plantava café, o grande produto da economia do país. Os
negócios iam bem, até que houve a crise financeira de 1929 com a quebra da
Bolsa de Valores de Nova Iorque. A crise espalhou-se pelo mundo todo.
Inúmeros fazendeiros quebraram, perderam tudo e não foi diferente
com Dilermando.
Voltou à estaca zero. Retornou a Ubá e arrematou, num leilão, uma
fazenda em Guidoval. Recomeçou de novo, do nada.
Com muito trabalho, os ventos de prosperidade começaram a sorrir
para a Família Teixeira Magalhães.
O patriarca Dilermando, com o seu dinamismo, conquistou respeito e amigos
na cidade de Guidoval.
Atuante e líder natural fez parte da Comissão para a Emancipação de
Guidoval, tornando-se o primeiro vice-prefeito da cidade e, em seguida, prefeito
do município.
Enquanto o pai, empreendedor, cuidava da parte financeira, Maria de
Lourdes aprendia com sua mãe, Olga, cozinhar, bordar e costurar, prendas
domésticas essenciais na economia familiar. Cresceu ajudando os pais nas
tarefas diárias.
Bons tempos a recordar quando visitava as primas e familiares que
residiam em Ubá, ou então ir à missa dominical no Sapé de Ubá e, às vezes,
assistir a uma partida de futebol.
Foi assim que conheceu o grande amor de sua vida: o jovem Adauto
Pacheco Ribeiral.
Ainda lembra o primeiro presente que recebeu do Adauto: um vidro de
perfume.
O aroma deste mimo permanece em sua memória afetiva.
Até que para a sorte de todos nós, descendentes, quis o destino
tecer e escrever o início de uma bela história de amor!
Aos 19 anos, no dia 26 de abril de 1941 casou-se com Adauto Pacheco
Ribeiral e passou a assinar Maria de Lourdes Magalhães Ribeiral.
Foram morar na casa do sogro: Antônio Pacheco Ribeiral.
O início de uma vida a dois é difícil, mas com afeto, cumplicidade,
companheirismo, respeito e, principalmente, muito AMOR as dificuldades foram
sendo superadas.
Com a pequena economia que possuía e um empréstimo, Adauto comprou um
sítio do seu irmão José Ribeiral.
Derrubou uma parte da mata, contratou muita gente e plantou milho.
Terra nova, fresca, fértil, retribuiu numa farta colheita.
Naquele ano, foi o agricultor que mais produziu milho nas redondezas.
Quase nem tinha lugar para armazenar o milho produzido e, com a venda, pagou o
empréstimo e ainda sobrou um bom recurso para impulsionar os negócios.
Plantava-se ainda arroz e fumo, que era considerado o melhor da
região.
Em janeiro de 1942, nasceu a querida filha Marta. Maria de Lourdes
tinha pouco mais de 21 anos.
Por mais um ano moraram na fazenda do Sô Antônio Ribeiral.
Ao mudar para a pequena casa da nova propriedade, Marta já andava. Zuleika,
a segunda filha, e os dois primeiros filhos Luiz Antônio e Dilermando nasceram
nesta casa. Todos vieram ao mundo com a ajuda de parteira.
Com os filhos chegando à idade escolar, contrataram uma pessoa para
alfabetizá-los, mas a melhor solução seria mudar para Guidoval.
Compraram uma casa na Rua Governador Valadares, mais conhecida por
“Vai-e-Volta”. Demoliram a velha
construção e ergueram uma nova casa.
O casal que já possuía um lar, agora tinha uma boa e confortável casa
na cidade.
A mudança da roça para a cidade não foi bem aceita pelos meninos
Luiz Antônio e Dilermando, que
sentiam saudades do “vovô Ribeiral” tirando leite das vacas, cuidando das
criações.
Já morando na cidade nasceram: Olga Maria, Adauto, Maria de
Lourdes, Meire e Alexandre.
Vó Lourdes diz com satisfação que a grande emoção de sua vida foi o
nascimento de cada um dos seus filhos.
E pronuncia com imponência o nome dos nove filhos: Marta, Zuleika,
Luiz Antônio, Dilermando, Olga Maria, Adauto, Maria de Lourdes, Meire e
Alexandre.
Quando a Vó Lourdes fazia os deliciosos pastéis e biscoitos de
polvilho, Vô Adauto surrupiava alguns e distribuía aos filhos, para deleite das
crianças e desespero da dona de casa que nunca conseguia completar a porção
necessária para levar à mesa.
Um momento sagrado na família era durante as refeições. Vô Adauto
fazia questão de todos à mesa. Após uma oração de agradecimento, compartilhava os
alimentos com os filhos.
À noite, banho tomado e roupa limpa, após o jantar, os filhos sentavam-se
nos bancos da cozinha e ficavam ouvindo o pai contando histórias da família, da
sua mocidade e do Vovô Ribeiral. Sobre a mesa, bolos, broas, roscas, café e
leite, lanche para ir dormir, feitos pela atenta e zelosa mãe, que já tinha
preparado a cama, os agasalhos, pijamas e camisolas.
Administrar uma casa, uma família não é fácil.
Definir o cardápio do almoço e jantar, controlar o estoque da
despensa, cozinhar, costurar, lavar, passar, engomar, colocar os filhos para
dormir, despertá-los para ir ao colégio, acompanhar os deveres escolares, cuidar
dos uniformes, noites insones cuidando das imprevisíveis doenças infantis:
catapora, sarampo, coqueluche, caxumba.
E depois disso tudo, ainda sobrar tempo para fazer compotas de
doces, roupinhas para as bonecas das filhas, contar histórias e canções de
ninar aos filhos.
E, como se não bastassem tantos afazeres e obrigações, aos 46 anos Vó
Lourdes ficou viúva.
O caçula, Alexandre, com 6 anos, a primogênita Marta, preparando-se
para casar.
Os filhos ainda estudando, a caminho de formar.
Assim, de repente, de dona de casa, passou também a ser a chefe da
família.
Uma responsabilidade enorme, mas Vó Lourdes enfrentou os desafios
do destino com coragem e decisão. Foi através da sua fé em Deus e de suas
orações que encontrou forças para seguir adiante.
Conseguiu dar estudos aos filhos.
E o sonho juvenil de ser professora concretizou-se nas cinco filhas
normalistas.
Hoje, pode se vangloriar dos filhos honestos, trabalhadores,
cumpridores de suas obrigações.
E se viver muito dá muito trabalho, também traz muitas alegrias e
recompensas.
É maravilhoso ver os netos, continuação do seu sangue e DNA,
estudando, formando nas mais diversas áreas do conhecimento humano.
São 13 netos.
Tatiana
(Cientista Política);
Bruno
(Educador Físico);
Lorena
(Cirurgiã-Dentista);
Tamara
(Nutricionista);
Juliana (Comunicação Social);
Thaís
(Cirugiã-Dentista);
Camila
(Médica-Veterinária);
Felipe
(Administrador de Empresas);
Milena
(médica);
André
(Estudante de Psicologia);
Igor
(Administrador de Empresas);
Laura
(Ciência da Computação)
Túlio
(Estudante de Biologia).
Se há forte emoção em ter filhos, acolher os netos é uma felicidade
imensa que agora se perpetua nas três lindas bisnetas:
Larissa, Ana e Letícia.
Qualquer reunião da família se transforma em festa! São momentos de
confraternização.
É bom reunir, rever a turma de Brasília, São Paulo, Divinópolis,
Cataguases, Caldas, Alfenas e Belo Horizonte.
Tanta história para contar, os estudos, namoros, atualizar as
novidades, “facebookear ao vivo”.
Uma pena que estes encontros são menos freqüentes do que a gente
gostaria:
às vezes, nas férias, feriados prolongados, batizados, aniversários,
formaturas, casamentos...
Nestas ocasiões, é sempre um prazer saborear as iguarias da Vó
Lourdes: bife acebolado, arroz de forno, carne de panela a desmanchar na boca,
pastéis, biscoitos de polvilho, bolos, arroz doce, feijão cozido na panela de
ferro, angu com uma consistência inimitável. Ah! E deliciar-se com o seu famoso pudim!
Os filhos aprenderam com a Vó Lourdes os segredos da culinária. Todos
são craques!
As mulheres, cada uma mais prendada que a outra. Os homens também
herdaram este dom.
A galinhada preparada pelo Tio Alexandre, com o seu cheiro
delicioso, é dar água na boca.
Se quiser agradar a Vovó, é só chamá-la para disputar uma partida
de buraco, canastra, escopa ou mexe-mexe. Sempre aparecem os sapos e
palpiteiros. Nada que perturbe a sua “paciência”.
Depois puxe uma prosa com a vovó. É gratificante ouví-la contando
causos, narrando histórias, cantando modinhas, canções que povoaram a sua vida.
Faça um brinde à sua sabedoria, adquirida ao longo do tempo.
A sabedoria da mulher mineira, mulher guerreira, mulher vitoriosa.
Uma mulher que vive para servir à família.
Mãe exemplar, exerce o seu papel com perfeição! Adora “corujar” os filhos, os netos e, agora, as
bisnetas! Gosta de participar e acompanhar cada momento da vida em sua família.
Hoje estamos aqui reunidos para celebrar uma data especial: os seus
90 anos!
90 anos vividos com muito amor, amizade, companheirismo, afeto...
90 anos de muito trabalho, muita luta, paciência, persistência...
90 anos de alegrias e momentos difíceis também...
90 anos de força, determinação, devoção, superação...
90 anos coroados de bondade, caridade, lealdade, sabedoria...
90 anos de muita FÉ, ensinamento maior que nos tem passado com
dignidade e uma vida exemplar, da qual toda a nossa família se enche de
orgulho!!!
Os seus 90 anos podem ser traduzidos como a nossa história!
A história da família TEIXEIRA - MAGALHÃES - RIBEIRAL.
E a história de cada um de nós teve origem em você!
Porque você é a fonte, a nascente, a nossa base, o nosso esteio!
Além de ser uma mãe perfeita, é uma avó maravilhosa! Você construiu
uma família linda e unida, viveu e vive incondicionalmente para essa família e,
acima de tudo,
VOCÊ É a NOSSA FAMÍLIA!!!
Você é TUDO para nós!!!
Queremos agradecer a Deus pela pessoa iluminada que você é!
AMAMOS VOCÊ,
MARIA DE LOURDES
MARIA DE LOURDES TEIXEIRA DE MAGALHÃES
MARIA DE LOURDES MAGALHÃES RIBEIRAL
DONA LOURDES
MÃE, AVÓ, BISAVÓ,
VOVÓ LOURDES
Que Deus continue fazendo de você essa pessoa abençoada, tão
querida, tão admirada e tão amada por todos nós!!!
A Iracema Reis Matos Oliveira é esposa do meu amigo, primo e violeiro Cláudio do Chiquito Galdino.
Pelo lado paterno, é neta de Geraldo Cezar de Matos, que foi vereador em Guidoval e líder do partido trabalhista do Getúlio Vargas, o antigo PTB.
Pelo lado materno, é neta, do musicista Álbero Campos, que sozinho construiu a única sede social de um clube em Guidoval: o “Francisco Campos”, obra que toda a nossa sociedade, desunida, ainda não conseguiu.
É, portanto, bisneta do grande Belarmino Campos, o maior produtor e agitador cultural de Guidoval.
Estou falando da filha da Graça Campos e do saudoso amigo Chiquinho Matos que promoveram os melhores bailes da minha juventude na década de 70. Bons tempos!
Os bailes da “Saudade”, os bailes de “Santana” (26 de julho) com o obrigatório traje de passeio completo, abrilhantados pelos melhores conjuntos musicais da região e as mulheres mais lindas do mundo. Não estou exagerando.
Agora, recebo e-mail da Iracema me informando que ela esta organizando um evento na nossa cidade.
Só posso parabenizar a Iracema pela iniciativa e torcer pelo pleno sucesso.
Aos irmãos guidovalenses, peço apoio à louvável iniciativa.
COLABOREM! PARTICIPEM!
Guidoval? Somos todos nós, fatos, atos e atitudes.
Abaixo, resumo da extensa programação.
Dia “D” Cultura e Bem-estar. (Domingo 04 de dezembro de 2011) Entrada: 1k de alimento não perecível . Início às 14h. Local:Quadra Poliesportiva Antônio de Pádua Occhi. Bem-estar e prevenção Exames Realizados em Feiras de Saúde LIONS CLUBE DE JUIZ DE FORA MANCHESTER - DISTRITO LC - 12 - DETECÇÃO DE DIABETES - PRESSÃO ARTERIAL - HIGIENIZAÇÃO BUCAL - EXAME DE PREVENÇÃO DO CÃNCER DE MAMA - PRÓSTATA - CORTE DE CABELO - PALESTRAS.
Guidovalenses
Fisioterapeutas: Alongamentos. (Palestra sobre posturas e prevenção)
Professor de Educação física
Nutricionista
Pediatra, Conselho Tutelar e Assistência social. (Saúde da criança, prevenção e assistência.)
Saúde
• Polícia Militar
Corpo de bombeiros: prevenção no lar, acidentes-primeiros socorros etc.
Sustentabilidade X Dengue – órgão de saúde responsável. Fazer campanha nas escolas antes
Palestras: Palestra sobre prevenção das principais doenças * Lions / Teatro.
Saúde preventiva, melhor idade e saúde da mulher e do homem. Alimentação e exercícios. Nutricionistas.
Jovens: Revolução saúde e paz. Cara limpa. Polícia Militar.
Ambulância para emergências( Unimed)
Serviços sociais
Documentos gratuitos
Arte e brinquedoteca :
Contadores de histórias.
Pintura.
Xadrez
Escolinha de futebol
Cultura: História de Guidova
Homenagem aos grandes nomes atuais da historia de Guidoval.
Jornal e sites.
Shows:Cultura, teatro e música com talentos Guidovalenses. (Voluntários de meia e meia hora.)
Violeiros:
Sanfoneiros:
Cantoras:
Banda de música crianças:
Banda para jovens :
Teatro
Capoeira:
Dança:
Palhaços
Show circense.
Contatos:Iracema Reis Matos Oliveira (32) 8468-2567 Claro (32) 9110-3216 TIM (32)3224-1411 matosiracema@yahoo.com.br
BELO HORIZONTE - O Ministério Público de Minas Gerais informou nesta sexta-feira que vai investigar a suspeita de desvio de recursos públicos pela Brasil Ação Solidária (Brasol), organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) contratada pelo Ministério do Trabalho por R$ 1,9 milhão para realizar cursos de telemarketing para 2,4 mil pessoas até o fim deste ano. Conforme mostrou na quinta-feira O GLOBO, a oscip também é suspeita de desviar parte da verba de R$ 1,8 milhão repassados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Minas Gerais à prefeitura de Guidoval, na Zona da Mata Mineira, para obras de coleta e tratamento de esgoto. A prefeitura contratou a oscip, que não concluiu o serviço.
- Tínhamos aberto um inquérito civil público para investigar o caso, porque uma construtora contratada pela oscip diz ter feito parte do trabalho e não ter sido paga. Os novos fatos também serão objeto de investigação, vamos colher mais informações para anexar aos autos - disse o promotor de Defesa do Patrimônio Público da Comarca de Ubá, que fiscaliza Guidoval, Bruno Guerra de Oliveira.
A prefeitura de Guidoval processa a oscip por ter apresentado apenas parte da prestação de contas dos serviço e pediu à Justiça quebra do sigilo de duas contas bancárias para saber onde foi parar o dinheiro. Na prestação parcial, a Brasol apresentou uma nota de serviço que teria sido realizado pela Pynu Participações, empresa do atual diretor-geral da Agência de Desenvolvimento do Governo de Minas Gerais, Camillo Reis Fraga, no valor de R$ 110 mil.
Responsável pela nomeação de Fraga, o governador Antônio Anastasia (PSDB) adiantou o feriado e viajou nesta sexta-feira para compromissos particulares. Coube ao secretário de Gestão Metropolitana, Alexandre Silveira (PSD) ouvir as explicações do servidor, que alega ter prestado o serviço quando estava licenciado do cargo. O governo entendeu que não houve conflito de interesses no caso, entendimento diferente do bloco de oposição a Anastasia na Assembleia Legislativa de Minas, que na próxima quarta-feira pretende aprovar requerimento pedindo explicações ao Executivo.
A Brasol também é suspeita de desvios na execução do convênio com o Ministério do Trabalho: até o fim desta semana pouco mais de 200 dos 2,4 mil alunos tinham recebido aulas, apesar de o pacto vencer em dezembro deste ano. O ministério diz já ter bloqueado a conta da oscip para evitar que ela receba cerca de R$ 1 milhão que ainda falta do convênio.
Oscip sob suspeita de desvio será alvo do MP - (12/11/2011)
O Ministério Público de Minas Gerais promete investigar a suspeita de desvio de recursos públicos pela Brasil Ação Solidária (Brasol), Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) conveniada pelo Ministério do Trabalho por R$ 1,9 milhão para realizar cursos de telemarketing para 2.400 pessoas até o fim deste ano. Até o momento, segundo informações da "Agência Globo" só cerca de 200 foram treinadas.
A Oscip, com sede em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, é mantida por um vereador da cidade, Luiz Fernando Rosa Júnior (PRP).
A entidade também é suspeita de desviar parte da verba de R$ 1,8 milhão repassados pelo governo de Minas à Prefeitura de Guidoval, na Zona da Mata, para obras de saneamento. A Oscip não concluiu o serviço. "Os novos fatos também serão objeto de investigação, vamos colher mais informações", afirmou o promotor Bruno Guerra de Oliveira, da Comarca de Ubá, que engloba Guidoval. (Da Redação)
Oscip não executa convênio- (11/11/2011)
O Ministério do Trabalho assinou um convênio de R$ 1,9 milhão com uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) mineira investigada pela Polícia Federal, denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais. As informações são da agência "O Globo" Com sede em Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, a Brasil Ação Solidária (Brasol) assinou, em dezembro do ano passado, convênio para realizar um curso de operador de telemarketing para 2.400 pessoas. Em abril, recebeu cerca de R$ 950 mil para dar sequência ao projeto.
No entanto, o próprio dono da Oscip, o vereador Luiz Fernando da Rosa Júnior, presidente do PRP na cidade e do PHS em Ribeirão das Neves, disse que pouco mais de 200 pessoas tinham feito o curso até hoje. O convênio vence em dezembro.
A Oscip e Luiz Rosa figuram como réus em ação movida pela Prefeitura de Guidoval, na Zona da Mata, por se recusarem a apresentar a prestação de contas do serviço de implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto por R$ 1,8 milhão, dinheiro repassado pelo Estado.(Da Redação)
O Ministério do Trabalho assinou um convênio de R$ 1,9 milhão com uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) investigada pela Polícia Federal, denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais e suspeita de usar uma outra empresa para desviar recursos públicos. Com sede em Confins, cidade de 5,9 mil habitantes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Brasil Ação Solidária (Brasol) assinou em dezembro de 2010 convênio para realizar um curso de operador de telemarketing para 2,4 mil pessoas. Em abril deste ano, recebeu do ministério R$ 949,8 mil para dar prosseguimento ao projeto. No entanto, o próprio dono da Oscip, o vereador da cidade Luiz Fernando da Rosa Júnior, disse que pouco mais de 200 pessoas tinham feito o curso até esta quinta-feira.
O convênio vence em dezembro deste ano, prazo final para que sejam treinadas as 2,2 mil pessoas que faltam. Nesta quinta-feira à noite, o ministério informou que poderá rescindir o convênio e apurar a “possível ocorrência de dano ao erário”.
Luiz Rosa é presidente da executiva municipal do PHS em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, e do PRP em Confins, ambos partidos que fazem parte da base do governador Antonio Anastasia (PSDB), assim como o PDT do ministro Carlos Lupi.
Nos últimos anos, a Brasol vem prestando serviços diversos para a administração pública de Minas: de cursos de qualificação profissional à gestão de hospital público, reforma de praça, obra de saneamento básico e serviços jurídicos. A Oscip e Luiz Rosa figuram como réus em ação movida pela prefeitura de Guidoval, município de 7,5 mil habitantes na Zona da Mata mineira, por se recusarem a apresentar a prestação de contas de um serviço para o qual foram contratados: a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto da cidade por R$ 1,8 milhão, dinheiro repassado pelo governo de Minas. (…)
Por Reinaldo Azevedo
Jornal O GLOBO- por Thiago Herdy (10/11/11 - 23h53)
Ministério do Trabalho tem convênio de R$ 1,9 milhão com Oscip suspeita
Brasol assinou convênio para realizar curso com 2,4 mil pessoas e só atendeu 200 até agora
BELO HORIZONTE - O Ministério do Trabalho assinou um convênio de R$ 1,9 milhão com uma organização da sociedade civil de interesse público (Oscip) investigada pela Polícia Federal, denunciada pelo Ministério Público de Minas Gerais e suspeita de usar uma outra empresa para desviar recursos públicos. Com sede em Confins, cidade de 5,9 mil habitantes na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Brasil Ação Solidária (Brasol) assinou em dezembro de 2010 convênio para realizar um curso de operador de telemarketing para 2,4 mil pessoas. Em abril deste ano, recebeu do ministério R$ 949,8 mil para dar prosseguimento ao projeto. No entanto, o próprio dono da Oscip, o vereador da cidade Luiz Fernando da Rosa Júnior, disse que pouco mais de 200 pessoas tinham feito o curso até ontem.
O convênio vence em dezembro deste ano, prazo final para que sejam treinadas as 2,2 mil pessoas que faltam. Ontem à noite, o ministério informou que poderá rescindir o convênio e apurar a "possível ocorrência de dano ao erário".
Luiz Rosa é presidente da executiva municipal do PHS em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de BH, e do PRP em Confins, ambos partidos que fazem parte da base do governador Antonio Anastasia (PSDB), assim como o PDT do ministro Carlos Lupi.
Nos últimos anos, a Brasol vem prestando serviços diversos para a administração pública de Minas: de cursos de qualificação profissional à gestão de hospital público, reforma de praça, obra de saneamento básico e serviços jurídicos. A Oscip e Luiz Rosa figuram como réus em ação movida pela prefeitura de Guidoval, município de 7,5 mil habitantes na Zona da Mata mineira, por se recusarem a apresentar a prestação de contas de um serviço para o qual foram contratados: a implantação do sistema de coleta e tratamento de esgoto da cidade por R$ 1,8 milhão, dinheiro repassado pelo governo de Minas.
Falhas no serviço prestado em MG
A Brasol receberia R$ 50 mil por intermediar a contratação dos prestadores de serviço, mas entregou à prefeitura uma prestação de contas parcial, com notas emitidas por ela própria, que somam R$ 509 mil. Na prestação parcial, também consta uma nota de R$ 110 mil emitida pela empresa Pynu Participações Ltda, aberta em Jundiaí (SP) nove dias depois de assinar um contrato com a Brasol para elaborar parte do trabalho: o plano de saneamento da cidade. A Pynu pertence ao atual diretor-geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Minas, Camillo Reis Fraga. Servidor concursado do governo de Minas, ele afirma ter se licenciado durante o ano passado do cargo público que ocupava para prestar serviços particulares. Na ocasião, mudou-se para Jundiaí, onde abriu a Pynu. No entanto, diz não se lembrar do endereço onde morava na cidade paulista.
Fraga diz que esse foi o único serviço prestado por sua empresa, que estaria inativa deste o início deste ano, quando ele foi nomeado pelo governador Antonio Anastasia para dirigir a Agência de Desenvolvimento, cargo de primeiro escalão no governo.
— A Brasol me convidou para participar de uma concorrência e venci, o trabalho foi realizado — diz Fraga, que era filiado ao PPS e agora está no PSD, partidos da base de Anastasia.
Fraga diz que não pode ser responsabilizado pelo fato de a sua contratante, a Brasol, não ter realizado todo o serviço de saneamento na cidade mineira, e nega ter havido desvio de verbas. O prefeito de Guidoval, Élio Lopes, entrou na Justiça contra a Brasol pela não realização dos serviços:
— Só me restou entregar o assunto para a Justiça. A Brasol não entrega a prestação de contas. Se não faço isso, parece que estou participando do esquema deles. O esgoto não ficou pronto, não tenho mais a quem recorrer — diz o prefeito.
A Brasol também é alvo de ação civil pública movida pelo Ministério Público de Pirapora, por dano ao erário na gestão de um hospital público, segundo o próprio Luiz Rosa, que nega as irregularidades. O valor da causa é de R$ 2,1 milhões.
A Brasol ainda é investigada pelo Ministério Público Federal por envolvimento nas fraudes para liberação de recursos do Fundo de Participação de Municípios, descobertas na Operação Pasárgada, da Polícia Federal. Na sede da empresa, a PF achou minutas de contratos de parcerias entre Luiz Rosa e o lobista Paulo Sobrinho de Sá Cruz, apontado como chefe da organização criminosa que agia em nome dos municípios para lesar o estado. Dois carros de luxo usados por Rosa foram apreendidos pela PF. O dirigente alega que a Brasol só intermediava a relação entre administradores municipais e os advogados e que não pode ser responsabilizado pelas fraudes cometidas pelas empresas de advocacia. Sobre o processo a que responde em Guidoval, diz que a Oscip prestou os serviços. Sobre a ação de Pirapora, diz ser perseguido pelo Ministério Público.
Na cidade de Vila Velha no Espírito Santo tem o Inspetor de Trânsito Meireles. Todo motorista, pedestre e guardas de trânsito deveriam assistir este vídeo como aprendizado.
O primeiro Festival de Batidas de Guidoval aconteceu em 04 de novembro de 1976. Ontem, fez 35 anos.
Idealizado, organizado e realizado por Luciano Ferreira da Costa, contou com a colaboração de diversos conterrâneos, principalmente a da minha irmã Sueli Vieira Gomes que se orgulha em dizer que era membro da Comissão Executiva e Organizadora do Festival de Batidas de Guidoval.
Recebi, agora, e-mail da minha irmã lembrando deste evento que animava a nossa cidade e região.
Cada casa, ou quase cada casa, cada família da cidade, preparava uma batida para o festival. Tinha jurados e premiação.
A batida lá de casa nunca ganhou o festival, mas era a mais famosa: Zé Manga Rosa.
A receita dessa batida continha vinho, leite-moça, açúcar e pinga do Lairson Farinheiro. As proporções??? Mais não conto, mais não sei... Parabéns Luciano, parabéns Sueli, pelos festivais de batidas!!!
Abaixo, algumas fotos do festival do arquivo pessoal do Luciano Ferreira de Costa.