segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Levir Culpi - um técnico honesto, vitorioso e bem-humorado



Levir Culpi - um técnico honesto, vitorioso e bem-humorado

            Acompanho, no Facebook, o Grupo Fechado "GALO". Pode-se imaginar um bando de apaixonados pelo Galo. E a paixão cega, cega totalmente. Assim tem gente que fala pelos cotovelos, outros com a alma e até com o coração. Bobagens e verdades são ditas. Mais bobagens, é claro. Palpites lógicos e sem lógica nenhuma. Afinal, o futebol é uma caixinha de surpresas. Novidade!
            Agora, de uns tempos pra cá, a bola da vez é falar mal do Levir Culpi. Injustiça a um técnico honesto, vitorioso e bem-humorado.
            Só para lembrar, Cuca, o técnico que o antecedeu foi o Campeão da Libertadores. Com todos os méritos. Acontece que a equipe tinha o Ronaldinho Gaúcho (quando ele ainda estava jogando futebol), o ídolo da massa Tardelli, Bernard (o garoto com alegria nas pernas), Guilherme (quando era jogador de futebol), Jô (no tempo em que marcava gols). E tinha Réver e Pierre, além do zagueiro Leonardo Silva com 1 ano a menos, quando conseguia, apesar das dificuldades, acompanhar uma corrida contra os atacantes adversários.

            Pois bem, o Levir pegou o time do GALO com todos estes desfalques acima. E mesmo assim, em um ano, foi campeão da Copa Brasil, Recopa e Campeonatos Mineiro.
E faz uma boa campanha no Campeonato Brasileiro. Devemos chegar em segundo lugar. E lembrem-se,   perdeu o Maicosuel  durante a temporada. Tem mais.
            O Corinthians mereceu o título pelo que fez no segundo turno, mas no primeiro turno teve ajuda da arbitragem, enquanto o Galo foi prejudicado.
Vejamos.
            Na 17ª rodada, o juiz deixou de marcar um pênalti a favor do São Paulo contra o Corinthians. Uma manchete do lateral Uendel.
            Na 18ª rodada, um juiz paulista, apitando uma partida de um clube paulista, marcou um pênalti, duvidoso, a favor do Corinthians contra o Sport.
            Na 19ª rodada, no jogo do GALO contra o Chapecoense, o juiz expulsou o zagueiro Leonardo Silva, no primeiro tempo, num lance que era apenas para cartão amarelo. No final da partida validou um gol irregular do Apodi que  utilizou a mão, para ultrapassar o fraco zagueiro Pedro Botelho do Galo.
            Estes argumentos sobre a arbitragem podem dizer que é desculpa de perdedor. Ocorre que a somatória destes pontos a mais para o Corinthians e a menos para o GALO colocaram o time paulista na liderança do campeonato e com mérito, não a deixou escapar, fazendo jus ao título.
            Gostam de dizer que o Levir é vice. Esquecem que ele  já foi campeão da Copa Brasil, Recopa, Campeonatos Mineiro, Paulista, Catarinenese, Paranaense e duas vezes campeão da Série B. E quem ajudou a empurrar o GALO na série B? O Senhor Tite, atual campeão brasileiro.
            Ser vice-campeão só não é melhor do que ser campeão. E é claro que todos nós queremos ser campeões, mas de 20 times disputam o campeonato, somente um consegue esta proeza, anualmente.
            Veja o retrospecto do GALO desde o rebaixamento em 2005 quando ficou em 20º, com 47 pontos, atrás de times como o Goiás, Atlético Paranaense, Paraná, Fortaleza, Juventude, Figueirense, São Caetano, Ponte Preta, Curitiba, sem a mesma tradição que o GALO.
            Nos últimos campeonatos Brasileiros, o GALO ficou em lugar em 2014; em 2013; lugar (com 72 pontos) em 2012; 15º em 2011 (com 45 pontos - lutando para não cair); 13º lugar em 2010; lugar em 2009; 12º em 2008; lugar em 2007.
Em 2006 o GALO disputava a Série B
            Nas passagens do Levir Culpi pelo GALO ele foi campeão Mineiro em 1995, 2007 e 2015; Campeão Brasileiro da Série B em 2006 e conquistou as inéditas Recopa em 2014 e a Copa Brasil de 2014 em cima da raposa. Só por esta façanha mereceria uma estátua na cidade do GALO.
            É um treinador que vive o dia-a-dia do clube, treina o time durante a semana, convive bem com os atletas, deve conhecer os problemas pessoais, íntimos, econômicos dos jogadores. Convive, às vezes, com pagamento atrasado dos salários. Tem a auxiliá-lo tem uma boa comissão técnica para ajudá-lo em suas decisões.
            Pode acontecer de fazer uma substituição durante uma partida e ela não render o que era esperado. Jogador de futebol é humano, não é uma máquina e depois treino é treino e jogo é jogo, dizia o grande futebolista Didi.
            O Levir pode também errar numa escalação, ou armar  um sistema tático para determinado jogo e não funcionar. Ele também é humano, portanto não é infalível. Acho até que em certas circunstâncias ele é obrigado a colocar o Cárdenas, para ficar na vitrine e ver se aparece alguém querendo contratá-lo. Jogador é patrimônio do clube e gerentes responsáveis têm que zelar pelo patrimônio que administram.
            Levir Culpi jogou, como atleta profissional, durante 15 anos e é técnico de futebol desde 1986. Pode-se dizer que é um vitorioso no meio futebolístico. E você que foi um perna-de-pau, um bola murcha, apenas frequenta uma arquibancada quer saber mais de futebol que o Levir? Falar mal, denegrir o Levir.
            É preciso respeitar o profissional, o ser humano. Pode-se até trocar de treinador. O Muricy é um bom nome. Um baita treinador, tem currículo, tem histórias, títulos, mas isto não é suficiente para sermos campeões todo ano. Muricy não foi. Nem Guardiola com o Barcelona o foi. Ninguém é eternamente campeão. E se fosse perderia a graça.
(escrito por Ildefonso Dé Vieira em 23/11/2015)

Entrevista do Professor Antônio José Barbosa à Folha de Pernambuco

Prestígio ameaçado pela crise

Publicado em 23.11.2015
Para Antônio José Barbosa, atuação do Brasil no exterior é “pífia” 
(Foto: Prefeitura de Curitiba/Divulgação)

Por Daniel Leite
 

Da Folha de Pernambuco
Em 2010, a revista francesa “Le Monde” estampava a bandeira do Brasil em sua capa. A partir da frase “O gigante se impõe”, o periódico relatava o exitoso crescimento econômico do País e colocava a figura do ex-presidente Lula como uma das lideranças políticas mais influentes do mundo. Na mesma época, outra revista francesa, a Les InRocKuptibles, também focou sua atenção no chefe de Estado brasileiro. Com a manchete “Brasil: Onde a esquerda venceu”, a edição também resgatava os principais feitos do governo brasileiro e o avanço das políticas voltadas para o mercado externo. No entanto, após um curto espaço de cinco anos, o Executivo se encontra imerso em uma de suas piores crises. Mas, afinal de contas, até que ponto a inflexão da economia nacional ou os problemas políticos atuais influenciaram na imagem do País no contexto global? Motivada por esta pergunta, a Folha de Pernambuco entrevistou o historiador e professor da Universidade de Brasília (UNB),  Antônio José Barbosa, que traçou um panorama das relações internacionais protagonizadas pelo governo brasileiro. Em sua visão, a atuação do País é “irrisória”, e carece de visão estratégica.

Como avalia a atuação do governo brasileiro, dentro do contexto internacional atual?
Nestes últimos anos, perdemos a oportunidade de estreitar laços comerciais com as economias que se tornaram mais dinâmicas na América Latina, que é o caso do Chile, do Peru e o próprio México. Não por acaso, são esses os três países que estão no tratado Transpacífico, que vai, na verdade, se transformar no grande eixo da economia mundial nos próximos anos. Lá no passado antigo, o mediterrâneo foi o eixo da economia mundial. Desde a idade moderna, o atlântico ocupou este espaço, mas agora o futuro aponta para o Pacífico. Mas é claro, nós estamos de costas e provavelmente vamos perder mais essa chance de integração econômica, efetivamente globalizada, se nós não mudarmos a nossa concepção de política, profundamente marcada por um viés ideológico, que já não faz mais sentido.


Após os recentes ataques terroristas em Paris, a presidente Dilma fez um discurso se colocando à disposição para colaborar com a luta contra o terror. Qual a sua opinião sobre a importância dela no cenário global?
A relevância de Dilma no cenário internacional é pífia. Realmente, ela fez esse discurso diante do grupo do G20. Mas, de fato, a importância do Brasil neste contexto vem perdendo cada vez mais força. Ela até melhorou. Antes dos ataques, Dilma tinha falado que era preciso dialogar com os grupos terroristas. Mas agora adotou um discurso mais coerente. Independente disso, ela vem perdendo força mesmo. Na verdade, desde o início do governo de Lula, o País não tem crescido muito em termos de relações internacionais, apesar de ter se inscrito como a sexta potência mundial, alguns anos atrás. Eu acho que o Lula tem sido um exemplo luminoso do quadro de decadência geral da politica internacional.


No início dos anos 2000, governos como o de Lula, Hugo Chaves (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e José Mujica (Uruguai) ganharam força e traçaram novas formas de cooperação regional. Mas, diante do cenário atual, podemos dizer que a esquerda perdeu força, no contexto latino americano?
Esse ciclo efetivamente está no fim. Não precisa olhar para a Venezuela, que está acabando como País, está se desmilinguido. Não precisa olhar para a Argentina, que foi a mais exitosa economia da América Latina durante boa parte do século XX, mas se transformou nesse quadro que a gente vê hoje. Já o Brasil, com o governo Lula, se esgotou de uma forma até amorasa. No Brasil, em particular, nós vamos reiniciar um novo ciclo, eu acho, aprendendo alguma lição.


Esse declínio está relacionado à falta de novas lideranças carismáticas?
Exatamente, há uma crise de falta de liderança, de gente que saiba pensar que saiba agir, que tenha consciência do papel histórico que representa, da importância dos cargos que estão ocupando. Essa gente não tem mais noção, perdeu-se muito. Nesse cenário, a figura de um sujeito esperto, como é o Lula, faz a diferença. Mas, durante os oito anos de mandato dele, a economia mundial surfou nas melhores ondas que você pode imaginar. Ninguém falou de crise nesse período. Pelo contrário. O preço das “commodities” foram lá em cima e o País se beneficiou disso, ao ponto de Barack Obama (presidente do EUA) dizer que Lula era o cara, porque ele representava os países emergentes. Só que não havia fundamento nenhum nisso, não havia sustentação. Tanto é que o Brasil está vivendo esse quadro que você vê hoje. Praticamente tudo que o governo defendeu, em termos de politica internacional, hoje ele perdeu.


O Brasil ingressou nos BRICS (Bloco econômico formado por (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e vetou a criação da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas, que tinha os EUA como principal ator). O senhor considera essa postura um erro?
Na época de Itamar Franco, a assinatura da ALCA já era questionada. Isso é algo que diz respeito ao hemisfério ocidental, ao continente americano. A criação da ALCA, se ela viesse a acontecer, até poderia representar algo importante, mas isso é tudo no campo da hipótese. Mas o Brasil teve uma posição firme naquele momento e conseguiu, junto com outros países, impedir que uma determinada proposta americana continuasse. Não sei se foi um erro, porque a ALCA nunca chegou a existir. Mas não concordo com a estratégia de usar um argumento contra a ALCA com fundo apenas ideológico, com aquela velha ideia do imperialismo. Isso é um primarismo incabível, inconcebível no atual estágio da economia mundial e da própria história.


A dicotomia entre direita e esquerda prejudicou os acordos internacionais?
Na verdade, Lula é pragmático. Ele nunca foi de esquerda, nunca vai ser esquerda. Ele quer fazer uso do poder e, de preferência, levar alguma vantagem material. A concessão que o Lulapetismo fez, as esquerdas de uma forma geral, sobre aquelas esquerdas mais atrasadas, mais cristalizadas num passado que não existe mais, foi na politica externa. Mas, na politica interna, ele não tomou nenhuma atitude. O que salvou o Brasil, no primeiro mandato de Lula, foi exatamente o fato do Ministro Palocci ter seguido a politica econômica da estabilidade, traçada pelo governo anterior. Com a ideia de apoiar Cuba, por exemplo, a velha esquerda morria de alegria, vibrava. Mas no âmbito da política interna, Lula sabe muito bem que um programa de esquerda colocado em prática arrebentaria com a estrutura do País.


Os programas sociais, como o Bolsa Família, ajudaram no fortalecimento da imagem do País no exterior? O Brasil conseguiu atingir os Objetivos do Milênio, traçado pela ONU, que pregavam a redução da pobreza, entre outros critérios…
Primeiro, os programas de transferência de renda foram inaugurados em governos anteriores. Foi no governo de Fernando Henrique (PSDB) que esses programas ganharam mais consistência, como por exemplo a famosa Bolsa Escola, que foi difundida por todo Brasil. Qual foi o mérito do primeiro governo de Lula? Inteligentemente, ele concentrou todos esses programas já existem em um só, que seria o Bolsa Família. Mas, sempre pensando em uma grande jogada de marketing, ele transformou todos os programas assistencialistas em um “programão”, ampliando um pouco o número de famílias contempladas. Isso, durante um bom tempo, deu resultado. Mas um programa de transferência de renda como este tem um limite. Ele chega até um determinado ponto. Na verdade, não houve uma efetiva absorção desse colossal número de pessoas que viviam na pobreza para a chamada classe media. Hoje, estamos assistindo exatamente uma reversão desse caso. Todos os especialistas apontam para o fato de que, nesse quadro de crise que estamos vivendo, vai haver retorno de milhões de brasileiros para a situação anterior. Infelizmente, não vejo boas perspectivas para o futuro próximo.


Acha que o quadro de crise brasileira foi influenciado pelo cenário global? Ou está mais relacionado à postura adotada pelo governo?
Vamos terminar 2015 de um jeito ruim. Temos a perspectiva de um 2016 muito ruim, com possibilidades baixíssimas de investimentos. Sem investimento, vamos viver naquela de tapar buracos, mas sem nada muito bem sistematizado. Acho que nos vamos demorar alguns anos para sair desse retrocesso, até porque tem coisas que não dependem da gente. Agimos mal nesses últimos anos, em termos econômicos. Erramos nas escolhas feitas. O “Lulopetismo” errou. Por outro lado, vamos ter que esperar a retomada do crescimento mundial. Quando a gente fala de globalização nós não estamos falando de uma entidade espiritual, alguma coisa que está aí vagando pelos ares, não. É uma realidade bem concreta. Não há nenhum País que consiga viver fora dessa grande teia, que é a economia globalizada. Dependemos também de que a economia mundial se recupere. Já tem sinais de que, em alguns lugares, isso já está acontecendo.


A aprovação do ajuste fiscal e o fim das pautas-bomba contribuirão com a retomada do crescimento?
O que estou observando, nesse momento, é que existem setores muitos responsáveis da oposição. O PSDB, por exemplo, adotou uma postura mais responsável nessa semana. O senador Aécio Neves, de certa maneira, tem deixado isso bem claro. Diz que a oposição tem de aceitar dialogar com o governo, sobre pautas que são fundamentais para o País. Acho uma atitude responsável.


Qual seria o impacto de um impeachment da presidente Dilma ou da cassação de Eduardo Cunha na imagem do Brasil lá fora?
Zero, por várias razões. Primeiro, porque o Brasil não tem esse peso no cenário internacional. Segundo, porque o País já demonstrou para o mundo que ele tem maturidade institucional suficiente para superar esse tipo de problema. Em 1992, fizemos o impeachment de um presidente legitimamente eleito e o vice assumiu. No dia seguinte, como diz o eclesiástico, o sol nasceu de manhã e se pôs à tarde, ou seja, a vida continuou absolutamente normal.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Comunidade do Ribeirão Preto de Guidoval na TV Integração de Juiz de Fora

Prezados Amigos e Conterrâneos,


            Amanhã, dia 19/nov, comemorando a Semana da Consciência Negra, a TV Integração, de Juiz de Fora, irá transmitir uma reportagem sobre a Comunidade do Ribeirão Preto de Guidoval.

            A nossa querida Professora Carmem Cattete Reis Dornelas foi entrevistada e seu depoimento deverá aparecer na matéria do programa MGTV que  começa às 12:00 Hs.

            Na década 80/90, a Professora Carmem Cattete escreveu  um texto sobre a História do Ribeirão Preto que foi teatralizado durante uma Festa de Santana.

O texto pode ser lido no Site de Guidoval no link:

            A Dona Carmem é um farol que serve de referência para a nossa caminhada, luz que ilumina de sabedoria a nossa terra, chama que aquece o nosso município.

Abraços,
Ildefonso Dé Vieira

PS:
Depois, se eu conseguir vídeo da reportagem na TV, coloco no BloGuidoval e no facebook.

O link para a Reportagem:
http://g1.globo.com/mg/zona-da-mata/mgtv-1edicao/videos/t/edicoes/v/serie-mostra-comunidade-quilombola-na-zona-da-mata/4620191/

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor



Feliz aquele que se compraz no serviço do Senhor

Amigo(a) Guidovalense,

         Estou enviando essa mensagem a alguns guidovalenses, que sempre ajudaram nossa terra e nossa gente, com o objetivo de ajudar nosso conterrâneo Zé Alam Máximo a colocar piso em uma varanda de sua casa onde ele, juntamente com outras pessoas que professam a religião cristã, realizam cultos religiosos.


         Zé Alam dispensa comentários, pois todos os que receberem esta mensagem já conhecem um pouco de sua história como goleiro do Cruzeiro Futebol Clube. Mesmo assim vou deixar aqui um link onde meu irmão, Ildefonso Dé Vieira, escreveu para o Jornal de Guidoval uma crônica solicitando que o primogênito do Sô Lanchim recebesse Título de Cidadão Guidovalenes:

         Talvez não seja do conhecimento de todos, que nosso amigo Zé Alan vem enfrentando problemas de saúde nos últimos anos, e que há algum tempo atrás teve que amputar uma perna.
Mas ele enfrenta essa adversidade com muita resignação. Em meados de setembro do corrente ano, eu fui visitá-lo e ele falou do sonho que tem de colocar um piso no local onde se realizam os cultos. Mostrou-me uma carteira de Evangelista recebida do pastor da Igreja onde ele busca o contato comunitário com Deus:

         Eu pensando que o Zé Alan queria ajuda pra comprar uma perna mecânica que lhe possibilite, pelo menos, andar pela casa sem precisar de ajuda, e ele querendo melhorar o local onde seus irmãos de fé se reúnem para dedicar um tempo a Deus.
         Prometi pra ele que buscaria o apoio de guidovalenses, como já frisei antes, que sempre apoiaram as causas e as pessoas de nossa cidade.
O Zé Alan já entrou em contato com um pedreiro que fez a relação dos materiais necessários que deu o preço da mão de obra.
Eu fiz um orçamento dos matérias na Bressan Materiais de Construção, que totalizou R790,00 à vista. O pedreiro deu o preço de R$180,00 por dia e disse que realiza o serviço em quatro dias. Portando o valor total necessário pra colocar piso no local onde o Zé Alan realiza os cultos com seus irmãos de fé de R$790,00 (materiais) + R$720,00 (mão-de-obra) = R$1510,00.

Caso você deseje contribuir com essa Ação entre Amigos, favor fazer um depósito na conta do Oscar Augusto Vieira de Aguiar (filho do Chiquinho do Sô Casim), pois será o Augusto quem cuidará de comprar os materiais e fazer o pagamento do pedreiro.

A Conta dele é no Bradesco.
Código do Banco: 237
Agência: 1940, 
Conta Corrente: 25020-1. 
CPF: 530.074.096-91

Ao fazer o depósito ou transferência, precisamos que se identifique a fim de sabermos quais são as pessoas que estão contribuindo.

Desde já agradeço sua contribuição.

Deus abençoe você e seus familiares.

Abraço do Marcílio do Zizinho do Marcílio

sábado, 14 de novembro de 2015

Cristiano (Juca do Benjamin)



Esta faca (brinde da Kartro) eu ganhei do primo e amigo Cristiano (Juca do Benjamin) e me acompanha tem uns 37 ou 38 anos. Isto desde 1977 ou1978. É presente singelo, uma lembrança simples, mas que provoca bons sentimentos, boas lembranças de um tempo em que éramos jovens e nos achávamos imortais.

Era fácil pegar um violão, um fusquinha,  e ir para a Pampulha cantar madrugada adentro nos barzinhos da Lagoa. Privilégio tive. Muitos. Ouvir o Juca cantando "Este seu olhar", "Sim, promessas fiz", "Eu sei que vou te amar", "Fascinação", "Primavera", "Minha Namorada", "Quando estou nos braços teus", "Paz do meu amor", trilhas sonoras da nossa juventude, do nosso romantismo, de "quem acreditou no amor, no sorriso, na flor".

E lembrar, relembrar, rememorar o Juca cantando no meu casamento no dia 20/01/1979, na Igreja simples de  Nossa Senhora Medianeira e Santa Luzia, no Bairro Paraíso, com o jovem Padre Bernardino abençoando a minha união com a Lourdes. Tantos padrinhos e madrinhas inesquecíveis como o Wilton Franco, Samuel Marques, Dona Lia e Sô Julinho, Zequinha do Pedro Dias, Jose Maria De Guidoval Matos​ e Olga Ribeiral Matos​. Como testemunhas o Dr. Jorge Sobral Venancio​, Luiz Sergio Freitas​, Tio Lalade (Osveraldo Abritta), Isolina e Edson Teixeira, tantos amigos, tantos amigos...

É Juca, a sua faca corta, faz riscos de saudades, cicatrizes de uma amizade que supera os desencontros da vida.

Que DEUS abençoe a nossa confraria, a nossa Família, os nossos descendentes.


Abraços do Dé da Dona Tita do Zizinho do Marcílio.

PS:

O melhor vem agora. O Juca (Cristiano) cantando numa serenata em Guidoval no dia 05/04/2009.

Reparem que tinha a Ponte, o Bar da Esquina íntegro e casa com lojas de comércio pertencente ao Moacir Gonçalves.


Ouça, trecho da serenata abaixo:

 

É noite alta e seu cantor vagueia pela rua
Vem suplicar junto a teus pés uma esperança tua.

Abre a janela da tua alma para meu carinho
e acende em meu caminho a luz do teu olhar

Tangendo estou no violão esta canção tão triste
num festival de solidão que a lua branca assiste

Passo a cantar, a soluçar, a minha dor
e aquela ingrata ouve a serenata
sem saber que mata esse seu cantor.

Eu olho o céu sem fim, céu tão perto de mim
Eu tenho o céu nas mãos, nunca teu coração.
Se queres uma estrela eu dou...
se queres minha vida eu dou...
e morro a bendizer a dor desse amargor,
pois que morri por ti...

Compositores: Jair Amorim e Evaldo Gouveia