sábado, 31 de dezembro de 2011

jornal Saca-Rolha - Edição 140 (Dez/2011)

Deve ser pegadinha do Renatinho colocar "guidovalence" na primeira página. É para verificar se o pessoal tem lido mesmo o jornal. Tanto que no resto do jornal a palavra guidovalense está escrita corretamente.

Mais uma vez, parabéns Renatinho, pelo belo e bravo jornal que você faz.

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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Três grandes jornalistas

Nos três posts abaixo transcrevo artigos de jornalistas (Elio Gaspari, Sebastião Nery e Ricardo Noblat) que admiro e leio com interesse e prazer.

Elio Gaspari - o mais lúcido jornalista do Brasil


A pedagogia da marquetagem

Brasília quer comprar 300 mil tablets, e o Cazaquistão, terra de Borat, 83 mil, mas NY comprou só 2.000

A compra de 300 mil tabuletas (equipamento também conhecido como "tablet") para estudantes da rede de ensino público nacional poderá ser a última encrenca da gestão do ministro Fernando Haddad, ou a primeira de Aloizio Mercadante. O repórter Luciano Máximo informa que falta pouco para que o governo federal ponha na rua o edital de licitação para essa encomenda.
Governos que pagam mal aos professores, que não têm programas sérios de capacitação dos mestres, onde as escolas estão caindo aos pedaços, descobriram que a compra de equipamentos eletrônicos é um bálsamo da pedagogia da marquetagem. Cria-se a impressão de que se chegou ao futuro sem sair do passado.

O governo de Pernambuco licitou a compra de 170 mil tabuletas, num investimento global de R$ 17 milhões. A Prefeitura do Rio anunciou em outubro que tem um projeto para distribuir outras 25 mil. A de São Paulo contratou o aluguel de 10 mil ao preço de R$ 139 milhões. Felizmente, o negócio foi abatido em vôo.

A rede pública de Nova York, com 1,1 milhão de estudantes, investiu apenas US$ 1,3 milhão, numa experiência que colocou 2.000 iPads nas mãos de professores e de alunos de algumas escolas. Já a cidade mineira de Itabira (12 mil jovens na rede pública) comprou 3.000 laptops, num investimento de US$ 573 mil.

Na Índia, onde se fabricam tabuletas simples por US$ 35, existe um projeto piloto para 100 mil alunos num universo de 300 milhões de estudantes. Se tudo der certo, algum dia distribuirão 10 milhões de unidades. Na Coreia, o governo planeja colocar tabuletas nas mãos de todas as crianças do ensino fundamental. Lá, a garotada tem jornadas de estudo de 12 h diárias.

O projeto de Pindorama parece-se mais com o do Cazaquistão do companheiro Borat, onde se prevê a compra de 83 mil tabuletas até 2020.
Encomendas milionárias de computadores ou tabuletas para a rede pública são apenas compras milionárias, com tudo o que isso significa. Se a doutora Dilma quiser, pode pedir as avaliações técnicas que porventura existam do programa federal "Um Computador por Aluno".

Com quatro anos de existência, o UCA tem muitos padrinhos e fornecedores (150 mil máquinas entregues e 450 mil encomendadas por Estados e municípios). Nele, algumas coisas deram certo. Outras deram errado, ora por falta de treinamento dos professores, ora pela compra de equipamentos condenados à obsolescência.

Uma boa ideia não precisa desembocar em contratos megalomaníacos que terminam em escândalos. Se um cidadão que cuida do seu orçamento não sabe qual tabuleta deve comprar, o governo, que cuida da Bolsa da Viúva, deve ter a humildade de reconhecer que não se deve encomendar 300 mil tabuletas, atendendo a fabricantes que não conseguem produzir máquinas baratas como as indianas ou versáteis como as americanas, as japonesas e as coreanas.

Se esses equipamentos só desembarcarem em cidades e escolas onde houver banda larga e professores devidamente capacitados, tudo bem. Se o que se busca é propaganda, basta comprar vinte tabuletas, chamar a equipe de marqueteiros que faz filmes para as campanhas eleitorais e rodar o vídeo. Consegue-se o efeito e economiza-se uma montanha de dinheiro.

escrito por Elio Gaspari

Folha de São Paulo (28/12/2011):

Sebastião Nery - o mais lúdico jornalista do Brasil


LEMBRANÇAS DE JUSCELINO

      “Três dias antes de morrer, Juscelino viera de sua fazendinha em Luziânia e pernoitara no apartamento do primo Carlos Murilo, em Brasília. Estava triste e deprimido por tantas injustiças e perseguições, e fez a esse seu primo e meu xará a seguinte confissão que, autorizado por ele, agora, pela primeira vez, vou revelar:
      - “Meu tempo, aqui na terra, está acabado. Tenho o quê, de vida? Mais dois, três ou cinco anos? O que eu mais quero agora é morrer. Não tenho mais idade para esperar. Meu único desejo era ver o Brasil retornar à normalidade democrática. Mas isso vai demorar muito e eu quero ir embora”.
      Estava sem dinheiro e tomou 10 mil cruzeiros emprestados. Tendo Ulysses Guimarães e Franco Montoro como companheiros de vôo, viajou para São Paulo e desceu em Guarulhos, porque o aeroporto de Congonhas estava fechado. Ficou hospedado na Casa da Manchete, em São Paulo”.
                                       ***
     “No dia seguinte, JK despediu-se de Adolfo Bloch, que depois revelava:
      - “Ele deu-me um abraço tão forte e tão prolongado que parecia estar adivinhando ser aquele o nosso ultimo encontro. E chegou a mostrar-me o bilhete da Vasp, como prova da sua viagem, naquela noitinha, para Brasília”.
      E morreu dormindo. Mas, desde a véspera, havia telefonado para seu fiel motorista, Geraldo Ribeiro, pedindo-lhe que fosse a São Paulo buscá-lo de carro, e marcando um encontro no posto de gasolina, quilometro 2 da Dutra.
     Pergunta-se hoje : por que Juscelino estava despistando e escondendo a sua real intenção de não ir para Brasília e sim de retornar ao Rio? Não queria que dona Sarah soubesse?  Seria algum encontro amoroso?
     E era”.
                                     ***
     Esta é uma das muitas, numerosas historias contadas pelo veterano jornalista e acadêmico Murilo Melo Filho (nasceu em Natal, com a revolução de 30), com mais de meio século de redações, em seu ultimo livro, “Tempo Diferente” (primorosa edição da Topbooks, breve nas livrarias) sobre 20 personalidades da política, da literatura e do jornalismo brasileiro:
     - “Aqui estão contadas historias reais e verazes, acontecidas com tantos homens importantes no universo literário e político do pais, que viveram num tempo diferente” : Getulio, JK, Jânio, Café Filho, Lacerda, Chateaubriand, Tristão de Athayde, Augusto Frederico Schmidt, Carlos Drummond de Andrade, Celso Furtado, Evandro Lins, Austregésilo de Athayde, Guimarães Rosa, Jorge Amado, José Lins do rego, Rachel de Queiroz, Raimundo Faoro, Roberto Marinho, Carlos Castello Branco, Otto Lara Rezende.
     Agora que Lula, com a água no queixo, agarra-se à memória de Juscelino como a um toco na água, e, nesta semana em que ele faria 103 anos, segunda-feira, dia 12, e a imprensa e sobretudo a televisão quase o esqueceram, é bom relembrar outras historias contadas pelo depoimento de testemunha de Murilo, no capitulo “JK, do Seminarista ao Estadista”.
                                 ***
     - “Eu era então (em 56) chefe da seção política da “Tribuna da Imprensa”, jornal de oposição, dirigido por Carlos Lacerda, que movia feroz campanha contra JK. Apesar disso, ele sempre me distinguiu com especial atenção e, na sua segunda viagem a Brasília, me convidou para acompanhá-lo.
     Saímos do Rio num Convair da Aerovias-Brasil e aterrissamos numa pista improvisada, perto do Catetinho, que tinha sido inaugurado no dia 1o de novembro. Às quatro horas da madrugada do dia seguinte, ainda noite escura, JK já estava de paletó esporte, camisa de gola rolê, chapéu de aba larga, botinas e um rebenque, batendo à porta de nossos quartos, e convidando-nos para irmos com ele visitar as obras de Brasília, naquele imenso descampado :
     - Aqui será o Senado, ao lado da Câmara, mais adiante os Ministérios. No outro lado, o Supremo e o palácio do Planalto, onde irei despachar”.
                                ***
      - “Naquela nossa primeira noite em Brasília, após um dia de calor escaldante, os engenheiros estavam na varanda do Catetinho, em torno de uma garrafa de uísque, que era bebido ao natural, isto é, quente, porque em Brasília não havia ainda energia elétrica e, portanto, não havia gelo, que era artigo de luxo. Juscelino, presente, comentou :
      - Vocês sabem que eu não gosto de uísque. Mas que uma pedrinha de gelo, aí nos copos, seria muito bom, seria.
      Nem bem ele acabou de pronunciar essas palavras, o céu se enfaruscou e uma chuva de granizo despencou sobre aquele planalto, levando os boêmios candangos a aparar as pedras, jogar nos copos e tomar uísque com gelo”.
      Era o primeiro milagre de Brasilia.
                                 ***
      E este bilhete de Adolfo Bloch a Murilo, já na “Manchete” em Brasília:
      - “Murillo, ai vai esta lancha para você fazer relações publicas no lago de Brasília. Não faça economia em relações publicas. Nós, os judeus, perdemos o Cristo por falta de relações publicas. E fizemos um mau negocio, porque um homem como aquele não se perde”.


escrito  por Sebastião Nery

Lúdico: “3 - que se faz por gosto, sem outro objetivo que o próprio prazer de fazê-lo.” (Houaiss)

O suplício de escrever

escrito pelo Ricardo Noblat

Escrever é um suplício para quem gosta de escrever. E para quem leva a sério o ofício de escrever. Não acreditem em quem diz o contrário.

Paris pode ser uma festa. Escrever não é uma festa. Não é, sequer, um ato prazeroso.

Dá prazer ler um texto bem escrito. Fazê-lo não dá prazer. Dá trabalho.

Escrever não é um dom que se tem. É uma habilidade que se adquire como qualquer outra habilidade.

Entrei em crise quando li o colombiano Gabriel García Márquez pela primeira vez ali pelos idos de 70. A leitura de “Cem Anos de Solidão”, o romance de estréia dele, deixou-me confuso.

Parei de escrever durante quase seis meses depois de ter me deslumbrado com a descrição do momento em que o velho coronel Aureliano Buendia descobriu o gelo, e com o relato da ascensão aos céus de Remédios, a bela, envolta num imaculado lençol branco.

Se era possível ler com naturalidade que borboletas amarelas sempre precediam às aparições do namorado de uma das filhas de Buendia, e se era possível a um escritor extrair tanta beleza do simples ato de alguém tocar uma pedra de gelo pela primeira vez, bem... tudo que eu lera até então envelhecera de repente. Tudo.

E aqueles contos, ou esboços de conto ou ainda fiapos de contos que guardava no fundo de um baú herdado da minha bisavó, estavam condenados a permanecer ali para sempre. Como de fato permanecem até hoje.

Não existe uma receita única para que se escreva bem. Na verdade, não existe receita alguma. Pode-se dizer, como disse Samuel Johnson, que “o que é escrito sem esforço geralmente é lido sem prazer”. Pode-se dizer também, como disse Miguel de Unamuno, que “só escreve claro quem concebe claro”.

De García Márquez, por exemplo, não se dirá que é um escritor econômico de palavras. Nem se dirá o mesmo de Jorge Amado.

Graciliano Ramos, autor de “Vidas Secas”, esse, sim, economizou todas as palavras que pôde economizar. Torturava-se sem piedade quando se debruçava sobre uma folha de papel em branco.

Graciliano reescrevia suas histórias de maneira obsessiva. Cortava parágrafos inteiros, amputava tudo que fosse dispensável, barrava a entrada no texto de qualquer adjetivo, até que sua prosa parecesse tão esquálida, tão enxuta, tão árida quanto os personagens que lhe davam vida.

O modelo de texto que pede o jornalismo está mais para o despojamento de Graciliano do que para o excesso de espuma e de fogos de artifício de Jorge Amado.

Enfim, coitados dos que se devotam a escrever e sonham em fazê-lo bem. Todos os pecados lhes deveriam ser perdoados.


Blog do Noblat: http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2011/12/30/o-suplicio-de-escrever-423271.asp

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Três gerações de Cruzeirenses

Um dos grandes amigos que eu tenho é o Gonzaga Geraldo. Um irmão.

Tem um pequeno defeito. É cruzeirense em Belo Horizonte, ainda se fosse só em Guidoval, tudo bem.

Para comprovar a preferência clubística, recebi um e-mail com uma foto dele, o filho Dr. Gustavo e o neto Benício.

Uma bela família, que vem corroborar a Teoria da Evolução de Darwin.
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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

outra Mensagem de Natal

Abaixo, mensagem que recebi do meu primo Fernando Abritta.

Mensagem de Natal

Abaixo, o inspirado cartão que recebi do meu amigo e conterrâneo Danilo Carvalho, artista plástico radicado em Tiradentes.

Guidoval - Roubo à Agência dos Correios


Notícia enviada pelo Professor Marcílio Vieira

 
No dia 20 de dezembro por volta das 09:45h, na cidade de Guidoval,  PM fez contato com a solicitante que é gerente da Agência dos Correios, e esta relatou que dois indivíduos encapuzados, com capacete na cabeça, morenos pardos, estatura mediana, magros, trajando blusa da firo, mochila vermelha, adentraram na Agência, com as armas em punho e anunciaram o roubo.  

Segundo a solicitante, os autores já chegaram pegando o dinheiro no caixa e evadiram em seguida em uma moto preta, modelo alto, tipo HONDA BROS OU TORNADO. Foi levada a quantia de R$ 8.946,00 em dinheiro. 

Segundo informações, os autores teriam evadido por estradas de terra sentido ao município de  Rodeiro. De imediato  foi realizado intenso rastreamento com apóio de viaturas e policiais das cidades vizinhas e Helicóptero da 4ª RPM , contudo os autores não foram localizados.

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL – 21 BPM

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Amigo é casa - FELIZ NATAL!


Prezados amigos,

Um Feliz Natal com muita saúde, paz e alegria, com a proteção e as bênçãos do Nosso Senhor Jesus Cristo.

Um Ano Novo repleto de conquistas, realizações e sucesso!
 
Aproveitamos esta época de confraternização, esperanças e reflexão para reafirmar a nossa alegria em tê-los como amigos.
 
Mais abaixo, queremos compartilhar a bela canção dos geniais compositores Capiba e Hermínio Bello de Carvalho, nas vozes da Simone e Zélia Duncan, acompanhadas pelo grande músico Cristóvão Bastos.
Vídeo gravado em São Conrado, Rio de Janeiro em 20/03/2008.
 
Abraços,
Dé, Lourdes e Thaís
 

Amigo é casa

                                      Capiba / Hermínio Bello de Carvalho

Amigo é feito casa que se faz aos poucos

e com paciência pra durar pra sempre

Mas é preciso ter muito tijolo e terra

preparar reboco, construir tramelas

Usar a sapiência de um João-de-barro

que constrói com arte a sua residência

há que o alicerce seja muito resistente

que às chuvas e aos ventos possa então a proteger

E há que fincar muito jequitibá

e vigas de jatobá

e adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás

não falte um caramanchão pros tempos idos lembrar

que os cabelos brancos vão surgindo

Que nem mato na roceira

que mal dá pra capinar

e há que ver os pés de manacá

cheínhos de sabiás

sabendo que os rouxinóis vão trazer arrebóis

choro de imaginar!

pra festa da cumieira não faltem os violões!

muito milho ardendo na fogueira

e quentão farto em gengibre

aquecendo os corações

A casa é amizade construída aos poucos

e que a gente quer com beira e tribeira

Com gelosia feita de matéria rara

e altas platibandas, com portão bem largo

que é pra se entrar sorrindo

nas horas incertas

sem fazer alarde, sem causar transtorno

Amigo que é amigo quando quer estar presente

faz-se quase transparente sem deixar-se perceber

Amigo é pra ficar, se chegar, se achegar,

se abraçar, se beijar, se louvar, bendizer

Amigo a gente acolhe, recolhe e agasalha

e oferece lugar pra dormir e comer

Amigo que é amigo não puxa tapete

oferece pra gente o melhor que tem e o que nem tem

quando não tem, finge que tem,

faz o que pode e o seu coração reparte que nem pão.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

GALO - Campeão Brasileiro de 1971 (40 anos)

Hoje, no Globo Esporte MG, apareceu um pouco da história de um GALO que dava alegria e prazer.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Dr. Márcio Barbosa e Dr. Gerson Occhi


Recebi e-mail de dois guidovalenses ilustres, dois conterrâneos que respeito, dois amigos que admiro: Dr. Márcio Barbosa e Dr. Gerson Occhi.

Transcrição abaixo:

“Caros amigos guidovalenses;
Ainda não faço parte da comunidade do “facebook”. No entanto, como temos o Dé que jamais nos deixa sem as notícias de ou sobre Guidoval estou sempre atualizado. Esta notícia me é sobremaneira grata na medida em que parte de jovens, muitos deles filhos, ou descendentes de troncos guidovalenses, mas que têm amor e um carinho enormes por nossa querida terra. Aí está a demonstração inequívoca destes jovens colocada na rede. É de se lamentar e muito que tenhamos chegado a este ponto. De fato, a cidade está abandonada pelo poder público municipal. A cada dia assistimos a degradação total da cidade. Como se não bastasse tudo o que está acontecendo, de um tempo a esta parte, imóveis que contavam a historia da cidade, estão sendo derrubados para novos prédios, de gosto duvidoso, serem erguidos em seus lugares. Recentemente foi o “Bar da Esquina” e o prédio anexo, da “Farmácia do Sr. Manoel Reis”, um dos que lutaram pela emancipação da cidade. Ali se reuniam Padre Sinfronimo de Almeida, Manoel Reis Moreira, Astolfo Mendes de Carvalho, José de Azevedo Costa (Juca Alfaiate), Astolfo Francisco dos Reis, Cide Vieira e tantos outros que a memória deste septuagenário falha, que lutaram pela nossa independência, traçando os rumos e as estratégias a serem seguidas junto aos políticos de Ubá e de outras cidades buscando a emancipação. É uma parte da nossa história que foi jogada ao chão. E muitos outros imóveis nestas mesmas condições. Competia ao poder público municipal tombar estes bens e conceder incentivos fiscais para que fossem preservados (como a isenção do imposto predial, taxas, etc.). A omissão, tanto do legislativo, quanto do executivo, é patente. O eleitor tem que tomar conhecimento e consciência destes fatos. A Ana está de parabéns. Os organizadores da manifestação também. Mas não podemos parar. É preciso continuar, até que as coisas aconteçam. Ainda bem que há casas conservadas pelos proprietários, descendentes de ilustres famílias, como o Chalé, a casa da D. Carmem, a casa do José do Seu Otácio e outras que podem e devem receber do poder público uma atenção especial (tombamento) para que nossos filhos e netos conheçam um pouco de nosso passado. Como sempre, coloco-me à disposição para o que se fizer necessário dentro de minhas possibilidades. Vamos em frente sem esmorecer. Dé, mais uma vez, parabéns e obrigado.
Um grande abraço do Márcio Barbosa.”


Esta semana renovei as minhas esperanças de ver nossa querida GUIDOVAL renascendo das cinzas, qual fênix, através de iniciativa em favor de melhor qualidade de vida e por dias melhores. Tenho que concordar com aqueles que dizem que a cidade está feia.O movimento do dia 09 fica como marca de uma nova era. Não pude estar presente, mas vi nas fotos pessoas dignas e representativas de nossa cidade emprestando seu apoio à causa por novos momentos.
No dia 10 fui a Guidoval, onde recebi todas as informações sobre o evento do dia anterior. O que me chamou a atenção foi o caráter apolítico e sem ataques pessoais ou a grupos. Se a carapuça serviu, é outro problema. Vamos colocar Guidoval acima das questiúnculas. Contem comigo. Parabéns Guilherme e todos que imaginaram e praticaram este evento. O próximo contará com maior número de pessoas, principalmente aquelas que amam GUIDOVAL DE VERDADE (Gerson Occhi)
.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Jornal "Abelha" - 1940


Recebi do Dr. Plínio Meireles e-mail que segue logo a seguir:

“Oi Dé,

Em anexo um jornalzinho dos alunos das "Escolas Reunidas do Sapé", datado de 1940, impresso nas oficinas do Jornal "Folha do Povo" de Ubá, contendo artigos da lavra de Lídia Vieira e do saudoso Dr. Hélcio Simões, entre outros.
Foi encontrado pela Tia Gildinha nos guardados do meu tio Mario Marotta. Ela me pediu que lhe encaminhasse essa curiosidade.

Um abraço,
 Plínio”








quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Grupo "Eterna Guidocity" no facebook


No dia 19 de setembro, Sidney Andrade, que mora em Juiz de Fora, criou no Facebook o grupo “Eterna Guidocity”. Nesse mesmo dia, ele adicionou 21 amigos como membros desse grupo. Hoje, às 19 horas, já somavam 195.

Até a nossa querida mestra, Professora Carmem Cattete Reis Dornelas, integrante da rede social “facebook”, faz parte do grupo “Eterna Guidocity”.

Não conheço o jovem Sidney, ou pelo menos não me recordo de conhecê-lo, mas deve ser gente boa, uma vez que gosta de Guidoval.

Em 30 de novembro, o Guilherme Teixeira, advogado, filho dos meus amigos Edson Teixeira e Isolina Ribeiro, fez o seguinte comentário:

Olá amigos!!! Vamos aproveitar que essa comunidade está à nossa disposição e nos movimentar, mostrar indignação, e lutar para mudar o estado que se encontra a querida cidade de Guidoval, que está tomada pelos buracos, pela lama, pelo descaso, praticamente abandonada pela administração pública que se preocupa apenas com interesses de cunho pessoal em detrimento do bem estar da população, e também pelo descaso do poder legislativo municipal que se mostra inerte frente a toda essa situação.
Não sou eleitor na cidade, mas todos devem repensar e aproveitar o próximo ano eleitoral e rever seus conceitos, buscar gente inovadora e com propostas realmente de maior eficácia, e hábeis a promover o progresso de "nossa cidade", que se encontra estagnada frente às demais cidades da zona da mata que são do mesmo porte. Lá sim nessas cidades, embora de pequeno porte, observa-se o progresso, o zelo com o patrimônio público e com o desenvolvimento. Guidoval é terra de gente honesta, trabalhadora e acolhedora, com força para levar essa cidade ao desenvolvimento e à prosperidade.
Esse é apenas meu mero ponto de vista, mas o faço por vir sendo acolhido há anos nessa cidade que tanto amo e que infelizmente vejo caminhar em sentido contrário ao progresso e prosperidade do país.
Me coloco à disposição para debates e discussões, sendo apto a ajudar, desde já esclarecendo não ter nenhuma filiação ou convicção partidária, desejando apenas o bem estar geral.
Grande abraço a todos.

Este desabafo sincero do Guilherme teve, na internet, acolhida imediata de vários conterrâneos.

A repercussão continuou e em 02 de dezembro, Guilherme postou:
“Esse tipo de gente só está no poder porque são eleitos pelo povo. Errar uma vez ainda vai, mas errar três é demais né. Em Guidoval se vota por interesse, dos menores aos maiores. A situação só vai mudar quando o povo entender que são eles que decidem o futuro da cidade através do voto. Não adianta ter o melhor candidato do mundo se o voto é trocado por qualquer vintém!”

No dia 03 de dezembro, acrescentou:
“Queridos amigos Guidovalenses, naturais e de coração, segue abaixo o requerimento enviado pela Ana Luiza de Andrade Silva, filha da Dona Arlete destinado à Câmara de Vereadores, mostrando assim como nós sua indignação pelo atual estado de nossa querida cidade.”

" Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guidoval e demais vereadores

Em: 30 de novembro de 2011.

Senhores,

Vimos através deste, requerer algo a favor de nossa querida Guidoval.
Moramos numa pequena cidade que poderia encontra-se digna de apreciação por todos que aqui moram e visitam, mas que infelizmente não acontece.

O descaso está por todo o lado, basta fazer uma pequena caminhada, que observarão ruas esburacadas e imundas, calçadas mal feitas, posses sem muros, prédios públicos em mal estado de conservação, bueiros entupidos, esgotos a céu abeto em algumas áreas, Praça do Rosário e Getúlio Vargas totalmente esquecidas, Quadra Poliesportiva Antonio de Pádua Occhi desabilitada, não concretizando os objetivos do esporte, etc.

Todas essas enumerações comprometem o Poder Executivo e Legislativo, portanto, pedimos que busquem a excelência do serviço público para que possam sem grandes gastos promover uma cidade digna de seus habitantes em um curto espaço de tempo.

Não querendo desmerecer as ideias dos digníssimos representantes, sugestionamos um trabalho em mutirão.

Contando com a compreensão e atitude das partes, despedimos.

Ana Luiza de Andrade Silva
Representante do Projeto: Queremos uma Guidoval mais digna."

Ontem, 07/12/2011, fez-se a seguinte convocação:

“Caros amigos e conterrâneos, está marcado para o dia 09/12/2011, sexta-feira, às 09:30h, O DIA S - Protesto contra a SUJEIRA, onde poderemos protestar contra a situação precária que nossa querida cidade se encontra. A marcha de protesto terá início às 9:15 h com saída em frente a Escola Estadual Mariana de Paiva, percorrendo as ruas da cidade, com concentração as 9:30 na Praça Santo Antônio, parada na Prefeitura e Câmara para reivindicações por melhorias. Estão sendo providenciados cartazes de protesto, vassouras, e produtos relacionados a limpeza.O protesto contará com a participação dos alunos da Escola Mariana de Paiva e das demais escolas da cidade, mas é fundamental que a população se mobilize! Contamos com a participação de todos! O evento contará com a participação da TV Folha do Povo (TV Ubá) e provavelmente do Jornal O Noticiário!!! Divulguem!!!”

Desde o primeiro “post”, em 30/11/2011, o Guilherme informou que não era eleitor em Guidoval. Assim não está fazendo “politiquice”.
É sim, a manifestação sincera, de quem ama a nossa cidade.

O Renatinho, através do jornal Saca-Rolha, desde abril de 1977, vem fazendo as suas reivindicações, campanhas, protestos em defesa do nosso município. É só ler e reler as edições do destemido (im)periódico.

Qualquer hora, rememoro, nesse blog, a participação do Saca-Rolha na vida de Guidoval.

AVANTE GUIDOVAL!” dizia o bordão de uma antiga campanha política na década de 70.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

RESOLUÇÃO SEMAD Nº 1455 , DE 02 DE DEZEMBRO DE 2011


Secretaria de Estado do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável

Secretário: Adriano Magalhães Chaves

Expediente

RESOLUÇÃO SEMAD Nº 1455 , DE 02 DE DEZEMBRO DE 2011.
Institui Comissão para Tomada de Contas Especial.O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, no uso das atribuições que lhe confere o §1º, inciso III do art. 93, da Constituição do Estado de Minas Gerais e o art. 219 da Lei Estadual nº 869, de 05 de julho de 1952, bem como das demais legislações pertinentes,

RESOLVE:

Art. 1º. Instituir Comissão para Tomada de Contas Especial, nos termos do Art.47 da Lei Complementar n. 102/2008, c/c o art. 245 da Resolução TC n. 12/2008, com vistas a apuração de possíveis danos causados ao erário, referente ao Convênio nº 1371010401509, celebrado entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SEMAD e a Prefeitura Municipal de Guidoval.

Art. 2º. Designar os servidores, Matheus Henrique de Moraes Divino, MASP 752293-1, Tiago Abdon Melo, MASP 1148255-1 e Sônia de Souza Lima, MASP 1018486-9, para, sob a presidência do
primeiro, encarregarem-se dos respectivos trabalhos.

Art. 3º. A Comissão terá o prazo de 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos a contar da publicação desta.

Belo Horizonte, 02 de dezembro de 2011.

Adriano Magalhães Chaves
Secretário de Estado Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

Dia D Cultura e Bem Estar em Guidoval

Abaixo, transcrevo e-mail que recebi da Iracema.
 
A todos Guidovalenses o meu muito obrigada!

Agradeço a DEUS e a todos que direto ou indiretamente, colaboraram e apoiaram o Dia D Cultura e Bem Estar em Guidoval
Este foi apenas um ponta pé inicial, para incomodar a todos mesmo, alertando aos pais para o incentivo a cultura, esporte e prevenção para seus filhos e toda a família.Foi uma tarde abençoada!

Tivemos, palhaços (Patati e Patata), Brinquedoteca, Pintura para crianças, Assistência Jurídica, Saúde familiar, averiguação de pressão arterial, Nutricionista, Dentista, Policia Militar com o PROERD (Programa de Prevenção Contra Drogas), Grupo de jovens, Conselho Tutelar, A turma do Xadrez, Escolhinha de Futebol,  Sanfoneiros, (Eraldo e Hermínio Coelho) , Maicon e Zandonaide e o Procópio animando a nossa tarde de domingo.

Ao comércio e indústria de Guidoval, nosso muito obrigado,  por terem financiando o fim de ano solidário.

A todos os Guidovalenses que colaboraram de alguma forma e principalmente aos voluntários que se doaram para que o evento fosse um sucesso. 

Infelizmente, com a mudança de data  do evento de 20/11 para 04/12, perdemos algumas atrações, mas estas, estarão em breve prestigiando os Guidovalenses com importantes prestações de serviços, como o Lions de Juiz de Fora, que se prontificou para estarem com a feira de saúde em uma nova data, pois não puderam estar presentes, por motivo de saúde da família do coordenador do evento.

A Banda da Polícia militar que faria abertura no dia 20/11, no dia 04/12  não pode estar presente  pois tocaram na praça em Ubá.

Mas continuaremos lutando por mais cultura em Guidoval e teremos em breve, apresentações que não puderam se apresentarem, como show circense, dança e capoeira.

Na próxima semana estaremos divulgando a arrecadação e custos dos eventos.

Aguardem novidades e participem!
Iracema Reis Matos Oliveira
(32)8468-2567

Abaixo, algumas fotos do evento: