quarta-feira, 28 de março de 2012

Carnaval de 1938


Não conheço, pessoalmente, a Maria Siqueira, somente através da internet. Ela mora em Araraquara- SP. Há muito tempo saiu de Guidoval.

Agora, durante a campanha “Vamos COLORIR Guidoval”, sensibilizada ela doou cinco latas de tinta para o movimento liderado pela Neusa Bandeira.

Através de e–mails fiquei sabendo que ela é filha do Tatão Siqueira e da Luzia Mendonça que era filha de Péricles  e Galdina Mendonça. 
Tenho o maior carinho e admiração pelas duas famílias.

Num dos e-mails ela mencionou os tios paternos: Maria, Madalena, Terezinha, Zita, Carlito,  Felício (tio Neném), Anito, Manoelito (Chico)  Carlos (Dinho) José, Carminha e Cavaito.
  
O seu irmão Felício mora no Rio. Quando criança era coroinha, tocava o sino da igreja. Todo o dia ia a Ubá. Às vezes, buscar o almoço para o Padre Oscar, mais das vezes, como companhia das irmãs do pároco para compras e passeio. A irmã Rosimar também mora no Rio.

Dois irmãos já faleceram. O Nilton que era caçula e a irmã Conceição, esposa do Joaquim Fortunato Arruda.

Uma recordação que guarda com carinho é o cunhado Joaquim, montando o letreiro com pedrinhas, cobertas em ouro, no frontispício da nossa Igreja Matriz de Santana formando a frase “Quam dilecta tabernacula tua Domine virtutum

Tirada do Salmo 84 [83], 2 significa “Como são amáveis as vossas moradas, Senhor dos exércitos”.

O Joaquim é irmão da Dona Leninha.

Na sua lembrança, na inauguração da Igreja, o primeiro casamento foi da Ocacira com o Luciano.   O segundo da sua irmã Conceição com o Joaquim.
Quem presidiu a cerimônia foi o Padre Vicente, ordenada naquela época.

Quando escrevi uma resenha sobre o livro “Minha paixão por Guidoval” do Zé Francisco Barbosa, a Maria Siqueira se emocionou com as lembranças da “Bica do Simeão”  e do meu avô Marcílio andando a cavalo.

Num e-mail ela me disse que "ele parava em frente nossa casa, lá na Rua Berlarmino Campos, ele virava para nós tirava o chapéu e dizia com voz forte, BOM DIAAAA, engraçado, que quando víamos que era hora dele passar ,nos íamos para a varanda, só para receber o BOM DIAAAA dele”.

Em 1938, seus pais ainda solteiros foram o Rei e a Rainha do Carnaval, representando o Turunas.

Na foto abaixo, estão:

Marfisa, Nega do Galdino, Trindade, D. Cotinha Reis (Custódio, casada com o Waldemar), Maricas Vieira, Iolanda Barros, Maria do Péricles da Dona Galdino

O Rei: Tatão Siqueira
A Rainha: Luzia Mendonça

Ana Marques (mãe do Jean), Dona Aldinha (mãe da Sirlei), Dona Turca (mãe da Lourdinha), Dolores Trindade e Edite.

Doadores de tinta para "Vamos COLORIR Guidoval"



A Neusa Bandeira, líder do movimento “Vamos COLORIR Guidoval” colocou no facebook  a última lista com a relação das pessoas que doaram latas de tintas  para a campanha.

Parabéns a todos que colaboraram.
O meu aplauso e admiração.

Albert Cunha (Ubá)
Bruno Cassini (BH)
Clara Cassini (BH)
Clóvis Jose de Oliveira
Daniela Nogueira
Delmo Lopes
Eduardo Pereira (Viçosa)
Emerson (Ubá)
Erik Bitti Pinheiro
Fatinha Rufino
Fernando Cabeleireiro
Flávia Coelho
Glenarvan Câncio
Guilherme Luiz Pinheiro
Helena Célia Vieira Abritta (Caratinga)
Hélio Celestino.
Hélio da Oficina
Ildefonso José Vieira
Iracema Reis Matos
Januária Vieira Queiroz (BH)
José Luiz Pinheiro Sobrinho
Lourdinha Bressan
Lucas Vieira (São José dos Campos)
Luiz Antonio Pereira de Souza
Márcia Bandeira
Marcos Rinco
Maria das Graças Siqueira (Araraquara)
Mariza Catette (Rio de Janeiro)
Mirce Monteiro (Mircinha)
Graziela Barros Pinheiro
Neuza Bandeira
Pablo Maia (Viçosa)
Pastor Franklin
Paulinho Medeiros
Profa. Deusanilde de Jesus Silva. Dep. de Eng. Química da UFV
Professor Reinaldo Teófilo
Professor Cesar Reis
Professor José Roberto Maia
Doutorando Fabrício Marques.
Rafael da Silva
Rita Soares Pereira
Rogéria de Freitas
Rosana Catette (Rio de Janeiro)
Sérgio Mariano da Silva (primo da Marília Ribeiro)
Sidinho Teixeira
Solange Occhi
Suely Pereira de Souza
Taninha
Thaís Ribeiral Vieira (BH)
Zé do Trailler

terça-feira, 27 de março de 2012

Dr. Gerson Occhi toma posse na ADJFR


GERSON OCCHI TOMA POSSA NA 
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DE JUIZ DE FORA E REGIÃO

             O chefe do CENS/ILCT, Gerson Occhi, tomou posse na última quinta-feira, 15, como secretário da nova diretoria da Agência de Desenvolvimento de Juiz de Fora e Região (ADJFR), eleita para gestão no triênio 2012/2014.

A solenidade contou com as presenças do prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, dos deputados Júlio Delgado (federal) e Bruno Siqueira (Estadual), além de representantes de diversas entidades. 

A presidência da agência foi assumida pelo diretor da Faculdade Suprema, do Hospital Monte Sinai e da Maternidade Therezinha de Jesus, Jorge Montessi.     

A ADJFR foi criada em 1997 com o objetivo de promover sinergias entre instituições públicas, entidades de classe e empresas, visando a, através de iniciativas e projetos, alcançar o desenvolvimento sustentado de Juiz de Fora e Região. 

A agência conta atualmente com a participação de 200 parceiros, com atuação destacada para o cumprimento das metas de desenvolvimento regional. 
          Além de Gerson Occhi e do presidente Jorge Montessi, fazem parte da nova diretoria da ADJFR os empresários Luiz Geraldo Soranço e Horácio Moreira Dias, os advogados Luciano Guarnieri Galil e Francisco de Assis Belgo, e o representante do Critt/UFJF Paulo Augusto Nepomuceno.
Nas fotos acima, podem ser visto o Magnifico Reitor da UFJF Prof. Henrique Duque, Prefeito Custódio Matos, Deputado Estadual Bruno Siqueira Deputado Federal Julio Delgado, além de outras autoridades e empresários na platéia.

domingo, 25 de março de 2012

Akiane Kramarik


Akiane Kramarik (Illinois, 9 de Julho de 1994), em russo Акианэ Крамарик, criança prodígio, é uma artista e poetisa nascida nos Estados Unidos.
 
Akiane Kramarik nasceu em Mount Morris (Bairro conhecido de Detroit), no estado americano de Illinois, filha de mãe lituana e de pai norte-americano. Sua genealogia inclui poloneses, húngaros, eslovacos, russos, boêmios, chineses, franceses, dinamarqueses, judeus e germânicos.

Segundo o Site Oficial, ela não frequenta escolas, sendo ensinada em casa por professores particulares.
Sendo, inicialmente, uma autodidata em pintura artística, Akiane Kramarik começou a desenhar aos quatro anos de idade, pinta desde os seis e compõe poesias desde os seus sete anos. Seu primeiro auto-retrato foi vendido por dez mil dólares.[1]

Como ela mesma diz, sua arte é inspirada nas visões do céu, bem como em sua ligação com o Criador. Sua arte inclui paisagens, vida selvagem, pessoas.


terça-feira, 20 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Rondinelli - deus da raça


Meu irmão Marcílio questionando os meus conhecimentos futebolísticos me perguntou:
- Quem era o “deus da raça”?
Respondi, perguntando:
- Jogava no Flamengo?
- Sim
- Era branco?
- Sim
- Rondinelli, afirmei.
Marcílio confirmou e lembrou o lance do qual ele ganhou esta alcunha.
Foi num Fla X Flu.
Rivelino, a patada atômica, chutou e para impedir o gol do Fluminense, Rondinelli pulou de peixinho de encontro à bola, quase que rente ao solo. Foi um encontro do pé de Rivelino, bola e cabeça e Rondinelli. A famosa imprensada de bola. Quem já jogou no bola no Campo do Bambu (Vai-quem-quer) entende o que estou dizendo.
Rivelino, assustou-se com o lance inusitado e exclamou:
- Que isso rapaz? Quer que eu arranque a sua cabeça por causa de um gol?
Zico, o maior craque da história do MENGO, disse que o Rondinelli foi o único jogador que ele viu dividir uma bola com a cabeça contra os pés adversários.
Mas o que consagrou definitivamente Rondinelli na galeria de heróis do Flamengo foi o gol que fez contra o Vasco da Gama, que resultou no campeonato de 1978.

Gol contra o Vasco

Documentário de 26 min. 40 seg.

Canal 100

domingo, 18 de março de 2012

Dra. Mariana no City Hope



O City Hope (http://www.cityofhope.org) é referência mundial no tratamento do câncer.

A Dra. Mariana Helena Geraldo Ferreira Abad retornou essa semana da Califórnia nos EUA, onde como médica oncologista, concluiu o Curso de Especialização em Aconselhamento Genético em Câncer.

Ao concluir essa especialização no City Hope na Califórnia, ela se tornou a quarta brasileira e a primeira em Minas a fazer esse curso.

Na foto abaixo, MD Jeffrey N. Weitzel,CGC Kathy Balzer,  Dra. Mariana e CGC Julie Culver.

sábado, 17 de março de 2012

mais saudades...


FALANDO DE  SAUDADE...                           

Perguntei sobre a saudade
Quem é seu dono, onde está
Mas bem sei, isso é bobagem
Não devo me preocupar.

Ela só faz companhia
A quem traz no coração
Vivência de longos dias
Amor, carinho, paixão.

Pois saudade é uma bagagem
Bem leve de carregar
Chega ás vezes de mansinho
Toma conta faz  o ninho
Fica quietinha a esperar

Se assemelha a um parente 
Que chega assim de repente
Vem sempre de  "mala e cuia"
Sem ter data pra voltar...

Já tive muita saudade
Dos caminhos onde andei
Hoje  até sinto  saudade
Dessa tal felicidade
Que já tive de verdade
E nunca desconfiei.

escrito pela conterrânea Maria José Baía Meneghite em 16 /03/2012

ESTRANHA SAUDADE
Tenho esta saudade estranha
De um tempo em que não vivi, de coisas que nunca vi
De algo que já se foi....

Mas ter saudade no peito
Não é um mal nem defeito
É um jeito a mais de sofrer....
É querer voltar no tempo
Mudando o rumo do vento
E do presente esquecer

Bobagem quanta bobagem
Nos impõe o coração
Pensando em felicidade
Quer fazer esta viagem
Sem volta,sem direção

escrito pela conterrânea Maria José Baía Meneghite em 26/11/2011

sexta-feira, 16 de março de 2012

Saudade...

Saudade da ponte, da Esquina, o Casarão,
Da Rua do Estoque, sobrados do Fundão.
Lar dos Caputo, Dona Ernestina do telefone,
Do amigo Zé Damato, da prosa insone,
Saudade...

Saudade da Pensão da Maria Pereira,
Que fazia a hóstia da Consagração.
Saudade...

Saudade da Ponte Raul Soares,
De estruturas seculares, mais já não há.
Saudade...

Saudades dos casarões do Fundão,
Farmácia do Sô Heraldo,
Casa do Álbero Campos,
Prédio da Prefeitura,
Venda do Felismino,
Cartório do Sebastião Reis.
Saudade...

terça-feira, 13 de março de 2012

Deuteronômio - Capítulo 28

1. Se obedeceres fielmente à voz do Senhor, teu Deus, praticando cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje te prescrevo, o Senhor, teu Deus, elevar-te-á acima de todas as nações da terra.
2.
Estas são as bênçãos que virão sobre ti, e te tocarão, se obedeceres à voz do Senhor, teu Deus.
3.
Serás bendito na cidade e bendito nos campos.
4.
Será bendito o fruto de tuas entranhas, o fruto de teu solo, o fruto de teu gado, as crias de tuas vacas e de tuas ovelhas;
5.
benditas serão a tua cesta e a tua amassadeira.
6.
Serás bendito quando entrares e bendito quando saíres.
7.
O Senhor expulsará diante de ti todos os inimigos que te atacarem. Se vierem por um caminho contra ti, fugirão por sete caminhos diante de ti.
8.
O Senhor mandará que a bênção esteja contigo, em teus celeiros e em todas as tuas obras, e te abençoará na terra que te há de dar o Senhor, teu Deus.
9.
O Senhor te confirmará como um povo consagrado a ele, como te jurou, contanto que observes suas ordens e andes pelos seus caminhos.
10.
Todos os povos da terra verão, então, que és marcado com o nome do Senhor, e temer-te-ão.
11.
O Senhor, teu Deus, cumularte-á de bens, multiplicará o fruto de tuas entranhas, o fruto de teus animais, o fruto de tua terra, na terra que jurou a teus pais dar-te.
12.
o Senhor abrirá para ti as suas preciosas reservas, os céus, para dar a seu tempo a chuva necessária à tua terra e para abençoar todo o trabalho de tuas mãos. Assim, emprestarás a muitas nações, e de nenhuma receberás emprestado.
13.
O Senhor te porá à frente e não na cauda; estarás sempre no alto, jamais embaixo, contanto que obedeças às ordens do Senhor, teu Deus, que hoje te prescrevo, que as observes e as ponhas em prática,
14.
e não te desvies nem para a direita nem para a esquerda de nenhuma das prescrições que hoje te dou, para seguires a outros deuses e dar-lhes culto.
15.
Mas se não obedeceres à voz do Senhor, teu Deus, se não praticares cuidadosamente todos os seus mandamentos e todas as suas leis que hoje te prescrevo, virão sobre ti e te alcançarão todas estas maldições:

sexta-feira, 9 de março de 2012

Lindomar da Silva - escritor guidovalense


O caderno GURI do jornal Estado de Minas de 04/02/2012 publicou na página 10 uma matéria com o escritor Lindomar da Silva

Abaixo, transcrição da notícia:
 
TRAGÉDIA    EM   GUIDOVAL ( M G )

O escritor Lindomar da Silva conta no livro a história do rio que viu a cidade ocupar suas margens

Imagine ver as recordações mais queridas da sua cidade destruídas pela força da água. A ponte que causava medo na infância, mas como correr do tempo virou uma travessia normal; a pracinha, palco de tantas brincadeiras depois da escola; as casas dos amigos, as lojas preferidas e tantas outras memórias.

O professor e escritor Lindomar da Silva viveu metade dos seus 42 anos em Guidoval, cidade da Zona da Mata, uma das mais afetadas pelos temporais do
começo do ano. O Rio Xopotó, que atravessa o município, encheu tanto que transbordou, levando quase tudo o que estava pela frente.

Lindomar não poderia imaginar que isso aconteceria, mas, dois meses antes, ele havia lançado o livro Acidade e o rio, pela Editora RHJ.

A obra fala justamente sobre um rio que, cansado de tentar mostrar para a cidade o tanto que ela estava lhe fazendo mal, aproveitou o embalo da chuva e acabou tomando de volta tudo, até o que não era dele. E a cidade, sem ter como se defender, se escondeu dentro do rio.

O escritor conta que a ideia da história veio do fato de ele estar acostumado a ver Guidoval sofrer comas enchentes do Xopotó. “Porém, nunca havíamos passado por uma tragédia com essas dimensões, com mortos, desabrigados e muita destruição por causa da chuva.

As pessoas na cidade ficaram até impressionadas, como se eu tivesse previsto o que ocorreria.”

No livro, ele fala sobre um rio que viu uma cidade ocupar as suas margens.
O rio sempre esteve lá, mas a cidade, na correria do progresso, não o respeitava nem ouvia seus lamentos.

Para evitar que isso aconteça com outras cidades e outros rios, Lindomar gostaria que o livro chegasse à meninada dos grandes centros, onde os rios estão cada vez mais invisíveis, e levasse a questão do respeito à natureza e da relação de cumplicidade com ela.

Enquanto isso, ele torce pela recuperação da sua cidade natal. “É uma cidade pequena, típica do interior. Ao chegar a Guidoval, é preciso passar por um quebra-molas na entrada. Brinco que é para desacelerar mesmo e entrar no ritmo da cidade, com tempo para contemplar a paisagem.”

Observação:
Não conheço o Lindomar.
Tentei entrar em contato com ele, mas ainda não consegui.
No dia 25 de janeiro ele fez um comentário no BloGuidoval sobre o “Enchente em Guidoval 2012 - Antes e Depois” postado em 12/01/2012, mas não deixou e-mail.

Dra. Mariana faz curso nos EUA


 
O jornal Tribuna de Minas, de Juiz de Fora, publicou uma nota, no dia 06 de março, informando que “embarcou hoje, (03/03/2012) para Califórnia a médica oncologista Mariana Helena Abad para concluir sua especialização no cursode Aconselhamento Genético em Câncer na City of Hope, referência na área. Ela deverá retornar no dia 14”.

A Dra. Mariana Helena Geraldo da Costa Abad é filha dos nossos conterrâneos Luciano Ferreira da Costa e Graça Geraldo.

Já fez pós-graduação em Paris. Agora amplia os seus conhecimentos nos Estados Unidos. 
Parabéns, Dra. Mariana!

É muito bom poder dar uma notícia boa.

Como amigo da família, ficamos orgulhosos de você (Thaís, Lourdes e Dé).

Fotos da Enchente de 02.jan.2012 - PICASA


São fotos da enchente que arrasou grande parte de Guidoval em 02/jan/2012.
Foram tiradas da internet, blogs e do grupo “Eterna Guidocity” no facebook.

A maioria fornecida pelo Leo Gonçalves, Katianne Caetano, Luciano Ferreira da Costa, Beatriz Emanuella, do blog do  “Marquinhos - Restaurante Pizzaria e Pousada”(http://www.pousadadomarquinhos.blogspot.com/) e do fotógrafo profissional Lupércio Oliveira.

Para ver as fotos, acesse o link:



quinta-feira, 8 de março de 2012

FORROBODÓ DO SALIM

clique no PLAY para OUVIR a música

O Salim me convidou
Para um forrobodó
Na casa da sua vó
De colete e paletó

Meti um terno
Fui "praquele" cafundó
Vi uma morena só
Garganta deu um nó

Puxei conversa
Mais de esperteza do que dó
Ela sorriu...
Gostou do meu gogó

Fomos pro alpendre
Comendo pão-de-ló
Quando latiu prá mim
O vira-lata Totó

Nem pestanejei
Meti-lhe o pé no fiofó
O dono apareceu
Trazendo um enorme cipó

Nem quis explicação
Saber de trolo-ló
Formou-se a confusão
Um enorme qüiproquó

Pernada, rasteira,
Levantando o pó
Nego rolando ribanceira
Até o Chopotó

Mulheres rezando
À Nossa Senhora do Ó
O sanfoneiro muito vivo
Atacou novo forró
Sabedoria de Salomão
Paciência de Jó

Já avisei para o Salim
Não volto mais
No forrobodó da sua vó

Músicos
Voz: Paulo Loureiro
Violão: Geraldo Vianna
Baixo: Milton Ramos
Bateria: Esdra (Neném) Ferreira
Percussão: Ricardo Cheib
Teclados: Clóvis Aguiar


    Rapsódia negra

 
clique no PLAY para OUVIR a música

É noite de São João,
É noite de lua cheia,
Lá fora faz frio.
Em torno do fogo aceso no terreiro,
vindos do Congo e da Guiné,
Crioulos e crioulinhos,
caboclos e cabranazes,
dançam e se misturam
aos sons dos rapapés
com o som dos instrumentos mais exóticos

Zunem, zunzunem os tambus e os urucungos,
zinem berimbaus,
gritam estrídulos apitos,
troam tambores, reco-recos e timbales,
ouvem-se chios de chinelos e de caixas,
cascavelhadas de chocalhos rechuchados,
rugidos e remugidos,
rouquidos e zangarreios,
grulhos, grugrulhos,
de cangueiras e de canzas,
de puítas e de marimbas,
zonzons de embiaxós.

Picando o passo,
o dançador desarticula-se,
saracoteia, cabriola,
regamboleia, e perereca,
e se distorce,
e desconjunta-se
em tremuras epilépticas,
em contraturas espasmódicas, tetânicas,
como o doente, quando dá o tângoro-mângoro,
e ficam zangaralhões,
bambalhamassas,
trangalhadanças.
Como as corujas, como os corvos crocitando,
em uivos surdos, em regougos agoureiros,
de cururus, jacurutus e noitibós,

Lúgubres, fúnebres, soturnos,
se misturam os zumbos dos urucungos e os rufos dos timbatus.
Trinam, tinindo, campainhas retínulas . ..
Há rataplãs, tantãs de tamborins,
roucos tutuques de zabumbas e ritumbas
— e o batourar, tamborilando, interrupto,
no babaréu das mussambas, o barundum dos atabaques.
Em trepe-trepe, em trape-trape, em teque-teque,
em estralada estrepitosa, estrondeante,
taraz-baraz, quadrupedando,
estrupidante, rugitando, em rugibó,
estalido e sapateio,
retumba o mundo africano,
trabuca o cateretê!

texto de Martins Fontes
adaptação e interpretação do Prof. Ibsen Francisco de Sales – SALIM

quarta-feira, 7 de março de 2012

Rapsódia Negra - Professor Ibsen Francisco de Sales


Em janeiro de 2003, na edição nº 5, o Jornal de Guidoval, do meu irmão Marcílio Vieira, publicou uma matéria sobre o Professor Ibsen Francisco de Sales (Salim) que reproduzo mais abaixo.

Mas veja antes um vídeo com o texto “Rapsódia Negra”, do escritor Martins Fontes, que o Salim transformou em poesia.

Há no vídeo, uma pequena encenação do Salim com a minha Zezé Vieira, ocorrida no Natal de 1986, na casa dos meus pais (Tita e Zizinho).

No final do vídeo, o início improvisado da canção “Forrobodó do Salim” que fiz em homenagem ao grande mestre e amigo Ibsen Francisco de Sales (Salim), sendo cantado por mim e a Thaís, minha filha.


SALIM - um mestre inesquecível

A primeira lembrança que guardo do Professor Ibsen Francisco de Sales vem do final de 1963. Ele e o ex-prefeito José Pinto de Aguiar criaram um cursinho preparatório para ingressar no Ginásio Guido Marlière. Terminava eu o 4º ano do grupo escolar com a querida Profª Élvia Reis de Andrade. Graças ao somatório dos ensinamentos desses mestres fui aprovado em primeiro lugar no exame de admissão, para surpresa de muitos, inclusive a minha. Passei raspando em Português com a nota 5, a mínima permitida. A média geral não foi grande coisa: 6,9. O primeiro lugar não foi por mérito meu e sim pelas dificuldades do famigerado exame que impediu vários rapazes de matricular-se no ginásio. Muitos colegas não foram aprovados nesta etapa. Ficaram para os próximos anos. Mas não quero falar disso. O meu assunto é o Prof. Ibsen, carinhosamente conhecido por Salim. Fiz, em 1964, o primeiro ano ginasial, hoje 5ª série, com o Prof. Ibsen lecionando Português para uma turma enorme. Alunos de várias faixas etárias, alguns meninotes, outros rapagões.
Ia de desatentos a rebeldes, de tímidos a bagunceiros. Nada que uma boa reprimenda não controlasse a classe. Aos mais afoitos ameaçava-lhes bater com uma gigantesca vara de talo ubá. Intimidação nunca levada a efeito, mas o suficiente para acalmar petulantes e assim poder explanar as suas inesquecíveis aulas. Só para se ter uma idéia do encantamento dessas aulas, até hoje são rememoradas por saudosos alunos. Quando em férias na cidade, pois em 1965 fui estudar em Rio Pomba, corria a assistir às suas aulas. Quem não se lembra das encenações e histórias como a do “ME DÁ MEU ANEL...” e outras invenções de sua mente criativa. Quando ouvia alguém dizer “PRA MIM FAZER”, Salim bronqueava desesperado, dizendo: “MIM NÃO FAZ NADA”. Aprenda de uma vez por todas: “PARA EU FAZER.” 


Voltando no tempo
Ibsen Francisco de Sales, filho de Antônio Fernandes de Oliveira e Maria Madalena de Oliveira, nasceu a 29 de janeiro de 1920, na Fazenda do Progresso, distrito de Sereno, município de Cataguases. Mais tarde mudou-se para fazenda Santa Cruz que hoje pertence a Guidoval. Ali viveu toda sua infância e adolescência, no seu dizer “no meio de pessoas broncas”. Não existiam escolas para se estudar nas proximidades. Aprendeu as primeiras letras com sua irmã mais velha Maria Augusta de Oliveira. Aos 22 anos saiu da fazenda para tentar a vida na cidade. Acolheu-o seu tio Teófilo Teodoro da Silva com quem praticou em farmácia na localidade de Coimbra, à época, distrito da cidade de Viçosa. Depois trabalhou na farmácia Gomes em Visconde do Rio Branco. Seguiu-se dali para o Rio de Janeiro para exercer a mesma profissão. Por não se adaptar com a mudança de clima, retornou a Minas Gerais e foi viver em Belo Horizonte, nos anos de 1.954 e 1.955, quando fez o curso de Auxiliar de Enfermagem. Trabalhou nesta profissão na campanha contra a Tuberculose, doença terrível naquele tempo. Por essa ocasião trouxe de Belo Horizonte para Guidoval o “Jogo de Buraco”. Logo se transformou no passatempo predileto dos amantes do carteado, com a vantagem de não se apostar em dinheiro, impedindo prejuízos monetários aos competidores, quando se sabe que em Guidoval já se perderam até fazendas nas mesas de Pif, Cunca e Pôquer. A moda espalhou-se. Entre os adeptos, podemos citar o irmão Jésus Fernandes de Oliveira e os amigos Adauto Pacheco Ribeiral, Cândido Alves (Duzin) Vieira Filho, Chiquito Galdino, Jorge (Negão) do Tilúcio, Odilon Marcelo, Oséas Teixeira Albino, Zé Bressan, Zé Maria Matos. Em 1956 o Salim fundou o jornal “Espião”, de curta duração. O diferencial consistia na forma como era redigido, todo em charadas e trocadilhos, criticando o cotidiano duma Guidoval dando os primeiros passos como cidade. Ele 1.957 retorna ao Rio de Janeiro para trabalhar novamente, durante o dia, no ramo Farmacêutico. À noite, estudava numa escola particular o curso de madureza. Em 1966 conseguiu o certificado do primeiro grau. Estabelece por uns tempos em Cataguases no comércio de secos molhados. Abandonou esse comércio para ser secretário particular do Prefeito Francisco Moacir da Silva em Guidoval. Paralelamente leciona Português no Ginásio Guido Marlière. Freqüenta vários cursos de adestramento para professores (CADES). Obtém o registro definitivo de professor em 1968 apenas com o certificado de 1º Grau. Estuda segundo Grau no Colégio Raul Soares em Ubá. Além da Escola Estadual Guido Marlière leciona ainda na Escola José Januário Carneiro, em Ubá, até 1985. 

Julgamento, Testamento e Queima do Judas
Na década de 60 era costume a Queima do Judas. Na noite de sábado aleluia, a rapaziada saía à cata de tudo que estivesse dando sopa nas varandas e quintais das casas de nossa cidade. Tudo que pudesse ser surrupiado era levado para o Largo, a nossa Praça Santo Antônio. Desde um simples vaso de avencas, uma gaiola com passarinho ou um animal de estimação, até carro-de-boi, charrete ou automóvel. O arrecadado virava espólio do Judas. Todos os objetos eram catalogados e identificados com o nome da pessoa que seria herdeiro do Judas. Na verdade o real proprietário dessas doações involuntárias, ocorridas na calada da noite. Encarregava-se de fazer o testamento do Judas o Prof. Ibsen, auxiliado pelo Dr. Gerson Occhi e outros poetas improvisados que faziam uma quadrinha apropriada para os herdeiros. Quadras espirituosas criticando os costumes, a política, o cotidiano. No domingo de Páscoa, após a missa celebrada pelo padre Oscar, Judas era julgado, lia-se o seu testamento e queimava-se o Judas. Na verdade, um boneco, tipo espantalho, enforcado num mastro, recheado com bombas e fogos de artifício. Cada herdeiro voltava para a casa com o que já era seu de direito. Alguns, poucos, chateados e insatisfeitos, a maioria encarava com bom humor esta tradição trazida pelos portugueses.
Contou-me o Salim que uma vez o pessoal estava levando o jipe do Natalino Dornelas, para o Curral do Judas, quando este acordou e atirou nos meliantes. Tiros para o alto, com certeza.
Aí se fez esta quadrinha:
“Soltou tamanho tiro
Da pólvora senti a catinga
Mostrou-se desta maneira
Ter nascido em Tuitinga.” 


Tempo passando, baú de recordações transbordando
Relembro do Salim no campo do Cruzeiro apitando partidas de futebol. Chamavam esses árbitros amadores de juiz de embaixada. Insensível aos gritos e pressão das torcidas insanas, Salim era incorruptível, temente a Deus, aos homens jamais. Lembro mais, dele num jogo de veteranos, improvisando-se de goleiro, assumindo a ingrata posição, onde nem grama nasce, quando o verdadeiro goleiro da família sempre foi o seu irmão Pedrinho. Sobrinho de poetas, o Prof. Ibsen, sempre procurou imitá-los.
O livro “Saudade Sapeense”, editado em 1982, registra algumas poesias de sua autoria e dos tios-poeta Abílio Teodoro da Silva, Ilídio Amaro da Silva e João Agnelo da Silva. De suas anotações pessoais, retirei:
Admirador da poesia, principalmente a poesia tradicional, pela simetria dos versos e de rimas!”.
No site da cidade de Guidoval tem o Cantin do Salim , na página onde pode-se ler algumas de suas poesias, charadas, apontamentos e um exemplar completo do jornal “Espião”. No início da década de 70 os boêmios e seresteiros encontravam-se no Bar do Oscar Occhi que fazia “o melhor bife acebolado de toda a região”. Por essa época, eu começava a arranhar os primeiros acordes ao violão. Inúmeras vezes acompanhei o Salim interpretando “RAPSÓDIA NEGRA”, texto de Martins Fontes, que o Prof. Ibsen, em primorosa adaptação, transformou em poesia.
Em 1978, em plena terça-feira de carnaval, o Salim intimou-me a abandonar o baile momesco no “Clube Francisco Campos” para acompanhar o Bijica (José Occhi) numa serenata.
A princípio, tentei adiar o evento para um outro dia. Não consegui. Salim usou de argumento “ad populam” (*). “
Foi golpe baixo mesmo, do tipo”não conte mais com minha amizade”, “nunca mais fale comigo”. Cedi-me à sua lógica, renunciei-me à folia e fomos à serenada. O Bijica com a sua voz melodiosa, a mais bela da história de Guidoval, parecia o flautista de Hamelin. Quase metade dos foliões desistiu do folguedo para acompanhar e ouvir o Bijica.
Durante o percurso da serenata o cordão foi só aumentando. Sem dúvida, uma serenata memorável, patrocinada pelo romantismo e insistência do Salim, carregando um litro de conhaque e outro de campari para matar a nossa sede. 

Título de Cidadão Guidovalense
A 19 de junho de 2001 escrevi uma carta a todos vereadores de Guidoval sugerindo reativar o projeto de se outorgar o “Título de Cidadão Guidovalense” a beneméritos do nosso município. Apresentei, à apreciação, quatro nomes: Prof. Ibsen Francisco de Sales, Frei Adriano, Prof. Murílio de Avellar Hingel e o poeta Marcus Cremonese. O Frei Adriano (projeto vereador José Occhi Medeiros) e o Prof. Ibsen (projeto vereador Lúcio José Garcia) foram agraciados em 2001. O Prof. Hingel (projeto vereador Juscelino Pinheiro) recebeu o título em 2003. Ficou faltando o poeta Marcus Cremonese, autor do poema “De como eu amo uma cidade”. É o mais lindo poema que conheço sobre uma cidade. E quem declara o seu amor a uma cidade de forma tão cristalina merece desta cidade a acolhida de um filho, o abraço de um irmão, o reconhecimento de conterrâneo. Mas isso é assunto para outra matéria. Falemos do Prof. Ibsen. Enfermo, não pôde comparecer à cerimônia de entrega do “Título de Cidadão Guidovalense”. Mas só da comenda ser feita em vida tem um valor inestimável. Bem dizia o poeta Nelson cavaquinho “Me dêem as flores em vida”.
Ainda em junho de 2001, lancei na nossa cidade um CD que gravei com algumas de minhas músicas. Dentre elas fiz uma em homenagem ao Salim, relembrando as nossas brincadeiras feitas com uma canção com rimas terminadas em Ó. Em sua residência, entreguei-lhe um CD. Alquebrado, com uma dor incômoda na coluna, recebeu-me com o carinho de sempre. Mostrou-me uma fotografia, dos tempos que trabalhava em Visconde do Rio Branco e confidenciou-me que tivera um filho com uma moça daquela cidade. Não lhe sabia o paradeiro. Parece que ele já tinha falecido.
Não me contou vangloriando-se, nem lastimando. Só uma conversa entre amigos. Toda vez que vinha em Guidoval, visitava-o. Em muitas de minhas férias passei horas e horas assistindo, sapeando e até jogando buraco com os aficionados desse entretenimento. Em muitas oportunidades, ele buscava cervejas no Bar da Rodoviária para me servir. Logo ele que abandonara o álcool, este traiçoeiro líquido que tanta gente leva ao fundo do poço. Decisão esta, que lhe deu sobrevida e lucidez para se tornar um profícuo octogenário.

Salim colaborou com diversos jornais de nossa terra. Com certeza, vivo fosse, estaria nos ajudando a escrever o nosso periódico. A última lembrança que tenho do Salim é de depois da Festa de Santana de 2001.
Fui visitá-lo, junto com o seu fiel amigo Zé Mauro (Pescuma). Reclamou das dores nas costas, impossibilitando-o até de sair da cama. No dia 17 de setembro de 2001, minha mãe telefonou dizendo do falecimento do grande mestre Salim. Não pude comparecer ao enterro. Rezei minhas fracas, mas sinceras, orações por sua alma.
Que DEUS O TENHA E O GUARDE SEMPRE. 


escrito por Ildefonso DÉ Vieira 
(*) Argumento ad populum. (Lóg.). Sofisma em que se associa ao objeto da argumentação elementos que tocam à sensibilidade, às necessidades, às aspirações, aos temores, etc., do público que se quer convencer.
Foto do Professor Ibsen Francisco de Sales (Salim) com irmãos

domingo, 4 de março de 2012

texto de Maria das Graças Santos Carmo


Desde pequena ouvia as pessoas cantarem, na igreja, nas festas de Sant'Ana, assim: Ó sinhá Sant'Ana, sua casa cheira, cravos e rosa, lê,lê, flor de laranjeira! 

Eu cantava junto e chorava de emoção, sem saber exatamente porque chorava, mas a musicalidade e o coro de vozes me tornavam emotiva, enquanto a imagem dela era carregada pelo corpo da igreja até seu altar. 

Eu ia pra casa e ficava pensando: “seria tão bom que todas as casas, inclusive a de minha avó cheirassem a cravo, rosa e flor de laranjeira”.

Essa música nunca me saiu da cabeça, muitas vezes me peguei e ainda me pego cantarolando, sem saber por quê.

Hoje, sei que cravo, rosa e flor de laranjeira são a simplicidade, a mistura que transcende a alma e chega até quem é capaz de senti-las como conforto e certeza de que muito além dos cheiros está a capacidade de transformar tudo com a força do poder de quem sabe que esta alquimia chega de forma reconfortante.

Esta alquimia está acontecendo hoje em nossa terra, com o mutirão da limpeza, que quer colorir Guidoval e certamente em cada rolo que desce pelas paredes carregados de cores diversas, está sendo fixada a mistura, não só de cores, mas também de cravo, rosa e flor de laranjeira, para de verdade a nossa querida terra deixar de cheirar a lama e barro, para reacender o cheiro da casa de Sant'Ana, o cheiro que tudo muda, tudo transforma, o cheiro que é capaz de ficar para sempre, como resposta a quem pensava que nossa terra estava acabada, destruída, mas não, a mão de Sant'Ana, o cheiro da casa de Sant'Ana é que vão trazer de volta a alegria e a força para nosso povo se levantar e recomeçar. 

Acho que vou me levantar junto com Guidoval e então caminharemos de braços dados, assim que eu puder ir até lá e cantarmos juntos a canção de Sant'Ana. 

O Chopotó cresceu, cresceu, lambeu as margem furioso, falou grosso, assustou a todos mas não levou consigo a alma de nosso povo

escrito por Maria das Graças Santos Carmo

Ela é sobrinha do Mundico, filha da Aparecida e do saudoso Benjamin da “Força & Luz”.

Em 2000, ela lançou o livro “Na Contramão da Vida”.
Escreva mais, Gagaça.

Priscilla Ramos Amaral


A conterrânea Priscilla Ramos Amaral é filha da Giovana e o Zé do Laurindo Queiroz.

É casada com o Dr. Daniel Rufino Amaral, que atualmente é professor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM), campus Uberaba, MG.

A Priscila trabalha no Departamento de Atenção Básica (referência Técnica em Saúde da Família) da prefeitura de Uberaba.

No dia 02 de março, em comemoração do aniversário de 192 anos da cidade, ela participou do primeiro projeto “Ação no Bairro”.

Confira na reportagem no link abaixo:

Vamos COLORIR Guidoval - poesia


Dedicatória ao Projeto Vamos Colorir Guidoval

A cor da solidariedade
Que encanta nossa cidade
No gesto de quem faz por doação.
Guidoval + colorida
É retrato da união,
Da beleza do bem-querer.
No sorriso do Raimundo Nonato
E na ação da juventude,
Vemos Guidoval renascer.
Neuza Bandeira, Deus está contigo
E com todos que ergueram o braço amigo.
Vendo a foto do Mundico,
Nonagenário cidadão
Sorrindo na casa colorida,
Junto aos jovens com pincel na mão,
Fica a certeza de que a mão amiga
Vai reconstruir nosso torrão.

"AS BOAS AÇÕES SÃO CADEIAS QUE FORMAM UMA CORRENTE DE AMOR. SOMOS TODOS PINCÉIS NA MÃO DE DEUS". Madre Tereza.

poesia escrita por Marcílio Vieira Neto e publicada no Recanto das Letras


sábado, 3 de março de 2012

Nova ponte em construção


Abaixo, em vermelho, provável traçado do novo trecho de acesso a Guidoval.

Saindo da antiga sede (demolida) da Fazenda do Prefeito Dilermando Teixeira Magalhães, indo quase que em linha reta até a Rua (do Campo) Padre Baião, chegando na Praça Prefeito Cid Vieira, bem próximo à casa do saudoso Sô Nego.

A rodovia passará um pouco acima da "Curva da Morte".

A ponte sobre o Rio Chopotó passará por cima do campo do Bambu (Vai-quem-quer).
clique sobre a imagem para aumentá-la
 Obra da ponte em andamento