domingo, 23 de fevereiro de 2014

“Terço dos Homens” da Paróquia Sant'Ana de Guidoval

“Terço dos Homens” da Paróquia Sant'Ana de Guidoval

Um Caravana do “Terço dos Homens” da Paróquia Sant'Ana de Guidoval participou da VI ROMARIA NACIONAL DO TERÇO DOS HOMENS.

"A IV Romaria reuniu homens de diversas cidades do Brasil. Foram 31 mil homens que participaram do evento no Santuário Nacional de Aparecida. 

O TH é um movimento espontâneo da Igreja, que cresce de modo rápido, e hoje conta com uma atenção especial da CNBB (Dom Gil Antônio Moreira, arcebispo de Juiz de Fora é o referencial do TH na CNBB). 

O Apostolado do Terço dos Homens da Paróquia de Sant'Ana de Guidoval, foi criado em 2010; no início eram poucos membros; não passavam de uma dezena por mais de um ano. Mas depois de perseverarem, aos poucos foram surgindo novos membros e agora o grupo conta com cerca de 120 membros que se reúnem semanalmente para rezarem a oração mais importante para os católico depois da Santa Missa.

Na romaria deste ano o grupo se mobilizou e consegui levar ao Santuário Nacional dois ônibus com 44 passageiros cada. Contando com os motoristas que também são guidovalenses, podemos afirmas que nossa caravana foi composta por 90 pessoas.


No encerramento das atividades, apesar de cansados, devido a agenda do evento que contou com missa, confraternização,oração do terço e consagração à Nossa Senhora Aparecida, todos os participantes se mostravam felizes por terem participado da romaria."

















Dom Gil Antônio: ‘O terço é uma oração que edifica o católico’

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Gente Realizadora - Dirceu dos Santos Ribeiro

Gente Realizadora - Dirceu dos Santos Ribeiro
ex-Prefeito de Ubá (1993-1996 e 2005-2008)

“Toda semente que plantei em Ubá está dando bons frutos”

O Cidadão:
            É com muito orgulho que eu participo dessa Edição do 153º Aniversário da cidade de Ubá – a nossa Cidade Carinho. Nasci em Guidoval (Sapé de Ubá), no dia 23 de janeiro de 1944. Sou filho de Irailda Ribeiro dos Santos e do Sr. Odete Arantes Ribeiro (Detinho). Sou de uma família de três filhos: Carlos, Aimar e Dirceu.  Chegamos aqui em Ubá em 1949.  Estudei no Grupo Escolar Coronel Camilo Soares e no Ginásio Estadual Raul Soares (1958). Entre os professores que marcaram a minha vida estudantil me lembro do Dr. Ari Gonçalves; do professor Chiquinho (Francisco) Arthidoro; do prof. Guimarães; me lembro da professora de canto, dona Maria Campos; entre outros professores. E o Diretor do Raul Soares, era o Dr. Agenor Barbosa.
            

 A Família:
         Sou casado com Sônia Baião Ribeiro (1970), na Igreja de Nossa Senhora do Rosário e o celebrante foi o Padre Pedro Moreira. Tenho três filhos: José Aloísio, Dirceu e Fabiane. Temos sete netos: Priscila, Patrick; Breninho; Lívia, José Aloísio; Gabriela; e agora está chegando mais um neto.

O Desportista:
            Eu comecei minha carreira de desportista no infantil do Ubaense, com o Sr. João Sete Léguas. Depois passei para o Juvenil do Aymorés. E aos 15 anos de idade (em 1959), eu passei para o time de titular do Aymorés, com o treinador José Ramos Alvim, onde defendi as cores azul e branco por dez (10) anos.
Naquela época, eu tive uma oportunidade de fazer um teste no Fluminense, com o treinador do aspirante, o Antoninho e com o treinador do time titular, o Freitas Soliche. E a linha do aspirante do Fluminense era: Calazans, João Márcio(veio de Juiz de Fora, do Tupi), Ubiraci, eu (Dirceu) e o Gilson Nunes que estava fazendo teste junto comigo.
E eu só não fiquei no Fluminense porque eu não quis. Naquela época eu estava namorando a Sônia e achei melhor voltar para Ubá e voltei (risos...)
No Aymorés nós disputamos vários campeonatos. Naquela época era pela Liga de Futebol de Juiz de Fora. Disputamos um campeonato e ficamos quase até o final, mas acabamos perdendo porque os outros times eram profissionais de verdade: o Tupi, o Sport Clube e o Tupinambás (os três de Juiz de Fora). Mas quando nós entrávamos em campo dávamos muito trabalho porque tínhamos um time muito bom. O Aymorés era respeitado nessa região toda. E por isso que o meu nome hoje é falado por toda a região. Em alguns lugares em que visito eles me chamam de “Dirceu do Aymorés”; em outros lugares me chamam de “Dirceu do Cartório” e agora, mais recente, eles me chamam de “Dirceu – Ex-Prefeito”. 
Jogava como meio de campo. Nós tínhamos um grande time: Adonai, Tuti, Loló, Rieli e Zito;. Rubens, Nenê Três, Dirceu; Evaldo, Michelli, Bernardino e Pitucha. Depois teve: Evaldo, Michelli, Bernardino e Genário (Tocantins). E depois eu joguei como profissional. Aí já vieram muitos jogadores de fora. De Ubá eram eu (Dirceu) e o Nenê Três. 
Eu acho que o esporte é a alavanca para o jovem. E aquele jovem que joga futebol com seriedade, você pode ter certeza que ele vai ser um homem sério e vai corresponder às expectativas de um chefe de família.
Aquilo que eu fazia no futebol, que era defender as cores do Aymorés durante os noventa minutos, eu faço na minha vida de trabalho e faço na minha vida pública.

A Vida Pública:
Ingressei na política em 1967, a pedido do José Michelli, que era meu amigo de futebol, quando o Narciso disputou um eleição para a Prefeitura. Ele me pediu que ajudasse a pedir votos para o Narciso. E eu sai com ele, distribuindo aqueles panfletos (santinhos) e pedindo votos para que o Narciso fosse eleito Prefeito. E acabou o Narciso ganhando a eleição e ali nós começamos a vida pública. O tempo foi passando, vieram outras eleições e eu ingressei no grupo político de apoio à candidatura do Narciso.
Tornei a ajudar na candidatura do Narciso a Prefeito novamente, depois à Deputado Estadual. Eu nunca pensei e nunca achei que um dia poderia ser o Prefeito de Ubá. As coisas aconteceram normalmente, sem nenhuma interferência, sem nenhuma intimação ou exigência.
Teve um momento em que o grupo todo queria que eu fosse o candidato a Prefeito. Aí eu já conhecia o Dr. Ozanam, ele me chamou lá na Fazenda das Palmeiras e me disse: - eu vou te fazer um pedido. Eu brinquei com o Dr. Ozanam: - o Sr. manda. E ele falou: - Olha, nós temos aí três candidatos: você (Dirceu), o Xavier Pereira e parece que o terceiro era o Bigonha. Mas se você for candidato eles não entram, eles não vão disputar. Naquela época (1980), cada partido podia lançar três candidatos. E ele me disse: - então eu gostaria que você não disputasse essa eleição. E eu disse: - tudo bem. Agora. Eu não sou candidato. E retirei minha candidatura na hora, sem nenhum problema. E ajudamos na eleição, sem eu disputar e ganhamos.

O Cartório – Oficial do Cartório de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos:
Primeiro eu iniciei no cartório 1º Escrivão e Tabelião da Comarca de Ubá. O Cartório funcionava no Fórum da Comarca, que por sua vez funcionava no prédio do Paço Municipal. Foi na década de 60 (entre 64 e 66). E lá, quando eu entrei, fiz algumas amizades: o João César e o Tito César Santos, o avô do Miguel, Sr. Quintino Poggiali. Toda manhã, eu procurava chegar cedinho ao Fórum e encontrava com os dois na porta do Fórum: o Sr. Quintino e o João César. Toda vida eu gostei de trabalhar e começar cedo. O Sr. Quintino me deu muitos conselhos, muitos. Depois de alguns anos eu fiz um concurso e passei.
Eu sou concursado e depois, consegui a minha remoção para o Cartório de Registro de Imóveis, onde estou até hoje. Como titular do Cartório tem uns vinte e poucos anos... Agora somando o tempo de Escrevente, escrevente autorizado e Oficial do Cartório de Registro, deve chegar perto dos quarenta anos de vida cartorial.

O Prefeito de Ubá por duas administrações (1993-1996 e 2005-2008):
Para mim foi um privilégio e uma honra ter sido o Prefeito de Ubá por duas vezes. E a maior honra que um Cidadão público pode ter na vida é o que eu carrego hoje, mostrando para meus filhos e para meus netos, para minha família e para o povo de Ubá que me elegeu...
A primeira administração (1992/1995), eu recebi a Prefeitura das mãos do Professor De Filippo com três (03) milhões no caixa. E nós tivemos condições de fazer uma boa administração e entregamos a Prefeitura com dinheiro no caixa.
A segunda administração (2005/2008), nós pegamos com dez (10) milhões de dívidas. Uma dívida muito grande, que ficamos um ano e meio para acertar... Não podia fazer um financiamento, não podia fazer nada porque devia demais. Mas nós pagamos todas as dívidas. Fizemos uma administração para o povo de Ubá. Eu dizia: - “Ubá para todos”. E foi o que aconteceu. As maiores obras de Ubá, nos últimos cinquenta anos, foram feitas na nossa administração. E entregamos a Prefeitura com 6 milhões 343 mil reais no caixa; e mais 2 milhões 300 e poucos que eu busquei no Governo Federal para recuperar a avenida Beira Rio e a ponte da rua São José. E, o mais importante, entregar a Prefeitura com dinheiro no caixa e não tenho nenhum processo contra mim. Sou ficha limpa!
A minha mãe era muito brava com a gente e nos ensinava a respeitar o próximo. Uma coisa marcante nos seus três filhos (Carlos, Aimar e Dirceu): é respeitar o próximo. Tratar todos com carinho e com respeito, afinal de contas, nós somos todos iguais, nós somos filhos de Deus. Eu trato do mesmo jeito quem entrar aqui: o vice presidente da República, o presidente da República ou qualquer um cidadão humilde, comum. Essa é minha marca na vida pública: não discriminar ninguém. Respeitar o próximo. E quando a gente respeita o próximo, a gente é respeitada. Se eu errar com você, pode ter certeza que eu vou te procurar para te pedir desculpas. Agora, se eu tiver certo com você, também eu vou mostrar para você que eu estou certo e que eu não abro mão da minha convicção.

A Devoção à Nossa Senhora Aparecida:
Em julho de 2007,  dentro das comemorações do Sesquicentenário de Ubá, o então prefeito Dirceu dos Santos Ribeiro, conseguiu apoio da Igreja Católica para trazer à Ubá a imagem de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
            “Olha, o Sesquicentenário foi uma coisa importante no nosso segundo governo. Montamos uma comissão, que trabalhou incansavelmente para que  trouxéssemos a imagem de Nossa Senhora Aparecida à nossa cidade de Ubá. E a Missa em Ação de Graças foi celebrada no campo do Aymorés. Naquele momento eu me lembrava do meu tempo de jogador de futebol e agradecia à Nossa Senhora Aparecida a proteção que ela me dá e a ajuda que ela me dá.  A minha mãe despertou essa fé em mim. Todo dinheiro que eu ganhava como jogador de futebol eu passava para a minha mãe e a mamãe guardava o dinheirinho para que nós pudéssemos ir à Aparecida do Norte, ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Fomos várias vezes... Era um momento de fé e de muita emoção. Às vezes, quando uma pessoa me procura para eu ajudar na passagem para Aparecida do Norte (SP), eu faço com o maior prazer, porque eu sei quanto é importante. Revigora as forças da gente. A gente volta mais leve e com uma vontade maior de trabalhar e servir ao próximo. Agradecer por tudo de bom que aconteceu na vida da gente naquele ano. Para a vinda da imagem da Padroeira do Brasil, tive o apoio muito grande do Padre Alexandre dos Santos Ferraz (Paróquia de Nossa Senhora do Rosário); do Padre Antônio Firmino (Paróquia do Divino Espírito Santo) e do Padre Semmer (da Igreja de São Sebastião). E além da Festa no dia 03 de julho – data do 150º aniversário de emancipação do município de Ubá – nós ainda conseguimos uma semana de permanência da imagem de N. S. Aparecida em nossa cidade, visitando as Paróquias Ubaenses. Foi o maior presente que eu dei para o povo católico do município de Ubá. E pra mim mesmo.

 
Obras públicas que marcaram seu primeiro Governo Municipal:
Moradia foi uma das promessas de campanha de meu primeiro Governo. E quando ganhei as eleições nós fomos à Brasília, naquela época o Saulo Coelho era Deputado Federal, e era amigo particular do Ministro do Bem-Estar Social, Juthay Magalhães. O Saulo marcou a audiência e quando chegamos, sentamos em uma mesa comprida, o Ministro Juthay me perguntou: - você está querendo construir casas populares? Eu respondi que sim. Ele perguntou quantas. Eu movimentei a mão e ele disse: - mas não, cinco mil é muito. Mil. Eu disse: pode ser mil. Eu abri a mão, mas não falei cinco mil e ele entendeu cinco mil. E liberou mil. Acabou saindo 664 (seiscentos e sessenta e quatro) casas e mais trezentos e poucos lotes no Residencial “Altair Rocha”. Na época eu recebi críticas mas a política não é feita de criticar o próximo. A política é feita de produzir, de construir, de ter um projeto de governo e executar. O meu projeto de governo no primeiro mandato foi aquele: tirar as pessoas do aluguel. O meu projeto foi investir na Educação: trazer a Faculdade de Direito para Ubá; construir o CAIC e dois CURUMINS para que os filhos e netos de ubaenses pudessem estudar.
Investimentos em projetos sociais foi outra preocupação. Foram implantados os projetos PRÓ-CRIANÇA; PRÓ-ADOLESCENTE; Auxiliar Mirim; projeto Faixa Azul e projeto Pequeno Jardineiro. Eu entendo que nós só poderemos crescer se nós aplicarmos na educação e se dermos algum valor às crianças e jovens que estão aí pelas ruas de Ubá sem ter o que fazer. Naquela época, no PRÓ ADOLESCENTE nós chegamos a atender cerca de 700 (setecentos) jovens. E o programa foi avançando, foi avançando... mas depois eu lamento que ele tenha acabado. Lamento. Porque é um programa que precisa voltar; precisa dar oportunidade a esses jovens, a essas crianças de ter o que fazer e de estudar. E mais, os meninos e jovens que estavam nos programas sociais da Prefeitura eram acompanhados e fiscalizados nas escolas para ver o aproveitamento escolar deles. Aquele menino(a) que não estivessem estudando e tirando notas boas a gente tirava do programa. Primeiro dava uma oportunidade e depois cobrava rendimento escolar. Então, todos queriam estudar para permanecer nos programas. Uma cidade, um estado e um país só vai desenvolver se aplicar na Educação.
O CAIC “Governador Ozanam Coelho”. Esta também foi uma obra que conseguimos trazer para Ubá através do SAULO. Eu estava em Brasília em busca do projeto das casas populares e encontramos com o ex-deputado federal que hoje é falecido, Sérgio Naya e ele conversando com o Saulo disse que estava levando o projeto do CAIC para o interior de Minas. Eu perguntei o que é CAIC e ele me disse que era um projeto de uma Escola Completa. Eu então disse que queria um CAIC para Ubá. Ele então disse que teria que dar uma contrapartida. Eu perguntei: qual é a contrapartida. Ele disse: o terreno. Eu disse que daria o terreno. Aí ele nos levou no Ministério da Educação e o Ministro nos mostrou os projetos de CAIC (pequeno, médio e grande). Eu falei: eu quero o modelo de projeto grande. E me comprometi a conseguir o terreno. De imediato, ele indicou o setor no Ministério da Educação para que os técnicos viessem a Ubá e verificar o terreno. A Prefeitura adquiriu  o terreno do Jaime Vieira, localizado na Vila Casal/Vila Regina e nós construímos o CAIC “Governador Ozanam Coelho”, com cerca de 12 mil metros quadrados. São 1.200 (mil e duzentos) alunos matriculados e beneficiados com os programas educativos e sociais que o CAIC oferece. Na época era muito difícil conseguir a liberação do projeto dos CAICs para os municípios. A sorte era que o Saulo Coelho era Deputado Federal que deu apoio e também encontrou um prefeito corajoso, pois eu não dava sossego a ele nem para tomar água. Por isto é importante que o município tenha um deputado e que ele também tenha influência junto ao Governo para que as coisas possam acontecer.
Eu disse para o Saulo: - vamos colocar o nome de seu pai, Governador Ozanam Coelho, em homenagem à você e, na solenidade de inauguração, tivemos a honra da presença do  Ministro da Educação, professor Murilo Hingel. O fato é que toda semente que eu plantei em Ubá está dando bons frutos.

 
Obras públicas que marcaram seu segundo Governo Municipal:
Olha, esse segundo mandato nosso foi igual ao primeiro, só que no primeiro a gente tinha um grupo mais unido. Havia grupo que se interessava em questões particulares deles e não se interessava em obras para Ubá. E foi aonde eu não tive defesa na imprensa. Eu falhei nessa parte da imprensa. Mas tanto no primeiro quanto no segundo mandato os projetos foram iguais. E se eu tivesse tido apoio do nosso grupo nós teríamos avançado mais.
A implantação da UEMG – Universidade Estadual de Minas Gerais -. Eu tive a coragem de ir à Belo Horizonte e trazer a Uemg para Ubá. Hoje são três cursos de nível superior gratuitos em Ubá: Design, Biologia e Química. Mas nós vamos avançar mais. Eu pretendo ainda trazer mais cursos para Ubá e construir o Campus Universitário da Uemg em Ubá.
As dificuldades de meus pais eram muito grandes e eu sonhava em ser um Advogado. Mas como deixar um filho sair de Ubá para estudar fora se nós não tínhamos dinheiro para pagar o aluguel. Eu não consegui fazer um curso superior mas depois de mim, os meus irmãos, sobrinhos, meus filhos foram e então eu tenho vários advogados na família. Hoje, aquilo que eu não pude ter eles têm e para mim é a mesma coisa que eu ter. Então, os cursos da Uemg são para os jovens ubaenses que não têm condições de estudar fora.
           O segundo projeto importante foi o Anel Viário de Ubá para desafogar o trânsito do centro da cidade. São 23 Km de estrada asfaltada que contorna a cidade a partir da rodovia Visconde do Rio Branco/Ubá, entrando pelo Peixoto Filho, passando pelo Aeroporto e saindo pela rodovia Ubá/Guidoval. Esta é uma obra importante para o crescimento de Ubá. O investimento foi de 12 milhões de reais, com contrapartida de 2 milhões de reais da Prefeitura de Ubá. Eu lamento que o Governo do Estado não tenha vindo aqui inaugurar o Anel Viário.
           A instalação do CVT “Lincoln César Penna Costa”: eu tomei conhecimento que só existia um CVT na Capital e fui até o Secretário de Ciência e Tecnologia e disse que queria um para Ubá. Também foi pedido a contrapartida. Eles estiveram aqui, olharam o prédio da avenida Cristiano Roças, onde foi o escritório da Wembley e nós imediatamente fizemos a reforma do prédio em um período recorde e trouxemos o CVT, cujo patrono é uma homenagem a esse grande ubaense: “Lincoln César Penna Costa”.
Sala de Teatro “Chiquinha Dias Paes” (Inaugurado em 30.12.2008, com capacidade para 204 pessoas). Esse projeto cultural nós temos que bater palmas para a nossa Secretária de Cultura, a Beth Barros, porque ela foi uma Secretária que trabalhou, buscou recursos para Ubá, buscou projetos para Ubá e conseguiu, com poucos recursos da Prefeitura. À Beth, a minha homenagem e o meu agradecimento de ter sido a Secretária de Cultura e que implantou, na verdade, a Secretaria de Cultura em Ubá pra valer, para mostrar a todos que é possível.
Aeroporto: Esta considero a “Obra do Século”. Vocês vão ver o que vai representar este novo aeroporto para o desenvolvimento ainda maior de nossa Ubá e toda a região. A obra é fantástica. Está pronta! Falar não serve. Tem que ir lá par ver. Tenho muito orgulho de ter conseguido e não me arrependo das vezes que dormi na estrada, deixei minha família para alcançar este objetivo. Deus é muito bom!

Dirceu Ribeiro – “O Prefeito do Ano do Sesquicentenário de Ubá – 2007”:
Durante o ano de 2007 – Ano do Sesquicentenário de emancipação político-administrativa do município de Ubá – ocorreu uma extensa programação cultural: Selo comemorativo; Cortejo Cultural; lançamento da obra literária “Coletânea de Contos, Crônicas e Poesias”, em parceria com a Academia Ubaense de Letras; Cavalgada de Piranga à Ubá; realização de uma Sessão Solene na Assembléia Legislativa de Minas Gerais, em Belo Horizonte...
Tudo isso aconteceu exatamente por ter uma Secretária do porte da Beth. A Beth é uma pessoa que gosta de trabalhar, trabalhar e buscar recursos para os projetos. Ela chegava com os projetos e eu dizia: pode fazer. E a Isabella Campanha sempre ajudando a Beth nos projetos. Na verdade, tinha uma equipe muito boa que contou com o apoio do Evandro, do Miguel, o Manoel Brandão, a Dona Elazir, o Anderson, enfim, uma equipe muito boa que apoiava a Beth na Secretaria de Cultura.
Ter sido o “Prefeito do Ano do Sesquicentenário de Ubá”, em 2007, essa é a sorte e benção que eu tenho de Nossa Senhora Aparecida.

Inauguração da nova sede da Câmara Municipal:
Quando eu tomei posse (em janeiro de 2005), convidei o então presidente da Câmara, vereador Oswaldo Peixoto Guimarães, o nosso Oswaldinho, para ir ao meu Gabinete na Prefeitura e disse para ele: - Presidente, você tem que deixar a sua marca, construindo o prédio próprio da Câmara Municipal. Ele me disse: - mas não tem terreno. Eu disse: a Prefeitura tem o terreno ali na rua Santa Cruz e a Câmara de Vereadores tem um prédio na avenida Cristiano Roças. Qualquer reforma que fizer naquele prédio vai gastar uma fortuna e não vai ficar bom para atender as necessidades do Legislativo.
Então, vamos fazer uma permuta: a Prefeitura passa a usar o prédio da Wembley e, em contrapartida, a CMU constrói a sua sede no terreno da Rua Santa Cruz e eu te prometo repassar os recursos financeiros todo o mês, para que a obra não pare. E ainda te dou o projeto de presente. E isso foi feito. Só que o Oswaldinho deu um pouco de azar que deu alguns problemas na firma e atrasou um pouco a inauguração. Mas o fato é que construiu e a nova sede da Câmara Municipal de Ubá foi inaugurada com o Dr. Maurício Valadão, sendo o Presidente da Câmara. O Oswaldinho teve a coragem de fazer essa permuta. E deu muita sorte que tinha com ele o Dr. Miguel Poggiali Gasparoni, Procurador Jurídico que ajudou muito nas decisões, de forma corajosa... E Ubá ganhou um grande prédio público, uma verdadeira “Casa do Povo”. Os Vereadores, sob a presidência do Dr. Valadão, votaram para prestar uma homenagem ao pai do Oswaldinho e o prédio foi inaugurado com o  nome de “Vereador Oswaldo Salgado Guimarães”, no dia 05 de dezembro de 2008, sob a presidência do Vereador Dr. Maurício Valadão.

CRAS – Centro de Referência em Assistência Social – do bairro Pires da Luz:
O CRAS foi um projeto implantado pelo Secretário de Assistência Social, Vereador Ademir de Paula. A área de assistência social com o secretário Ademir e com a Cléa foi nota dez. Da mesma forma, a implantação do Restaurante Popular, que lamento tenha sido fechado. Ali eram atendidos cerca de 500 pessoas por dia, com um preço bem razoável e oferecendo uma comida de primeira qualidade. Mas, cada administração é uma administração. Cada um tem um modo de agir, tem um modo de pensar. Eu não vou criticar... Eu s ó digo que fui um  prefeito que gostava de atender a população carente.

Implantação do Arquivo Histórico da Cidade de Ubá (em 2007):
            O projeto de implantação do nosso Arquivo Histórico surgiu com a equipe da Secretária de Cultura, a Beth, com o apoio dos membros do Conselho do Patrimônio Cultural. O Evandro Doriguetto teve uma participação muito importante na elaboração desse projeto do Arquivo Histórico. O projeto foi apresentado ao Governo do Estado, buscando recursos junto ao FEC (Fundo Estadual de Cultura), com contrapartida da Prefeitura. Na primeira edição do FEC, Ubá foi contemplada com a aprovação desse importante projeto cultural que veio para proteger nossa memória e a história de nosso município.

Agraciado com a Comenda “Medalha da Inconfidência: dia 21 de abril de 2006, em Diamantina. Agraciado com o Diploma “Expressão Regional 2010”, em Viçosa – maio de 2010:

           Assim que deixei a Prefeitura de Ubá, Viçosa  e demais cidades da região estão conversando comigo, pois para eles continuo sendo o político Dirceu. E a Universidade de Viçosa me chamou para eu fazer uma palestra sob a minha experiência em Ubá para os jovens alunos e eles me deram esse diploma “Expressão Regional 2010”. Foi uma grande festa em Viçosa, onde estiveram presentes lideranças políticas de vários lugares e inclusive a presença do Reitor da UFV. O Magnífico Reitor foi quem me entregou essa medalha e esse diploma, o que me deixou muito orgulhoso, de saber que o meu trabalho na Prefeitura de Ubá foi reconhecido nessa nossa região toda. Inclusive um projeto do Aeroporto Municipal de Ubá, que irá servir à UFV e também aos municípios de nossa região da Zona da Mata.  
O Reitor esteve comigo visitando as obras do Aeroporto, tomou conhecimento das linhas regulares de Ubá para BH e também para o Rio de Janeiro. Ficou encantado... Soube das dificuldades que enfrentamos naquela obra e por tudo isso me parabenizou perante todos que compareceram a essa entrega do Diploma “Expressão Regional 2010”.

Possibilidade de ser candidato a Deputado Estadual?
Posso dizer é que tenho uma meta e essa meta é contribuir para Ubá crescer. E a meta principal é a construção do Campus Universitário da UEMG em Ubá. Nossa bandeira principal é a da Educação.  Meu nome tem surgido em todos os encontros que tenho participado, tenho viajado muito, acompanhado o Senador Hélio Costa em várias partes... Posso dizer com muito orgulho e com muita honra que eu sou um político ficha limpa e que eu jamais manchei ou vou manchar o nome de quem quer que seja. É só fiscalizar, é só conferir e ver se eu estou fazendo uma coisa fora do normal. Então, eu vou com muita cautela, eu vou com muita calma, esperar a decisão do partido... Ubá não pode mais ficar sem representante.
Meu nome está à disposição e ser for escolhido, vamos trabalhar e mostrar à população de Ubá e dessa nossa região que nós não entramos em nada para brincar e nem abusar de quem quer que seja. E nem jogar pedra no telhado dos outros. E nem botar boletim na rua manchando quem quer que seja, porque eu acho isso uma estupidez e uma falta de respeito com o ser humano. Se eu for candidato, eu vou procurar mostrar ao povo o que eu sou capaz de fazer e naquilo que eu errei procurar consertar. 

Mensagem aos Ubaenses pela passagem dos 153º aniversário de Ubá, no próximo dia 03 de julho de 2010:
Ubá, a Cidade Carinho. Ubá, a cidade dos nossos filhos e dos nossos netos. Ubá, a cidade do futuro. Ubá, a cidade sede do 1º Pólo Moveleiro de Minas Gerais. Eu só posso agradecer a Deus e pedir à Nossa Senhora Aparecida que continue nos protegendo e nos abençoando para que nós possamos continuar crescendo e dando oportunidade aos nossos filhos e aos nossos netos de ter uma profissão e de ser alguém na vida.  Ubá, cidade que eu adotei e que me adotou! Parabéns pelos seu 153º aniversário!

PING-PONG:
Time de Futebol em Ubá: Aymorés.
Time de Futebol em Minas: Cruzeiro.
Time de Futebol no Brasil: Flamengo.
Um Cidadão Ubaense que merece respeito: Dr. Ozanam Coelho.
Um Industrial que deixou sua marca na história do Pólo Moveleiro: José Francisco Parma.
Uma forma de lazer: Assistir a um jogo de futebol.
Ubá que dá certo? A criatividade do povo Ubaense.
Ubá que precisa melhorar? Nós temos que continuar lutando para implantar, definitivamente, o Saneamento Básico.
Um momento de felicidade? A vinda da imagem de Nossa Senhora Aparecida à Ubá, no dia 03 de julho de 2007.
Saudades... Do meu pai e da minha mãe (lágrimas o interromperam).
Um sonho? Ver o Campus Universitário da Uemg construído em Ubá.

Matéria retirada no Site do Jornal Gazeta Regjornal:

Perdi um amigo

Perdi um amigo

Amigo tem vários significados, dependendo do ponto de vista de cada pessoa diante de determinada situação. Para este momento quero definir como amigo aquele que sempre me tratou com muito carinho e respeito.
 Escrevo este texto em homenagem a José Luiz Magalhães, alguém que aprendi a admirar e gostar na época em que estudava para o concurso de Professor do Estado de Minas Gerais; ocasião em que ganhei um amigo.
As viagens eram sempre muito divertidas, ele nunca demonstrava cansaço, contrariedade, nunca ficou de cara feia (mesmo tendo que trabalhar nos finais de semana). Era sempre muito alegre e comunicativo.
No micro-ônibus eu viajava na poltrona da frente, ao lado do motorista, pra ficar conversando com ele, e a gente falava de tudo durante a viagem a Muriaé, sobretudo de coisas divertidas, alegres. Um dia, já sem assunto, a gente resolveu contar os carros pra ver qual rodovia era mais movimentada: a de Guiricema para Visconde do Rio Branco ou a de Ubá para Guidoval. Não recordo qual tinha mais movimento na época, mas recordo bem do amigo que viajava alegre, trabalhando numa tarde de domingo após um dia todo fora de casa, dirigindo feliz por estar fazendo uma coisa que gostava muito: ser um bom servidor na profissão que escolhera para ganhar o pão de cada dia.
O tempo passou, mas a amizade permaneceu. Não tínhamos muito contato. Mas sempre que nos víamos a alegria estava estampada em nossos rostos de amigos, que pra mim significa desejar o bem ao próximo. Desejou o bem ao próximo é amigo. E José Luiz Magalhães sempre me desejou o bem e da minha parte recebeu o mesmo sentimento.
Ao receber a notícia que ele tinha falecido, ontem (18 de fevereiro de 2014), não acreditei. Descendo a Rua Padre Baião, encontrei com Sô Zezinho Rezador (outro grande amigo); veio dele a frase que acatei imediatamente: Seja feita a vontade de Deus!
Hoje cedo, na Escola Mariana de Paiva, ao ver a tristeza demonstrada por duas adolescentes da zona rural, que para vir estudar eram conduzidas pelo ônibus escolar dirigido pelo Luiz, percebi o quanto ele era querido pelos alunos. 
Conversando com o Gonçalves, concunhado dele, a gente falava sobre o que se leva dessa vida; leva-se isso: amigos que ganhamos com gestos de desejar o bem; amigos que se aproximam por um pequeno período e depois seguem seus destinos, mas que sempre terão o outro no coração.
Levam-se muitas outras coisas para o além; as que ficam para a eternidade serão sempre o que temos de melhor em nós e doamos para os outros.
Luiz deixou as melhores lembranças possíveis, para seus familiares, companheiros de trabalho, vizinhos, e incontáveis passageiros que usufruíram de sua maneira exemplar de conduzir um transporte público – dentre eles este cronista e as adolescentes que hoje encontrei no pátio de nossa escola com os olhos cheios de lágrimas.
escrito por Marcílio José Vieira Neto

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Bloco do Padinha

Bloco do Padinha (Link no Site de Guidoval

Antônio de Pádua Occhi (postado antes em 19.mai.2010)


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Belo Horizonte, tarde da noite de 20/03/1987

Chego em casa e a Lourdes me recebe, lágrimas nos olhos e, como uma bomba, me dá a notícia de supetão: “Padinha morreu”.

Um nó de incredulidade me sufoca a garganta. Não quero, não devo, não posso acreditar.

Uma prece mal rezada brota dos meus sentimentos. É pouco. Muito pouco.
É quase nada. Padinha merece muito mais que uma simples oração.

A Lourdes não sabe detalhes da tragédia. Apenas que foi um acidente de carro.

Pouco depois, minha irmã Sueli telefona. Voz embargada, em prantos, diz “perdemos o Padinha”. Morte prematura.

Padinha tinha apenas 31 anos. A mesma idade da mana Sueli. Nasceram no mesmo dia e ano. Consideravam-se como irmãos gêmeos.

Antônio - do Dia Santo - de Pádua - 13 de junho de 1955.
Santo Antônio, Padroeiro da Conciliação. Devoto.

Padinha de muitos, incontáveis, amigos.

Olho o meu violão encostado no canto da sala. Com ele acompanhei várias vezes o Padinha cantando a música “Minha História” de Lupiscinio Rodrigues.

Não há músicas na morte. Não há poesia na morte. A morte não tem sensibilidade, não tem explicações.

Ficamos sabendo que a Dona Zilda Mendonça, mãe da Padinha, também estava no carro. Estava internada em estado grave. Depois veio a falecer.

Dona Zilda, grande educadora, professora de meu pai Zizinho do Marcílio no grupo escolar (Escolas Reunidas).

Meu pai ficou órfão com poucos meses de vida.
Muito do que ele tinha de bom e nobre aprendeu com Dona Zilda.
Ele tinha orgulho em afirmar isto.
Eu mantenho este orgulho. Benditas professoras!

Tento me consolar e penso:
Padinha já deve de estar no Paraíso, pertinho de Deus e entes queridos: Sô Orestes, Sô Eduardo, dos amigos Natalino Dornelas e Ronaldo do Landinho.

Me vêm pormenores, particularidades do coração humano, bondoso, fiel do Padinha. Amizade marcante, o constante bom humor.

O sorriso eterno. A energia de viver.

De ajudar, participar, envolver-se com Guidoval.
Colaborando com o Jornal Saca-Rolha, criando o GuidoGole, ajudando o Meia-Meia, a Calouros do Samba, os times União e Cruzeiro de Guidoval.

Por onde andou, divulgou uma Guidoval que só os mais sonhadores conseguem enxergar. Em Araçuaí, Juiz de Fora sempre exaltando a nossa cidade.
Comparecendo aos eventos da AGBH e aonde que fosse chamado.

Relembro dos churrascos improvisados no quintal da casa de seus pais, sempre trazendo novos e eternos amigos.

Padinha do Banco do Brasil. PT de carteirinha. Vascaíno por hereditariedade. Atleticano por opção, consciente.

Padinha do ping-pong. Campeão. Grande campeão.

O aluno exemplar no Grupo Escolar Mariana de Paiva, pequeno ator das grandes festas cívicas escolares.

Grande , pequeno polegar, Padinha, a quem eu chamava carinhosamente de Pádua, termino estas saudosas linhas com o Salmo 22 (Salmo de Davi):

1. O Senhor é meu pastor, nada me faltará.
2. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes,
3. restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.
4. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo.
5. Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça.
6. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias.

SAUDADES PÁDUA!

(texto retirado em parte de apontamentos e anotações que fiz à 01 hora e 4 minutos da madrugada do dia 21/03/1987)

PS:
Antônio de Pádua Occhi (Padinha) virou enredo da Calouros do Samba, emprestou o seu nome à Quadra Esportiva de Guidoval e agora a AABB de Juiz de Fora, em sua homenagem, nominou de Guidoval a sua equipe de FUTSAL.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Carnaval 2014 em Guidoval

Carnaval 2014 em Guidoval

Alegria pessoal, tá na hora de botar o nosso bloco na rua.


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Gilberto Magalhães Occhi – Vice-Presidente da C.E.F.


Gilberto Magalhães Occhi – Vice-Presidente da C.E.F.

O brilhante JORNAL DE GUIDOVAl dirigido com competência pelo Professor Marcílio José Vieira Neto publicou na Edição Nº 22, de 10/11/2006, um artigo falando do “O mais novo sergipano”.

Referia-se ao Gilberto Magalhães Occhi, na época Superintendente Regional da Caixa Econômica Federal de Sergipe, que recebia da Assembléia Legislativa de Sergipe o título de Cidadão Honorário pelos relevantes serviços prestados ao estado.

O Gilberto é filho dos saudosos conterrâneos Glorinha Magalhães e José (Bijica) Occhi, o maior cantor de nossa cidade nos idos de 1960.

Para ler, na íntegra, o artigo é só acessar:


No Portal da Caixa Econômica Federal tem uma síntese sobre o Gilberto onde podemos ler:

Natural de Ubá (MG), Gilberto Magalhães Occhi nasceu em 24 de julho de 1958. Possui graduação em Direito pela Universidade de Vila Velha (ES) e pós-graduação nas áreas de Finanças e Mercado Financeiro pela Universidade de Vila Velha (ES), Gestão Empresarial pela Universidade de Brasília e Comércio Exterior pela Universidade Católica de Brasília.

Funcionário de carreira da CAIXA, ingressou na instituição em 1980 e acumulou experiência como Gerente em diversas áreas da Caixa e do BNH, tais como, nas áreas de Tesouraria, Saneamento, Habitação Popular e Cobrança.

Em 1995, assumiu o cargo de Gerente de Mercado no Espírito Santo. Em 2004, foi designado para o cargo de Superintendente Regional em Sergipe. Em 2008, passou a ocupar o cargo de Superintendente Regional em Alagoas, quando, à época, atuou também como Conselheiro Deliberativo do SEBRAE/AL. Em 2011, assumiu o cargo de Superintendente Nacional da Região Nordeste.

Atualmente exerce na Caixa a função de Vice-Presidente de Governo.


No dia 25/09/2013, o Gilberto Magalhães Occhi obteve uma mais nova vitória e um novo desafio em sua carreira ao ser promovido a Vice-Presidente de Governo da Caixa Econômica Federal.

Ele assume os relacionamentos com administrações públicas e os financiamentos ao setor de infraestrutura.

A mudança faz parte de uma reestruturação que o banco estatal fez, após contratar, no fim do ano passado, a consultoria McKinsey, que teria sugerido, entre outras mudanças, a criação de uma nova vice-presidência para cuidar exclusivamente de habitação.

Embalada pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, os financiamentos imobiliários cresceram mais de 2.000% entre 2003 e 2013. A previsão é que sejam contratos mais de R$ 130 bilhões neste ano.

A Caixa, que sempre teve habitação como o carro-chefe de sua carteira, teria sido aconselhada a dar status de vice-presidência à área por dois motivos. O primeiro é que, embora tenha 70% do mercado, bancos privados e o também público Banco do Brasil começaram a cobiçar o crédito imobiliário e a tratá-lo como estratégico para o crescimento das instituições.

Além disso, como a "menina dos olhos" da vice-presidência de governo sempre foi os financiamentos para aquisição de casa própria, outras áreas ficaram subdimensionadas, como a clientela pública, que inclui contratos com o governo federal e com as administrações estaduais e municipais.

Entre os dias 20 a 24 de novembro de 2013 ocorreu, em Brasília, o “Seminário Internacional Instrumentos Notáveis de Intervenção Urbana” na 5ª Conferência Nacional das Cidades.

A Conferência reuniu cerca de três mil representantes municipais e estaduais de movimentos sociais.

O lema da campanha foi “Quem Muda a Cidade somos nós: reforma urbana já” destacando-se o “Programa Minha Casa Minha Vida” (MCMV).

O vice-presidente de Governo da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, ressaltou a importância dos equipamentos sociais exigidos aos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida.

“Acesso à moradia não se dá apenas com a casa, mas também com equipamentos de saúde, educação, saneamento. E tudo isso foi agregado aos empreendimentos do Minha Casa Minha Vida”, afirmou ele, destacando a preocupação da CAIXA e do Governo Federal com a existência de escolas e centros de saúde.

O papel da CAIXA na execução de políticas públicas do país foi citado por vários participantes durante a abertura do Seminário.

De acordo com Gilberto Occhi, a maioria dos programas de políticas públicas brasileiros passa pela Caixa Econômica Federal.

Vice-presidente de Governo da CAIXA, Gilberto Occhi, discursa no Seminário Internacional Instrumentos Notáveis de Intervenção Urbana.
Foto: Naiara Costa

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Viagem a Buenos Aires (24/01/2014 a 28/01/2014)

Viagem a Buenos Aires (24/01/2014 a 28/01/2014)

Passeio a Caminito, em Buenos Aires. Uma pequena parada no “Restaurant & Bistrol La Barrica” (Vino - Tango - Arte). O cantor é Francisco Palermo um italiano que adotou Buenos Aires para viver a vida. Um dos donos do restaurante é Angel um sósia de Al Pacino.


Passeio pela Calle Florida, Galeria Pacífico, Café Tortoni, Casa Rosada, Plaza de Mayo, Obelisco, Congresso Nacional, Livraria “El Ateneo” e Café Suarez, Teatro Cólon, Feira de Santelmo, Iglesia de Nuestra Señora de Belén (Parroquia de San Pedro Telmo), Igreja Ortodoxa Russa, La Bombonera, Palermo, Rosedal, Señor Tango, Puerto Madero, Recoleta, Igreja del Pilar, Café La Biela.

Buenos Aires (24/01/2014 a 28/01/2014): Feira de Santelmo, Puerto Madero, Señor Tango, Recoleta...

Um passeio por Buenos Aires (24/01/2014 a 28/01/2014): Teatro Cólon, Feira de Santelmo, Iglesia de Nuestra Señora de Belén  San Telmo, Igreja Ortodoxa Russa, La Bombonera, Palermo, Rosedal, Señor Tango,  Puerto Madero, Recoleta, Igreja del Pilar, La Biela, Catedral Metropolitana de Buenos Aires.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Calle Florida e adjacências - Buenos Aires (24/01/2014 a 28/01/2014)

Passeio pela Calle Florida, Galeria Pacífico, Café Tortoni, Casa Rosada, Plaza de Mayo, Obelisco, Congresso Nacional, Livraria “El Ateneo” e Café Suarez.

Caminito - Buenos Aires (25/02/2014)

Passeio a Caminito, em Buenos Aires, no dia 25/02/2014.

Uma pequena parada no “Restaurant & Bistrol La Barrica” (Vino - Tango - Arte). 

O cantor é Francisco Palermo um italiano que adotou Buenos Aires para viver a vida.


Um dos donos do restaurante é Angel um sósia de Al Pacino.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Saudades da Dona Ruth Cremonese



Saudades da Dona Ruth Cremonese

Faleceu, hoje, 01/02/2104, às 20:30 horas, a querida conterrânea Dona Ruth Cremonese.

Ela nasceu em 1920 no Sapé de Ubá, atualmente Guidoval.

Aos 16 anos foi morar em Juiz de Fora, ocasião em que conheceu o jovem Nilso Cremonese.

Casaram-se em 1940 e tiveram quatro filhos: Marcus, Marcius, Marco Antônio e Márcia.

Tenho o orgulho e a honra de ser amigo dessa família exemplar.

Em 20/04/2007, junto com a minha esposa Lourdes, gravamos um depoimento do casal. O vídeo tem mais de uma hora de duração.

Abaixo, um pequeno trecho do início dessa gravação.

Pela narrativa da Dona Ruth vê-se o quanto ela era apaixonada por Juiz de Fora.
Merece ser nome de rua nesta cidade que tanto amou.

Queridos filhos Márcia, Marcius, Marco Antônio e Marcus Cremonese:

Neste momento de dor não conhecemos palavras apropriadas para confortá-los, assim só a certeza da ressurreição e da vida eterna para amenizar tamanho sofrimento.

Que DEUS ilumine a todos, dando-lhes forças para suportar esta perda irreparável.

As nossas preces e sentimentos à Família.
Ildefonso, Lourdes e Thaís