quinta-feira, 30 de junho de 2016

64 anos



64 anos

            Nasci num domingo, 29 de junho de 1952, dia de São Pedro e São Paulo. Primogênito dos meus pais José Vieira Neto (Zizinho do Marcílio) e Maria Madalena Vieira (Dona Tita). Os melhores pais que eu poderia desejar e que me deram por irmãos Ângela, Sueli, Meire, Zezé e Marcílio.
           
            Hoje é dia de agradecer. A Deus, aos familiares e amigos. Aliás, tenho motivos para ser grato todos os dias. E sou.

            Neste "day after" dos 64 anos, afirmo que fazer 64 anos não dói. O que dói são as perdas ao longo da caminhada, dos queridos familiares e amigos, dos gênios da nossa geração.

            Em 1942, Wilson Batista compôs "Meus vinte anos", imortalizada na voz de Silvio Caldas e começa assim:
"Nos olhos das mulheres / No espelho do meu quarto / É que eu vejo a minha idade / O retrato na sala / Faz lembrar com saudade / A minha mocidade"

O nosso bom mineiro Ziraldo escreveu:
“Não fossem os amigos de infância e o espelho, a gente nunca saberia que está ficando velho.”
           
            Acrescento, não fossem os amigos, os espelhos, as filas especiais (que eu não uso) e o facebook eu não saberia que me tornei um idoso. Na alma me sinto um jovem sonhador.
            Fora umas poucas e preciosas manifestações através do invento de Alexander Graham Bell, foi através do facebook que recebi inúmeros gestos de amizade. Fui curtido, comentado e compartilhado.

            Tanto carinho se deve à dedicação e cuidados da minha esposa Lourdes e da minha filha Thaís. Elas fazem a diferença.

            A tanto desvelo, de todos, só posso dizer "muito obrigado" e "que DEUS abençoe, ilumine e proteja a todos os meus amigos e familiares".

            Por isto digo e repito, novamente: "Fazer 64 anos não dói".

64 anos



64 anos



            Nasci num domingo, 29 de junho de 1952, dia de São Pedro e São Paulo. Primogênito dos meus pais José Vieira Neto (Zizinho do Marcílio) e Maria Madalena Vieira (Dona Tita). Os melhores pais que eu poderia desejar e que me deram por irmãos Ângela, Sueli, Meire, Zezé e Marcílio.

           

            Hoje é dia de agradecer. A Deus, aos familiares e amigos. Aliás, tenho motivos para ser grato todos os dias. E sou.



            Neste "day after" dos 64 anos, afirmo que fazer 64 anos não dói. O que dói são as perdas ao longo da caminhada, dos queridos familiares e amigos, dos gênios da nossa geração.



            Em 1942, Wilson Batista compôs "Meus vinte anos", imortalizada na voz de Silvio Caldas e começa assim:

"Nos olhos das mulheres / No espelho do meu quarto / É que eu vejo a minha idade / O retrato na sala / Faz lembrar com saudade / A minha mocidade"



O nosso bom mineiro Ziraldo escreveu:

“Não fossem os amigos de infância e o espelho, a gente nunca saberia que está ficando velho.”

           

            Acrescento, não fossem os amigos, os espelhos, as filas especiais (que eu não uso) e o facebook eu não saberia que me tornei um idoso. Na alma me sinto um jovem sonhador.

            Fora umas poucas e preciosas manifestações através do invento de Alexander Graham Bell, foi através do facebook que recebi inúmeros gestos de amizade. Fui curtido, comentado e compartilhado.



            Tanto carinho se deve à dedicação e cuidados da minha esposa Lourdes e da minha filha Thaís. Elas fazem a diferença.



            A tanto desvelo, de todos, só posso dizer "muito obrigado" e "que DEUS abençoe, ilumine e proteja a todos os meus amigos e familiares".



            Por isto digo e repito, novamente: "Fazer 64 anos não dói".


terça-feira, 14 de junho de 2016

Responsório de Santo Antonio, Mundico e Tia Feinha



Responsório de Santo Antonio, Mundico e Tia Feinha

            O BloGuidoval já falou, através do amigo Dr. Plínio Augusto de Meireles, sobre o Responsório de Santo Antonio.

            É só acessar o link http://bloguidoval.blogspot.com.br/2014/06/e-mail-recebido-do-dr-plinio-meireles.html e a resposta da Maria das Graças (Gagaça) dos Santos Carmo ao Plínio no link  http://bloguidoval.blogspot.com.br/2014/06/resposta-da-maria-das-gracas-gagaca-dos.html

TRANSCREVO, trecho logo abaixo:

            Realmente tudo o que a Maria das Graças comenta são também sabores e lembranças muito gratas para mim.
            Começando pela D. Feinha, dela não somente tenho uma boa lembrança como também uma gratidão por um feito muito importante para mim, que veio através dela.
            Não sei quantos sabem, mas a D. Feinha era uma rezadeira de muito poder.
            Uma de suas especialidades era o Responsório de Santo Antonio. No ano de 1980, precisamente no mês de maio, depois de retornar de uma viagem a trabalho da cidade de Minas Novas - MG, constatei que a minha gaita de boca havia desaparecido. Sempre a levava comigo nas minhas viagens, mesmo que não fosse soprada nem uma vez.
            Mas, era uma companhia. No mês de junho seguinte fui a Guidoval e visitei uma grande amiga, a Cesarina Coelho, irmã do Vianelo Coelho da Serra da Onça. Lá ela me comentou que pouco antes de eu chegar ela tinha recuperado uma toalha bordada que desaparecera no dia do velório da sua mãe, a D. Júlia, seis meses depois que mandara "Responsar para Santo Antonio", como se dizia, ou ainda se diz. Eu ainda sentia a falta e tinha uma tristeza pela perda da minha gaita, não somente pela qualidade do instrumento, uma Honner alemã, mas também por se tratar de um presente que meu pai me dera no ano de 1963.
            Pensei também em mandar "Responsar". Ao retornar para a casa da minha tia Gildinha perguntei-lhe se sabia de alguém que rezasse o tal Responsório. Imediatamente ela me disse que a sua vizinha, a D. Feinha o fazia. No mesmo ritmo me dirigi à casa dela que prontamente se dispôs a fazê-lo.
O tempo passou e em fevereiro de 1981 me mudei com a família de Belo Horizonte para Brasília. Lá pelo mês de abril o meu filho Erick havia escrito uma carta para a sua professora primária da escola Ondina Amaral em Belo Horizonte.
            Perguntei-lhe como a enviaria se não tinha o endereço. Ele então me respondeu que tinha e estava numa bolsa onde eu guardava umas cartas de antigas de namoradas, uma bolsa fina, que eu mesmo acondicionara em uma caixa juntamente com cobertores novos na época da mudança.
            Ao colocá-la na caixa nada havia de especial. Mas logo ao tomá-la em busca do endereço, notei um peso diferente. Ao abri-la, a surpresa: lá estava a minha gaita, um ano depois do seu desaparecimento. Não havia recebido visitas nesse período. Um fato realmente inusitado. Sem explicação convincente. Somente o Responsório de Santo Antonio, rezado pela D. Feinha.
Milagre? Não sei o que responder. Mas sei de pelo menos mais dois casos de coisas desaparecidas e que reapareceram depois do "Responsório de Santo Antonio".

            Ontem, Dia de Santo Antônio, rezamos (Lourdes, Thaís e eu) agradecendo as GRAÇAS recebidas, tendo como intercessor este especial e famoso taumaturgo.
            O livreto que nos orientou nas orações foi dado à minha filha Thaís pela minha mãe Maria Madalena Vieira (Dona Tita). Nele tem o "Responsório de Santo Antonio".
            Aí me lembrei da história da Tia Feinha e que alguns dias atrás o Plínio me mandara uma foto da visita que ele e a sua Família fizeram ao Mundico no "Lar Comunitário São Vicente de Paulo" em Guarani.
            A risada do meu primo Mundico não tem preço, tem saudade.

Nas fotos abaixo, Mundico, Plínio e a esposa Leise, a irmã Luiza Amélia e a prima (quase sobrinha) Maria do Carmo Marotta.




segunda-feira, 13 de junho de 2016

Professora Sueli Vieira Gomes



Professora Sueli Vieira Gomes


            Hoje a minha irmã Sueli faz aniversário. Teve a felicidade de nascer no Dia de Santo Antônio. É uma das pessoas mais dinâmicas que eu conheço. Desprendida, faz tudo em prol da nossa família.

            A enchente de 2012 que destruiu boa parte da cidade, atingiu também a casa de minha mãe. Por um bom tempo minha mãe e meus irmãos tiveram que morar, improvisados, no terraço da casa. No lugar de paredes tinham divisórias que eram lonas de plástico, TNT (Tecido Não Tecido).

            A Sueli assumiu a responsabilidade de reconstruir a casa. Contou com uma boa contribuição de minha mãe, nós - os irmãos colaboramos, e teve até ajuda de alguns amigos. Mas quem pegou "no chifre do boi", pegou firme no leme da embarcação, vendeu o carro, fez empréstimos, contratou pedreiros, engenheiro  e mestre de obra foi a Sueli. Já se passaram mais de quatro anos e a obra não está totalmente concluída.

            Esta persistência e liderança nata da Sueli vem desde muito jovem. Foi Chefe de Gabinete da Prefeitura nas administrações do meu pai José Vieira Neto (Zizinho do Marcílio). Depois com a morte de papai foi intimada pelo Prefeito José Pinto de Aguiar (Zequinha do Casin) a continuar exercendo a espinhosa missão. E, recentemente, a Prefeita Soraia Vieira contou com a sua colaboração na Chefia de Gabinete.

            Mas o trabalho que a Sueli Vieira Gomes mais gosta e lhe dá imenso prazer em exercê-lo é ser professora, cuidar, conviver com os alunos, crianças e jovens. E como Professora e Diretora desenvolveu excepcional trabalho pedagógico, educacional, na Escola Estadual Coronel Joaquim Martins. Depois repetiu com êxito as suas atividades de mestre e diretora na Escola Estadual Mariana de Paiva.

            Líder atuante, junto com o seu corpo docente e funcionárias do estabelecimento de ensino, comandou feiras culturais, gincanas, desfiles dos alunos, atingindo o ápice durante os festejos dos 150 anos da Paróquia da Igreja Matriz de Santana.

            No dia 1º de maio de 2006, no Sesquicentenário da nossa paróquia, a Escola Estadual Mariana de Paiva realizou um desfile inesquecível pelas ruas da nossa Guidoval. Foi de emocionar a todos que tiveram o privilégio de assisti-lo.

            Homenageou-se todos os padres da Paróquia, os prefeitos da cidade,as manifestações culturais como a "Calouros do Samba", "Vila Trajano", "Charola de São Sebastião", "Jazz Sapeense", "Turunas", "Corporação Belarmino Campos", "Ateneu Sapeense" e os artistas que atuaram nos palcos guidovalenses, o futebol com os times da cidade e da zona rural (Cruzeiro, Boa Esperança, Pombal, Lagartixa, Renovação, Barreira, Faixa Azul, União, Santa Bárbara, Sobradinho, Onze Amigos, Ribeirão Preto, Vargem Alegre, Sete de Setembro, as diversas profissões, as famílias que aqui fixaram residência, "Guido Marlière e os pioneiros" como os índios que povoaram os primórdios do nosso município.

            A "Fanfarra Guido Marlière" sonorizou e deu ritmo ao desfile que contou com um carro do Corpo de Bombeiros transportando a imagem da nossa Padroeira Santana.

            Com a liderança da Sueli e da Professora Elaine Ramos Vieira Pinheiro, os alunos da Escola Estadual Mariana de Paiva participaram do programa "Caldeirão do Hulk", venceram competições e ganharam prêmios para o educandário.

            Na década de 70 e 80, o Luciano Ferreira da Costa criou e liderou o Festival de Batidas de Guidoval, mas foi a sua comadre Sueli Vieira Gomes é quem lhe deu todo o suporte e apoio necessário para as  realizações, com sucesso, dos eventos.

            Em 1982 eu idealizei o livro "Saudade Sapeense" com poesias, crônicas, contos e poemas de guidovalenses. O livro só saiu do papel por causa do empenho e a efetiva e decisiva participação da Sueli e do meu pai, o Prefeito José Vieira Neto.

            Durante muitos anos, a Sueli ajudou sonorizar a encenação do "Auto de Santana" em julho e a "Via Crucis" na Semana Santa, realizações, brilhantemente, comandadas pela Professora Carmem Cattete Reis Dornelas.

            A grande alegria da Sueli, atualmente, são os seus sobrinhos. Faz tudo por eles. É uma tia babona.

            É apaixonada pelo "Festival Folclórico de Parintins" que acontece todo ano no fim do mês de junho. Sabe quase tudo sobre Boi Garantido, de cor vermelha, e o Boi Caprichoso, de cor azul. Está sempre fazendo planos de ir assistir a esta manifestação popular no estado do Amazonas. Mas nunca que vai, deixando para realizar o seu desejo no próximo ano. Sueli, quem sabe em 2017 possamos comemorar os nossos aniversários em Parintins?

            Pois é, Sueli, hoje é seu aniversário e queremos lhe desejar muitas Felicidades e Saúde! Que DEUS, Nossa Senhora, Santo Antônio e Sant'Ana lhe protejam, iluminem e abençoem a sua vida.



Abraços,

Lourdes, Thaís e Dé