terça-feira, 14 de junho de 2016

Responsório de Santo Antonio, Mundico e Tia Feinha



Responsório de Santo Antonio, Mundico e Tia Feinha

            O BloGuidoval já falou, através do amigo Dr. Plínio Augusto de Meireles, sobre o Responsório de Santo Antonio.

            É só acessar o link http://bloguidoval.blogspot.com.br/2014/06/e-mail-recebido-do-dr-plinio-meireles.html e a resposta da Maria das Graças (Gagaça) dos Santos Carmo ao Plínio no link  http://bloguidoval.blogspot.com.br/2014/06/resposta-da-maria-das-gracas-gagaca-dos.html

TRANSCREVO, trecho logo abaixo:

            Realmente tudo o que a Maria das Graças comenta são também sabores e lembranças muito gratas para mim.
            Começando pela D. Feinha, dela não somente tenho uma boa lembrança como também uma gratidão por um feito muito importante para mim, que veio através dela.
            Não sei quantos sabem, mas a D. Feinha era uma rezadeira de muito poder.
            Uma de suas especialidades era o Responsório de Santo Antonio. No ano de 1980, precisamente no mês de maio, depois de retornar de uma viagem a trabalho da cidade de Minas Novas - MG, constatei que a minha gaita de boca havia desaparecido. Sempre a levava comigo nas minhas viagens, mesmo que não fosse soprada nem uma vez.
            Mas, era uma companhia. No mês de junho seguinte fui a Guidoval e visitei uma grande amiga, a Cesarina Coelho, irmã do Vianelo Coelho da Serra da Onça. Lá ela me comentou que pouco antes de eu chegar ela tinha recuperado uma toalha bordada que desaparecera no dia do velório da sua mãe, a D. Júlia, seis meses depois que mandara "Responsar para Santo Antonio", como se dizia, ou ainda se diz. Eu ainda sentia a falta e tinha uma tristeza pela perda da minha gaita, não somente pela qualidade do instrumento, uma Honner alemã, mas também por se tratar de um presente que meu pai me dera no ano de 1963.
            Pensei também em mandar "Responsar". Ao retornar para a casa da minha tia Gildinha perguntei-lhe se sabia de alguém que rezasse o tal Responsório. Imediatamente ela me disse que a sua vizinha, a D. Feinha o fazia. No mesmo ritmo me dirigi à casa dela que prontamente se dispôs a fazê-lo.
O tempo passou e em fevereiro de 1981 me mudei com a família de Belo Horizonte para Brasília. Lá pelo mês de abril o meu filho Erick havia escrito uma carta para a sua professora primária da escola Ondina Amaral em Belo Horizonte.
            Perguntei-lhe como a enviaria se não tinha o endereço. Ele então me respondeu que tinha e estava numa bolsa onde eu guardava umas cartas de antigas de namoradas, uma bolsa fina, que eu mesmo acondicionara em uma caixa juntamente com cobertores novos na época da mudança.
            Ao colocá-la na caixa nada havia de especial. Mas logo ao tomá-la em busca do endereço, notei um peso diferente. Ao abri-la, a surpresa: lá estava a minha gaita, um ano depois do seu desaparecimento. Não havia recebido visitas nesse período. Um fato realmente inusitado. Sem explicação convincente. Somente o Responsório de Santo Antonio, rezado pela D. Feinha.
Milagre? Não sei o que responder. Mas sei de pelo menos mais dois casos de coisas desaparecidas e que reapareceram depois do "Responsório de Santo Antonio".

            Ontem, Dia de Santo Antônio, rezamos (Lourdes, Thaís e eu) agradecendo as GRAÇAS recebidas, tendo como intercessor este especial e famoso taumaturgo.
            O livreto que nos orientou nas orações foi dado à minha filha Thaís pela minha mãe Maria Madalena Vieira (Dona Tita). Nele tem o "Responsório de Santo Antonio".
            Aí me lembrei da história da Tia Feinha e que alguns dias atrás o Plínio me mandara uma foto da visita que ele e a sua Família fizeram ao Mundico no "Lar Comunitário São Vicente de Paulo" em Guarani.
            A risada do meu primo Mundico não tem preço, tem saudade.

Nas fotos abaixo, Mundico, Plínio e a esposa Leise, a irmã Luiza Amélia e a prima (quase sobrinha) Maria do Carmo Marotta.




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