sábado, 17 de abril de 2021

Bonito de Minas

 

Bonito de Minas

 

O Brasil se transformou num país de mentiras e ódios. Tem uns que torcem pelo vírus, outros pela vacina. Alguns receitam placebos, outros creem na ciência. Enquanto isto são mais de 368 mil mortes por COVID.

O governo federal, através do seu presidente, desdenhou da pandemia. Disse que era uma “gripezinha”, “resfriadinho”. Criticou e duvidou da eficácia das vacinas. Suspeitou de “efeitos colaterais das máscaras”. Ironizou "Eu não sou coveiro." Retrucou "E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre." Menosprezou cidadãos ao afirmar “chega de frescura e de mimimi”, “país de maricas." Mandou jornalistas “calar a boca”, em gesto infantil deu-lhes “bananas’. Tem mais, mas acho que já chega.

Por outro lado, não vi, não li, não presenciei nenhum plano dos governos estaduais. Agiram como baratas tontas, mas em nenhum momento negligenciaram o poder devastador da pandemia. Coube aos municípios o real enfrentamento à pandemia. O Brasil tem 5.570 municípios, portanto 5.570 formas distintas de combater a pandemia.

E criou-se uma guerra de vaidades, verdades e fakes. Os “negacionistas” em busca de um milagroso tratamento a base de “Ivermectina, Cloroquina, Hidroxicloroquina”. A primeira cidade a aparecer na imprensa, em julho de 2020, vangloriando-se do “tratamento precoce” foi Porto Feliz em São Paulo. Balela. Os fatos mostraram que morriam e continuam morrendo pessoas com COVID no município. No dia 06/04/2021 tinham 55 mortes. No dia 15/04/2021, já somam 66. Aumentaram-se 11 mortes em nove dias. Uma taxa de mortalidade/mil habitantes de 124,3.

Depois surgiu Porto Seguro com a midiática Dra. Raissa Soares. Parece ser uma boa médica e bem intencionada, mas os números da cidade de Porto Seguro não são invejáveis. A taxa de mortalidade/mil habitantes é de 103,6. A sua colocação está entre os municípios brasileiros é a de núemro 2.700 º (Dois milésimo, Setingentésimo lugar).

Tem listas apócrifas constando vários municípios. Ficção, falsidades. Os últimos em evidência foram São Lourenço e Chapecó. Falácias. Não correspondem à verdade.

Recentemente, apregoaram São Lourenço com 45.851 habitantes como a nova coqueluche do tratamento precoce. Mais um engodo. Até o dia 06/04/2021 eram 55 óbitos. No dia 15/04/2021 passaram 61 mortes. A taxa de mortalidade é de 133 mortes/mil habitantes.

A última mentira sobre o “tratamento precoce” veio da cidade de Chapecó. Estima-se que a cidade tem 220.367 habitantes. Até o dia 06/04/2021 tinham 539 óbitos, que signifca uma taxa de mortalidade de 244,6/mil habitantes. Este número coloca Chapecó em 5.292º lugar. Considerando que temos 5.570 municípios é uma classificação humilhante. E nos últimos nove dias ocorreram mais 22 mortes, o que faz a taxa de mortalidade crescer para 254,6 mortes/mil habitantes.

Diante tantos números ruins e que nos fazem até ter um baixo astral resolvi buscar municípios que poderiam servir de LUZ e RUMO para enfrentar a pandemia. Resolvi pesquisar os municípios que ainda não tiveram mortes por COVID.

Encontrei 133 cidades onde não ocorreram nenhum óbito causado pela COVID. Dessas cidades, 47 cidades em Minas Gerais; 20 no Rio Grande do Sul; 10 em São Paulo e no Rio Grande do Norte; 9 em Goiás; 8 na Paraíba; 5 em Tocantins, Paraná e Piauí; 4 em Santa Catarina e 4 no Maranhão, 3 em Mato Grosso e na Bahia.

Resolvi buscar uma cidade mineira para simbolizar a felicidade de ainda não ter nenhum filho morto pela COVID. E dentre as 37 cidades, escolhi pela singeleza do nome “BONITO DE MINAS”.

É uma cidade com pouco mais de onze mil habitantes. Fica no norte Minas, uma parte do município faz divisa com a Bahia. Dista uns 644 km da capital Belo Horizonte. Tem como padroeiro o Senhor Bom Jesus.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) não é alto, tampouco os índices financeiros. MAS, no entanto, é um dos municípios que qualquer brasileiro gostaria de estar morando (habitando) nestes tempos de pandemia.

Não conhecia, não conheço Bonito de Minas, mas faz parte dos meus planos conhecer esta cidade que valoriza a vida, respeita a vida, ama a vida.

Aí, resolvi pesquisar o que fez e o que faz esta cidade para manter-se, por enquanto, livre de mortes por COVID. O jeito foi visitar as páginas do município na internet, no facebook, nas mídias sociais.

 

E o que vi?

 

Uma prefeitura pregando ao seu povo medidas corriqueiras, falando de “Ficar em Casa”, “Mantenha distanciamento”, “Fuja de Aglomeração”, “Use mácara”, “Lave as mãos”.

 

Não se fala em “tratamento precoce”. O que se fazem são HÁBITOS COTIDIANOS.

 

Vou colocar alguns dos avisos que a Prefeitura de Bonito de Minas coloca constantemente na sua página do seu Facebook.

 

Se temos alguma coisa a aprender, e claro que temos, sobre o combate ao COVID é só seguir os ensinamentos do Bonito de Minas.

 

Ildefonso Dé Vieira

















quarta-feira, 14 de abril de 2021

Fabiano, um guidovalense apaixonado por sua terra

 Fabiano, um guidovalense apaixonado por sua terra

 

Hoje, completa um mês que o meu amigo e conterrâneo Fabiano Avelino da Silva partiu para a Eterna Morada. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fosse assim, eu vos teria dito. Vou preparar um lugar para vós”. (Jo 14, 2).

No dia 20/03/2021, sétimo dia do seu falecimento, pedi ao Santuário de Aparecida a celebração de uma Missa para a alma do meu amigo, vítima da cruel COVID que roubou a vida do filho do Sô Manoelzinho que jogava damas com o meu saudoso pai Zizinho do Marcílio.

As minhas primeiras lembranças do “Bim do Manezim da Jovita do Chico do Padre” vem da minha infância morando na Praça Getúlio Vargas. Isto em 1963. Éramos quase vizinhos, pois ele morava no primeiro casarão, à esquerda, na chegada da estrada de terra Ubá-Guidoval. (Ver pintura da Denise do Virgilinho).

Descendente de uma família musical, Fabiano desde cedo se interessou em aprender a tocar violão e passou a estudar com o barbeiro Sô Nilo. Junto como ele, tinha o aluno Domingos Coelho da Silva. O Sô Nilo, que além de barbeiro, tocava violão, banjo, bandolim, violino e cavaquinho. Compunha as suas músicas. Gostava de contar a história de dois alunos, um enciumado do outro, no aprendizado do violão. A eles dedicou o chorinho “Despeitado”. Fabiano guardava, com orgulho, a gravação deste chorinho.

Das aulas e dos saraus musicais em família, foi um pulo para as serenatas pelas ruas da nossa cidade. Muitas vezes acompanhada pelo primo e poeta Marcus Cremonese, que me revelou que “não havia uma rota pré-estabelecida para o percurso da serenata, mas todas as moçoilas eram contempladas com a nossa música. Do Sacramento o Fabiano me puxava pra Rua 5 de julho, a meio caminho do Vai-e-Volta, pois ali ele tinha um “cravo encostado”…”. Disse em e-mail o Fabiano: 

“Quanto ao "cravo encostado" na rua 5 de julho, caso não seja antiético citar publicamente o nome da pessoa, sempre me orgulhei do amor primeiro que dediquei à Miriam, filha da dona Luzia Reis. Não deu em nada, mas o amor é mesmo assim, não tem estação de chegada. Continuo então até hoje curtindo essa indescritível viagem que Deus me proporcionou. Sobrou, não esqueçamos, uma fissura na borda do meu violão, resultado de um tombo que levei na calçada da casa da minha amada, da minha musa idolatrada”.

Marquim respondeu ao Fabiano, dizendo-lhe que “o amor nunca é antiético”. “Antiético é o ódio, é a guerra. O amor é vida.”

Outra recordação, que guardo, é do dia 25 de julho de 1967. Marcus Cremonese apresentou o seu memorável poema “De como eu amo uma cidade”. Uma ode à nossa Guidoval. O evento foi no cinema do Severino Occhi. E juntos, acompanhando o Marquim Cremonese, os inseparáveis amigos Ronaldo Ribeiro, Oscar Matos, Vanderlei Vieira e Fabiano (Bim do Manezim).

Ainda dessa época, tenho um registro fotográfico do Fabiano e Marquim fazendo “pose” no nosso campo santo.

Em 1.998, tão logo criei o site sobre a cidade de Guidoval (http://www.guidoval.com), o Fabiano me mandou um e-mail dizendo entre tantas coisas que “Guidoval nos tornou tão grandes de orgulho, de vaidade, de lembranças e recordações!”. Havia muito tempo que não tinha notícias do Fabiano e nesta ocasião fiquei sabendo que ele tinha o Albergue da Juventude Rio Bracui e uma Pousada em Angra dos Reis. E a partir de então começamos a nos comunicar, com certa frequência.

Ainda em 1998 recebi outro e-mail em que o Fabiano Avelino da Silva, o Bim do Manezim do Chico do Padre, dizendo-me que entrou na máquina do tempo, visitando, na internet, o Site de Guidoval, relembrando um fato acontecido com ele, por volta de 1.956 ou 1.957, quando tinha nove ou dez anos, que abaixo transcrevo:

“Ali, criança ainda, eu conheci, na essência, o heroísmo, o companheirismo, o sentido verdadeiro da fraternidade humana. A fraternidade mais bonita, perfeita e meritória porque saída de uma criança negra e pobre. O meu primeiro, verdadeiro e derradeiro Herói. Sozinho, sem testemunhas, o ELOIR, guidovalense, jogador de futebol, salvou minha vida nas correntezas dessa cachoeira, dando o máximo das suas forças de criança, e uma coragem que jamais presenciei em toda a minha vida. Registro aqui minha gratidão a esse até então desconhecido herói Guidovalense.”

“Aonde ele estiver, que possa receber o meu abraço fraterno, e que a sua família possa se orgulhar através do meu eterno reconhecimento.”

“Se eu pudesse ergueria ali, às margens da Cachoeira, um monumento à vida, representado pelo busto do ELOIR um Herói Guidovalense.”

 Recomendou-me o ainda o Fabiano que transmitisse pessoalmente ao Eloir:

 “Diga a ele também, Dé, dessa minha felicidade. Que equivale a um grito tardio, mas eterno, do maior gol que ele talvez tenha feito. Será que ele se lembra? Um gol molhado, suado, e sem torcida, naquela pequena área chamada Cachoeira, desse grande e espetacular estádio chamado Terra. O técnico, naquele momento, era o melhor e o maior de todos, Deus. O time? Ah!... O goleador precoce já jogava no time da Vida, o mais precioso.”

Tive, então, a oportunidade de descobrir duas qualidades que glorificam o ser humano, a Gratidão do Fabiano e o Heroísmo do Eloir.

 Em 2004, Lourdes e eu, comemorando Bodas de Prata, visitamos Fabiano na sua Pousada em Angra dos Reis. Ele me contou que tinha um barco e navegava o trecho Angra-Niterói-Angra, pois tinha residência em Niterói. Falou que pretendia deixar o ramo da hotelaria e dedicar-se aos estudos. E de fato retornou aos bancos escolares, à vida acadêmica.

Em 2005 graduou-se em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense. Fez uma brilhante Monografia: "Música na escola pública, mais que necessária".  Nela faz referências a Barbearia do Sô Nilo, à "Corporação Musical Belarmino Campos" e ao site da cidade de Guidoval. Abraçando a mais sublime das profissões, a de Professor, Fabiano participou da formação, como monitor do projeto, da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Este trabalho, EJA GUARANI, um programa de estudos dos povos indígenas, foi premiado com a medalha Paulo Freire.

“Desembestou” a estudar. Realizou uma produtiva pesquisa na Serra da Onça que resultou na monografia de Pós-Graduação em Educação Indígena, também na UFF, para a qual a banca de avaliação recomendou a publicação.

Em 2008 concluiu o seu Mestrado. A defesa da sua Dissertação intitulada de “Mitopoese dos Tambores: Discurso e poesia no jongo” ocorreu em 29 de setembro de 2008 no auditório do IACS II, à rua Tiradentes, 148, Ingá em Niterói.

Imediatamente iniciou Doutorado na Universidad Del Mar, em Viña Del Mar, no Chile seguindo a mesma linha de pesquisa da Resistência Cultural através dos Cantos de Terreiro, confrontando com a Violência Simbólica.

Em 2006, no Sesquicentenário da Paróquia da Matriz de Santana, comemorado no dia 1º de maio, Fabiano participou das festividades. Assistiu a um emocionante desfile feito pela Escola Estadual Mariana de Paiva. O educandário dirigido à época pela minha irmã, Professora Sueli Vieira Gomes, junto com os professores, funcionários e alunos fizeram uma apresentação comovente narrando a história do nosso município.

Na passagem do dia 28 para 29 de julho de 2006, Fabiano teve a privilégio de participar de uma serenata, tendo como cantor o primo Cristiano (Juca Benjamin) e o violonista Lenício. São momentos para não esquecer jamais.

Em 04/04/2009, minha saudosa Mãe, Maria Madalena Vieira (Dona Tita) ofereceu uma recepção ao amigo Marcus Cremonese, residente na Austrália e que estava de férias no Brasil visitando amigos e familiaes. Neste link

(http://bloguidoval.blogspot.com/2009/04/serenata-em-guidoval-05042009.html) pode-se ler a respeito e até assistir o vídeo do Cristiano cantando na Esquina.

No final de abril de 2010, Fabiano e a esposa Sandra vieram a Belo Horizonte participar do XV ENDIP - Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino, no Campus da UFMG, na Pampulha.

Na sexta-feira, 23/04/2010, à noite, nos reunimos no Clube Palmeiras, Lourdes, Thaís, Sandra e Fabiano. Tinha um “happy hour”. Num telão passava Bee Gees, mas não prestamos ao show dos músicos australianos, precisávamos colocar a prosa em dia. E falamos de Guidoval, dos índios Puris e Coroados, Guido Marlière, serenatas, etc...

No sábado, 24/04/2010, pela manhã, levei o casal à Lagoa da Pampulha para visitar a Igrejinha São Francisco de Assis, projetada pelo Niemeyer, com Via-Sacra de Portinari e esculturas de Ceschiatti. Passamos pela Praça da Liberdade para ver o conjunto arquitetônico que estava sendo revitalizado. Encerramos a jornada no Mercado Central onde o Fabiano comprou umas “linguiças”, uns queijos e requeijão e feijão tropeiro. No "Bar do Mané Doido", refrescamos a goela com umas cervejas Bohemia, tendo como tira-gosto “Jiló com Fígado de boi acebolado”, petisco marca registrada do mercado. Bons momentos! 

Em outubro de 2012, o Fabiano me manda um maravilhoso e-mail que agora vou compartilhar com os meus amigos. Uma pérola: 

“Há quatro anos me "enfurnei" nos livros, realizando um sonho de criança, sonho que originou minha primeira mentira, da qual jamais me esqueci. A primeira mentira a gente jamais esquece”. 

“Foi uma das minhas primeiras e queridas professoras a Dona Ivone esposa do Toninho Estulano, mãe da Eliane, que quis saber, em sala, quem tinha uma biblioteca em casa. Sonhador, impulsivo, menti na lata.” 

“Só que bastaria ela atravessar a rua, numa inesperada visita à casa da vovó Jovita, com quem eu vivia, para desvelar o maior mentiroso da paróquia (paróquia do Padre Oscar). A biblioteca só existia na minha imaginação, e convivi vários anos com o pavor daquela inesperada visita.” 

“Cinquenta anos depois, talvez, vi meu sonho realizado, porém bem distante da inesquecível professora (e de todas as outras)”. 

“Tudo isso, Dé, pra te dizer que do meio de tantos livros lidos, de grandes teóricos visitados, surgiu, como mágica, na minha biblioteca real, um pequeno exemplar de apenas 22 páginas, que fundamenta, hoje, a minha tese de doutorado em educação”. 

“É o Volume 2 dos Cadernos de Educação Básica - Diretrizes para a Política Nacional de Educação Escolar Indígena, do (antigo) Ministério da Educação e do Desporto.”

“Passaria desapercebido, menos por um pequeno detalhe que circulei e fiz questão de lhe enviar digitalizado: 

Ministro da Educação - Murilio de Avellar Hingel 

Secretário Executivo  - Antônio José Barbosa 

“Ocorre que, talvez, somente o próprio Il.mo. Secretário se lembre de quando, ainda criança, exercitava efusivos discursos no meio da rua, para um seleto público que, em realidade, ainda não estava ali, mas na imaginação do talentoso orador que eu tive o privilégio de ver/ouvir desabrochar”.

“Minha vaidade: não me contagiar pelos ingênuos comentários daqueles que  enxergavam somente “esquisitices de criança” naquela paisagem sonora”. 

“Meu orgulho, que ainda se mantém: ter compartilhado espaços e sonhos com um menino (bem mais novo) que já esbanjava talentos discursivos e nos brindava diariamente com belas peças de oratória.” 

“Tudo acontecia no meio daquela rua onde existia, de um lado, uma grande professora, no meio raízes da erudição verbal do menino Antônio, e do outro lado da rua uma biblioteca imaginária na cabeça de um aprendiz de mentiroso.” 

“Tudo, porém, seguia emoldurado por uma querida vovó Jovita e um grandioso vizinho, Antônio José Barbosa Neto, que carinhosamente sempre, sempre me saudava parodiando um meu avô materno que nem cheguei a conhecer, mas povoava a memória história do querido e inesquecível Coletor Antônio Barbosa: "bim, ô minino impordente, sô!!!" 

“Então, Dé, segue em anexo o documento-passaporte dessa viagem no tempo que me trouxe gratas lembranças e que, talvez, leve você também para um tempo quando, felizes, nadávamos nas enchentes do Chopotó, dos carás, dos lambaris, bagres, traíras e dourados. Sem tragédias”. 

“Deduzo, assim, que os títulos não são meus, mas daqueles todos e todas que me construíram como sujeito, dos quais jamais esquecerei. Nem mesmo dos nossos ancestrais Puris e Coroados da Serra da Onça.” 

Para encerrar, recordo que no último dia 04 de março, recebi, pelo WhatsApp, um áudio do Marquim Cremonese dizendo que o Fabiano fora internado com COVID-19. O caso era grave. Pedia para rezar por ele. Rezei, orei. Pedi a intercessão de Nossa Senhora e Jesus Cristo pela saúde do Fabiano. Nem sempre as nossas preces são atendidas. Fabiano Avelino da Silva faleceu no dia 14/03/2021. DEUS sabe o que faz. Resta-nos a e a Crença na Ressureição e Vida Eterna. 

Esta é a minha homenagem póstuma ao amigo e conterrâneo Fabiano.

Que Deus o tenha! 

Ildefonso Vieira – Dé da Dona Tita do Zizinho do Marcílio

 

Sandra e Fabiano


Prof. Antônio José Barbosa

                                                      Sandra e Fabiano (UFMG)



                                   Bar do Mané Doido (Mercado Central - BH)
















Casa da D. Jovita (pintura de Denise, esposa do Virgilinho)