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Para ser mais preciso, o mineiro Raphael tem 1.659 bonecos minicraques (Foto: Acervo pessoal)
Fazia um mês que a última Copa do Mundo tinha terminado quando Raphael Vieira Silva comprou seu primeiro minicraque. Dia após dia, a versão cabeçuda de Maldini foi ganhando companhia. Passados quatro anos, a coleção já chega a 1.659 bonecos. Uma multidão em miniatura!
“Primeiro peguei os atletas conhecidos, passou por outros mais bizarros, até que resolvi comprar o mesmo atleta com camisas de diferentes clubes e das respectivas seleções”, detalha o mineiro de 27 anos, morador de Guidoval-MG. A prioridade na coleção são os modelos Microstars, de 5cm, menores que os Prostars, de 7cm. “A ideia é ter todos os Microstars”.
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Lalas, Valderrama, Chilavert e Higuita: coleção de Raphael reúne a maioria dos grandes craques do passado e do presente (Foto: Acervo pessoal)

Uma meta bem complicada, levando-se em conta a grande variedade disponível. Para isso, Raphael não mede esforços. Em um mês, já comprou 150 minicraques. Hoje, são em média de 20 a 30 figuras por mês. “Não tenho ideia de quanto já investi”, admite.
As compras são feitas em sites do exterior. Em geral, eles custam de 2 a 5 libras (R$ 8 a R$ 20). Num dia de sorte, Raphael conseguiu um lote com cada boneco a R$ 0,14. Minicraques mais raros como Pelé, porém, chegam a R$ 200. “O máximo que já paguei foi 30 libras por Luca Toni na Juventus, pois eram poucas unidades”.
Uma vez recebi uma encomenda completamente errada. Entrei em contato com o vendedor, e ele viu que enviou minha encomenda para um comprador da Austrália e a dele pra mim. No final da história, ele me enviou os minicraques certos e ainda me deu de brinde os que foram enviados antes. Fiquei no lucro”. Raphael Vieira Silva.
Raphael fez algumas loucuras em nome da coleção. “Já acordei na madrugada só pra acompanhar um leilão que estava finalizando”, conta o são-paulino, que às vezes precisa driblar a marcação cerrada da família. “Eles acham legal, mas tem hora que pegam um pouco no meu pé”.
Popular no exterior, essa mania é rara no Brasil. Por isso, Raphael acredita que sua coleção seja a maior do país. Organizado, ele encomendou grades de madeira onde expõe os bonecos, em seu quarto. “Só faria uma, mas hoje já tenho quatro e já preciso de mais duas”, calcula. No ritmo de um minicraque por dia, daqui a alguns anos vai faltar parede em casa.
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Raphael guarda os minicraques em grades de madeira feitas sob medida (Foto: Acervo pessoal)

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