Deve ser pegadinha do Renatinho colocar "guidovalence" na primeira página. É para verificar se o pessoal tem lido mesmo o jornal. Tanto que no resto do jornal a palavra guidovalense está escrita corretamente.
Mais uma vez, parabéns Renatinho, pelo belo e bravo jornal que você faz.
Brasília quer comprar 300 mil tablets, e o Cazaquistão, terra de Borat, 83 mil, mas NY comprou só 2.000
A compra de 300 mil tabuletas (equipamento também conhecido como "tablet") para estudantes da rede de ensino público nacional poderá ser a última encrenca da gestão do ministro Fernando Haddad, ou a primeira de Aloizio Mercadante. O repórter Luciano Máximo informa que falta pouco para que o governo federal ponha na rua o edital de licitação para essa encomenda.
Governos que pagam mal aos professores, que não têm programas sérios de capacitação dos mestres, onde as escolas estão caindo aos pedaços, descobriram que a compra de equipamentos eletrônicos é um bálsamo da pedagogia da marquetagem. Cria-se a impressão de que se chegou ao futuro sem sair do passado.
O governo de Pernambuco licitou a compra de 170 mil tabuletas, num investimento global de R$ 17 milhões. A Prefeitura do Rio anunciou em outubro que tem um projeto para distribuir outras 25 mil. A de São Paulo contratou o aluguel de 10 mil ao preço de R$ 139 milhões. Felizmente, o negócio foi abatido em vôo.
A rede pública de Nova York, com 1,1 milhão de estudantes, investiu apenas US$ 1,3 milhão, numa experiência que colocou 2.000 iPads nas mãos de professores e de alunos de algumas escolas. Já a cidade mineira de Itabira (12 mil jovens na rede pública) comprou 3.000 laptops, num investimento de US$ 573 mil.
Na Índia, onde se fabricam tabuletas simples por US$ 35, existe um projeto piloto para 100 mil alunos num universo de 300 milhões de estudantes. Se tudo der certo, algum dia distribuirão 10 milhões de unidades. Na Coreia, o governo planeja colocar tabuletas nas mãos de todas as crianças do ensino fundamental. Lá, a garotada tem jornadas de estudo de 12 h diárias.
O projeto de Pindorama parece-se mais com o do Cazaquistão do companheiro Borat, onde se prevê a compra de 83 mil tabuletas até 2020.
Encomendas milionárias de computadores ou tabuletas para a rede pública são apenas compras milionárias, com tudo o que isso significa. Se a doutora Dilma quiser, pode pedir as avaliações técnicas que porventura existam do programa federal "Um Computador por Aluno".
Com quatro anos de existência, o UCA tem muitos padrinhos e fornecedores (150 mil máquinas entregues e 450 mil encomendadas por Estados e municípios). Nele, algumas coisas deram certo. Outras deram errado, ora por falta de treinamento dos professores, ora pela compra de equipamentos condenados à obsolescência.
Uma boa ideia não precisa desembocar em contratos megalomaníacos que terminam em escândalos. Se um cidadão que cuida do seu orçamento não sabe qual tabuleta deve comprar, o governo, que cuida da Bolsa da Viúva, deve ter a humildade de reconhecer que não se deve encomendar 300 mil tabuletas, atendendo a fabricantes que não conseguem produzir máquinas baratas como as indianas ou versáteis como as americanas, as japonesas e as coreanas.
Se esses equipamentos só desembarcarem em cidades e escolas onde houver banda larga e professores devidamente capacitados, tudo bem. Se o que se busca é propaganda, basta comprar vinte tabuletas, chamar a equipe de marqueteiros que faz filmes para as campanhas eleitorais e rodar o vídeo. Consegue-se o efeito e economiza-se uma montanha de dinheiro.
“Três dias antes de morrer, Juscelino viera de sua fazendinha em Luziânia e pernoitara no apartamento do primo Carlos Murilo, em Brasília. Estava triste e deprimido por tantas injustiças e perseguições, e fez a esse seu primo e meu xará a seguinte confissão que, autorizado por ele, agora, pela primeira vez, vou revelar:
- “Meu tempo, aqui na terra, está acabado. Tenho o quê, de vida? Mais dois, três ou cinco anos? O que eu mais quero agora é morrer. Não tenho mais idade para esperar. Meu único desejo era ver o Brasil retornar à normalidade democrática. Mas isso vai demorar muito e eu quero ir embora”.
Estava sem dinheiro e tomou 10 mil cruzeiros emprestados. Tendo Ulysses Guimarães e Franco Montoro como companheiros de vôo, viajou para São Paulo e desceu em Guarulhos, porque o aeroporto de Congonhas estava fechado. Ficou hospedado na Casa da Manchete, em São Paulo”.
***
“No dia seguinte, JK despediu-se de Adolfo Bloch, que depois revelava:
- “Ele deu-me um abraço tão forte e tão prolongado que parecia estar adivinhando ser aquele o nosso ultimo encontro. E chegou a mostrar-me o bilhete da Vasp, como prova da sua viagem, naquela noitinha, para Brasília”.
E morreu dormindo. Mas, desde a véspera, havia telefonado para seu fiel motorista, Geraldo Ribeiro, pedindo-lhe que fosse a São Paulo buscá-lo de carro, e marcando um encontro no posto de gasolina, quilometro 2 da Dutra.
Pergunta-se hoje : por que Juscelino estava despistando e escondendo a sua real intenção de não ir para Brasília e sim de retornar ao Rio? Não queria que dona Sarah soubesse? Seria algum encontro amoroso?
E era”.
***
Esta é uma das muitas, numerosas historias contadas pelo veterano jornalista e acadêmico Murilo Melo Filho (nasceu em Natal, com a revolução de 30), com mais de meio século de redações, em seu ultimo livro, “Tempo Diferente” (primorosa edição da Topbooks, breve nas livrarias) sobre 20 personalidades da política, da literatura e do jornalismo brasileiro:
- “Aqui estão contadas historias reais e verazes, acontecidas com tantos homens importantes no universo literário e político do pais, que viveram num tempo diferente” : Getulio, JK, Jânio, Café Filho, Lacerda, Chateaubriand, Tristão de Athayde, Augusto Frederico Schmidt, Carlos Drummond de Andrade, Celso Furtado, Evandro Lins, Austregésilo de Athayde, Guimarães Rosa, Jorge Amado, José Lins do rego, Rachel de Queiroz, Raimundo Faoro, Roberto Marinho, Carlos Castello Branco, Otto Lara Rezende.
Agora que Lula, com a água no queixo, agarra-se à memória de Juscelino como a um toco na água, e, nesta semana em que ele faria 103 anos, segunda-feira, dia 12, e a imprensa e sobretudo a televisão quase o esqueceram, é bom relembrar outras historias contadas pelo depoimento de testemunha de Murilo, no capitulo “JK, do Seminarista ao Estadista”.
***
- “Eu era então (em 56) chefe da seção política da “Tribuna da Imprensa”, jornal de oposição, dirigido por Carlos Lacerda, que movia feroz campanha contra JK. Apesar disso, ele sempre me distinguiu com especial atenção e, na sua segunda viagem a Brasília, me convidou para acompanhá-lo.
Saímos do Rio num Convair da Aerovias-Brasil e aterrissamos numa pista improvisada, perto do Catetinho, que tinha sido inaugurado no dia 1o de novembro. Às quatro horas da madrugada do dia seguinte, ainda noite escura, JK já estava de paletó esporte, camisa de gola rolê, chapéu de aba larga, botinas e um rebenque, batendo à porta de nossos quartos, e convidando-nos para irmos com ele visitar as obras de Brasília, naquele imenso descampado :
- Aqui será o Senado, ao lado da Câmara, mais adiante os Ministérios. No outro lado, o Supremo e o palácio do Planalto, onde irei despachar”.
***
- “Naquela nossa primeira noite em Brasília, após um dia de calor escaldante, os engenheiros estavam na varanda do Catetinho, em torno de uma garrafa de uísque, que era bebido ao natural, isto é, quente, porque em Brasília não havia ainda energia elétrica e, portanto, não havia gelo, que era artigo de luxo. Juscelino, presente, comentou :
- Vocês sabem que eu não gosto de uísque. Mas que uma pedrinha de gelo, aí nos copos, seria muito bom, seria.
Nem bem ele acabou de pronunciar essas palavras, o céu se enfaruscou e uma chuva de granizo despencou sobre aquele planalto, levando os boêmios candangos a aparar as pedras, jogar nos copos e tomar uísque com gelo”.
Era o primeiro milagre de Brasilia.
***
E este bilhete de Adolfo Bloch a Murilo, já na “Manchete” em Brasília:
- “Murillo, ai vai esta lancha para você fazer relações publicas no lago de Brasília. Não faça economia em relações publicas. Nós, os judeus, perdemos o Cristo por falta de relações publicas. E fizemos um mau negocio, porque um homem como aquele não se perde”.
escrito por Sebastião Nery
Lúdico: “3 - que se faz por gosto, sem outro objetivo que o próprio prazer de fazê-lo.” (Houaiss)
Escrever é um suplício para quem gosta de escrever. E para quem leva a sério o ofício de escrever. Não acreditem em quem diz o contrário.
Paris pode ser uma festa. Escrever não é uma festa. Não é, sequer, um ato prazeroso.
Dá prazer ler um texto bem escrito. Fazê-lo não dá prazer. Dá trabalho.
Escrever não é um dom que se tem. É uma habilidade que se adquire como qualquer outra habilidade.
Entrei em crise quando li o colombiano Gabriel García Márquez pela primeira vez ali pelos idos de 70. A leitura de “Cem Anos de Solidão”, o romance de estréia dele, deixou-me confuso.
Parei de escrever durante quase seis meses depois de ter me deslumbrado com a descrição do momento em que o velho coronel Aureliano Buendia descobriu o gelo, e com o relato da ascensão aos céus de Remédios, a bela, envolta num imaculado lençol branco.
Se era possível ler com naturalidade que borboletas amarelas sempre precediam às aparições do namorado de uma das filhas de Buendia, e se era possível a um escritor extrair tanta beleza do simples ato de alguém tocar uma pedra de gelo pela primeira vez, bem... tudo que eu lera até então envelhecera de repente. Tudo.
E aqueles contos, ou esboços de conto ou ainda fiapos de contos que guardava no fundo de um baú herdado da minha bisavó, estavam condenados a permanecer ali para sempre. Como de fato permanecem até hoje.
Não existe uma receita única para que se escreva bem. Na verdade, não existe receita alguma. Pode-se dizer, como disse Samuel Johnson, que “o que é escrito sem esforço geralmente é lido sem prazer”. Pode-se dizer também, como disse Miguel de Unamuno, que “só escreve claro quem concebe claro”.
De García Márquez, por exemplo, não se dirá que é um escritor econômico de palavras. Nem se dirá o mesmo de Jorge Amado.
Graciliano Ramos, autor de “Vidas Secas”, esse, sim, economizou todas as palavras que pôde economizar. Torturava-se sem piedade quando se debruçava sobre uma folha de papel em branco.
Graciliano reescrevia suas histórias de maneira obsessiva. Cortava parágrafos inteiros, amputava tudo que fosse dispensável, barrava a entrada no texto de qualquer adjetivo, até que sua prosa parecesse tão esquálida, tão enxuta, tão árida quanto os personagens que lhe davam vida.
O modelo de texto que pede o jornalismo está mais para o despojamento de Graciliano do que para o excesso de espuma e de fogos de artifício de Jorge Amado.
Enfim, coitados dos que se devotam a escrever e sonham em fazê-lo bem. Todos os pecados lhes deveriam ser perdoados.
No dia 20 de
dezembro por volta das 09:45h, na cidade de Guidoval, PM fez contato com a solicitante que é gerente
da Agência dos Correios, e esta relatou que dois indivíduos encapuzados, com
capacete na cabeça, morenos pardos, estatura mediana, magros, trajando blusa da
firo, mochila vermelha, adentraram na Agência, com as armas em punho e
anunciaram o roubo.
Segundo a
solicitante, os autores já chegaram pegando o dinheiro no caixa e evadiram em
seguida em uma moto preta, modelo alto, tipo HONDA BROS OU TORNADO. Foi levada
a quantia de R$ 8.946,00 em dinheiro.
Segundo informações, os autores teriam
evadido por estradas de terra sentido ao município de Rodeiro. De imediato foi realizado intenso rastreamento com apóio
de viaturas e policiais das cidades vizinhas e Helicóptero da 4ª RPM , contudo
os autores não foram localizados.
Um Feliz Natal com muita saúde, paz e alegria, com a proteção e as bênçãos do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um Ano Novo repleto de conquistas, realizações e sucesso!
Aproveitamos esta época de confraternização, esperanças e reflexão para reafirmar a nossa alegria em tê-los como amigos.
Mais abaixo, queremos compartilhar a bela canção dos geniais compositores Capiba e Hermínio Bello de Carvalho, nas vozes da Simone e Zélia Duncan, acompanhadas pelo grande músico Cristóvão Bastos. Vídeo gravado em São Conrado, Rio de Janeiro em 20/03/2008.
Abraços, Dé, Lourdes e Thaís
Amigo é casa
Capiba /
Hermínio Bello de Carvalho
Amigo
é feito casa que se faz aos poucos
e
com paciência pra durar pra sempre
Mas
é preciso ter muito tijolo e terra
preparar
reboco, construir tramelas
Usar
a sapiência de um João-de-barro
que
constrói com arte a sua residência
há
que o alicerce seja muito resistente
que
às chuvas e aos ventos possa então a proteger
E
há que fincar muito jequitibá
e
vigas de jatobá
e
adubar o jardim e plantar muita flor toiceiras de resedás
não
falte um caramanchão pros tempos idos lembrar
que
os cabelos brancos vão surgindo
Que
nem mato na roceira
que
mal dá pra capinar
e
há que ver os pés de manacá
cheínhos
de sabiás
sabendo
que os rouxinóis vão trazer arrebóis
choro
de imaginar!
pra
festa da cumieira não faltem os violões!
muito
milho ardendo na fogueira
e
quentão farto em gengibre
aquecendo
os corações
A
casa é amizade construída aos poucos
e
que a gente quer com beira e tribeira
Com
gelosia feita de matéria rara
e
altas platibandas, com portão bem largo
que
é pra se entrar sorrindo
nas
horas incertas
sem
fazer alarde, sem causar transtorno
Amigo
que é amigo quando quer estar presente
faz-se
quase transparente sem deixar-se perceber
Amigo
é pra ficar, se chegar, se achegar,
se
abraçar, se beijar, se louvar, bendizer
Amigo
a gente acolhe, recolhe e agasalha
e
oferece lugar pra dormir e comer
Amigo
que é amigo não puxa tapete
oferece
pra gente o melhor que tem e o que nem tem
quando
não tem, finge que tem,
faz
o que pode e o seu coração reparte que nem pão.
Recebi e-mail de
dois guidovalenses ilustres, dois conterrâneos que respeito, dois amigos que
admiro: Dr. Márcio Barbosa e Dr. Gerson Occhi.
Transcrição abaixo:
“Caros amigos
guidovalenses;
Ainda não faço
parte da comunidade do “facebook”. No entanto, como temos o Dé que jamais nos
deixa sem as notícias de ou sobre Guidoval estou sempre atualizado. Esta
notícia me é sobremaneira grata na medida em que parte de jovens, muitos deles filhos,
ou descendentes de troncos guidovalenses, mas que têm amor e um carinho enormes
por nossa querida terra. Aí está a demonstração inequívoca destes jovens
colocada na rede. É de se lamentar e muito que tenhamos chegado a este ponto.
De fato, a cidade está abandonada pelo poder público municipal. A cada dia
assistimos a degradação total da cidade. Como se não bastasse tudo o que está
acontecendo, de um tempo a esta parte, imóveis que contavam a historia da
cidade, estão sendo derrubados para novos prédios, de gosto duvidoso, serem
erguidos em
seus lugares. Recentemente foi o “Bar da Esquina” e o prédio
anexo, da “Farmácia do Sr. Manoel Reis”, um dos que lutaram pela emancipação da
cidade. Ali se reuniam Padre Sinfronimo de Almeida, Manoel Reis Moreira, Astolfo
Mendes de Carvalho, José de Azevedo Costa (Juca Alfaiate), Astolfo Francisco
dos Reis, Cide Vieira e tantos outros que a memória deste septuagenário falha,
que lutaram pela nossa independência, traçando os rumos e as estratégias a
serem seguidas junto aos políticos de Ubá e de outras cidades buscando a
emancipação. É uma parte da nossa história que foi jogada ao chão. E muitos
outros imóveis nestas mesmas condições. Competia ao poder público municipal
tombar estes bens e conceder incentivos fiscais para que fossem preservados
(como a isenção do imposto predial, taxas, etc.). A omissão, tanto do
legislativo, quanto do executivo, é patente. O eleitor tem que tomar
conhecimento e consciência destes fatos. A Ana está de parabéns. Os
organizadores da manifestação também. Mas não podemos parar. É preciso
continuar, até que as coisas aconteçam. Ainda bem que há casas conservadas
pelos proprietários, descendentes de ilustres famílias, como o Chalé, a casa da
D. Carmem, a casa do José do Seu Otácio e outras que podem e devem receber do
poder público uma atenção especial (tombamento) para que nossos filhos e netos
conheçam um pouco de nosso passado. Como sempre, coloco-me à disposição para o
que se fizer necessário dentro de minhas possibilidades. Vamos em frente sem
esmorecer. Dé, mais uma vez, parabéns e obrigado.
Um grande
abraço do Márcio Barbosa.”
“Esta semana renovei as minhas esperanças de
ver nossa querida GUIDOVAL renascendo das cinzas, qual fênix, através de
iniciativa em favor de melhor qualidade de vida e por dias melhores. Tenho que
concordar com aqueles que dizem que a cidade está feia.O movimento do dia 09
fica como marca de uma nova era. Não pude estar presente, mas vi nas fotos
pessoas dignas e representativas de nossa cidade emprestando seu apoio à causa
por novos momentos.
No dia 10 fui a Guidoval, onde recebi todas as informações sobre o evento do
dia anterior. O que me chamou a atenção foi o caráter apolítico e sem ataques
pessoais ou a grupos. Se a carapuça serviu, é outro problema. Vamos colocar Guidoval
acima das questiúnculas. Contem comigo. Parabéns Guilherme e todos que
imaginaram e praticaram este evento. O próximo contará com maior número de
pessoas, principalmente aquelas que amam GUIDOVAL DE VERDADE (Gerson Occhi).
Recebi do Dr. Plínio
Meireles e-mail que segue logo a seguir:
“Oi Dé,
Em anexo um jornalzinho dos
alunos das "Escolas Reunidas do
Sapé", datado de 1940, impresso nas oficinas do Jornal "Folha do
Povo" de Ubá, contendo artigos da lavra de Lídia Vieira e do saudoso Dr.
Hélcio Simões, entre outros.
Foi encontrado pela Tia Gildinha
nos guardados do meu tio Mario Marotta. Ela me pediu que lhe encaminhasse
essa curiosidade.
No dia 19 de
setembro, Sidney Andrade, que mora em Juiz de Fora, criou no Facebook o grupo “Eterna Guidocity”. Nesse mesmo dia, ele
adicionou 21 amigos como membros desse grupo. Hoje, às 19 horas, já somavam 195.
Até a nossa
querida mestra, Professora Carmem Cattete Reis Dornelas, integrante da rede
social “facebook”, faz parte do grupo
“Eterna Guidocity”.
Não conheço o jovem
Sidney, ou pelo menos não me recordo de conhecê-lo, mas deve ser gente boa, uma
vez que gosta de Guidoval.
Em 30 de novembro,
o Guilherme Teixeira, advogado, filho dos meus amigos Edson Teixeira e Isolina
Ribeiro, fez o seguinte comentário:
“Olá amigos!!! Vamos aproveitar que essa comunidade está à nossa
disposição e nos movimentar, mostrar indignação, e lutar para mudar o estado que
se encontra a querida cidade de Guidoval, que está tomada pelos buracos, pela
lama, pelo descaso, praticamente abandonada pela administração pública que se
preocupa apenas com interesses de cunho pessoal em detrimento do bem estar da
população, e também pelo descaso do poder legislativo municipal que se mostra
inerte frente a toda essa situação.
Não sou eleitor na cidade, mas todos devem repensar e aproveitar
o próximo ano eleitoral e rever seus conceitos, buscar gente inovadora e com
propostas realmente de maior eficácia, e hábeis a promover o progresso de
"nossa cidade", que se encontra estagnada frente às demais cidades da
zona da mata que são do mesmo porte. Lá sim nessas cidades, embora de pequeno
porte, observa-se o progresso, o zelo com o patrimônio público e com o
desenvolvimento. Guidoval é terra de gente honesta, trabalhadora e acolhedora,
com força para levar essa cidade ao desenvolvimento e à prosperidade.
Esse é apenas meu mero ponto de vista, mas o faço por vir sendo acolhido há
anos nessa cidade que tanto amo e que infelizmente vejo caminhar em sentido
contrário ao progresso e prosperidade do país.
Me coloco à disposição para debates e discussões, sendo apto a ajudar, desde já
esclarecendo não ter nenhuma filiação ou convicção partidária, desejando apenas
o bem estar geral.
Grande abraço a todos.”
Este desabafo
sincero do Guilherme teve, na internet, acolhida imediata de vários conterrâneos.
A repercussão
continuou e em 02 de dezembro, Guilherme postou:
“Esse tipo de gente só está no poder porque
são eleitos pelo povo. Errar uma vez ainda vai, mas errar três é demais né. Em
Guidoval se vota por interesse, dos menores aos maiores. A situação só vai
mudar quando o povo entender que são eles que decidem o futuro da cidade
através do voto. Não adianta ter o melhor candidato do mundo se o voto é
trocado por qualquer vintém!”
No dia 03 de
dezembro, acrescentou:
“Queridos amigos Guidovalenses,
naturais e de coração, segue abaixo o requerimento enviado pela Ana Luiza de
Andrade Silva, filha da Dona Arlete destinado à Câmara de Vereadores, mostrando
assim como nós sua indignação pelo atual estado de nossa querida cidade.”
"
Senhor Presidente da Câmara Municipal de Guidoval e demais vereadores
Em:
30 de novembro de 2011.
Senhores,
Vimos através deste, requerer algo a favor de nossa querida Guidoval.
Moramos numa pequena cidade que poderia encontra-se digna de apreciação por
todos que aqui moram e visitam, mas que infelizmente não acontece.
O descaso está por todo o lado, basta fazer uma pequena caminhada, que
observarão ruas esburacadas e imundas, calçadas mal feitas, posses sem muros,
prédios públicos em mal estado de conservação, bueiros entupidos, esgotos a céu
abeto em algumas áreas, Praça do Rosário e Getúlio Vargas totalmente
esquecidas, Quadra Poliesportiva Antonio de Pádua Occhi desabilitada, não
concretizando os objetivos do esporte, etc.
Todas essas enumerações comprometem o Poder Executivo e Legislativo, portanto,
pedimos que busquem a excelência do serviço público para que possam sem grandes
gastos promover uma cidade digna de seus habitantes em um curto espaço de
tempo.
Não querendo desmerecer as ideias dos digníssimos representantes, sugestionamos
um trabalho em mutirão.
Contando com a compreensão e atitude das partes, despedimos.
Ana Luiza de Andrade Silva Representante do Projeto: Queremos uma Guidoval mais digna."
Ontem, 07/12/2011,
fez-se a seguinte convocação:
“Caros amigos e conterrâneos, está marcado para o dia 09/12/2011, sexta-feira, às 09:30h, O DIA S - Protesto contra a SUJEIRA, onde
poderemos protestar contra a situação precária que nossa querida cidade se
encontra. A marcha de protesto terá início às 9:15 h com saída em frente a Escola Estadual
Mariana de Paiva, percorrendo as ruas da cidade, com concentração as 9:30 na Praça
Santo Antônio, parada na Prefeitura e Câmara para reivindicações por melhorias.
Estão sendo providenciados cartazes de protesto, vassouras, e produtos
relacionados a limpeza.O protesto contará com a participação dos alunos da
Escola Mariana de Paiva e das demais escolas da cidade, mas é fundamental que a
população se mobilize! Contamos com a participação de todos! O evento contará
com a participação da TV Folha do Povo (TV Ubá) e provavelmente do Jornal O
Noticiário!!! Divulguem!!!”
Desde o primeiro “post”,
em 30/11/2011, o Guilherme informou que não era eleitor em Guidoval. Assim não
está fazendo “politiquice”.
É sim, a
manifestação sincera, de quem ama a nossa cidade.
O Renatinho,
através do jornal Saca-Rolha, desde
abril de 1977, vem fazendo as suas reivindicações, campanhas, protestos em
defesa do nosso município. É só ler e reler as edições do destemido
(im)periódico.
Qualquer hora,
rememoro, nesse blog, a participação do Saca-Rolha
na vida de Guidoval.
“AVANTE GUIDOVAL!” dizia o bordão de uma
antiga campanha política na década de 70.
Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
Secretário: Adriano Magalhães
Chaves
Expediente
RESOLUÇÃO SEMAD Nº 1455 , DE
02 DE DEZEMBRO DE 2011.
Institui Comissão para Tomada
de Contas Especial.O Secretário de Estado de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, no uso das atribuições que lhe confere o §1º,
inciso III do art. 93, da Constituição do Estado de Minas Gerais e o art. 219
da Lei Estadual nº 869, de 05 de julho de 1952, bem como das demais legislações
pertinentes,
RESOLVE:
Art. 1º. Instituir Comissão
para Tomada de Contas Especial, nos termos do Art.47 da Lei Complementar n.
102/2008, c/c o art. 245 da Resolução TC n. 12/2008, com vistas a apuração de
possíveis danos causados ao erário, referente ao Convênio nº 1371010401509,
celebrado entre a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável - SEMAD e a Prefeitura Municipal de Guidoval.
Art. 2º. Designar os
servidores, Matheus Henrique de Moraes Divino, MASP 752293-1, Tiago Abdon Melo,
MASP 1148255-1 e Sônia de Souza Lima, MASP 1018486-9, para, sob a presidência
do
primeiro, encarregarem-se dos
respectivos trabalhos.
Art. 3º. A Comissão terá o
prazo de 30 (trinta) dias para a conclusão dos trabalhos a contar da publicação
desta.
Belo Horizonte, 02 de
dezembro de 2011.
Adriano Magalhães Chaves
Secretário de Estado Meio
Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Agradeço a DEUS e a todos que direto ou
indiretamente, colaboraram e apoiaram o Dia
D Cultura e Bem Estar em Guidoval.
Este foi apenas um ponta pé inicial, para
incomodar a todos mesmo, alertando aos pais para o incentivo a cultura, esporte
e prevenção para seus filhos e toda a família.Foi uma tarde abençoada!
Tivemos, palhaços (Patati e Patata),
Brinquedoteca, Pintura para crianças, Assistência Jurídica, Saúde familiar,
averiguação de pressão arterial, Nutricionista, Dentista, Policia Militar com o
PROERD (Programa de Prevenção Contra Drogas), Grupo de jovens,
Conselho Tutelar, A turma do Xadrez, Escolhinha de Futebol,
Sanfoneiros, (Eraldo e Hermínio Coelho) , Maicon e Zandonaide e o
Procópio animando a nossa tarde de domingo.
Ao comércio e indústria de
Guidoval, nosso muito obrigado, por terem financiando o fim de ano
solidário.
A todos os Guidovalenses que colaboraram
de alguma forma e principalmente aos voluntários que se doaram para que o
evento fosse um sucesso.
Infelizmente, com a mudança de data
do evento de 20/11 para 04/12, perdemos algumas atrações, mas estas, estarão em
breve prestigiando os Guidovalenses com importantes prestações de serviços,
como o Lions de Juiz de Fora, que se prontificou para estarem com a feira de
saúde em uma nova data, pois não puderam estar presentes, por motivo de saúde
da família do coordenador do evento.
A Banda da Polícia militar que faria abertura
no dia 20/11, no dia 04/12 não pode estar presente pois tocaram na
praça em Ubá.
Mas continuaremos lutando por mais
cultura em Guidoval e teremos em breve, apresentações que não puderam se
apresentarem, como show circense, dança e capoeira.
Na próxima semana estaremos divulgando a
arrecadação e custos dos eventos.
No dia 29/11/1921 nasceu Maria de Lourdes Magalhães Ribeiral.
Hoje completa 90 anos de idade. Em sua homenagem, Thaís, Lourdes e eu, fizemos
o vídeo texto abaixo.
Na primavera de 1921, no dia 29 de novembro, nasceu Maria de
Lourdes Teixeira de Magalhães. Nascia mais uma valorosa mulher mineira: de
fibra, caráter e personalidade.
O parto ocorreu na fazenda dos avós paternos, Sr. Joaquim Teixeira Magalhães e Dona Henriqueta
Gomes Magalhães, que residiam no distrito de Rodeiro da cidade de Ubá.
Era a primeira filha do casal Olga e Dilermando Teixeira Magalhães,
que já tinham dois meninos.
O mais velho, José Maria Magalhães, o saudoso Zé Dilermando,
acabara de completar 3 anos e Félix Teixeira Magalhães, o saudoso Tito, ainda
não tinha feito 2 anos.
Seus pais tiveram 11 filhos. Dois morreram ainda pequeninos: Rui e Ural.
Depois da Maria de Lourdes nasceram Lenira, Glorinha, Salete,
Cleto, João e Vera Lúcia.
Hoje sentimos a falta da Glorinha, sempre presente nos
acontecimentos da família.
Maria de Lourdes teve uma infância comum às crianças no início do
século XX.
Não existia TV, internet, celular.
As brincadeiras eram lúdicas, interativas. Brincar de casinha, de boneca,
cantigas de roda, pular corda, jogar peteca feita com palha-de-milho; ou subir
nos pés de goiaba e manga e colher os melhores, mais doces e saborosos frutos.
Naquele tempo, à filha mais velha cabia a missão de ajudar a mãe na
criação dos demais irmãos, tarefa que Maria de Lourdes desempenhou com carinho,
e por isso é admirada e respeitada pelos irmãos, familiares e amigos.
Essa dedicação
à família impediu-lhe de estudar, formar, tornar-se professora, sonho que
acalentou em sua juventude.
Quando tinha seis anos de idade, seus pais compraram uma fazenda em
Filgueiras, próximo ao povoado do Grama, hoje um bairro de Juiz de Fora.
Dilermando plantava café, o grande produto da economia do país. Os
negócios iam bem, até que houve a crise financeira de 1929 com a quebra da
Bolsa de Valores de Nova Iorque. A crise espalhou-se pelo mundo todo.
Inúmeros fazendeiros quebraram, perderam tudo e não foi diferente
com Dilermando.
Voltou à estaca zero. Retornou a Ubá e arrematou, num leilão, uma
fazenda em Guidoval. Recomeçou de novo, do nada.
Com muito trabalho, os ventos de prosperidade começaram a sorrir
para a Família Teixeira Magalhães.
O patriarca Dilermando, com o seu dinamismo, conquistou respeito e amigos
na cidade de Guidoval.
Atuante e líder natural fez parte da Comissão para a Emancipação de
Guidoval, tornando-se o primeiro vice-prefeito da cidade e, em seguida, prefeito
do município.
Enquanto o pai, empreendedor, cuidava da parte financeira, Maria de
Lourdes aprendia com sua mãe, Olga, cozinhar, bordar e costurar, prendas
domésticas essenciais na economia familiar. Cresceu ajudando os pais nas
tarefas diárias.
Bons tempos a recordar quando visitava as primas e familiares que
residiam em Ubá, ou então ir à missa dominical no Sapé de Ubá e, às vezes,
assistir a uma partida de futebol.
Foi assim que conheceu o grande amor de sua vida: o jovem Adauto
Pacheco Ribeiral.
Ainda lembra o primeiro presente que recebeu do Adauto: um vidro de
perfume.
O aroma deste mimo permanece em sua memória afetiva.
Até que para a sorte de todos nós, descendentes, quis o destino
tecer e escrever o início de uma bela história de amor!
Aos 19 anos, no dia 26 de abril de 1941 casou-se com Adauto Pacheco
Ribeiral e passou a assinar Maria de Lourdes Magalhães Ribeiral.
Foram morar na casa do sogro: Antônio Pacheco Ribeiral.
O início de uma vida a dois é difícil, mas com afeto, cumplicidade,
companheirismo, respeito e, principalmente, muito AMOR as dificuldades foram
sendo superadas.
Com a pequena economia que possuía e um empréstimo, Adauto comprou um
sítio do seu irmão José Ribeiral.
Derrubou uma parte da mata, contratou muita gente e plantou milho.
Terra nova, fresca, fértil, retribuiu numa farta colheita.
Naquele ano, foi o agricultor que mais produziu milho nas redondezas.
Quase nem tinha lugar para armazenar o milho produzido e, com a venda, pagou o
empréstimo e ainda sobrou um bom recurso para impulsionar os negócios.
Plantava-se ainda arroz e fumo, que era considerado o melhor da
região.
Em janeiro de 1942, nasceu a querida filha Marta. Maria de Lourdes
tinha pouco mais de 21 anos.
Por mais um ano moraram na fazenda do Sô Antônio Ribeiral.
Ao mudar para a pequena casa da nova propriedade, Marta já andava. Zuleika,
a segunda filha, e os dois primeiros filhos Luiz Antônio e Dilermando nasceram
nesta casa. Todos vieram ao mundo com a ajuda de parteira.
Com os filhos chegando à idade escolar, contrataram uma pessoa para
alfabetizá-los, mas a melhor solução seria mudar para Guidoval.
Compraram uma casa na Rua Governador Valadares, mais conhecida por
“Vai-e-Volta”. Demoliram a velha
construção e ergueram uma nova casa.
O casal que já possuía um lar, agora tinha uma boa e confortável casa
na cidade.
A mudança da roça para a cidade não foi bem aceita pelos meninos
Luiz Antônio e Dilermando, que
sentiam saudades do “vovô Ribeiral” tirando leite das vacas, cuidando das
criações.
Já morando na cidade nasceram: Olga Maria, Adauto, Maria de
Lourdes, Meire e Alexandre.
Vó Lourdes diz com satisfação que a grande emoção de sua vida foi o
nascimento de cada um dos seus filhos.
E pronuncia com imponência o nome dos nove filhos: Marta, Zuleika,
Luiz Antônio, Dilermando, Olga Maria, Adauto, Maria de Lourdes, Meire e
Alexandre.
Quando a Vó Lourdes fazia os deliciosos pastéis e biscoitos de
polvilho, Vô Adauto surrupiava alguns e distribuía aos filhos, para deleite das
crianças e desespero da dona de casa que nunca conseguia completar a porção
necessária para levar à mesa.
Um momento sagrado na família era durante as refeições. Vô Adauto
fazia questão de todos à mesa. Após uma oração de agradecimento, compartilhava os
alimentos com os filhos.
À noite, banho tomado e roupa limpa, após o jantar, os filhos sentavam-se
nos bancos da cozinha e ficavam ouvindo o pai contando histórias da família, da
sua mocidade e do Vovô Ribeiral. Sobre a mesa, bolos, broas, roscas, café e
leite, lanche para ir dormir, feitos pela atenta e zelosa mãe, que já tinha
preparado a cama, os agasalhos, pijamas e camisolas.
Administrar uma casa, uma família não é fácil.
Definir o cardápio do almoço e jantar, controlar o estoque da
despensa, cozinhar, costurar, lavar, passar, engomar, colocar os filhos para
dormir, despertá-los para ir ao colégio, acompanhar os deveres escolares, cuidar
dos uniformes, noites insones cuidando das imprevisíveis doenças infantis:
catapora, sarampo, coqueluche, caxumba.
E depois disso tudo, ainda sobrar tempo para fazer compotas de
doces, roupinhas para as bonecas das filhas, contar histórias e canções de
ninar aos filhos.
E, como se não bastassem tantos afazeres e obrigações, aos 46 anos Vó
Lourdes ficou viúva.
O caçula, Alexandre, com 6 anos, a primogênita Marta, preparando-se
para casar.
Os filhos ainda estudando, a caminho de formar.
Assim, de repente, de dona de casa, passou também a ser a chefe da
família.
Uma responsabilidade enorme, mas Vó Lourdes enfrentou os desafios
do destino com coragem e decisão. Foi através da sua fé em Deus e de suas
orações que encontrou forças para seguir adiante.
Conseguiu dar estudos aos filhos.
E o sonho juvenil de ser professora concretizou-se nas cinco filhas
normalistas.
Hoje, pode se vangloriar dos filhos honestos, trabalhadores,
cumpridores de suas obrigações.
E se viver muito dá muito trabalho, também traz muitas alegrias e
recompensas.
É maravilhoso ver os netos, continuação do seu sangue e DNA,
estudando, formando nas mais diversas áreas do conhecimento humano.
São 13 netos.
Tatiana
(Cientista Política);
Bruno
(Educador Físico);
Lorena
(Cirurgiã-Dentista);
Tamara
(Nutricionista);
Juliana (Comunicação Social);
Thaís
(Cirugiã-Dentista);
Camila
(Médica-Veterinária);
Felipe
(Administrador de Empresas);
Milena
(médica);
André
(Estudante de Psicologia);
Igor
(Administrador de Empresas);
Laura
(Ciência da Computação)
Túlio
(Estudante de Biologia).
Se há forte emoção em ter filhos, acolher os netos é uma felicidade
imensa que agora se perpetua nas três lindas bisnetas:
Larissa, Ana e Letícia.
Qualquer reunião da família se transforma em festa! São momentos de
confraternização.
É bom reunir, rever a turma de Brasília, São Paulo, Divinópolis,
Cataguases, Caldas, Alfenas e Belo Horizonte.
Tanta história para contar, os estudos, namoros, atualizar as
novidades, “facebookear ao vivo”.
Uma pena que estes encontros são menos freqüentes do que a gente
gostaria:
às vezes, nas férias, feriados prolongados, batizados, aniversários,
formaturas, casamentos...
Nestas ocasiões, é sempre um prazer saborear as iguarias da Vó
Lourdes: bife acebolado, arroz de forno, carne de panela a desmanchar na boca,
pastéis, biscoitos de polvilho, bolos, arroz doce, feijão cozido na panela de
ferro, angu com uma consistência inimitável. Ah! E deliciar-se com o seu famoso pudim!
Os filhos aprenderam com a Vó Lourdes os segredos da culinária. Todos
são craques!
As mulheres, cada uma mais prendada que a outra. Os homens também
herdaram este dom.
A galinhada preparada pelo Tio Alexandre, com o seu cheiro
delicioso, é dar água na boca.
Se quiser agradar a Vovó, é só chamá-la para disputar uma partida
de buraco, canastra, escopa ou mexe-mexe. Sempre aparecem os sapos e
palpiteiros. Nada que perturbe a sua “paciência”.
Depois puxe uma prosa com a vovó. É gratificante ouví-la contando
causos, narrando histórias, cantando modinhas, canções que povoaram a sua vida.
Faça um brinde à sua sabedoria, adquirida ao longo do tempo.
A sabedoria da mulher mineira, mulher guerreira, mulher vitoriosa.
Uma mulher que vive para servir à família.
Mãe exemplar, exerce o seu papel com perfeição! Adora “corujar” os filhos, os netos e, agora, as
bisnetas! Gosta de participar e acompanhar cada momento da vida em sua família.
Hoje estamos aqui reunidos para celebrar uma data especial: os seus
90 anos!
90 anos vividos com muito amor, amizade, companheirismo, afeto...
90 anos de muito trabalho, muita luta, paciência, persistência...
90 anos de alegrias e momentos difíceis também...
90 anos de força, determinação, devoção, superação...
90 anos coroados de bondade, caridade, lealdade, sabedoria...
90 anos de muita FÉ, ensinamento maior que nos tem passado com
dignidade e uma vida exemplar, da qual toda a nossa família se enche de
orgulho!!!
Os seus 90 anos podem ser traduzidos como a nossa história!
A história da família TEIXEIRA - MAGALHÃES - RIBEIRAL.
E a história de cada um de nós teve origem em você!
Porque você é a fonte, a nascente, a nossa base, o nosso esteio!
Além de ser uma mãe perfeita, é uma avó maravilhosa! Você construiu
uma família linda e unida, viveu e vive incondicionalmente para essa família e,
acima de tudo,
VOCÊ É a NOSSA FAMÍLIA!!!
Você é TUDO para nós!!!
Queremos agradecer a Deus pela pessoa iluminada que você é!
AMAMOS VOCÊ,
MARIA DE LOURDES
MARIA DE LOURDES TEIXEIRA DE MAGALHÃES
MARIA DE LOURDES MAGALHÃES RIBEIRAL
DONA LOURDES
MÃE, AVÓ, BISAVÓ,
VOVÓ LOURDES
Que Deus continue fazendo de você essa pessoa abençoada, tão
querida, tão admirada e tão amada por todos nós!!!