segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Anito Siqueira (02/09/1930 - 18/11/2013)



Anito Ferreira de Siqueira

Em 06/02/2008 fiz uma entrevista de 3 horas e 8 minutos com o Anito Ferreira de Siqueira.

Este vídeo tem apenas 11 minutos de alguns trechos.
Nele, Anito fala de sua família, Dona Conceição, Terezinha Pacheco, as viagens de caminhão, a gratidão pelo Edson (da Padaria) Andrade. Do jogo entre Cruzeiro e Itararé, a sua paixão futebolística pelo Flamengo e as partidas de Damas disputada com Zé Pinheiro, Geraldo Dornelas, Zizinho do Marcílio, Walace Azevedo e Rolô do Gentil.


50 anos de Flamengo
(crônica dedicada ao grande flamenguista Anito Ferreira de Siqueira)
Numa fria noite de segunda-feira o Anito Siqueira, com o caminhão carregado de latas de massa de tomate, seguiu viagem ao Rio de Janeiro. Juntos, na boléia estava o dono da carga, o industrial Rafael Cusati, o meu pai Zizinho do Marcílio e eu, que ainda há pouco completara 10 anos no dia de São Pedro e São Paulo.
Estávamos no início do inverno. Era dia 09 de julho de 1962. De madrugada, ao passar dentro da cidade de Petrópolis caía uma forte chuva. Com as ruas escorregadias, numa derrapada o veículo só não caiu dentro do rio que corria dentro de um canal devido à perícia do motorista.
Antes do amanhecer, o carro estacionou no Mercado de São Cristovão e aguardou o início do seu funcionamento. Perto das dez horas terminou a descarga, de parte, das famosas “Massa de Tomate Cusati”. Neste ínterim, eu fiquei na barraca do comprador, um português que levara o neto, em férias, para passar o dia. Meninos quase da mesma idade, logo travamos conhecimento e fomos conhecer a grande novidade do momento “uma tal de escada rolante”.
Para quem morava na pequena Guidoval, onde o progresso maior era o telefone de manivela da Dona Ernestina e a máquina de beneficiar arroz do Bié Linhares[1], a escada rolante tinha ares de nave espacial. E lá fomos nós, duas crianças, subir e descer a escada. No início, temerosos; depois mais confiantes, até arriscamos andar na contramão. Absortos, nesta atividade enfadonha aos adultos, passamos parte da manhã nesse sobe-e-desce até que o meu pai me chamou.
O Anito iria fazer outras entregas da mercadoria. Com mais da metade da carga deixada no mercado, o caminhão saiu pelas ruas do Rio de Janeiro. Eu fui para cima da carroceria e fiquei junto com o chapa do caminhão que me serviu de cicerone. E ele  mostrava “olha ali a Praia do Botafogo”. Era a primeira vez que eu via o mar. Mais à frente, este é Palácio do Catete. Foi aqui o Presidente Vargas suicidou-se. Olha o Hotel Copacabana Palace. Nele, hospedam-se as celebridades que visitam o Rio. O chapa de caminhão falava com orgulho da sua cidade e eu feliz, conhecendo a antiga capital federal, título que ostentara até dois anos atrás.
À noite, como no samba do Wilson Batista “vai haver mais um baile no Maracanã [2]. Jogava Flamengo e Canto do Rio, time de Niterói.
E fomos pro “maraca”: Rafael Cusati, tricolor; Anito Siqueira e o seu cunhado Torres (casado a Terezinha), flamenguistas; meu pai, vascaíno; e eu, uma criança que o papai tentava catequizar para o clube da cruz-de-malta.
Era terça-feira, 10 de julho de 1962. Com o coração aos pulos, entrei pela primeira e única vez no maior estádio do mundo. Estava quase vazio. A encorpar a torcida, na arquibancada tinha a famosa Charanga do Jaime de Carvalho. Ele fazia um bolão de linha. O vencedor ganhava uma flâmula do Flamengo. Jogava no ataque do time da Gávea Joel, Gérson (canhotinha de ouro), Henrique, Dida e Jair. Éramos cinco. Cada um ficou com um atacante.
Aos 22 minutos do primeiro tempo Gérson lançou uma bola e Henrique viu-se frente a frente com o goleiro, encobrindo-o com um leve toque[3].
Com a sorte dos principiantes, eu tinha saído com o número 9, camisa do Henrique e fui pegar a minha flâmula[4] de brinde com o Jaime de Carvalho.
Depois Dida fez mais três gols, Jair fez dois e Gérson apenas um. Uma goleada espetacular de 7 x 0.
Partida para eu nunca mais me esquecer. Depois do jogo o Anito deixou o Torres em sua casa e retornou a Guidoval.
No caminho pernoitamos num posto de gasolina em Sapucaia. Chegamos a Guidoval antes do almoço. Eu ainda era uma criança, mas agora flamenguista[5]. E uma “uma vez Flamengo, Flamengo até morrer...
[1] Registro que o Bié Linhares, grande cerealista nos anos 60, eternizou a frase “Bié, falô tá falado”.
[2] Letra do “Samba rubro-negro” de Wilson Batista
Flamengo joga amanhã
Eu vou pra lá
Vai haver mais um baile no Maracanã
O mais querido
Tem Rubens, Dequinha e Pavão
Eu já rezei pra São Jorge
Pro mengo ser campeão
O mais querido
Tem Rubens, Dequinha e Pavão
Eu já rezei pra São Jorge
Pro mengo ser campeão

Pode chover, pode o sol me queimar
Que eu vou pra ver
A charanga do Jaime tocar:
Flamengo! Flamengo!
Tua glória é lutar
Quando o mengo perde
Eu não quero almoçar
Eu não quero jantar
[3] Veja recorte do Jornal do Brasil
[4] A flâmula está no meu quartinho de computador. Atrás duma flâmula do Galo. Uma hora eu explico o por quê. A flâmula lembra os últimos títulos do Mengo. Os tricampeonatos de 43, 43, 44 e 53, 54, 55. Havia sete anos que o Flamengo não era campeão. Ficaria, ainda, mais um. O jejum terminou em 1963.
[5] Papai, mesmo vascaíno, mas como um bom democrata, aceitou o meu doce fardo de torcer pelo Flamengo.
Esta crônica eu também dedico a nossa vizinha, à época, Dona Nilza Ribeiro (rubro-negra), esposa do alfaiate Sô Wilson (tricolor). Eles eram compadres do papai. Dona Nilza muito me incentivou para eu torcer pelo MENGO. E eu nunca me arrependi.

sábado, 9 de novembro de 2013

e-mail do Dr. Plínio Meireles sobre o aniversário da Dona Ruth Cremonese



Mesmo quando me encontro fora do país não deixo de dar uma olhadela no BloGuidoval. É através dele que tomo conhecimento do que se passa na nossa terra e com as pessoas que estão em destaque.
Desde o dia 01 deste mês estou em viagem pela Colômbia. Estive em Bogotá e agora em Cartagena.
Na manhã deste dia 08 de novembro, tive mais uma grata surpresa pelo BloGuidoval.
O nosso zeloso conterrâneo o Dé, comunicou-nos o aniversário da D. Ruth Cremonese. Completou nesta da os seus 93 anos de vida.
Aí, não tive dúvidas. Como estou ligado na rede, através do Skype liguei para a D. Ruth. Fiquei muito contente, pois ela mesma atendeu ao telefone com uma voz que demonstrava muito boa disposição.
Tenho certeza de que ela também gostou muito de ser lembrada e ficou admirada quando lhe disse que seu aniversário estava divulgado pelo BloGuidoval.
É pena que muitas pessoas que são histórias em nossa terra, morando fora, ficam desconhecidas das pessoas mais jovens. Eu, que já passei para mais da metade, tenho muito boas e gratas lembranças dela e do Seu Nilso.
No ano de 1958, quando servia o exército na FEA- Fábrica de Juiz de Fora, o Seu Nilso trabalhava nessa fábrica e eles moravam em residências junto ao quartel.
A comida na caserna não era lá grande coisa e com muita frequência eles me levavam para o almoço em sua casa. Isso me trazia muita satisfação porque além de uma comida caseira muito gostosa, ainda privava de companhias muito agradáveis.
Nunca me esqueci disto. Hoje, mesmo depois de ter-lhe telefonado pela manhã, gostaria de deixar também aqui registrado os meus melhores votos de felicidade e que ela possa permanecer conosco por muito tempo mais.

Cartagena, 08 de novembro de 2013
Plinio Augusto de Meireles

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Dona Ruth Cremonese – 93 anos


Dona Ruth Cremonese – 93 anos

Creio que a primeira vez que eu ouvi a Dona Ruth Cremonese cantando foi em 28 de abril de 1978. Fiquei encantando.
A cidade estava em festa. O Ginásio Guido Marlière promovera uma GINCANA na Praça Santo Antônio em comemoração aos seus 25 anos de existência que seriam completados no dia 1º de maio.
Após o evento reuniram-se na casa de meus pais, Tita e Zizinho, na época o prefeito da cidade, diversos músicos e cantores. Além da Dona Ruth, o marido Nilso Cremonese (violão), Sô Nilo (violão), Odilon Reis (violino) e as irmãs Ruth e Carminha Oliveira (vocal).
Presentes a este casual encontro o meu amigo Virgilinho Oliveira, eu, a minha futura esposa Maria de Lourdes Ribeiral e os meus irmãos Marcílio, Ângela, Sueli, Rosimairy e Zezé.
De improviso, cantaram diversas músicas do nosso cancioneiro popular. Valsas, modinhas e sambas-canção. Nunca mais vou me esquecer da interpretação da canção “Apoteose do Amor”, composição de Cândido das Neves, imortalizada na voz de Orlando Silva.

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Tempo passou e a minha admiração pelo casal Nilso e Ruth Cremonese foi só aumentando.
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No dia 19 de abril de 2007, o Professor e Amigo Gerson Occhi recebeu o honroso “Título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora”. Convidou-me. Eu fui. E junto a minha esposa Lourdes e a sua irmã Marta Ribeiral. Assistimos a uma cerimônia para encher o nosso orgulho guidovalense. Um coral formado por esposas, irmãs e filhas de maçons interpretou, durante a solenidade, a “Canção de do Guidovalense Ausente” de minha autoria e do Renato Moreira da Silva, o Renatinho do jornal Saca-Rolha.
No dia seguinte, 20 de abril, Marta, Lourdes e eu, fomos visitar o Sô Nilso e Dona Ruth Cremonese. Aproveitei a ocasião para gravar um filme caseiro e despretensioso com o casal. Foram quase duas horas de prosa e cantoria.
No vídeo postado mais abaixo temos apenas um aperitivo de uns seis minutos. Começa com o meu querido amigo Marquim, filho do casal, falando através de um CD que ele gravou em 2006, em Sydney na Austrália. É a primeira canção do CD “I'll String Along With You” que foi creditada como “You may not be na Angel”. A canção é dedicada aos seus pais que tocam e cantam juntos ao som do CD Player. Tem mais...
É só assistir ao Vídeo. Ah! Aproveito este espaço para junto da minha filha Thaís e da Lourdes desejarmos à Dona Ruth os nossos parabéns, recheado de felicidades. 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

As 20 Leis dos índios Sioux

As 20 Leis dos índios Sioux

The-Sioux-Medicine-Man
1. Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com freqüência. O Grande Espírito o escutará você, ao menos, falar.
2. Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e avareza, originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
3. Procure conhecer-se, por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada, e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
4. Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
5. Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza, ou da cultura. Se não foi ganhado nem foi dado, não é seu.
6. Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam elas pessoas, plantas ou animais.
7. Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros nem ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito da expressão pessoal.
8. Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você colocar para fora no universo, voltará multiplicada a você.
9. Todas as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
10. Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
11. A natureza não é para nós, ela é uma parte de nós. Toda a natureza faz parte da nossa família Terrena.
12. As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e ágüe com sabedoria e lições da vida. Quando forem crescidos, dê-lhes espaço para que cresçam.
13. Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
14. Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança do universo.
15. Mantenha-se equilibrado. Seu Mental, seu Espiritual, seu Emocional, e seu Físico, todos necessitam ser fortes, puros e saudáveis.Trabalhe o seu Físico para fortalecer o seu Mental. Enriqueça o seu Espiritual para curar o seu Emocional.
16. Tome decisões conscientes de como você será e como reagirá. Seja responsável por suas próprias ações.
17. Respeite a privacidade e o espaço pessoal dos outros. Não toque as propriedades pessoais de outras pessoas, especialmente objetos religiosos e sagrados. Isto é proibido.
18. Comece sendo verdadeiro consigo mesmo. Se você não puder nutrir e ajudar a si mesmo, você não poderá nutrir e ajudar os outros.
19. Respeite outras crenças religiosas. Não force suas crenças sobre os outros.
20. Compartilhe sua boa fortuna com os outros. Participe com caridade.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Homens e animais (João Pereira Coutinho – FSP de 22/10/2013)



Homens e animais (João Pereira Coutinho – FSP de 22/10/2013)

Os defensores da libertação animal preferem que sejam os homens no lugar dos bichos nos laboratórios?

É uma marca de progresso: a discussão sobre os "direitos dos animais" chegou ao Brasil. Com estrondo: leio nesta Folha que centenas de cachorros foram resgatados de um instituto de pesquisa médica no Estado de São Paulo. A violência veio a seguir, com carros vandalizados ou completamente destruídos.

Nada de novo na frente ocidental. Na Inglaterra, por exemplo, tenho amigos que trabalham com ratinhos de laboratório em suas pesquisas científicas. Nenhum deles comenta o fato em ambientes, digamos, sociais. Como bares, cinemas, restaurantes. Nunca se sabe: pode haver um fanático da "libertação animal" por perto e as coisas descarrilam facilmente.

Como já descarrilaram no passado: histórias de insultos, ameaças de morte, agressões físicas e até profanação de sepulturas de familiares de cientistas fazem parte do cardápio. Na experimentação médica, o silêncio, e não o cachorro, é o melhor amigo do homem. Como se chegou até aqui?

O filósofo Roger Scruton escreveu um livro a respeito ("Animal Rights and Wrongs", editora Continuum, 224 págs.) que ajuda a explicar o fenômeno.

E o fenômeno explica-se com o declínio da religião nas sociedades ocidentais: quando os homens acreditavam que eram os seres superiores da criação, ninguém pensava nos "direitos" ou nas "sensibilidades" dos bichos. Nós, e apenas nós, tínhamos sido criados à imagem e semelhança do Pai. Não havia como confundir um ser humano com um batráquio.

A "morte de Deus" alterou a discussão: se não existe um Pai com seus filhos prediletos, então todos somos habitantes do mesmo espaço --e todos somos, como diria o extravagante Peter Singer, criaturas dotadas de "senciência", ou seja, capazes de experimentar a dor e o prazer. Donde, evitar a dor é um imperativo tão legítimo para humanos como para animais.

Claro que, nas teorias de "libertação animal", nem todos os animais desfrutam da mesma sorte empática: acredito que mesmo Peter Singer, nas tardes de insuportável calor australiano, também seja capaz de matar uma mosca ou duas.

Mas o leitor entende a ideia: se conseguirmos imaginar um animal a falar e a cantar num filme Disney, por que não conceder-lhe estatuto moral pleno?

Porque isso é uma aberração filosófica, explica ainda Roger Scruton sobre o argumento Disney: existem traços básicos da nossa comum humanidade que estão ausentes do restante mundo animal. São esses traços que fazem com que "nós", e apenas "nós", sejamos seres morais no sentido pleno da palavra.
"Nós", e apenas "nós", somos capazes de julgar, meditar, revisitar o passado, planear o futuro --desde logo porque somos seres temporais por excelência, conscientes da nossa história e do nosso fim.

"Nós", e apenas "nós", somos dotados de imaginação e, sobretudo, de "imaginação moral": somos capazes de rir, corar, sentir remorsos ou alimentar indignações (e premeditadas vinganças).

E, talvez mais importante, "nós", e apenas "nós", somos capazes de reivindicar e defender "direitos", o que implica que "nós", e apenas "nós", somos capazes de entender o que significam certos "deveres". Como, desde logo, o "dever" de não infligir dano desnecessário sobre animais (moscas excluídas).

Será a pesquisa científica um "dano desnecessário sobre animais"?

Não creio, sobretudo quando contemplo as alternativas. O americano Carl Cohen, outro filósofo sobre estas matérias que também recomendo aos interessados (com o seu "The Animal Rights Debate"), é primoroso ao colocar o problema no seu duplo e potencial impasse: os defensores da libertação animal preferem que sejam os homens a tomar o lugar dos bichos nos laboratórios?

Ou preferem antes que não existam mais cobaias nos laboratórios e que os avanços científicos possam parar de vez neste ano da graça de 2013?

Boas perguntas. Esperemos pelas respostas. Mas, até lá, talvez não fosse inútil convidar os militantes da "libertação animal" a recusarem daqui para a frente todos os tratamentos médicos que têm no seu historial o uso de animais em laboratório. Em nome da coerência.

Se isso significar, no limite, a morte de alguns dos militantes, tanto melhor: unidos na vida, unidos na morte.

domingo, 13 de outubro de 2013

sábado, 12 de outubro de 2013

Nossa Senhora Aparecida - Padroeira do Brasil

Publicado no Jornal de Guidoval (Edição Nº 28 de 31/10/2007)
 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Governador Anastásia e Gerson Occhi

Governador Anastásia e Gerson Occhi

O governador Antonio Anastasia participou nesta quarta-feira, dia 9, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, da cerimônia oficial de entrega da reforma da fábrica-escola do Instituto de Laticínios Cândido Tostes.

O Brasil voltará a consumir queijos, requeijão, doce de leite e iogurte produzidos na fábrica do Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT).

Depois de cinco anos de reforma, a unidade fabril está apta a reiniciar as atividades, interrompidas em 2008.

A capacidade é de oito mil litros/dia e deve ser atingida no período de seis meses a, no máximo, um ano, conforme a resposta do mercado.

O investimento da reforma ficou  em torno de R$ 3,3 milhões, entre recursos do Governo estadual e federal.

Com 2.200 metros quadrados, a unidade, erguida em 1935, foi totalmente reestruturada, do telhado ao piso, passando por paredes, equipamentos, tubulações e rede elétrica. Tenchini comenta que, inicialmente, serão produzidos queijos minas frescal, minas padrão, prato e edan, requeijão cremoso, doce de leite e iogurte. 

Dr. Gerson Occhi, Governador Anastasia e Dr. Antônio Jorge Marques, Secretário de Estado da Saúde de Minas Gerais.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Professora Élvia Reis Andrade

Na edição nº 28, de 31 de outubro de 2007, o JORNAL DE GUIDOVAL publicou um artigo de minha autoria em homenagem à Professora Élvia Reis Andrade com o título de “Uma foto em busca de identidade”.


Ontem, recebi do amigo Dr. Plínio Augusto Meireles uma foto da querida professora Élvia quando exercia o nobre ofício de sua profissão.
Junto à foto, pó Plínio fez a observação “Mesmo fora da foto você poderia esta participando desta aula”.



Padre João Chrisóstomo Campos

Padre João Chrisóstomo Campos

Pároco em Guidoval por três períodos:
-    19-05-1940 a 28-02-1943
-    10-12-1943 a 10-08-1947
-    11-03-1950 a 30-10-1950

Tenho lembranças do Padre João. Minha mãe contava que lá pelos meus três anos de idade eu gostava muito de comer cabeças de galinha. Me diziam que o miolo (cérebro) de galinha era onde ficava o juízo e quem comesse muita cabeça de galinha ficava com juízo de galinha. O Padre João sabendo dessa estória, sempre que passava pela nossa rua, em suas andanças pastorais, e me via, me fazia uma pergunta fatal: “Plinio, você tem juízo”? e eu respondia: “tenho, Padre João”. E ele retornava: “de que”? e eu respondia:” de galinha”. E ele caía em gargalhadas, mesmo que a resposta estivesse sendo repetida.

Foi de suas mãos que recebi a primeira comunhão no ano de 1944, quando tinha apenas cinco anos de idade depois de ser preparado adequadamente pela então catequista D. Conceição Vieira.

Lá pelos meus sete ou oito anos ele se dispôs a me ensinar, e também a outros garotos da época, a ajudar na celebração da Santa Missa, respondendo a liturgia em latim. Com muita paciência e dedicação ensinou a mim, ao meu irmão Aulo, ao Manoel Avidago, ao Simeão Cruz e seu irmão Alcebíades, dos que me lembro.

Essa tarefa de coroinhas, ou também chamados acólitos, incluía além de responder à liturgia, também bater os sinos da igreja, chamando os fiéis para as missas e, no altar, durante essas, devidamente paramentados com uma batina vermelha e sobrepeliz branca, com barra rendada, bater as campainhas e levar até o sacerdote as galhetas com água e vinho, momentos antes da consagração.

Com frequência surgiam desentendimentos entre os coroinhas a respeito de quem faria o que durante as missas dos domingos e dias santos, quando quatro ou mais compareciam ao altar para as funções, considerando-se que apenas um levaria as galhetas e só havia duas campainhas.

Numa dessas entrei em desentendimento mais sério com um deles, não me lembro se o Manoel ou o Simeão, e o Padre João, mesmo sendo muito amigo do meu pai, o médico local, decidiu me suspender das funções e somente permitiu o meu retorno depois de eu escrever-lhe uma cartinha me retratando com o colega, pedindo a ele perdão pela minha falta de coleguismo e prometendo nunca mais repetir tal conduta.

Mesmo muito constrangido, mas não querendo abandonar a função de coroinha, não tive escolha senão me humilhar e escrever a tal cartinha, que deveria também ser endossada pelo meu pai, demonstrando que tomara conhecimento da situação.

Mesmo sendo muito enérgico, o Padre João quase todas as tardes reunia a garotada nas proximidades da Casa Paroquial e brincava com todos em forma de roda. Ao tempo em que a roda girava ele gritava: passarinho voa? A reposta: voa; urubu voa? R.: voa. Alguma vez: boi voa? Um gaiato respondia: voa; o padre caía em gargalhada e o coitado tinha que deixar a roda. Assim seguia até que sobrava um para contar a história.

Com toda sua dedicação religiosa e compreensão para com os fiéis católicos, era um ferrenho combatente do espiritismo, a ponto de nós, ainda crianças, nos sentirmos em pecado só por termos passado na porta do Centro Espírita local. Assim, quando eu tinha que fazer algum mandado de minha mãe na Rua do Sacramento, logo que atravessava o Córrego da Lajinha, tomava a calçada do lado oposto à do Centro.

O Dr. José Lincoln, um médico não mais lembrado, mas que atuou em Guidoval, juntamente com o meu pai, o Dr. Mário, nos anos da Segunda Guerra e algum tempo depois, me contou em Belo Horizonte, já nos seus 85 anos de idade, duas histórias sobre o Padre João.

A primeira era que, quando um espírita se mudava para uma casa próxima à igreja, o Padre João o atormentava até que o coitado acabava se mudando de lá.

A outra é que, apesar da sua convicção religiosa católica, o Padre era adepto do Integralismo. Assim num certo ano (não me lembro qual) durante a guerra, o Delegado de Polícia de Ubá intimou para depor na sua delegacia o meu pai, o Dr. José e o Padre João, todos integralistas. Os dois primeiros chegaram antes e esperavam pelo padre em um bar próximo, tomando uma cerveja.

Algum tempo depois chegava o Padre João com uma mala enorme. Espantados, perguntaram-lhe se ia fugir, e ele respondeu: “da última vez que vim aqui depor o delegado me prendeu e eu passei frio, fome e sede. Desta vez estou trazendo agasalho, água e biscoitos”.

De qualquer forma, foi um pároco muito querido e respeitado no antigo Sapé de Ubá, e suas ações condiziam com o comportamento naquele momento histórico, onde o padre tinha grande autoridade na sua paróquia.

Naquela época, quando um fazendeiro convidava o padre para uma celebração na região da sua fazenda, também compareciam outras autoridades locais. Geralmente depois da missa era oferecido um gran-de almoço, um banquete mesmo, onde os melhores pedaços do frango eram para o padre (médico das almas), os seguintes melhores para o médico do corpo e, os demais...

Nessas ocasiões nós, os coroinhas, nos deleitávamos como auxiliares do padre e aproveitávamos gulosamente da mesa. O Manoel Avidago chegava mesmo a afrouxar o cinto.

Mesmo não sendo um saudosista que gostaria de voltar o tempo e reviver o passado, me recordo com prazer aqueles momentos alegres e descomprometidos que vivíamos, num momento em que o mundo girava mais lento e tínhamos menos pressa para tudo.

Bom mesmo foi que eu estive lá, vi acontecer, agora estou aqui e estarei ainda por não sei quanto tempo mais, em futuro próximo ou longínquo.

Brasília, 27 de agosto de 2013
Plinio Augusto de Meireles

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Hugo marca dois e Cruzeiro, de virada, é campeão estadual sub-20

 Texto publicado pela Assessoria P2 (Assessoria de Imprensa na Área Esportiva)
(http://assessoriap2.com/site/noticias_detail.asp?cod_noticia=477)

12/08/2013 - 16:42:41
  Hugo marca dois e Cruzeiro, de virada, é campeão estadual sub-20

Após fazer uma campanha impecável no Campeonato Mineiro de Juniores, o Cruzeiro foi coroado com o título estadual ao vencer o Funorte por 2 a 1, no último sábado, 10, na Toquinha.

O atacante Hugo Sanches brilhou na partida e garantiu o título celeste ao marcar os dois gols da virada do Cruzeiro no jogo. O avante, natural da cidade de Guidoval-MG falou sobre a dificuldade da partida.

"Já esperava um jogo difícil, o time do Funorte sempre vem com tudo para jogar com a gente, mas graças a Deus fui feliz em fazer os gols e dar o título ao Cruzeiro", conta o jogador.

Em seis partidas, Hugo balançou a rede em quatro oportunidades. No Hexagonal Final, ele participou dos últimos quatro jogos. O jovem garante que isso só foi possível graças ao empenho do departamento médico e dos fisioterapeutas do clube, após ter sofrido uma lesão na coxa.

"Eu tenho que agradecer ao Dr. Fabrício e aos fisioterapeutas Ana e Sherig que fizeram o melhor pra eu voltar bem. Estava ciente de que quando precisasse de mim, eu estaria pronto para ajudar. Minha coxa já estava bem novamente e foi isso que aconteceu. Joguei os últimos quatro jogos e pude ser decisivo para a equipe", finalizou o jogador.
Outro atleta celeste que celebrou a conquista do título foi o zagueiro Messias, que participou efetivamente da campanha celeste em quatro jogos.

"O título foi importante para nos dar confiança para os próximos campeonatos. Temos a Taça BH pela frente, que começa esta semana; além do Brasileiro e da Copa do Brasil.", disse.

Na próxima quinta-feira, o Cruzeiro iniciará sua caminhada na Taça BH de Futebol Júnior contra o time mineiro do Santa Cruz, às 16h na Toca I. A equipe de Messias está na Chave "A" ao lado de Sport-PE, Corinthians-SP, Santa Cruz-MG, Vila Nova-MG e Serra Macaense-RJ.

Assessoria de imprensa dos atletas Hugo Sanches e Messias (Cruzeiro)


Jonathan Xavier

domingo, 11 de agosto de 2013

José Maria de Matos - Dr. Plínio Augusto de Meireles

O amigo e conterrâneo Dr. Plínio Augusto de Meireles, autor da melodia do Hino de Guidoval, sempre me abastece com dicas e boas informações.

Na semana passada recebi um e-mail dele comentando o “post” escrito pelo AMIGUIRMÃO José Maria de Matos que coloquei no BloGuidoval (http://bloguidoval.blogspot.com.br/2013/08/maria-de-lourdes-matos-in-memoriam.html).

Junto com o comentário, o Dr. Plínio ele anexou uma bela mensagem do Rubem Alves (A Chegada e a Despedia), que transcrevo a seguir:

Muito lindo o texto do José Maria. Lembra da sua mãe com serenidade, carinho,
boas recordações e sem desespero.

No meu modo de ver e, talvez, do Rubem Alves, lembra dela como deve ser.

Também me lembro dos meus pais com saudade e alegria por tê-los tido como pais.

Porém, a maioria de nós não está preparada para as partidas deste mundo e desta vida. Falta de preparo, de conhecimento, egoísmo?...

Não sei. Fato é que ninguém ficará por aqui eternamente.

Quando e como partiremos, ninguém consegue saber por antecedência.

A propósito disto pessoas ilustres disseram algo. Shakespeare, no seu monólogo "O Menestrel", disse que "As pessoas que amamos à vezes nos são levadas mais cedo do que possamos imaginar.

Por isto, sempre devemos nos despedir das pessoas que amamos com palavras carinhosas. Pode ser a última vez..."

Rubem Alves escreveu uma crônica intitulada "A Chegada e a partida" onde trata do tema partida com muita clareza e serenidade.

Na verdade todos nós temos o nosso tempo e, como disse recentemente o Papa Francisco, quando inquirido se teve medo quando esteve no seu carro com os vidros abertos num engarrafamento no Rio de Janeiro, respondeu que "ninguém morre de véspera".

Assim, acredito seja interessante pensarmos nesse tema "a partida" com a devida serenidade para que não soframos tanto quando ocorrer algum caso junto de nós.
Plínio Augusto de Meireles

A CHEGADA E A DESPEDIDA
RUBEM ALVES
            Em Minas, em agradecimento a uma esmola que lhes tivesse sido dada por uma grávida, as mendigas a benziam com a saudação: ”Nossa Senhora do Bom Parto que lhe dê  boa hora!”.  Benzeção confortante porque a hora da grávida é hora de dor e angústia, precisando da proteção da Virgem Parteira. Vendo, ninguém acreditaria que um nenenzinho pudesse passar por canal tão apertado. Dor para a mãe, angústia para o nenê.
         No lugar onde as palavras nascem elas brilham com uma clareza espantosa. Vou ao nascedouro da palavra angústia: nasceu do verbo angere, que significa apertar, sufocar. Assim, no seu nascedouro, angústia quer dizer estreiteza. O nenenzinho, que estava numa boa, vai ser apertado e sufocado dentro de um canal. Vai sentir angústia. E, pelo resto de sua vida, sempre que tiver de passar por um canal apertado e escuro, vai sentir de novo o que sentiu para nascer. Angústia e dor misturadas assim – não admira que as mendigas invocassem a Virgem...
         A medicina, descrente de Virgens e benzeções de mendigas, não conseguiu se livrar das angústias e dores das grávidas, e tratou de arranjar alguém que fizesse as vezes da Virgem para cuidar delas quando chegasse a hora. Criou uma especialidade alegre, a mais antiga de todas: a obstetrícia. Obstetrix, em latim, quer dizer parteira. Uma tradução mais literal da palavra seria “aquela que está diante”. A parteira está diante da mãe. Diante da mãe ela aguarda o nenenzinho. Sua função é ajudar a vida a atravessar a apertada e angustiante passagem que leva do escuro da barriga da mãe à luz do mundo aqui de fora: “dar à luz”. Que fantasias terríveis devem passar pela cabeça da criancinha ao se sentir espremida, deslocada, empurrada, arrancada, apertada! É possível que ela sinta que vai morrer. Mas, ao final do canal apertado, a obstetrix  a acolhe, como se fosse a mãe... É ela, a parteira, a primeira experiência do mundo que a criancinha tem, a Virgem bendita.
         A vida começa com uma chegada. Termina com uma despedida. A chegada faz parte da vida. A despedida faz parte da vida. Como o dia, que começa com a madrugada e termina com o sol que se põe.  A madrugada é alegre, luzes e cores que chegam. O sol que se põe é triste, orgasmo final de luzes e cores que se vão. Madrugada e crepúsculo, alegria e tristeza, chegada e despedida: tudo é parte da vida, tudo precisa ser cuidado. A gente se prepara, com carinho e alegria, a chegada de quem ama. É preciso preparar também, com carinho e tristeza, a despedida de quem a gente ama.
         Os orientais sabem mais sobre isso do que nós. Sabem que os opostos não são inimigos: são irmãos. Noite e dia, silêncio e música, repouso e movimento, riso e choro, calor e frio, sol e chuva, abraço e separação, Chegada e partida: são os opostos pulsantes que dão vida à vida. Vida e morte não são inimigas. São irmãs. Chegada e despedida... Sem a frase que encerra a canção não existiria. Sem a morte, a vida também não existiria, pois a vida é, precisamente, uma permanente despedida...
         A medicina criou a obstetrícia como uma especialidade cuja missão é “estar diante” da vida da vida que está chegando. Acho que ela, por amor aos homens, deveria também criar uma especialidade simétrica à obstetrícia, cuja missão seria “estar diante” daqueles que estão morrendo. A morte também está cheia de medos, de dor. A morte é também um angustiante canal apertado e escuro. É solidão. O nenenzinho, na passagem escura e apertada, está totalmente sozinho e abandonado. Aquele que está morrendo também está absolutamente sozinho e abandonado. Aqueles que o amam e o cercam estão longe, muito longe: as mãos dadas não transpõem o abismo. A morte é sempre um mergulho no abandono.
         Pensei nessa especialidade... Pois a missão da medicina não é cuidar dada vida? Pois a despedida também parte da vida.  Os que estão partindo ainda estão vivendo... Eles precisão de tantos cuidados quanto aqueles que estão nascendo. E até inventei um nome para tal especialidade. Combinei duas palavras: Moriens, entis, do latim, que quer dizer: “que está morrendo”; e therapeuein, do grego, que quer dizer “cuidar, servir, curar”. Saiu, então, morienterapia, os cuidados com aqueles que estão morrendo. E o morienterapeuta seria aquele que, à semelhança do obstetra, se encontra “diante” daquele que está se despedindo. Nossa Senhora do Bom Parto é a padroeira das parturientes. Procurei uma outra Nossa Senhora para ser a padroeira dos que estão morrendo. Eu a descobri na Pietà: aquela que acolhe no seu colo o filho que está morrendo. Morrer nos braços da Pietà é, talvez, sentir-se finalmente voltando para o colo de uma mãe que nunca se teve mas que sempre se desejou ter. Talvez, no colo da Pietà, a despedida poderia ser vivida, então, como um retorno ao colo materno.
         Alguns me dirão que tal especialidade já existe: os intensivistas são “aqueles que estão diante” daqueles que estão morrendo. Quem diz isso não me entendeu. A missão dos intensivistas é o oposto do que estou dizendo. A missão deles é a de impedir a despedida, a qualquer custo. Por isso eles são pessoas agitadas. A qualquer momento pode haver uma parada cardíaca – e se eles não correrem e não forem competentes, a partida acontecerá. Cada partida é uma derrota. O morienterapeuta, ao contrário, entra em cena quando as esperanças se foram. A despedida é certa. Ele ou ela tem de estar em paz com a vida e a morte, tem de saber que a morte é parte da vida: precisa ser cuidada. Por isso, o morienterapeuta terá de ser alguém tranqüilo, em paz com o fim, com o fim dos outros de quem ele cuida, em paz com seu próprio fim, quando outros cuidarão dele. Dele não se esperam nem milagres, nem recursos heróicos para obrigar o débil coração a bater por mais um dia. Dele se esperam apenas os cuidados com o corpo – é preciso que a despedida seja mansa e sem dor --  e os cuidados com a alma – ele não tem medo de falar sobre a morte.
         Sei que isso deixa os médicos embaraçados. Aprenderam que sua missão é lutar contra a morte. Esgotados os seus recursos, eles saem da arena, derrotados e impotentes. Pena. Se eles soubessem que sua missão é cuidar da vida, e que a morte, tanto quanto o nascimento, é parte da vida, eles ficariam até o fim. E assim, ficariam um pouco mais sábios. E até – imagino – começariam a escrever poesia...

sábado, 10 de agosto de 2013

Hugo Sanches brilhando como sempre


Hugo Sanches foi o autor dos dois gols da vitória sobre o Funorte por 2 a 1 (Divulgação)
Hugo Sanches foi o autor dos dois gols da vitória sobre o Funorte por 2 a 1
Cruzeiro é campeão estadual da categoria júnior. O título foi conquistado neste sábado com vitória sobre o Funorte, por 2 a 1, na Toca da Raposa I, em jogo válido pela décima rodada do hexagonal final. Hugo Sanches foi o autor dos dois gols da equipe celeste.

Com três pontos de vantagem sobre o Atlético, o Cruzeiro chegou à última rodada do hexagonal decisivo precisando de um empate para ser campeão. Com o triunfo sobre o Funorte, o time celeste encerrou a fase final com oito vitórias, dois empates e nenhuma derrota.

Na primeira fase, a equipe comandada por Paulo Ricardo teve cinco vitórias, quatro empates e uma derrota. Emerson Carioca encerrou a competição como artilheiro cruzeirense, com nove gols marcados.

Jogos e artilheiros do Cruzeiro no Campeonato Mineiro Júnior:

Primeira fase
27/04 – Metalusina 1 x 1 Cruzeiro – gol: Rodrigo Dias
01/05 – Guarani de Pará de Minas 1 x 4 Cruzeiro – gols: Rodrigo Dias (2), Hugo Sanches e Willian
04/05 – Cruzeiro 0 x 0 Curvelo
08/05 – Funorte 1 x 1 Cruzeiro – gol: Rodrigo Dias
11/05 – Cruzeiro 2 x 2 Villa Nova – gols: Lynneeker e Willian
14/05 – Cruzeiro 2 x 0 Metalusina – gols: Emerson Carioca
05/06 – Cruzeiro 3 x 2 Funorte – gols: Murilo, Rodrigo Dias e Emerson Carioca
08/06 – Curvelo 1 x 4 Cruzeiro – gols: Rodrigo Dias, Gabriel, Marcos e Matheus Santos
12/06 – Villa Nova 0 x 2 Cruzeiro – gols: Juninho e Bruno Edgar
15/06 – Cruzeiro 0 x 1 Guarani de Pará de Minas

Hexagonal
22/06 – Funorte 1 x 1 Cruzeiro – gol: Emerson Carioca
29/06 – Cruzeiro 2 x 0 Araxá – gols: Emerson Carioca e Eurico
03/07 – Desportivo Minas 0 x 3 Cruzeiro – gols: Juninho, Bruno Lamas e Marcelo
06/07 – Cruzeiro 5 x 1 Nacional – gols: Emerson Carioca (3), Matheus Santos e Marcelo
13/07 – Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro – gol: Murilo
20/07 – Cruzeiro 1 x 1 Atlético – gol: Lynneeker
27/07 – Nacional 0 x 2 Cruzeiro – gols: Emerson Carioca e Eurico
31/07 – Cruzeiro 3 x 0 Desportivo Minas – gols: Alex, Hugo Sanches e Matheus Santos
03/08 – Araxá 1 x 2 Cruzeiro – gols: Gabriel e Matheus Santos
10/08 – Cruzeiro 2 x 1 Funorte - gols: Hugo Sanches