terça-feira, 31 de março de 2020

Menino Deus (Clara Nunes - Mauro Duarte/Paulo Cesar Pinheiro)


Menino Deus

Intérprete: Clara Nunes
Composição: Mauro Duarte/Paulo Cesar Pinheiro

Raiou, resplandeceu, iluminou
Na barra do dia o canto do galo ecoou
A flor se abriu
A gota de orvalho brilhou
Quando a manhã surgiu
Nos dedos de nosso senhor

A paz amanheceu sobre o país
E o povo até pensou que já era feliz
Mas foi porque pra tudo mundo pareceu
Que o Menino Deus nasceu

A tristeza se abraçou com a felicidade
Entoando cantos de alegria e liberdade
Parecia um carnaval no meio da cidade
Que me deu vontade de cantar pro meu amor

Raiou, resplandeceu, iluminou
Na barra do dia o canto do galo ecoou
A flor se abriu
A gota de orvalho brilhou
Quando a manhã surgiu
Nos dedos de nosso senhor

A paz amanheceu sobre o país
E o povo até pensou que já era feliz
Mas foi porque pra tudo mundo pareceu
Que o Menino Deus nasceu


segunda-feira, 30 de março de 2020

Do Livro Vermelho de C.G. Jung


Do Livro Vermelho de C.G. Jung

- Capitão, o menino está preocupado e muito inquieto devido à quarentena que o porto nos impôs.
- O que te inquieta, menino? Não tens comida suficiente? Não dormes o suficiente?
- Não é isso, Capitão. É que não suporto não poder ir à terra e abraçar minha família.
- E se te deixassem sair do navio e estivesses contaminado, suportarias a culpa de infectar alguém que não tem condições de aguentar a doença?
- Não me perdoaria nunca, mas para mim inventaram essa peste.
- Pode ser, mas e se não foi inventada?
- Entendo o que queres dizer, mas me sinto privado da minha liberdade, Capitão, me privaram de algo.
- E tu te privas ainda mais de algo.
- Está de brincadeira, comigo?
- De forma alguma. Se te privas de algo sem responder de maneira adequada, terás perdido.
- Então quer dizer, segundo me dizes, que se me tiram algo, para vencer eu devo privar-me de mais alguma coisa por mim mesmo?
- Exatamente. Eu fiz quarentena há 7 anos atrás.
- E o que foi que tiveste de te privar?
- Eu tinha que esperar mais de 20 dias dentro do barco. Havia meses em que eu ansiava por chegar ao porto e desfrutar da primavera em terra. Houve uma epidemia. No Porto Abril nos proibiram de descer. Os primeiras dias foram duros. Me sentia como vocês. Logo comecei a confrontar aquelas imposições utilizando a lógica. Sabia que depois de 21 dias deste comportamento se cria um hábito, e em vez de me lamentar e criar hábitos desastrosos, comecei a comportar-me de maneira diferente de todos os demais. Comecei com o alimento. Me impus comer a metade do quanto comia habitualmente. Depois comecei a selecionar os alimentos de mais fácil digestão, para não sobrecarregar o corpo. Passei a me nutrir de alimentos que, por tradição histórica, haviam mantido o homem com saúde.
O passo seguinte foi unir a isso uma depuração de pensamentos pouco saudáveis e ter cada vez mais pensamentos elevados e nobres. Me impus ler ao menos uma página a cada dia de um argumento que não conhecia. Me impus fazer exercícios sobre a ponte do barco. Um velho hindu me havia dito anos antes, que o corpo se potencializava ao reter o alento. Me impus fazer profundas respirações completas a cada manhã. Creio que meus pulmões nunca haviam chegado a tamanha capacidade e força. A parte da tarde era a hora das orações, a hora de agradecer a uma entidade qualquer por não me haver dado, como destino, privações graves durante toda minha vida.
O hindu me havia aconselhado também a criar o hábito de imaginar a luz entrando em mim e me tornando mais forte. Podia funcionar também para as pessoas queridas que estavam distantes e, assim, integrei também esta prática na minha rotina diária dentro do barco.
Em vez de pensar em tudo que não podia fazer, pensava no que faria uma vez chegado à terra firme. Visualizava as cenas de cada dia, as vivia intensamente e gozava da espera. Tudo o que podemos obter em seguida não é interessante. Nunca. A espera serve para sublimar o desejo e torná-lo mais poderoso. Eu me privei de alimentos suculentos, de garrafas de rum e outras delícias. Me havia privado de jogar baralho, de dormir muito, de praticar o ócio, de pensar apenas no que me privaram.
- Como acabou, Capitão?
- Eu adquiri todos aqueles hábitos novos. Me deixaram baixar do barco muito tempo depois do previsto.
- Privaram vocês da primavera, então?
- Si, naquele ano me privaram da primavera, e de muitas coisas mais, mas eu, mesmo assim, floresci, levei a primavera dentro de mim, e ninguém nunca mais pode tirá-la de mim.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Coronavírus e outras grandes epidemias ao longo da história

Coronavírus e outras grandes epidemias ao longo da história

O Covid-19 já matou mais de 5 mil pessoas pelo mundo

Camille Dornelles e Rafael Ramos - 13/03/2020

 Um dos assuntos do momento, seja na internet ou entre a comunidade científica, o coronavírus tem causado apreensão diante do aumento cada vez mais rápido do número de casos. O número de mortes passou de 5 mil pelo mundo e ela foi declara uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
A doença se assemelha a outras epidemias que marcaram a história da humanidade, como as que estão na lista abaixo feita pelo Pleno.News.
PESTE NEGRA
Considerada a epidemia mais devastadora da história, a doença transmitida por ratos dizimou metade da população da Europa com a morte de 200 milhões de pessoas entre 1347 e 1351. Em 2011, um grupo de cientistas canadenses publicou um estudo comprovando que a bactéria Yersinia pestis, causadora da doença na época, está extinta.
VARÍOLA
A epidemia durou de 1896 a 1980 e atingiu principalmente a Europa. Estima-se que tenha matado 400 mil europeus no século 18, chegando a 500 milhões de pessoas durante toda a história. Foi erradicada por vacina em 1980.
GRIPE SUÍNA
Também chamada de H1N1, a doença foi declarada como uma pandemia (quando a infecção ocorre na população localizada em uma grande região geográfica) pela OMS. Em meados de março de 2009, ela foi caracterizada como um surto global e matou mais de 2 mil pessoas só no Brasil. Com sintomas de febre, tosse, dor de garganta, calafrios e dores no corpo, a gripe recebeu esse nome porque muitos de seus genes eram semelhantes aos dos vírus que afetavam porcos na América do Norte.
GRIPE AVIÁRIA
Além de ser transmitida de pessoa para pessoa, a doença pode ser contraída pelo contato com aves doentes. Por esse motivo, mais de 1,5 milhão de frangos foram mortos em Hong Kong depois que um homem morreu infectado pelo vírus em 1998. Casos semelhantes ocorreram em 2003, na Coreia do Sul, e obrigaram a população a sacrificar mais aves. Responsável pela doença, o vírus H5N1 teve surtos em 1997 e 2004 ocasionando a morte de 300 pessoas.
SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
Mais conhecida como SARS, a doença teve um surto mundial em 2002, tendo o primeiro registro na China. Mais de oito mil casos foram confirmados ao redor do mundo, incluindo Canadá e Estados Unidos. No ano seguinte, aconteceram mais de 800 mortes. A síndrome é considerada erradicada desde 2004, mas isso não significa que o vírus tenha sido extinto. Os sintomas incluíam febre, dor de cabeça, calafrios, dores musculares, tosse seca e dificuldade para respirar.
EBOLA
Identificado na África Central na década de 70, o vírus do ebola causou a morte de mais de 11 mil pessoas pelos dados da OMS. Caracterizada por hemorragias internas ou externas, a doença também está ligada ao consumo de animais infetados, como o morcego-da-fruta ou o macaco. Assolada pela epidemia, a República Federativa do Congo registrou 3 mil casos entre agosto de 2018 e de 2019.
DENGUE
Informações do Ministério da Saúde afirmam que 11 estados brasileiros poderão ter novo surto de dengue a partir de março deste ano. A região Nordeste, Rio de Janeiro e Espírito Santo são considerados de maior risco para doença que possui quatro variantes do vírus. Depois de dez anos sob controle, o tipo 2 voltou a circular no fim de 2018. Em 2019 foram contabilizados mais de 1,5 milhão de casos da doença e 782 mortes. A Organização Pan-Americana de Saúde estima que que 3,9 bilhões de pessoas em 128 países estão em risco de infecção transmitida pelo Aedes aegypti.
CÓLERA
A doença já foi registrada sete vezes na história como epidemia, sendo que a terceira evoluiu para uma pandemia. Segundo dados registrados na Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 33 mil pessoas morreram. Ela atacou principalmente a Grã-Bretanha. Foi a que mais provocou mortes no século 19, indo de 1846 a 1860. Todas as epidemias de cólera já mataram cerca de 100 mil pessoas e a mais recente foi registrada em 2017 no Iêmen.

https://pleno.news/saude/coronavirus/coronavirus-veja-outras-epidemias-que-assustaram-a-humanidade.html

sexta-feira, 13 de março de 2020

Dr. Drauzio Varella


Dr. Drauzio Varella

O poeta e músico Cartola compôs “Eu errei, grande Deus, mas quem é que não erra”.  E o médico Dr. Drauzio Varella errou na reportagem que fez para o programa “Fantástico” e exibido no dia 1º de março. Mas não foi por má fé ou índole. O seu abraço humanitário e cristão foi a uma pessoa “Trans”. Ele não sabia do seu passado de assassino e estuprador de um menino de nove anos.
Ele gravou um vídeo pedindo perdão, mas vivemos num mundo em que muitos acham que odiar é melhor do que amar. E negaram-lhe o perdão. Numa de minhas músicas escrevi “E só quem erra faz jus ao perdão”.

Vídeo do Dr. Drauzio pedindo perdão: 

Vídeo da minha música “Destinos”: 

Creio que a primeira lembrança que tenho do Dr. Drauzio Varella é por causa do filme “Carandiru” de 2003.
Depois, ele veio lançar, aqui em Belo Horizonte, o seu livro “Por um fio” através do projeto “Sempre um Papo” do jornalista Afonso Borges. A palestra aconteceu no salão/teatro da CEMIG à Av. Barbacena. Gostei muito. Minha esposa, Lourdes, conseguiu um autógrafo no livro “Por um fio”. A partir daí, passei a admirar o cidadão Drauzio Varella.
Depois, ele ficou mais famoso ao apresentar no Programa Fantástico, da Rede Globo, quadros sobre a área da saúde, como: Tabagismo, Primeiros Socorros, Gravidez, Obesidade, Transplante de Órgãos, entre outros.
E também se tornou um escritor de sucesso com diversos livros publicados como: “Nas ruas do Brás” (literatura infantil), “Borboletas da Alma”,  “O Médico Doente”, “Carcereiros”,  “Correr”, “Prisioneiras”.
É um dos pioneiros, no Brasil, em Oncologia, onde se especializou numa época em que o câncer era visto com tanto horror que nem sequer se pronunciava essa palavra – dizia-se “aquela doença”. Em colaboração com Antonio Fernando Varella e Narciso Estareira sobre AIDS.
O Dr. Drauzio Varella tem um portal com várias informações sobre saúde, medicina. O link é https://drauziovarella.uol.com.br/. Já o consultei algumas vezes. É de grande serventia.

Ele já veio algumas vezes no programa “Sempre um Papo” de Afonso Borges.

LINKS para assistir as palestras?



O país precisa de mais “Drauzios” e menos radicalismos de esquerda e direita.

“Quem dentre vós não tiver pecado, atire a primeira pedra!” (Evangelho segundo João 8.7)

quinta-feira, 12 de março de 2020

História militar do Brasil Exército Brasileiro


História militar do Brasil Exército Brasileiro

Fala-se muito e mal do exército brasileiro.
Erram nesta avaliação, pois as Forças Armadas do Brasil participaram de inúmeros eventos em prol e em defesa do nosso país. Mais abaixo, relembrarei de alguns.
Muitos só lembram da revolução/contrarrevolução/ditadura/Golpe de 64.
É certo que se implantou uma ditadura e toda ditadura é ruim, seja de esquerda ou direita. Mas o exército nos livrou da Ditadura do Comunismo.
Mas é só ler e pesquisar para verificar que em todo lugar onde se implantou o comunismo o derramamento de sangue, o morticínio de irmãos, a matança foi cruel e imensurável. Foi assim na Rússia, China, Cuba, Coréia do Norte, Camboja, etc...
Foi um fracasso total onde se implantou o comunismo. Só para citar alguns:
- União Soviética (Armênia, Azerbaijão, Bielorrússia, Cazaquistão, Estônia, Geórgia, Letônia, Lituânia, Moldávia, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turquemenistão, Ucrânia e Uzbequistão).
 -  Alemanha Oriental, Tchecoslováquia, Polônia, Bulgária, Romênia, Iugoslávia, Albânia, Vietnã.

Mas voltemos às ações das nossas Forças Armadas

As primeiras intervenções relevantes foram a expulsão dos franceses da baía da Guanabara (França Antártica), em 1566, e de São Luís (Maranhão) (França Equinocial), em 1615.
As Batalhas dos Guararapes. A guerra contra os holandeses e a Insurreição Pernambucana, no século XVII
Guerra dos Emboabas (1707-1709), a Guerra dos Mascates (1710-1711), a Revolta de Vila Rica (1720) e nas fronteiras, principalmente no extremo sul.
Guerras de Independência (1822-1828)
Guerra da Cisplatina, entre o Brasil e a Argentina junto com rebeldes uruguaios (1825-1828).

REVOLTAS:
- Cabanagem (1835-1840)
- Balaiada (1838-1841)
- Sabinada (1837-1838)
- Farrapos (1835-1845)

GUERRA DO PARAGUAI (1865-1870)

Revoltas da República Velha (1889-1932)

- Coluna Prestes (1925-1927)
- Guerra de Canudos (1896 a 1897)
 - Guerra do Contestado (1912-1916)
- Revolta da Armada (1891-1894)
- Revolução Constitucionalista (1932)
- Revolução Federalista (1893-1895)
- Revolução de 1930
- Tenentismo (1922-1924)

PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL (1914-1918)
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1943-1945)

Participação em Operações de Paz na América do Sul, América Central,
Oriente Médio, Europa, África, Ásia e Oceania.

OBSERVAÇÃO:
Não tem militares na minha família. Nunca teve.
Quando eu tinha os meus 20 anos também pensava bobagens a respeito do Exército e das Forças Armadas.
Mas lendo, vivendo e aprendendo, vê-se que é uma instituição séria e várias vezes na nossa história foi convocada para defender a nossa pátria.
Não quero a volta de militares, não quero nenhuma ditadura, de esquerda ou direita. Quero DEMOCRACIA.

Como dizia o estadista Winston Churchill
“A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas.”

Ah! E quero cadeia e punição para todos os corruPTos e corruPTores. Sejam de quaisquer partidos políticos.

Não tenho bandido de estimação e nem idolatria por ninguém.