quarta-feira, 20 de novembro de 2019

Um dia você aprende a sutil diferença (Veronica Shoffstall)


Um dia você aprende a sutil diferença

Você aprende!
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. Aprende que não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.

E começa a aprender que beijos não são contratos; e presentes não são promessas. Começa a aceitar suas derrotas com cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Depois de um tempo, aprende que o sol queima se você ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.

Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Descobre que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la. Que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida.

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo à longa distância. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitem escolher.

Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam... Aprende a perceber que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, sempre devemos tratar as pessoas que amamos com palavras amorosas. Pode ser a última vez que as vejamos.

Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas... Nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que se pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa aonde já chegou, mas para onde está indo. Mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve.
Com o tempo você aprende que, ou você controla seus atos ou, eles, o controlarão. E que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação. Sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes as pessoas que você espera que o chutem, quando você cai, são as poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você já celebrou.

Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supõe. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens. Poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso. Aprende que, quando está com raiva, tem o direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel.

Descobre que, só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama com tudo que pode. Existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo. Aprende que, com a mesma severidade com que julga, você será um dia condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços o seu coração foi partido. O mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar atrás; portanto, plante seu jardim e decore a sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar. Que realmente é forte e que pode ir muito mais longe, depois de pensar que não pode mais.

E que, realmente, a vida tem valor, que você tem valor diante da vida!

Nossas dádivas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

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Este texto que circula na internet é atribuído a William Shakespeare, mas é uma tradução corrompida, distorcida e alongada do texto, de um poema de autoria de Veronica A. Shoffstall e se chama “After a While”.

Resposta original dada por Veronica Shoffstall ao ser indagada sobre o poema.
"This poem has been plagiarized, bastardized, renamed, reworded, redesigned, expanded and reduced. But it is my work, which I wrote at the age of 19 and had published in my college yearbook. Why anyone would want to claim it is beyond me, but for what it's worth, I wrote it, and if I'd known it was going to be this popular, I'd have done a better job of it.

Veronica Shoffstall

Tradução da resposta original do inglês para o português

"Este poema foi plagiado, degradado, renomeado, reformulado, ampliado e reduzido. Mas é o meu trabalho, que eu escrevi com a idade de 19 anos e havia publicado no meu anuário da faculdade. Porque alguém iria querer dizer que é de outra pessoa? Mas para mim o que vale a pena, é saber que eu escrevi, e se eu soubesse que ia ser assim popular, eu teria feito um trabalho melhor."
Veronica Shoffstall

"After a While"

After a while you learn
the subtle difference between
holding a hand and chaining a soul
and you learn
that love doesn't mean leaning
and company doesn't always mean security.
And you begin to learn
that kisses aren't contracts
and presents aren't promises
and you begin to accept your defeats
with your head up and your eyes ahead
with the grace of woman, not the grief of a child
and you learn
to build all your roads on today
because tomorrow's ground is
too uncertain for plans
and futures have a way of falling down
in mid-flight.
After a while you learn
that even sunshine burns
if you get too much
so you plant your own garden
and decorate your own soul
instead of waiting for someone
to bring you flowers.
And you learn that you really can endure
you really are strong
you really do have worth
and you learn
and you learn
with every goodbye, you learn...

© 1971 Veronica A. Shoffstall


"Depois de um tempo"

Depois de algum tempo você aprende a sutil diferença
entre segurar uma mão e acorrentar uma alma,
E você aprende que amar não significa apoiar-se
e companhia não quer sempre dizer segurança,

E você começa a aprender que beijos não são contratos
e presentes não são promessas.

E você começa a aceitar suas derrotas
com sua cabeça erguida e seus olhos adiante,
com a graça de adulto, não a tristeza de uma criança,

E você aprende a construir todas as estradas hoje
porque o terreno de amanhã é demasiado incerto para planos,
e futuro tem costume de cair em meio do vôo.

E depois de um tempo você aprende
que até mesmo a luz do sol queima se você ficar exposto por muito tempo.

Então você planta seu próprio jardim e enfeita sua própria alma,
ao invés de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que você realmente pode resistir...
que você realmente é forte e que você realmente tem valor

E você aprende e aprende...
com cada adeus, você aprende.

Autora: Veronica A. Shoffstall



segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Dr. Plínio Augusto de Meireles



Dr. Plínio Augusto de Meireles

Pensava eu que o amigo Plínio do Dr. Mário não tinha mais nada a me surpreender. Ledo engano. Hoje, à tarde, recebi mais um presente dele. Desta vez foram duas preciosas “Cachaça Artesanal” produzida na Fazenda Bocaina em Baldim/MG.

O fabricante é Engenheiro Agronômo Marcelo Pereira. É uma “Série Ouro Premium”, armazenada por seis anos em tonéis de Carvalho. Ainda não provei e já gostei.
Dias atrás, o Plínio, através do WhatsApp, enviou-me um vídeo em que lembrava do Joãozinho Queiroz assando lingüiça no álcool no Bar do Chico Caputo, o famoso Bar da Esquina. E relembrava que o queimador de álcool era uma lata vazia da marmelada Colombo.
O Plínio, no vídeo, utilizava o seu “queimador de álcool” que ele mesmo confeccionou para fazer o seu “pão com lingüiça noturno” acompanhado de um bom vinhozinho português.
E a conversa pulou para o Bar do Jésus Fernandes, irmão do Professor Ibsen Francisco de Sales (Salim), onde também se assava linguiça no álcool.
Lá era um reduto de grandes jogadores de Buraco e aí eu lembrei do meu sogro Adauto Pacheco Ribeiral e do meu concunhado, amigo e irmão, Zé Maria de Matos, um “sapo” frequente no Bar do Jésus e se servia deste delicioso tira-gosto, mas ao invés do vinho, a bebida era a boa aguardente Paraizina.
E o Plínio, de límpida memória, recordou que a última vez que viu uma garrafa de Paraizina foi na Venda do Kôde, o inesquecível Geraldo Franco. E emendou a conversa falando sobre a “Cachaça Artesanal” citada logo no início desta rememoração. E que estava considerando-a com a melhor cachaça que já tomou até aqui em sua vida.
Disse mais, que talvez em dezembro, quando viesse a Belo Horizonte me traria um exemplar para eu experimentar e dar a minha opinião.
O presente de NATAL chegou hoje, mais cedo, com mais de um mês de antecedência.
Obrigado Plínio!
Vou saborear, sorver em pequenos goles, acompanhado de algum tira-gosto que a Lourdes, com certeza, há de fazer.
Abraços na Leise, nos meninos e netos.



quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Silvio Bouzada


Silvio Bouzada

Silvio Vardieri Bouzada é advogado e jornalista, mas como já o conheço há muito tempo, chamo-lhe de Silvinho.

Trabalha na Prefeitura Municipal de Guidoval há várias gestões administrativas, sempre prestando bons serviços ao nosso município.

Atualmente é o Secretário Municipal de Defesa Civil e também presta serviços na área de comunicação da prefeitura.

Mantém uma página no Facebook, o Guidoval 360, com informações relevantes e úteis aos guidovalenses.

Fez um excelente documentário sobre a Professora Carmem Cattete Reis Dornelas.

Está sempre postando o que está acontecendo ou o que vai acontecer na nossa cidade.

Agora, recentemente, me mandou várias fotografias, obtidas através do seu “drone” que está sempre passeando pela cidade, cantos e recantos do município.

Pedi-lhe para postar algumas destas fotos no BloGuidoval e no “Quintal de Guidoval” no Facebook e ele, incontinênti, autorizou a publicação.
 
Peço, somente, se alguém for mandar a foto para alguém que dê o devido crédito ao autor que é Sílvio Bouzada, o Silvinho.

Em tempo:
Não sei se ele tem o título de “Cidadão Guidovalense”. E se não tem já o fez por merecer. A nossa Câmara Municipal poderia lhe providenciar esta honraria.

(escrito por Ildefonso Dé Vieira – 24/10/2019)