"Canção do Guidovalense Ausente" (vídeo feito por Dr. Moacir Silveira)

"Canção do Guidovalense Ausente" (vídeo  feito por Dr. Moacir Silveira)

            O Dr. Moacir Silveira, Juiz aposentado, é um amigo que tem entre os seus hobbies, fazer edição e montagem de vídeos a partir de uma música.

E bondoso, como são os amigos, ele fez vários vídeos com algumas das minhas músicas. É através da "VideoArte Uberaba". que faz a edição das imagens.

            A primeira que vou colocar no Blog é a  "Canção do Guidovalense Ausente" que ele publicou em 15 de set de 2016, com o texto abaixo:

            "Aos que têm saudades de seu rincão natal, a todos aqueles que tiveram a oportunidade de viver os primeiros anos de sua mocidade na cidade em que nasceram, é que bem compreenderão a beleza desta canção. Para quem não sabe Guidoval é uma pequena cidade da Zona da Mata mineira, situada a 298 km da capital Belo Horizonte. Sua origem, no século XIX, se deve ao militar francês Guido Marlière enviado à região para pacificação dos índios, nomeado que fora como Diretor Geral dos Índios em Minas Gerais. Residiu ele em uma fazenda denominada Guidoval, em território que corresponde ao do atual município de mesmo nome e que se emancipou no ano de 1948. E é a esta bela cidade que os autores Renato Moreira da Silva e Ildefonso “Dé” Vieira dedicaram esta “Canção do Guidovalense Ausente”. Como todos os filhos que tiveram que deixar o lar para tentar a sorte em uma cidade grande, esta música reverencia as boas lembranças de uma infância feliz e, em especial, as figuras populares da cidade, tais como Mãe Santana e Vó Elisa, dentre outras. Quem a interpreta é Eleny Galvan, acompanhada pelo violão de Geraldo Vianna, do baixo de Milton Ramos, bateria de Esdra (Neném) Ferreira, percussão de Ricardo Cheib, sax tenor de Eduardo Neves e teclados de Clóvis Aguiar. Confira mais este belo trabalho que foi incluído no CD “Gente & Terra Geraes” gravado no Estúdio BEMOL nos meses de janeiro e fevereiro de 2001."

CANÇÃO DO GUIDOVALENSE AUSENTE
 (Renato Moreira da Silva e Ildefonso Dé Vieira)

Guidoval eu vou te deixar
E lá de longe em ti eu vou pensar
Se é preciso o que eu posso fazer
O destino assim quis
Agora tenho que sofrer
E a canção que ora me delira
Não é mentira Guidoval é isso aí
A música, a lira,
Eu quero morrer aqui
Minha querida
Sei que tu és boa
Mas eu vou não é a toa
Eu preciso melhorar
Se Deus quiser daqui uns anos voltarei
Arrumarei um grande amor
E só aqui eu viverei
Oh! Mãe Santana! Oh! Vó Elisa!
Oh! Guidoval nunca acharei outra igual!
Oh! Sinhá Santana!
Tua casa cheira
Cravo e rosa, olé lê
Flor de laranjeira

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