terça-feira, 23 de março de 2010

Padre Oscar de Oliveira - 100 anos

Amigos e Conterrâneos,

Hoje faz 100 anos do nascimento do Padre Oscar de Oliveira, um dos maiores párocos da história da Paróquia da Igreja Matriz de Santana em Guidoval.

Em vida, Padre Oscar, sempre pedia para que orassem por ele, após a sua morte.

Se você crê na religião Católica, Apostólica Romana, faça uma oração à alma do Padre Oscar de Oliveira.

Peça por ele, peça também por você e a sua família.

DEUS em sua bondade infinita sempre nos atende.

Abraços,
Ildefonso - (Dé do Zizinho do Marcílio)

Padre Oscar de Oliveira

Padre Oscar de Oliveira nasceu no dia 23/03/1910 na cidade de Barreiros, Pernambuco.
Filho de Antônio Cláudio de Oliveira e Josefa Catarina de Oliveira.
Antes de vir para Guidoval foi pároco em Juiz de Fora, Guarará, Laranjal, Palmas e Leopoldina.
O seu paroquiato em Guidoval foi de 20/12/1951 a 17/12/1970. Foram quase 20 anos de dedicação ao povo guidovalenses celebrando missas, batizando crianças, unindo casais através do matrimônio, dando extrema-unção aos enfermos.
Além dos sacramentos, conselhos e realizações espirituais, construiu a nossa grandiosa Igreja Matriz de Santana.

Para se ter a dimensão da grandeza do Padre Oscar, transcrevo trecho do livro “Respeitável Público - Os bastidores do fascinante mundo do circo”, escrito por Ruy Bartholo que conta a epopéia do Gran Circus Bartholo.



“Jamais vou me esquecer de Guidoval, uma pequena cidade mineira, onde um forte temporal atingiu o circo, que não resistiu e foi ao chão, as madeiras quebradas e o pano todo rasgado.
Ainda estávamos meio aturdidos, olhando os estragos, quando ouvimos a voz do padre Oscar pelo alto-falante, conclamando todo o povo da cidade a nos ajudar a reerguer o circo. - Povo de Guidoval - gritava ele.
Vamos ajudar o Bartholo (meu pai). Temos que levantar este pequeno circo que tantas alegrias nos trouxe. Toda ajuda será bem-vinda!
E, imediatamente, antes que sequer nos déssemos conta do que estava acontecendo, dezenas de mulheres afluíram ao local onde o circo jazia destroçado no chão, empunhando agulhas e linhas para remendar o pano rasgado.
Enquanto isso, chegavam os homens, munidos de serrotes, pregos e martelos, que prontamente se puseram a consertar tábuas, cruzetas e grades.
Tudo ficou novinho em folha, e naquela mesma noite ainda fomos homenageados no cine-teatro da cidade, com um show de cantores locais. Mais parecíamos heróis voltando ao lar depois da batalha! Foi realmente uma experiência incrível. Em Guidoval, o padre vendia ingressos para o circo na hora da missa de domingo, quando a igreja estava lotada. - Vamos ao circo - dizia ele.
Enquanto eu rezo, as Filhas de Maria vão vender os ingressos. E o padre era convincente, pois todos compravam para ajudar, até mesmo aqueles que já tinham entradas permanentes, o que fez com que o circo ficasse uma maravilha, em pleno período de chuvas, quando normalmente estaria sem público.
Guidoval era a cidade dos sonhos de qualquer circense da época e, se pudéssemos, teríamos ficado lá para sempre. Mas o circo tinha de seguir o seu caminho, para levar sua alegria a outras paragens e, assim, cumprir seu destino.”

Um comentário:

Anônimo disse...

Meu tio.Irmao do meu pai.