O dia 26 de julho é dedicado a São Joaquim e Sant’Ana, avós de Jesus Cristo.
A “Sinhá” Santana é a Padroeira de Guidoval e nome da nossa grandiosa Igreja Matriz construída pelo Padre Oscar de Oliveira.
No encerramento da programação da “Festa da Padroeira Sant’Ana”, ocorrida entre os dias
Espetáculo concebido, escrito e dirigido pela Professora Carmem Cattete Reis Dornelas. A apresentação utilizou-se de recursos como o data-show, dramatização ao vivo, sonorizada pelo Mário e narração da Professora Elaine Ramos Vieira Pinheiro e Ricardo Rocha,
Com simplicidade, sabedoria, humor e emoção, o documentário contagiou a todos os presentes.
Teve frevo, coreografado com crianças, esta dança alegre de Pernambuco, estado natal do homenageado. Apareceu um carrinho puxado por um bode apelidado pela população de “Socorro” e que buscava água para freiras que vieram residir
Foram vividos e revividos momentos da nossa história.
O documentário terminou com a leitura de um texto escrito e assinado pelo Padre Oscar em 26/01/1957 e que reproduzo abaixo:
“Esta sepultura foi feita a mandado do Vigário Pe. Oscar de Oliveira para nela ser enterrado depois de sua morte. Foi começada no dia 24 de janeiro de 1957 e terminada no dia 26 do mesmo mês. Trabalharam nela o moço João A. de Castro e os pedreiros Calixto Braz de Oliveira e José Antônio da Silva, conhecido por José Messias. A construção desta nova Igreja Matriz consumiu minhas forças e os meus dias de vida; daí o desejo de ser enterrado, sepultado ao pé da mesma, para que os paroquianos se lembrassem ao passar pela mesma, de rezarem pelo descanso eterno de minha alma.
Traçou esta sepultura, o Sr. Benício Sirôco, vindo de Leopoldina para administrar as obras da Matriz, que nesta data se acha muito adiantada, tendo já sido construído o pórtico com a escadaria, o coro e sua escada, todas as paredes do fundo e laterais e em começo o forro da nave central do lado direito. Foi benta e lançada a primeira pedra no dia 21 de agosto de 1955; oficiando o Revmo. Cônego José Ribeiro Leitão, representando o Exmo. Sr. Dom Delfim Ribeiro, D.D. Bispo Diocesano. Se for cumprido o meu desejo de ser enterrado nesta sepultura, venho primeiramente agradecer ao bom Deus, ao Sr. Bispo Diocesano e aos meus paroquianos, a quem peço não se esquecerem de rezar por mim e mandarem, cada um celebrar uma missa pelo descanso eterno de minha alma. Muito estimei esta gente simples e boa, por isso por dou muito bem empregado o meu sacrifício e esforço para dar-lhe uma Matriz digna de sua piedade e de sua fé. Neste dia eu, que transpus os umbrais da eternidade, pedi ao bom Deus que perdoe os meus pecados e tenha misericórdia de seu pobre e humilde servo. A todos vós, meus paroquianos, minha gratidão, minha bênção e o pedido de vossas orações e sufrágios. Adeus!”
Sábio, o Bispo Dom Delfim Ribeiro não deixou que Padre Oscar fosse enterrado na entrada da igreja. Determinou que os seus restos mortais deveriam ficar dentro do TEMPLO que ele construiu com tanto amor, suor e dedicação.
É onde ele, atualmente, se encontra, por justiça e merecimento.
Abaixo, algumas fotos do evento:
Após o documentário teve uma apresentação da Congada, sob a liderança de João e Noel Medeiros.
Abaixo, algumas fotos:
Um comentário:
Olá Dé,
Muito bonita a festa realizada neas escadarias desta majestosa igreja.Fico orgulhosa pois fui batizada aí.Li no documentário sobre o Padre oscar que o construtor do seu túmulo foi o Sr. Benício Sirôco.Não o conheci mas conheci algumas de suas irmãs mais novas sendo que, uma delas é minha vizinha e ficou feliz em saber que o nome do irmão faz parte desta história.
Abraços,
Maria José Baía Meneghite
Leopoldina,MG
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