segunda-feira, 29 de março de 2010

Coroados, Coropó, Cropó ou Croatas

O meu amigo Edir Pires da Luz é pintor, lanterneiro, músico, cantor, compositor e pesquisador da história de Guidoval.


É mais conhecido por Canhoto. Faz dupla sertaneja com o Carlito, com grande sucesso na nossa região.


Da última vez que nos encontramos em Guidoval ele me perguntou se era certo afirmar que os índios que aqui viviam poderiam ser denominados de “Coroados”, pois ele usava os termos Cropós e Coropós.

Para esclarecer a dúvida dele, a minha, e porque não dizer de outros conterrâneos me vali de três trabalhos sérios.


O livro “Marlière, o civilizadorde Oiliam José diz na página 49 “
provém das raízes Croatas e Cropós”.

Na página 41 está escrito “certam dos Coroados, e do Chopotó”.

Na página 35 afirma “Croatos e Cropós são corruptelas aportuguesadas de Coroados e Coropós”.


Na tese de Doutorado do Dr. José Otávio Aguiar intitulada “Points de vie etrangers: A trajetória de Guido Thomaz Marlière no Brasil (1808-1836)” consta à página 161 “Coropó ou Cropó corruptela da denominação Coroados”.


Já à página 171 lê-se “Dividiu-se os distritos indígenas em três: o dos índios Coropós, com sede em São Manoel do Pomba, o dos Coroados, com sede em São João Batista do Presídio e, a partir de 1819, o dos índios Puris, sediado em São Paulo do Manuelburgo”.

Refere-se aos municípios de Rio Pomba, Visconde do Rio Branco e Muriaé.


Tem ainda a tese de doutorado em História Social do Dr. Wlademir José Luft, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com nome de “Da história à pré-história: as ocupações das sociedades Puri e Coroados na Bacia do Alto Rio Pomba”.

À página 81: “Coropó ou Cropó corruptela da denominação Coroados”.


Enfim, amigo Canhoto, o mais correto seria usarmos o termo Coroados, mas também são utilizados e aceitos os termos “Coropó ou Cropó ou Croatas”.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Padre Oscar - Circo do Bartholo

Recebi e-mail da conterrânea Maria José Baía Meneghite, que transcrevo mais abaixo:


"Oi Dé,

Você não imagina a repercussão da notícia do Padre Oscar.

Hoje pela manhã toda a cidade ficou sabendo da história do circo.

Explico:

Meu marido tem um programa na Rádio Jornal AM das 8:00 às 9:00 Hs.

A Emissora, das três aqui existentes, é a que detém a maior audiência e o programa por sua vez, aborda assuntos polêmicos e sempre tem convidados de todos os segmentos da sociedade.
Consequentemente, uma audiência muito boa.

Nesta quinta feira com a presença da turma do Marcos Frota a audiência triplicou.

Em determinado momento, quando se falava do fascínio exercido pelo circo, Luiz Otávio contou a história do Padre Oscar, falou da solidariedade do guidovalense na recuperação do circo e todos foram tomados de emoção.

Foi bonito, e por isso agradeço-lhe pela sensibilidade de enviar aos amigos histórias que falam direto ao coração.

Abraços,
Maria José Baía Meneghite"

quinta-feira, 25 de março de 2010

História Religiosa de Guidoval

Abaixo, pesquisa e texto feito por Edir Pires da Luz (Canhoto).








quarta-feira, 24 de março de 2010

Igreja Matriz de Santana

Vitrais e Famílias Guidovalenses








Sobrenomes de Famílias Guidovalenses

Aglio, Aguiar, Albino, Aleixo, Almeida, Alves, Alvim, Amaral, Andrade, Antunes, Arantes, Araújo, Avelino, Avidago, Azalim, Bacchini, Balbino, Bandeira, Barbosa, Barros, Barroso, Bastos, Benini, Bissoli, Bousada, Bressan, Cabral, Calixto, Camargo, Campomizzi, Campos, Câncio, Cândido, Caniato, Capobianco, Carmo, Carvalho, Castro, Cattete, Cezar, Chaves, Chianello, Ciconha, Coelho, Coeli, Conello, Contin, Cordeiro, Cortes, Costa, Coutinho, Cremonese, Cruz, Cunha, Cunto, Cusati, Damato, Damianci, Delfin, Dianin, Dias, Dornelas, Duarte, Elerati, Faria, Fernandes, Ferraz, Ferreira, Florentina, Fonseca, Foureaux, Francisco, Franco, Freitas, Furtado, Garcia, Geraldo, Gomes, Gonçalves, Gonzaga, Gouvêa, Guimarães, Januzzi, Jorge, Lemes, Lima, Lopes, Luz, Machado, Maciel, Magalhães, Marota, Marques, Martins, Másala , Matias, Matos, Mattos, Medeiros, Meireles, Mendes, Mendonça, Miranda, Monteiro, Moraes, Moreira, Moreu, Motta, Moura, Nalon, Nascimento, Neves, Nogueira, Novaes, Nunes, Occhi, Oliveira, Pacheco, Pagioro, Paiva, Paschoalin, Paz, Peixoto, Pereira, Pimentel, Pinheiro, Pinto, Pires, Queiroga, Queiroz, Quinelato, Ramos, Rebelo, Reis, Rezende, Ribas, Ribeiral, Ribeiro, Rocha, Rodrigues, Rossi, Rubbioli, Rufino, Sales, Sampaio, Santos, Severino, Silva, Simões, Siqueira, Soares, Sobral, Souza, Stefani, Tavares, Teixeira, Trindade, Vanelli, Vasconcellos, Venâncio, Viana, Vianna, Vieira, Vital, Vítor, Vitório, Xavier.

Vitrais da Igreja Matriz de Santana


O grande Padre Oscar de Oliveira junto com as Famílias Guidovalenses construíram a nossa Igreja Matriz de Santana.


Algumas fotos dos vitrais da nossa grandiosa e bela igreja.



São João (Oferta dos Agricultores)

São Lucas (Oferta dos Operários Motoristas, Carpinteiros e Pedreiros)

São Marcos (Oferta do Comércio e Indústria)

(Oferta das Associações Religiosas)

São Mateus (Oferta dos Funcionários Públicos)

terça-feira, 23 de março de 2010

Padre Oscar de Oliveira - 100 anos

Amigos e Conterrâneos,

Hoje faz 100 anos do nascimento do Padre Oscar de Oliveira, um dos maiores párocos da história da Paróquia da Igreja Matriz de Santana em Guidoval.

Em vida, Padre Oscar, sempre pedia para que orassem por ele, após a sua morte.

Se você crê na religião Católica, Apostólica Romana, faça uma oração à alma do Padre Oscar de Oliveira.

Peça por ele, peça também por você e a sua família.

DEUS em sua bondade infinita sempre nos atende.

Abraços,
Ildefonso - (Dé do Zizinho do Marcílio)

Padre Oscar de Oliveira

Padre Oscar de Oliveira nasceu no dia 23/03/1910 na cidade de Barreiros, Pernambuco.
Filho de Antônio Cláudio de Oliveira e Josefa Catarina de Oliveira.
Antes de vir para Guidoval foi pároco em Juiz de Fora, Guarará, Laranjal, Palmas e Leopoldina.
O seu paroquiato em Guidoval foi de 20/12/1951 a 17/12/1970. Foram quase 20 anos de dedicação ao povo guidovalenses celebrando missas, batizando crianças, unindo casais através do matrimônio, dando extrema-unção aos enfermos.
Além dos sacramentos, conselhos e realizações espirituais, construiu a nossa grandiosa Igreja Matriz de Santana.

Para se ter a dimensão da grandeza do Padre Oscar, transcrevo trecho do livro “Respeitável Público - Os bastidores do fascinante mundo do circo”, escrito por Ruy Bartholo que conta a epopéia do Gran Circus Bartholo.



“Jamais vou me esquecer de Guidoval, uma pequena cidade mineira, onde um forte temporal atingiu o circo, que não resistiu e foi ao chão, as madeiras quebradas e o pano todo rasgado.
Ainda estávamos meio aturdidos, olhando os estragos, quando ouvimos a voz do padre Oscar pelo alto-falante, conclamando todo o povo da cidade a nos ajudar a reerguer o circo. - Povo de Guidoval - gritava ele.
Vamos ajudar o Bartholo (meu pai). Temos que levantar este pequeno circo que tantas alegrias nos trouxe. Toda ajuda será bem-vinda!
E, imediatamente, antes que sequer nos déssemos conta do que estava acontecendo, dezenas de mulheres afluíram ao local onde o circo jazia destroçado no chão, empunhando agulhas e linhas para remendar o pano rasgado.
Enquanto isso, chegavam os homens, munidos de serrotes, pregos e martelos, que prontamente se puseram a consertar tábuas, cruzetas e grades.
Tudo ficou novinho em folha, e naquela mesma noite ainda fomos homenageados no cine-teatro da cidade, com um show de cantores locais. Mais parecíamos heróis voltando ao lar depois da batalha! Foi realmente uma experiência incrível. Em Guidoval, o padre vendia ingressos para o circo na hora da missa de domingo, quando a igreja estava lotada. - Vamos ao circo - dizia ele.
Enquanto eu rezo, as Filhas de Maria vão vender os ingressos. E o padre era convincente, pois todos compravam para ajudar, até mesmo aqueles que já tinham entradas permanentes, o que fez com que o circo ficasse uma maravilha, em pleno período de chuvas, quando normalmente estaria sem público.
Guidoval era a cidade dos sonhos de qualquer circense da época e, se pudéssemos, teríamos ficado lá para sempre. Mas o circo tinha de seguir o seu caminho, para levar sua alegria a outras paragens e, assim, cumprir seu destino.”

quarta-feira, 17 de março de 2010

Sustentabilidade na prática

Amigos, o Portal do Meio Ambiente que integra os órgãos responsáveis por este tema em MG, publicou neste 16 de março de 2010 a nota intitulada:

"Minas sem Lixões lança ciclo de encontros "Sustentabilidade na prática""

Sugiro que acessem e leiam a matéria na íntegra, publicada no endereço
abaixo.

http://www.feam.br/noticias/1/783-minas-sem-lixoes-lanca-ciclo-de-encontros-qsustentabilidade-na-praticaq

Como verão, Guidoval foi convidada para participar deste curso de reciclagem em Usina de triagem e compostagem de lixo. Vejam que Ubá, por exemplo, não foi. Isso porque a preferência do convite é para aquelas cidades onde há (ou havia já que Guidoval está destruindo a sua) usina de triagem e compostagem de lixo.

A administração guidovalense está num viés completamente oposto neste exato momento.
E hoje, foi mais um dia de muita fumaça vinda da queima do lixo lá no lixão, dentro do terreno da usina de lixo, ora desativada. É revoltante!

domingo, 14 de março de 2010

Tempos atrás, era assim...

Usina de Reciclagem e Compostagem de Lixo em Guidoval

Mais Lixo...

Aonde foi parar o bom senso? NO LIXO???





sábado, 13 de março de 2010

Prefeitura ignora comunidade e instala novo lixão em Guidoval

escrito por Dr. Rodrigo Marques de Oliveira

A Câmara dos Deputados aprovou na última quinta-feira, 11 de março, o projeto de lei que cria o marco regulatório sobre a política dos resíduos sólidos. A proposta segue agora para o Senado e cria o regime de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos.

De forma encadeada, serão responsáveis pelo destino do lixo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos. Essa é a parte considerada mais inovadora do texto, pois todos serão responsáveis pelo destino final do produto e pelo cuidado com a preservação do meio ambiente.

Se for transformada em lei, a proposta dará um novo rumo à política de reciclagem no país. Os mais diversos tipos de embalagens, latas de refrigerante/cerveja/chá, garrafas plásticas (PET) se tornarão ainda mais protagonistas no processo da reciclagem, por estarem em maior proporção no lixo urbano. Os resíduos sólidos perigosos à saúde deverão ser recolhidos pelos fabricantes e revendedores. Entre os produtos que deverão ser tratados assim pode-se citar os pneus, lâmpadas, baterias e pilhas e produtos eletrônicos.

Em suma, a indústria da reciclagem no Brasil se prepara para se profissionalizar. Inclusive, atento aos estímulos fiscais já previstos no projeto.

Em meio a este avanço, Guidoval amanheceu em mais um dia de março com fumaça no céu e muita mosca! Desde a última nota publicada no Jornal Saca-Rolha Edição Nº 134 (Fev/2010), a situação da usina de triagem e compostagem de lixo de Guidoval piorou bastante.

O restante do telhado da usina foi retirado. Descobriram o escritório, refeitório e banheiros. Deixaram para trás vasos sanitários e pias. Ou seja, não foi um saque! Afinal, que ladrão roubaria sarrafos de madeira de baixa qualidade e deixaria a parte mais valiosa para trás?!

Uma nova remessa de lixo foi espalhada ao redor da área construída. Impressiona! A prensa usada até dezembro para montar os fardos dos recicláveis repousa isolada em meio à destruição. Descuidada!

As fotos em anexo retratam impressões do descaso. Lixo sendo arrastado pela enxurrada para o Rio Xopotó; escritório completamente descoberto e o lixão com as dezenas de urubus e a proximidade com o rio.

Sobre a nota que publiquei no Saca-Rolha com a dúvida “Retorno aos tempos de lixão?”, já temos a resposta. Retornamos! Guidoval tem novamente um lixão com muito urubu, mosquito, mal cheiro, poluição do Rio Xopotó e absoluto descaso político.

Há argumentos dos mais variados. “A usina tinha que sair dali porque precisava construir uma estação de tratamento de esgoto, EXATAMENTE, ali”. Para se ter um avanço, é necessário destruir o que já está funcionando? E se gasta dinheiro público à revelia?! E porque precisa ser exatamente ali?

Falam em construir uma nova estação de tratamento de lixo em direção à comunidade dos 11 amigos. Onde? Aquela é uma região de muita montanha. Topos de morro são áreas de preservação permanente pelas leis ambientais. E as poucas baixadas são contornadas pelo Córrego Guarani. E, novamente, pra quê mudar a atual usina de lugar sem um argumento ou projeto convincente?

“É rota de colisão para aviões de grande porte que descerão em Ubá, portanto precisa destruir a usina para acabar com os urubus”. Primeiro que o protocolo da usina possui regras para se evitar a presença de urubus por lá. A própria usina de lixo guidovalense não tinha urubus em seus tempos áureos. Segundo, que grande vôo poderá haver de modo a aeronave ter que manobrar por sobre Guidoval, para a seguir, corrigir a rota para pousar no campo de aviação de Ubá?!

E por aí seguem tantas outras espinafrações que em maior ou menor grau de absurdo são usadas como argumento absoluto e suficiente para a destruição dos avanços atuais, sob a alegação de que um dia algo de melhor virá... Enquanto isso, a saúde dos guidovalenses, o meio ambiente e a saúde do Xopotó ficam postos a segundo ou terceiro planos... E sem ser informada do porquê destas transformações e crimes.

Que tal esperarmos novos avanços então?! Qual será a próxima sugestão da pauta política? Demolir a igreja matriz de Sant’Anna?! Hum... ótimo. Ué! Por que o susto?! Uma nova virá, né?! Em “novos moldes, mais moderna (...) a verba já tá liberada...” Obviamente que este parágrafo é uma sátira. Vamos aguardar por novas benesses sim. Mas até lá, cuidemos do pouco que temos. Simples assim. Complicados são os homens. E ao que me parece, principalmente governantes ansiosos.

Para ver a nota anterior:

http://bloguidoval.blogspot.com/2010/02/utcl-retorno-aos-tempos-de-lixao.html







Urubus larguem o meu lixo...

mais lixo...


lixo poluindo o Chopotó...

LIXO...

sexta-feira, 5 de março de 2010

“Night and Day” de Cole Porter.


O Marquim Cremonese reavivando velhas amizades cultivadas na Austrália, me mandou o e-mail abaixo:

“Meus caros todo mundo,
Há anos fiz amizade com Chris, depois Katrina, depois Ruth, que se casou com o Chris, e sempre que podíamos a gente cantava e tocava juntos, na casa de um ou de outro. Há também o Arron, que não esteve nesse dia. Todos tiveram filhos, foram morar longe, eu tive netos e as chances diminuíram de nos juntar com a frequência de antes.
Mas nesses últimos meses, com as famílias "já criadas" resolvermos nos reunir mais amiúde. E agora em fevereiro, na casa do Chris, rolou uma jam razoável e nos próximos dias postarei mais alguma coisinha nesse YouTube da vida. (...)
Abração pra todos, Mr MarquimCremo”


Postei abaixo link com o YouTube.

Recomendo para quem gosta de uma boa música.


Ruth (vocal),
Katrina (piano),
Chris (soprano)
Marquinho (acoustic guitar)

play at Chris's place in Leichhardt
Sydney, 20 February 2010

quarta-feira, 3 de março de 2010

Guidoval é isso aí!

Frases, aforismos e ditos de Sapeenses


Os guidovalenses, em sua maioria, descendem de índios, franceses, negros, portugueses e italianos. Isto nos faz indolentes, irônicos, festeiros, trabalhadores, comunicativos, mas principalmente hospitaleiros. Não somos de perder o amigo, tampouco a piada. Somos frasistas, filósofos e palpiteiros. Metemos a colher de pau onde nem fomos chamados. De médico e louco, temos todos um pouco. Muito mais de loucos, é claro.


Hoje resolvi relembrar o “filosofar” de alguns dos nossos conterrâneos.


Na minha opinião, a sentença número um proferiu o nosso saudoso Zé do Fio, o Barão.

Eis o aforismo: “A vida está no sentir”. Poderia parar por aqui e o dia estaria ganho, mas vou continuar a citar outros apotegmas. (Palavra nova? Não conhece? Vá ao dicionário. Eu fui!) Vamos às frases.


Bié falou, tá falado!” (Gabriel Linhares, empreendedor guidovalense no século passado).


Eu sou feliz até nos sonhos!” (Fenderracha, músico e obsequioso, carregando água de mina para as casas guidovalenses).


Dinheiro gosta de quem tem dinheiro e chuva chove é no molhado” (Marcílio Vieira, meu avô). “Se atalho fosse bom, ninguém fazia estradas.” (Zizinho do Marcílio, pai do escrevinhador destas linhas).


Vigarista é quem cai em conto-do-vigário.” (Dilermando Teixeira Magalhães).


Guidoval cidade nova seu nome latino-francês” (da música de Berkeley Silvério Gonzaga, o Neto).


Dominus vobiscum!” (Padre Oscar de Oliveira, celebrando, em latim, missa dominical na grandiosa Igreja Matriz de Sant’Ana que ele construiu com a ajuda do povo guidovalense).

Et cum spiritu tuo!” (respondia os Coroinhas, dentre eles o meu amigo Paulo Emílio filho da Dona Nadir e Zizinho Simões).


"Qualquer coisa é melhor que coisa nenhuma!" (Marcellus Cattete Reis Dornelas). "O que merece ser feito, merece ser bem feito!" (Profª Carmem Cattete)


Ô besteiro!” (Antônio Ribeiral) e “Ô estupore!” (Elísio Avidago), dois portugueses, construtores da nossa Guidoval.


"Anarriê, tour, Balancê, anavan, returnê” (Trajano Viana, agitador cultural nos anos 60, marcando quadrilha em francês).


Tira o Cuca! Deixa o Cuca aí...” (algazarra irreverente da Torcida do Cruzeiro, com direito ao inevitável cacófato).


Não se deve esperar mais do que a pessoa possa lhe dar.” (Wilton Franco).


Dou-lhe uma... Dou-lhe duas... Dou-lhe três...” (Orestes Occhi, maior leiloeiro guidovalense).


Malandro-e-meio não quebra galho” (Zé Manga Rosa, marceneiro, violonista, boêmio e andarilho).


Quem matô o Coroné?” (gente à toa que freqüenta a Esquina, irritando o saudoso andarilho Agripino).


Ôsprum!” “Uh! Terole!” “Thufo!” ”Hãm!” ”Tinindo!” ”Pedra noventa!” ”Mala!”. (Expressões de populares e andarilhos anônimos, inclusive “Ô! Lôco!” muito antes de existir o Faustão).


Sô Tuniquim, quim, quim/ Da perna torta, tá, tá/ Que se casô, zô, zô/ Com a Maricota, tá, tá” (meninada da Rua do Campo ao encontrar o velho Tuniquim).


Não dá coice não Elpídio!!!” (meninada da rua do Vai-e-Volta ao encontrar com o nosso eterno tocador de gaita).


Zé das Latas! Zé da Latas! Zé das Latas!” (meninada da Rua Santa Cruz correndo atrás do louco manso, até certo ponto).


Ilda Quiabo! Ilda Quiabo! Ilda Quiabo!(meninada do Largo, Pracinha/Niterói e Rua dos Tocos azucrinando a Lelé da Cuca mais sorridente do mundo).


É hoje... É hoje... É hoje...” (meninada de todos os cantos, carregando tabuleta do Cinema do Severino Occhi, anunciando o filme do dia).


Je vous salue, Marie pleine de grace...” (Professora Marta Vieira rezando “Ave Maria, cheia de graça...” ao iniciar as sua aulas de francês no Ginásio Guido Marlière).


És filho de Medeiros?” (Henriquinho). “Aí aperta o zói do sapo!” (Zé Henrique, dono de uma venda no Fundão).


Entrei no Bar da Esquina/ Vi o Tarcísio com a bandeja/ Gritei pra ele volte/ E me estoure uma cerveja.” (Josias do Pombal, músico, radialista e comediante).


Mas hoje/ Você volta arrependida/ Me pedindo guarida/ Implorando o meu perdão” (Vicente do Dario do Chico do Padre, cantando uma de suas músicas).


É menina!” (a parteira Vô Elisa, ajudando mais uma guidovalense a vir ao mundo).


Bonjour/ Merci/ Je suis/ comment ça va?/ au revoir/ s'il vous plaît/ Je ne sais pás/ oui/ pardon / Je ne comprends pás.” (Damião José, negro retinto, metido a falar francês e falava, entre uma e outra rangida de dentes).


P.Q.P!!! C*#$!!! P&$*!!! B*&$*!!! F.D.P!!!” (Imprecações proferidas pelo ferrador de cavalos Gumercindo Alves Rodrigues, o Sô Gomes, depois de acertar uma martelada no cravo, na ferradura e no próprio dedo.) Aiiiii....


Belo saiu, Belo foi murçá, Belo não demora, Belo vórta já” (bilhete do Ferreiro Belo, pregado na porta de seu estabelecimento na Rua do Fundão). Tinha também este: “Belo mudô, difronte do Trajano, dibaixo do Otaço”.


“Corre! Grita o cérebro, corre tolo! / Anda, anda rápido bobo! / Corre, como máquina, o rolo. (José Geraldo, na poesia “Robot”)


Não poderia deixar de falar do amigo Renatinho (Renato Moreira da Silva) com “Se Deus quiser, daqui uns anos voltarei, arrumarei um grande amor e só aqui eu viverei” na imortal “Canção do Guidovalense Ausente” ou ainda da (Congada do Benedito Medeiros) com “Oh Sinhá Santana/ Tua casa cheira/ Cravo e rosa, olé, lê/ Flor de laranjeira”.


"Em virtude dos poderes que me foram outorgados, declaro instalado o Município de Guidoval com jurisprudência sobre as circunscrições que têm por sede esta localidade que ora recebe os direitos de CIDADE, com competência e atribuições que a LEI confere e determina." (Cid Vieira em 01/01/1949).


"Muito estimei esta gente simples e boa, por isso dou por muito bem empregado o meu sacrifício e esforço para dar-lhes uma matriz digna de sua piedade e de sua fé. A todos vós meus paroquianos, minha gratidão, minha bênção e o pedido de vossas orações e sufrágios." (Padre Oscar de Oliveira em documento encontrado no túmulo onde ele seria sepultado)


E, como um bom cabotino, encerro com uma frase minha “Guidovalense não parte. Reparte! Uma parte fica. Outra parte, parte!


Têm muitos outros aforismos. Deixo para divulgar numa outra oportunidade. Conto com a participação dos amigos e leitores para aumentar a coleção de frases proferidas pelos nossos conterrâneos.


Mandem as suas frases favoritas. COLABOREM!!!

terça-feira, 2 de março de 2010

Fotos Aéreas Guidoval (Dr. Plínio Meireles)

Em 21/03/2007 recebi um e-mail do Dr. Plínio Meireles com fotos aéreas de Guidoval tiradas durante o carnaval (fevereiro/2007).

São registros da viagem que ele e o filho Erick fizeram de ultraleve de Brasília a Guidoval.

Para vê-las aumentadas, dê um clique sobre as fotos.













Ao fundo, vê-se a Serra da Boa Vista e Serra de Santana.