O meu amigo Edir Pires da Luz é pintor, lanterneiro, músico, cantor, compositor e pesquisador da história de Guidoval.
É mais conhecido por Canhoto. Faz dupla sertaneja com o Carlito, com grande sucesso na nossa região.
Da última vez que nos encontramos em Guidoval ele me perguntou se era certo afirmar que os índios que aqui viviam poderiam ser denominados de “Coroados”, pois ele usava os termos Cropós e Coropós.
Para esclarecer a dúvida dele, a minha, e porque não dizer de outros conterrâneos me vali de três trabalhos sérios.
O livro “Marlière, o civilizador” de Oiliam José diz na página 49 “provém das raízes Croatas e Cropós”.
Na página 41 está escrito “certam dos Coroados, e do Chopotó”.
Na página 35 afirma “Croatos e Cropós são corruptelas aportuguesadas de Coroados e Coropós”.
Na tese de Doutorado do Dr. José Otávio Aguiar intitulada “Points de vie etrangers: A trajetória de Guido Thomaz Marlière no Brasil (1808-1836)” consta à página 161 “Coropó ou Cropó corruptela da denominação Coroados”.
Já à página 171 lê-se “Dividiu-se os distritos indígenas em três: o dos índios Coropós, com sede
Refere-se aos municípios de Rio Pomba, Visconde do Rio Branco e Muriaé.
Tem ainda a tese de doutorado
À página 81: “Coropó ou Cropó corruptela da denominação Coroados”.
Enfim, amigo Canhoto, o mais correto seria usarmos o termo Coroados, mas também são utilizados e aceitos os termos “Coropó ou Cropó ou Croatas”.
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