Foi como se tivesse tomado um soco no peito que recebi a noticia da morte do garotinho Kauê.
Meu Deus, como pode uma coisa dessa. Que tragédia, a dor terrível de uma morte tão prematura, cinco aninhos tinha o Kauê. A dor da mãe, Janete, minha amiga, colega de profissão e de escola.
Não contive as lágrimas, assim como não contenho agora.
Logo que o Kauê começou a andar, o que não demorou muito pois criança esperta igual aquela é difícil de achar, começou a ir na escola com a Janete.
O Cristiano, pai de Kauê, mora em frente o Ginásio, e eu também passei a ver ele na frente da escola jogando bola. Fiquei amigo do garoto, pois ele era muito extrovertido, brincalhão.
A gente se cumprimentava sempre alegre. Um dia me lembro que ele passou triste na garupa da bicicleta da Janete, estava chorando e eu perguntei por chorava.
Ele me respondeu que estava triste naquele dia. Parecia gente grande de tão esperto e inteligente. Raça de Sô Tão pura.
Nessas horas mais tristes da vida, não existe palavra pra reconfortar a dor da mãe, dos familiares, de todos os que conviveram com Kauê. Eu que acredito em Deus, na vida após a morte, talvez até na reencarnação, sei que Kauê está melhor que todo nós agora.
Deve ser um Anjinho que lá do Céu está a mandar luz para minimizar nossa tristeza pela saudade que ele nos deixou.
escrito por Marcílio Vieira Neto
Nenhum comentário:
Postar um comentário