E é com muita luz que o Padre Paulo Kowalczyk, atual pároco da Igreja Matriz de Sant’Ana, quer comemorar o centenário de Padre Oscar o grande construtor da nossa casa de orações.
Para isto ele está adquirindo lustres para colocar na nossa igreja.
O Padre Paulo Kowalczyk (sac) pertence à Sociedade do Apostalado Católico, uma comunidade internacional de padres e irmãos, fundada pelo sacerdote romano Vicente Pallotti (1795-1850), hoje São Vicente Palloti.
Do nome do fundador deriva o nome popular “palotinos”. A Sociedade foi fundada em Roma no ano de 1835.
No dia 27 de junho mandei e-mail aos meus amigos e conterrâneos sobre a campanha para a compra dos lustres.
Já recebi alguns e-mails confirmando que já colaboraram ou irão colaborar com a campanha do Padre Paulo para a compra dos lustres.
De Curitiba-PR, o Afonso Bressan me informou que irá doar um lustre.
De Campo Grande-MS, o meu primo, Júlio Vieira Abrita, nascido em Cataguases, me enviou um recibo com o depósito de R$200,00 (Duzentos Reais) que ele fez na conta da Paróquia de Sant’Ana.
De Brasília-DF, o Túlio Barbosa me confirmou que já fez a sua doação.
De Belo Horizonte-MG, pelo iPhone, a Adriana Vieira Costa me manda uma mensagem informando que também doou um lustre.
Do Rio de Janeiro-RJ, o Márcio Barbosa me informou que irá fazer a sua contribuição.
A minha mãe, Dona Tita, convocou a nossa família que também irá doar um lustre.
Creio que outros conterrâneos também já fizeram a sua doação e preferiram o anonimato.
O meu agradecimento a todos.
Se você puder, faça também a sua valiosa contribuição.
A nossa Padroeira Santana continuará nos iluminando.
Mais uma vez quero enviar meus agradecimentos, não só pela mensagem, mas, principalmente, por lembrar de pessoas que contribuíram para nossa querida Guidoval com amor e desinteresse, sempre pensando na comunidade como um todo.
Além destas, sobre os quais você fala, não podemos nos esquecermos de outras figuras que muito fizeram por nossa terra, às quais o poder público municipal nunca se lembra de homenagear, dentre estas lembro-me de D. Nininha (Ana Carolina de Mendonça), artista, escritora, figura humana sem par, que jamais deixou de atender a quem quer que fosse em sua Farmácia, ao lado do inesquecível Sr. Trajano Viana.
Que homenagem se prestou, também, ao Seu Tuti, ao João Elite (que fez muito pelo nosso Cruzeiro o primeiro alambrado no campo) e tantos e tantos outros que a memória já não ajuda muito (os janeiros – 71 – começam a pesar).
Querido amigo, em minhas preces sempre peço por meus familiares e amigos e, dentre estes, você nunca é esquecido.
Que Deus continue a abençoá-lo para que mantenha sempre viva em seu coração a chama de um guidovalense que jamais esquece seu torrão e suas coisas.
Vou, também, mandar minha contribuição para os lustres da nossa Igreja.
Recomende-me à D. Lourdes e à Thaís.
Um fraternal abraço do amigo ao seu inteiro dispor. Márcio Barbosa
Abaixo, transcrevo e-mail que recebi da Theresinha, filha dos saudosos João da Costa Azevedo e Adelaide Bressan. Caro e sempre elogiado Dé,
Como admiradora deste que foi um grande amigo de meus pais, não poderia deixar de manifestar meu inteiro apoio á sua proposta em homenagear este homem de origem simples e humilde, como você bem faz-nos recordar, para que hoje, aqueles que ainda têm como valores a ética na vida publica, os interesses do povo e não os seus interesses pessoais possam crer que um dia também poderão ser lembrados como exemplo e testemunho de seu ardor no trato da coisa pública.
Cada um ao seu tempo, á sua época tem a sua oportunidade de liderança, porque não, de ser herói. Isto poderá servir-lhes de exemplo e os entusiasmem par que não percam a esperança de que ainda vale a pena doar-se na luta pelo bem comum, contra todo tipo de adversidade, como enfrentou Sebastião Cruz, quando de suas estadas frente ás diferentes ocasiões em que provido de mandatos ou não,se colocava em defesa dos interesses do povo, dom que lhe era peculiar, e o que tanta falta faz aos políticos que hoje nos representam Dé, mais uma vez lhe parabenizo por mais esta grande iniciativa, e pode contar com meu apoio e por certo com todos aqueles que acreditam no valor do testemunho de que a vida vale, não pelo que amealhou, juntou, mas pelo que semeou ou pelo que de bem foi capaz de construir, compartilhar, doar, imprimir sua marca.
Assim o fez o prefeito mais prestigiado de nossa terra, e tantos outros que ainda jazem na memória, no esquecimento destes que nos sucedem. Mas ainda nos resta a esperança de que como modelos não são fabricados, pela mídia, e sim frutos de uma construção forjada em ações próprias, oriundas do próprio embate de toda uma existência.
Meus parabéns Dé, e a toda sua família. Siga em frente, com o brilho desta estrela que ilumina sua trajetória de cidadão do mundo.
A minha irmã Sueli faz parte do Conselho Administrativo Paroquial da Igreja Matriz de Santana.
Ela me enviou um e-mail pedindo para que eu o encaminhasse para a minha lista de endereços (mailing).
É uma campanha para angariar recursos para adquirir lustres para a nossa Igreja Matriz de Santana.
Já tive a oportunidade de ver um dos lustres instalados na igreja. É muito bonito.
O preço de cada lustre é de R$1.000,00.
Serão necessários uns onze ou doze lustres.
Eu já fiz a minha contribuição.
Quem puder que faça também a sua doação.
É uma causa justa.
Abaixo, transcrevo o e-mail que recebi:
Paróquia de Sant’Ana – Guidoval – MG Tel. (32) 3578-1231
Prezado Conterrâneo!
Nesse ano estamos comemorando o centenário de nascimento do Pe. Oscar de Oliveira, considerado por nós como imortal, pela grande obra realizada em Guidoval: a nossa majestosa igreja.
Como desejamos homenageá-lo nessa efeméride, estamos trocando as luminárias da igreja por candelabros que pretendemos inaugurar na festa de Sant’Ana em 26 de julho.
Conhecedor do seu bairrismo e generosidade, solicitamos uma contribuição para realizar esse nosso ideal.
Satn’Ana irá abençoá-lo copiosamente.
OBs: O valor de um lustre : R$1.000,00
A sua doação você pode depositar ma conta da Paróquia de Sant’Ana:
O ano era 1978, quando mais uma vez, percorremos as ruas de Guidoval em serenata.
Na flauta o Zé Vieira (Xará) funcionário do DER que morava na Rua do Alto.
Com a sua voz maravilhosa a Carminha do Virgílio. Vez ou outra, o Antônio Barbosa também cantava. Acompanhando ao violão estava eu.
Junto à comitiva as minhas irmãs Ângela, Sueli, Meire e Zezé.
Não me recordo com precisão, mas junto devia esta o rapazinho Marcílio, meu irmão, com uns 15 anos que não largava do meu pé.
O Renatinho carregava um gravador Philips, daquele antigo, ou seja daquele tempo mesmo, registrando a nossa performance.
Lembro-me com saudade de três canções que foram o carro-chefe naquele dia.
A flauta do Zé Vieira interpretando “Velho Realejo” para o Sô Odilon Reis que residia onde hoje mora o Custódio da Farmácia. Que ouviu e aprovou.
Outro momento inesquecível foi na Rua do Fundão quando o Zé Vieira tocava a “Canção do Exército” que se inicia assim:
“Nós somos da Pátria a guarda, Fiéis soldados, Por ela amados. Nas cores de nossa farda Rebrilha a glória, Fulge a vitória.”
Quando pássavamos em frente a prefeitura velha, onde hoje é Câmara Municipal, abriu-se uma das janelas do velho casarão. Era Sargento que morava neste local. Além de ser uma maior autoridade policial da cidade, também era o delegado.
Não nos esqueçamos que estávamos em pleno regime militar.
O Zé Vieira (Xará), na sua humildade, quis parar de tocar.
E só continuou porque, nós, companheiros de noitada, insistimos e lhe demos garantia que serenata não era nenhum caso de Polícia. E não é mesmo.
Mas o ponto alto da noite foi a Carminha do Virgílio cantando o “Santa Terezinha”.
Toda vez que escuto esta música, me emociono.
Há muito procuro na internet a letra completa e o autor desta canção.
Hoje eu encontrei a letra e um vídeo no YouTube.
Abaixo, a letra da linda canção do uberabense Antenógenes Silva.
Santa Terezinha Ainda bem pequenina junto as irmãs virtuosas todas manhãs Terezinha ia colher belas rosas.
Ia na igreja rezar ajoelhada ante a cruz e as rosas depunham no altar consagrando ao divino menino Jesus.
Terezinha então ergueu o coração no altar sublime pelas preces tão sinceras ardentes preces fervorosas com lindas rosas.
Da santinha o olhar não mais se desviou da cruz porque o seu amor até morrer foi sempre de Jesus.
Santa das rosas meiga infantil dai proteção ao meu Brasil nossa senhora Virgem Maria dias de paz e alegria no vigor do esplendor da vitória.
Como já disse em outras oportunidades, você realmente continua sendo uma pessoa muito importante para nós guidovalenses que moramos fora, mas amamos muito a nossa terra natal. Linda essa biografia sobre o Prefeito Sebastião Cruz, e uma justa homenagem a um homem que lutou, venceu e alcançou seus propósitos.
Também já disse que a história de Guidoval tem sido escrita na prática por pessoas simples e sem muita cultura acadêmica, mas que deixaram marcas na sua passagem pela nossa cidade. Muitos fizeram pelo engrandecimento da nossa terra, mas Sebastião Cruz, com certeza, faz jus ao título de maior político de Guidoval, que você lhe atribuiu.
Plinio A. Meireles # # # # # # Olá Dé, Parabéns pelo texto escrito sobre o nosso saudoso Sebastião Cruz. Concordo plenamente com você, que o centenário do Caburé não pode ser negligenciado. Foi um prefeito ilustre, respeitoso e visionário no seu tempo. Parabéns pela iniciativa de não deixar as pessoas esquecerem uma pessoa tão importante para a nossa querida cidade, Guidoval.
O povo tem memória curta e muitas pessoas realmente não querem nem se lembrar dele porque por um sentimento que infelizmente invade os corações dos nossos conterrâneos, que eu não consigo entender, ele incomodava os seus oponentes.Talvez pela sua ousadia e dinamismo incomparáveis. Gostaria muito que a minha mãe visse o texto que você escreveu. Caso você se encontre com ela em Guidoval ,antes de mim, podia fazer o favor de presenteá-la com o texto impresso.Tenho certeza que ela o aplaudirá também. Grande abraço, Rosana Cattete # # # # # # Dé, No momento não me lembro nem de rua com o nome do Sebastião?!?! Marcellus
Hoje, dia 25/06/2010, faz 100 anos que nasceu Sebastião Cruz na Fazenda do Paiol, no então distrito de Rodeiro.
Primogênito de Silvino Cândido da Cruz (lavrador e carpinteiro) e Quitéria Maria da Cruz; ficou órfão de pai aos 22 anos de idade tornando-se arrimo da família, mãe e seis irmãos.
Passou a infância e juventude na região da Serra da Onça, Monumento do Guido, trabalhando como agricultor.
Em 23/06/1937, casou-se com Lindaura Amaro, com quem teve seis filhos.
Em 1944 mudou para a Fazenda Bom Sucesso, no Córrego Seco, localidade próxima a comunidade rural do Ribeirão Preto, abrindo um comércio de cereais e bebidas.
Nesta ocasião a Febre Tifóide assolava a região. Homem dinâmico e de iniciativa, começou o seu trabalho comunitário ajudando a combater esta epidemia que vitimou várias pessoas na região.
Em 1945 iniciou a sua atividade política, quando da campanha do Dr. Ozanan Coelho para Deputado Estadual, tornando-se amigo, compadre e fiel cabo eleitoral do futuro governador de Minas Gerais.
Com a emancipação do município de Guidoval, candidatou-se a vereador, sendo eleito para a Primeira Câmara Municipal, exercendo o mandato de 27/03/49 a 27/03/53.
Reelegeu-se para a 2ª Câmara e legislou de 28/03/53 a 04/02/55.
Em 1954, candidatou-se a Vice-Prefeito na chapa do Professor Ernani Rodrigues, quando foram derrotados pelo Prefeito eleito Otaciano da Costa Barros (05/02/1955 a 04/02/1959).
Foi eleito Vice-Prefeito de Eduardo Nicodemo Occhi que governou a nossa cidade de 05/02/1959 a 30/01/1963.
Perdeu a eleição como candidato a prefeito em 1962. O eleito foi o fazendeiro Francisco Moacir da Silva, que administrou o município de 31/01/1963 a 30/01/1967.
Em 1966 foi eleito pela primeira vez prefeito de Guidoval, sendo depois eleito mais duas vezes.
Os períodos de seus três mandatos foram:
31/01/1967 a 30/01/1971
31/01/1973 a 02/01/1977
01/02/1983 a 31/12/1988
Além de se eleger por três vezes como prefeito, todos os seus sucessores foram companheiros de partido.
Cândido Mendes (31/01/1971 a 30/01/1973)
José Vieira Neto (03/01/1977 a 31/01/1983)
José Vieira Neto (01/01/1989 a 06/07/1990)
José Pinto de Aguiar (07/07/1990 a 31/12/1992
Em 1992 sofreu uma amarga derrota quando se candidatou pela quinta vez a prefeito.
Foi derrotado pelo atual Prefeito Élio Lopes dos Santos, quando este foi eleito para o seu primeiro mandato para o período de 01/01/1993 a 31/12/1996.
Mesmo derrotado nunca desanimou com a política.
Faleceu aos 86 anos, em janeiro de 1996, quando estava em plena campanha para prefeito e com grandes chances de se tornar prefeito pela quarta vez.
Enquanto viveu participou ativamente de todos os pleitos eleitorais da cidade.
Nas disputas municipais, sempre como candidato a algum cargo eletivo, vereador ou prefeito.
Nas eleições estadual ou federal sempre trabalhando para o Dr. Ozanan Coelho ou os candidatos por ele indicado.
Ganhou e perdeu. Ganhou mais do que perdeu.
Conquistou muitos amigos, fez algumas inimizades.
Sebastião Cruz foi um homem de muita coragem. Nunca se intimidou diante as adversidades.
Apesar da origem muito humilde e pouco estudo era um “doutor em política”, respeitado em toda a região.
Quando diziam que estava velho para a política. Respondia, “velho, mas não velhaco”.
Os inimigos políticos o apelidaram de Caburé para ridicularizá-lo. Ao invés de esbravejar, ficar com raiva do apelido e dar alegria aos contrários, usou a alcunha Caburé como um símbolo pessoal, logomarca de memoráveis campanhas eleitorais.
Hoje, 25/06/2010, faz 100 anos que nasceu Sebastião Cruz o maior político da história de Guidoval.
Muitos adversários políticos de Sebastião Cruz não irão concordar com esta minha opinião. É bom que assim seja. “Toda unanimidade é burra” dizia o filósofo popular Nelson Rodrigues.
No meu entendimento Sebastião Cruz deveria ser homenageado pelas autoridades municipais neste ano do seu centenário.
Em 09/03/2010 mandei uma correspondência ao Prefeito e Vereadores, lembrando-lhes do centenário do Padre Oscar de Oliveira (cuidadoralmas), Dr. Mário Meireles (zelador corpos)e Prefeito Sebastião Cruz (realizador de obras). Até ontem não recebi nenhuma resposta. Nem precisa.
Mas precisa sim, uma homenagem digna a Sebastião Cruz, um cidadão que amou Guidoval, doou o melhor da sua energia em prol do município e é um dos principais construtores da nossa história no século XX.
Não pode passar em branco o ano de centenário de Sebastião Cruz, agricultor, comerciante, político honesto e atuante, sendo prefeito por três mandatos, vice-prefeito por um período e vereador em duas legislaturas.
Para finalizar, recorro a Segunda Epístola a Timóteo (Capítulo 4, Versículo 7), e digo que as últimas palavras de Sebastião Cruz bem que poderiam ser:
“Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.”
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Abaixo, transcrevo a relação de obras executadas durante os seus mandatos como prefeito. (tirado das páginas 68 e 69 do livro “Memórias de um político do interior” escrito pelo Prefeito Sebastião Cruz em dezembro de 1994.
Matadouro Municipal, Posto de Saúde na Rua Antero Furtado de Mendonça, Escola Municipal Senador Levindo Coelho, Escola Municipal Joaquim Henrique de Almeida Filho, Escola Municipal Valverde, Escola Municipal Padre Oscar de Oliveira, Posto de Saúde no Pombal, Escola Municipal Cid Vieira, Posto de Saúde no Monumento do Guido, uma casa para o zelador da Escola Guido Marlière, Escola Municipal Vargem Alegre, construção de sala de aula no Ribeirão Preto, reforma completa da Escola Municipal Antônio Manuel, construção de uma ponte na comunidade Vaievolta, construção da Biblioteca Municipal, construção de uma ponte de concreto nas proximidades do Cruzeiro do Ribeirão Preto, construção da ponte Deoclécio Cattete, construção da Delegacia de Polícia, construção do Quartel de Polícia, construção da garagem de Polícia, construção de Terminal Rodoviário, construção da Prefeitura Municipal, construção de um parque de diversões para crianças na Praça Santo Antônio, construção de um Monumento em homenagem ao Governado Ozanan Coelho na Praça Santo Antônio, Construção da Praça do Rosário na Rua do Alto, construção de uma escadaria dando acesso à Rua do Alto, construção de uma escadaria dando acesso a Rua 5 de Julho, construção da Rua da Saudade, construção da Rua Cel. Joaquim Martins, construção da Rua Astolfo Mendes de Carvalho, construção do Monumento Cid Vieira, construção da Escadaria Vasco Cândido dos Reis na Vila Trajano, construção da Rua Elísio Avidago Cruz, construção do barzinho do Parquinho, reforma completa da Escola Dom Delfim, construção do Clube 4-5 na Fazenda Santa Bárbara, construção do Clube 4-5 no Ribeirão Preto ou Córrego Seco, abertura e construção da Rua Manoel Reis Moreira, abertura e calçamento da Rua Governador Valadares, abertura e calçamento da Avenida Padre Sinfrônino, abertura e calçamento da Rua Antero Furtado de Mendonça, abertura e calçamento da Rua João Cezar de Matos, calçamento da Rua Sete de Setembro (Fundão), calçamento da Rua Padre Baião, calçamento da Rua Cezário Alvim, calçamento da Rua São Sebastião, construção de um poço artesiano na Vila Trajano, construção de um reservatório de água no loteamento Padre Baião, construção de 24 casas populares, construção de uma cabana de lazer para as famílias mais humildes, construção de uma raia de malha, extensão de rede elétrica no Bairro Pedra Branca, Rua do Alto, Vila Trajano, Rua Cel. Joaquim Martins, Rua Vereador João Cezar de Matos e o Clube Recreativo Álbero Cattete Campos.
A morte interrompe a vida. Corta os sonhos, apaga os projetos, despedaça esperanças, nos rouba pessoas amigas, especiais.
Não existem palavras que possam consolar a dor da perda de um parente, amigo ou pessoa amada.
Só a certeza da ressurreição para amenizar a crueldade da morte.
Busquei na Bíblia trechos que falam da MORTE.
Encontrei em várias partes.
No Livro do Eclesiástico:
(Capítulo 11, Versículo 14)
Bens e males, vida e morte, pobreza e riqueza vêm de Deus.
(Capítulo 31, Versículo 34):
Que coisa tira a vida? A morte.
No LivroI de Samuel (Capítulo 2, Versículo 6):
O Senhor dá a morte e a vida, faz descer à habitação dos mortos e de lá voltar.
No Livro de Jó (14,5)
Se seus dias estão contados, se em teu poder está o número dos seus meses, e fixado um limite que ele não ultrapassará.
Deus é o Senhor da vida e da morte
Na Epístola de São Paulo aos Romanos (5,6-8):
6. Com efeito, quando éramos ainda fracos, Cristo a seu tempo morreu pelos ímpios. 7. Em rigor, a gente aceitaria morrer por um justo, por um homem de bem, quiçá se consentiria em morrer. 8. Mas eis aqui uma prova brilhante de amor de Deus por nós: quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós.
Sobre a RESSURREIÇÃO selecionei os trechos:
No Evangelho Segundo São João (11,25-26)
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que esteja morto, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá. Crês nisto?
Na Primeira Epístola aos Coríntios (15, 13-14):
Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou. Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.
E por que escrevo tudo isto?
Porque eu CREIO em CRISTO, na RESSURREIÇÃO, na VIDA ETERNA.
Porque a morte do menino Kauê chocou a todos aqui em casa e toda Guidoval.
A morte em qualquer idade é inaceitável, mas quando ceifa a vida de uma criança, a dor se torna maior, insuportável.
A minha filha Thaís (que já conhece mais gente em Guidoval do que eu) conhecia o Kauê. Ela me disse que ele era um menino bonito, esperto, inteligente.
Como não conheço palavras que possam servir de consolo nestes momentos, quero aqui registrar as minhas condolências à família enlutada.
Assim, registro abaixo a Oração Sacerdotal de Jesus que foi proferida após a Última Ceia, antes da agonia experimentada por Cristo no Getsêmani.
11. Já não estou no mundo, mas eles estão ainda no mundo; eu, porém, vou para junto de ti. Pai santo, guarda-os em teu nome, que me encarregaste de fazer conhecer, a fim de que sejam um como nós. 12. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava em teu nome, que me incumbiste de fazer conhecido. Conservei os que me deste, e nenhum deles se perdeu, exceto o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. 13. Mas, agora, vou para junto de ti. Dirijo-te esta oração enquanto estou no mundo para que eles tenham a plenitude da minha alegria. 14. Dei-lhes a tua palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. 15. Não peço que os tires do mundo, mas sim que os preserves do mal. 16. Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. 17. Santifica-os pela verdade. A tua palavra é a verdade. 18. Como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo. 19. Santifico-me por eles para que também eles sejam santificados pela verdade.
Foi como se tivesse tomado um soco no peito que recebi a noticia da morte do garotinho Kauê.
Meu Deus, como pode uma coisa dessa. Que tragédia, a dor terrível de uma morte tão prematura, cinco aninhos tinha o Kauê. A dor da mãe, Janete, minha amiga, colega de profissão e de escola.
Não contive as lágrimas, assim como não contenho agora.
Logo que o Kauê começou a andar, o que não demorou muito pois criança esperta igual aquela é difícil de achar, começou a ir na escola com a Janete.
O Cristiano, pai de Kauê, mora em frente o Ginásio, e eu também passei a ver ele na frente da escola jogando bola. Fiquei amigo do garoto, pois ele era muito extrovertido, brincalhão.
A gente se cumprimentava sempre alegre. Um dia me lembro que ele passou triste na garupa da bicicleta da Janete, estava chorando e eu perguntei por chorava.
Ele me respondeu que estava triste naquele dia. Parecia gente grande de tão esperto e inteligente. Raça de Sô Tão pura.
Nessas horas mais tristes da vida, não existe palavra pra reconfortar a dor da mãe, dos familiares, de todos os que conviveram com Kauê. Eu que acredito em Deus, na vida após a morte, talvez até na reencarnação, sei que Kauê está melhor que todo nós agora.
Deve ser um Anjinho que lá do Céu está a mandar luz para minimizar nossa tristeza pela saudade que ele nos deixou.
O Presidente da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais – EPAMIG -, Baldonedo Arthur Napoleão, convida para o lançamento do 27º Congresso Nacional de Laticínios, composto pela 37 ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac), 38ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para Indústria de Laticínios (Expomaq), pelo 37º Concurso Nacional de Produtos Lácteos e pelo Congresso Científico, que nesta edição destacará o tema Sustentabilidade e responsabilidade ambiental na pesquisa, no desenvolvimento e na inovação de produtos lácteos.
O Congresso Nacional de Laticínios é realizado pelo Instituto de Laticínios Cândido Tostes (EPAMIG).
Na oportunidade, os Correios farão o lançamento de selo comemorativo aos 75 anos do Instituto de Laticínios Cândido Tostes.
O grande responsável pela difusão do xadrez em Guidoval foi o Luiz Pinheiro, pois, tirando as gerações mais novas, todos os enxadristas guidovalenses aprenderam a jogar com ele. Eu apenas organizei dois torneios, onde quase todos os participantes eram discípulos do Luiz.
Agora nosso mestre ensina crianças da Escola Estadual Mariana de Paiva, num trabalho gratificante para todos nós guidovalenses.
Todos os méritos ao Luiz, que sem nenhum interesse, além do amor ao xadrez, ensina os garotos da escola e eles dão retorno ao mestre com medalhas que vêm conquistando nos JEMGs.
Parabéns ao Luiz, à Diretora Elaine, que não mede esforços para que os alunos possam representar bem nossa cidade no JEMG, e aos enxadristas que tão bem tem representado nossa cidade na referida competição.
Acabei de assistir um vídeo com um emocionante pronunciamento do Deputado Federal Domingos Dutra (PT do Maranhão).
Ele e o fundador do PT Manuel da Conceição, de 75 anos, estão em greve de fome há cinco dias.
Assista o vídeo e tire as suas conclusões.
LEIA a Transcrição do Discurso
Sr. Presidente, Srs. Deputados, todos vocês que me assistem, eu gostaria muito de não receber aqui a solidariedade da Oposição, eu queria ter a solidariedade era dos meus companheiros de partido, não a mim, mas a Mané da Conceição, que está ali, que perdeu uma perna a mando do Senador Sarney, quando ele foi Governador, o Mané da Conceição, que teve o pênis furado com prego na ditadura, o Mané da Conceição, que foi estuprado durante a ditadura, o Mané da Conceição, que passou 9 meses preso numa solitária gelada, o Mané da Conceição, que foi para o exílio e, lá no exílio, articulou a fundação do PT. Eu gostaria, Genoíno, que você fosse solidário a nós, e não fazer a canalhice que fizeram conosco no Maranhão. O que nós estamos falando, Sr. Presidente, não é briga de PT, é briga pela democracia.
No Maranhão, há 46 anos tem um miserável que humilha o povo do Maranhão. O único Estado do Brasil que não teve alternância depois da ditadura é o Maranhão. No Piauí, o Alberto Silva derrotou os Portela, por isso que deu Wellington, do PT. No Pará, deu Ana Júlia, porque o Jader Barbalho, do PMDB, derrotou o Passarinho. No Ceará, deu Ciro Gomes, agora está dando Cid Gomes, porque lá os generais foram derrotados há mais de 20 anos.
No Maranhão, em 1986, Sarney fez acordo com o PMDB do Cafeteira e não saiu do Governo. A nossa transição atrasada foi em 2006, com a eleição de Jackson. E o que aconteceu? Cassaram o Jackson e não o deixaram governar para que Sarney botasse a filha.
Agora, nós fizemos o encontro do PT baseados nesta merda aqui do Diretório Nacional, baseados nesta outra resolução. (O Deputado exibe os documentos.)
Fizemos um encontro. José Eduardo Dutra foi na véspera. Reuniu-se com a gente, pediu paz, pediu que respeitássemos o encontro. No dia seguinte, nós realizamos o encontro. Ficou o Paulo Frateschi. Eles tinham 94 votos, com apoio da mídia, com apoio da máquina. Nós tínhamos 81. Na hora do debate político, com o choro de Domingos Dutra, de Terezinha e de Manoel da Conceição, os nossos 81 votos subiram para 87, e os 94 votos deles desceram para 85.
O companheiro Paulo Frateschi, em nome da direção nacional... Vou ler para V.Exas. o que disse o Diretório Nacional. O resultado apertado de 87 votos a 85 a favor da aliança com Flávio Dino foi anunciado e homologado pelo Secretário Nacional do PT, Paulo Frateschi, que em seu discurso descartou qualquer possibilidade de intervenção na direção nacional do partido. E disse Paulo Frateschi: Testemunhei uma das atividades petistas mais autênticas, mais vigorosas.
É assim que se faz política no PT. As regras foram seguidas. Tem uma proposta vencedora, e é com ela que o PT vai trabalhar.
E depois, Sr. Presidente, que a gente ganhou, o Paulo Frateschi discursou sobre Flávio Dino.
Essa praga do Sarney moveu um campanha para acabar o encontro. Em primeiro lugar, pediu intervenção. Como eu ameacei aqui, não houve. Depois tentaram anular. Não conseguiram.
Pressionaram o PCdoB para tirar. Não conseguiram. E, por fim, na sexta-feira, o Diretório Nacional, sem processo, sem direito de defesa, sem quorum, sem rito, resolveu anular o encontro.
Pior do que isso, porque, por este regulamento, Genoíno, está dito que quem escolhe os candidatos são os Estados. Mas o que fizeram? Anularam a decisão do Estado. E pior do que isso, entregaram de mão beijada o PT para Roseana.
Por que entregaram? Porque lá não têm maioria. Fizemos dois encontros, com quorum. Não têm maioria, mesmo com a máquina. Então, o Diretório Nacional aqui, de cima para baixo, entregou o PT para Roseana.
Genoíno, seja solidário ao Manoel! Genoíno, seja solidário à sua história, porque você está sendo solidário a um oligárquico, perverso, criminoso, corrupto deste País!
É por isso que estamos aqui, Sr. Presidente. Estou em greve de fome. Ontem o Gilberto Carvalho disse que a gente pode ficar aqui, porque o Bispo fez greve lá no São Francisco, e não mudou nada. Pois nós vamos ficar aqui. O Manoel da Conceição vai ficar aqui. Vai morrer. Eu vou morrer aqui, para que se respeite a legalidade partidária, para que se respeite a democracia. Nos matem! Por que não nos expulsaram? Era mais justo? Agora, nos humilhar...
Procurei o José Eduardo Dutra. Não nos deu resposta. Eu, Flávio Dino, Ribamar Alves mandamos pedido de audiência com o Padilha. Deu o silêncio como resposta. Eu, Manoel da Conceição, Terezinha solicitamos uma audiência com o Padilha. Nada. O que tentaram foi nos destruir. Nunca conversaram com a gente. Nunca!
Por isso, Sr. Presidente, estou aqui. (O Deputado exibe um par de algemas.) Comprei uma algema para me algemar com o Manoel da Conceição, porque eu ia aqui ver quem era que me tocava e quem tocava em Manoel da Conceição. Mas fui coerente, porque a briga não é com este Parlamento; esta briga é com o assassino do Maranhão.
O Manoel da Conceição está ali no canto, mais uma vez escondido na história. Nós o deixamos ali. Hoje fui me banhar com o Manoel da Conceição no banheiro dos vigilantes...
(O microfone é desligado.)
O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães Neto) - Peço que V.Exa. possa concluir, Deputado.
O SR. DOMINGOS DUTRA - ... porque no plenário não tem chuveiro. É muito triste — eu tirei foto — ver o Manoel nu, andando como uma criança, só com um toco de perna, só com um toco de perna!
Genoíno, pelo amor de Deus, é para esse oligarca, que tirou a perna do Manoel, que vocês entregam o PT? Então filiem o Sarney no PT, mudem o nome do PT, porque a D. Roseana Sarney é a favor do latifúndio, é a favor do poderoso, é da corrupção. Ou alguém não sabe que o Fernando Sarney só não está na cadeia porque o pai é Presidente do Senado? Será que o Lula, tudo o que faz, nada gera crédito? Derrotou o Tião. Debochou do Lula. Derrotou a Ideli Salvatti. E agora o Presidente Lula o salvou da degola. Mas isso não gera crédito para nós. Ele agora quer a nossa alma!
Pois esse filho de uma mãe não vai ter nossa alma, pode ter nosso corpo. Está dito o recado. (Palmas.)
(O microfone é desligado.)
O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães Neto) - Deputado Domingos Dutra, peço que V. Exa. conclua, por favor.
O SR. DOMINGOS DUTRA - Para concluir, quero dizer, com muita emoção, a nossa aliança lá, Genoíno, é 100% Dilma.
Ficam mentindo que somos tucanos. Imaginem eu, que voto 100% com o Governo! Todo dia recebo mensagem dos aposentados me esculhambando, porque votei no fator previdenciário. Mas Berzoini, que nos cassou, votou contra o Governo. Como é que podem me chamar de tucano?
Lá somos 100% Dilma. É o PSB, o PCdoB, é Flávio Dino. Roseana Sarney tem o DEM, Sr. Presidente, do seu partido, que vai fazer campanha para José Serra, mas está com Roseana; tem o PV, de Sarney Filho, que vai fazer campanha para Marina Silva, e está no palanque; tem o PTB.
Portanto, o PMDB que é democrático. Na Bahia, o PMDB pode derrotar nosso companheiro Jaques Wagner, e não houve intervenção. Mas no Maranhão se faz. (O microfone é desligado.)
O SR. DOMINGOS DUTRA - Para terminar, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Magalhães Neto) - Para concluir, definitivamente, Deputado Domingos Dutra.
O SR. DOMINGOS DUTRA - O PMDB é democrático. No Pará, quer destruir nossa companheira Ana Júlia, e não tem intervenção. Tira o PT de Minas, mas,no Rio Grande do Sul, em vez de o PMDB apoiar o Tarso, tira o Prefeito da Capital para derrotar Tarso. Pelo amor de Deus, onde está a reciprocidade? É tudo venha a nós para eles, e, para nós, nos lascando.
Sr. Presidente, muito obrigado. Me desculpe pelas lágrimas. Ninguém faz greve de fome por lazer. Eu pesava 65 quilos, estou com 63, mas prefiro ficar aqui, para manter nossa honra.
Então nos expulsem do partido, ou tenham vergonha, respeitem as regras do partido.
Aqui, Genoíno, não se trata mais de derrotar. A Dilma vai ser Presidente, está crescendo nas pesquisas. Vamos deixar dessa chantagem barata de em tudo botar a Dilma na frente, entregando o PT e a nossa honra ao Sarney.
Em nome do Brasil, da democracia, de Manoel da Conceição, nós vamos resistir! Muito obrigado pela tolerância. (Palmas.)