Este texto onde se comenta as honrarias recebidas e tão merecidas
pelo Engenheiro Agrônomo Luiz Gonzaga Geraldo, me deixa pelo menos quatro
saudosas recordações do passado.
Muito embora, o saudoso memorialista Dr. Pedro Nava, quando inquirido por um repórter sobre suas experiências passadas, tenha respondido que: “a experiência é como um carro com os faróis voltados para trás; só ilumina o passado”, o célebre Mario de Andrade teria dito muito antes: “o passado está feito para se recordar e não para se reviver”.
Contudo, todos nós que tivemos bons momentos e aventuras passadas, temos também boas razões para recordá-las e, como Roberto Carlos, podemos dizer: “emoções eu vivi”.
Na minha primeira recordação, me vem a lembrança dos pais do homenageado, o Sr. Isaías e a D. Margarida, cuja casa eu muito frequentei na sua fazendinha, quase sempre convidado para o almoço, e depois em Guidoval, na casa onde morou o Sr. Mário Queiroz. Sempre muito bem recebido pela atenção do Sr. Isaías e o carinho da D. Margarida.
Também pela amizade fraterna com o Luciano, que mesmo contrariando
a opinião do Eliseu da casa Sampaio, nos emprestava aqueles animais
maravilhosos, um cavalo e uma égua baios para nossos repassos e lazer.
Como se diria: enquanto descansavam da viagem do Luciano não
carregavam pedras, mas alguns amigos apenas. Agregando-se algo mais na relação
com essa família, eu e meu irmão Aulo tivemos como colegas no Ginásio Guido
Marlière os irmãos do Gonzaga, o José Geraldo e o João Batista.
Na segunda recordação está a então recém-criada ACAR. Salvo engano, no ano de 1950, víamos chegar a Guidoval, atravessando a ponte do Rio Xopotó, um Jeep do ano, novinho em folha, pilotado garbosamente pelo Engenheiro Agrônomo Nicolino Taranto, para dar assistência aos agricultores locais.
Não sei se por influência da ACAR, alguns dos nossos conterrâneos,
algum tempo depois, foram estudar agronomia em Viçosa. Naquela época já
tínhamos uma conterrânea formada em Medicina Veterinária no Rio de Janeiro, a
Geralda Batista. Somente em 1965 nos formamos nessa especialidade eu e o Ronom
Rodrigues e em 1966 o Roberto da Cunha Benini.
Na terceira e quarta recordações, que se complementam, vem a lembrança da cidade de Lavras, onde morei de 1978 a 1980, e a UFLA, onde nesse período frequentei o curso de Mestrado em Administração Rural, defendendo minha tese em Cooperativismo, com enfoque sociológico no ano de 1981.
Essas e outras recordações, tanto quanto novas informações sobre a nossa cidade e conterrâneos ilustres e prestigiados, podemos obter pelo Bloguidoval, graças ao empenho e dedicação do nosso querido conterrâneo Ildefonso Vieira, O Dé, uma pessoa muito importante para nós guidovalenses que moramos longe.
Os meus mais sinceros parabéns ao homenageado, Dr. Luiz Gonzaga Geraldo, e também ao amigo Dé, por nos propiciar o prazer dessas emoções.
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