Gente Realizadora - Dirceu dos Santos Ribeiro
ex-Prefeito de Ubá
(1993-1996 e 2005-2008)
“Toda
semente que plantei em Ubá está dando bons frutos”
O Cidadão:
É com muito orgulho que eu participo dessa Edição do 153º Aniversário da cidade
de Ubá – a nossa Cidade Carinho. Nasci em Guidoval (Sapé
de Ubá),
no dia 23 de janeiro de 1944. Sou filho de Irailda Ribeiro dos Santos e do Sr.
Odete Arantes Ribeiro (Detinho). Sou de uma família de três filhos: Carlos,
Aimar e Dirceu. Chegamos aqui em Ubá em 1949. Estudei no Grupo
Escolar Coronel Camilo Soares e no Ginásio Estadual Raul Soares (1958). Entre
os professores que marcaram a minha vida estudantil me lembro do Dr. Ari
Gonçalves; do professor Chiquinho (Francisco) Arthidoro; do prof. Guimarães; me
lembro da professora de canto, dona Maria Campos; entre outros professores. E o
Diretor do Raul Soares, era o Dr. Agenor Barbosa.
Sou casado com Sônia Baião Ribeiro (1970), na Igreja de Nossa Senhora do
Rosário e o celebrante foi o Padre Pedro Moreira. Tenho três filhos: José
Aloísio, Dirceu e Fabiane. Temos sete netos: Priscila, Patrick; Breninho;
Lívia, José Aloísio; Gabriela; e agora está chegando mais um neto.
O Desportista:
Eu comecei minha carreira de desportista no infantil do Ubaense, com o Sr. João
Sete Léguas. Depois passei para o Juvenil do Aymorés. E aos 15 anos de idade
(em 1959), eu passei para o time de titular do Aymorés, com o treinador José
Ramos Alvim, onde defendi as cores azul e branco por dez (10) anos.
Naquela época, eu tive
uma oportunidade de fazer um teste no Fluminense, com o treinador do aspirante,
o Antoninho e com o treinador do time titular, o Freitas Soliche. E a linha do
aspirante do Fluminense era: Calazans, João Márcio(veio de Juiz de Fora, do
Tupi), Ubiraci, eu (Dirceu) e o Gilson Nunes que estava fazendo teste junto
comigo.
E eu só não fiquei no
Fluminense porque eu não quis. Naquela época eu estava namorando a Sônia e
achei melhor voltar para Ubá e voltei (risos...)
No Aymorés nós
disputamos vários campeonatos. Naquela época era pela Liga de Futebol de Juiz
de Fora. Disputamos um campeonato e ficamos quase até o final, mas acabamos
perdendo porque os outros times eram profissionais de verdade: o Tupi, o Sport
Clube e o Tupinambás (os três de Juiz de Fora). Mas quando nós entrávamos em
campo dávamos muito trabalho porque tínhamos um time muito bom. O Aymorés era
respeitado nessa região toda. E por isso que o meu nome hoje é falado por toda
a região. Em alguns lugares em que visito eles me chamam de “Dirceu do
Aymorés”; em outros lugares me chamam de “Dirceu do Cartório” e agora, mais
recente, eles me chamam de “Dirceu – Ex-Prefeito”.
Jogava como meio de
campo. Nós tínhamos um grande time: Adonai, Tuti, Loló, Rieli e Zito;. Rubens,
Nenê Três, Dirceu; Evaldo, Michelli, Bernardino e Pitucha. Depois teve: Evaldo,
Michelli, Bernardino e Genário (Tocantins). E depois eu joguei como
profissional. Aí já vieram muitos jogadores de fora. De Ubá eram eu (Dirceu) e
o Nenê Três.
Eu acho que o esporte é
a alavanca para o jovem. E aquele jovem que joga futebol com seriedade, você
pode ter certeza que ele vai ser um homem sério e vai corresponder às
expectativas de um chefe de família.
Aquilo que eu fazia no
futebol, que era defender as cores do Aymorés durante os noventa minutos, eu
faço na minha vida de trabalho e faço na minha vida pública.
A Vida Pública:
Ingressei na política
em 1967, a pedido do José Michelli, que era meu amigo de futebol, quando o
Narciso disputou um eleição para a Prefeitura. Ele me pediu que ajudasse a
pedir votos para o Narciso. E eu sai com ele, distribuindo aqueles panfletos
(santinhos) e pedindo votos para que o Narciso fosse eleito Prefeito. E acabou
o Narciso ganhando a eleição e ali nós começamos a vida pública. O tempo foi
passando, vieram outras eleições e eu ingressei no grupo político de apoio à
candidatura do Narciso.
Tornei a ajudar na
candidatura do Narciso a Prefeito novamente, depois à Deputado Estadual. Eu
nunca pensei e nunca achei que um dia poderia ser o Prefeito de Ubá. As coisas
aconteceram normalmente, sem nenhuma interferência, sem nenhuma intimação ou
exigência.
Teve um momento em que
o grupo todo queria que eu fosse o candidato a Prefeito. Aí eu já conhecia o
Dr. Ozanam, ele me chamou lá na Fazenda das Palmeiras e me disse: - eu vou te
fazer um pedido. Eu brinquei com o Dr. Ozanam: - o Sr. manda. E ele falou: -
Olha, nós temos aí três candidatos: você (Dirceu), o Xavier Pereira e parece
que o terceiro era o Bigonha. Mas se você for candidato eles não entram, eles
não vão disputar. Naquela época (1980), cada partido podia lançar três
candidatos. E ele me disse: - então eu gostaria que você não disputasse essa
eleição. E eu disse: - tudo bem. Agora. Eu não sou candidato. E retirei minha candidatura
na hora, sem nenhum problema. E ajudamos na eleição, sem eu disputar e
ganhamos.
O Cartório – Oficial do Cartório de Registro de Imóveis, Títulos e Documentos:
Primeiro eu iniciei no
cartório 1º Escrivão e Tabelião da Comarca de Ubá. O Cartório funcionava no
Fórum da Comarca, que por sua vez funcionava no prédio do Paço Municipal. Foi
na década de 60 (entre 64 e 66). E lá, quando eu entrei, fiz algumas amizades:
o João César e o Tito César Santos, o avô do Miguel, Sr. Quintino Poggiali.
Toda manhã, eu procurava chegar cedinho ao Fórum e encontrava com os dois na
porta do Fórum: o Sr. Quintino e o João César. Toda vida eu gostei de trabalhar
e começar cedo. O Sr. Quintino me deu muitos conselhos, muitos. Depois de
alguns anos eu fiz um concurso e passei.
Eu sou concursado e
depois, consegui a minha remoção para o Cartório de Registro de Imóveis, onde
estou até hoje. Como titular do Cartório tem uns vinte e poucos anos... Agora
somando o tempo de Escrevente, escrevente autorizado e Oficial do Cartório de
Registro, deve chegar perto dos quarenta anos de vida cartorial.
O Prefeito de Ubá por duas administrações (1993-1996 e 2005-2008):
Para mim foi um
privilégio e uma honra ter sido o Prefeito de Ubá por duas vezes. E a maior
honra que um Cidadão público pode ter na vida é o que eu carrego hoje,
mostrando para meus filhos e para meus netos, para minha família e para o povo
de Ubá que me elegeu...
A primeira
administração (1992/1995), eu recebi a Prefeitura das mãos do Professor De
Filippo com três (03) milhões no caixa. E nós tivemos condições de fazer uma
boa administração e entregamos a Prefeitura com dinheiro no caixa.
A segunda administração
(2005/2008), nós pegamos com dez (10) milhões de dívidas. Uma dívida muito
grande, que ficamos um ano e meio para acertar... Não podia fazer um
financiamento, não podia fazer nada porque devia demais. Mas nós pagamos todas
as dívidas. Fizemos uma administração para o povo de Ubá. Eu dizia: - “Ubá para
todos”. E foi o que aconteceu. As maiores obras de Ubá, nos últimos cinquenta
anos, foram feitas na nossa administração. E entregamos a Prefeitura com 6
milhões 343 mil reais no caixa; e mais 2 milhões 300 e poucos que eu busquei no
Governo Federal para recuperar a avenida Beira Rio e a ponte da rua São José.
E, o mais importante, entregar a Prefeitura com dinheiro no caixa e não tenho
nenhum processo contra mim. Sou ficha limpa!
A minha mãe era muito
brava com a gente e nos ensinava a respeitar o próximo. Uma coisa marcante nos
seus três filhos (Carlos, Aimar e Dirceu): é respeitar o próximo. Tratar todos
com carinho e com respeito, afinal de contas, nós somos todos iguais, nós somos
filhos de Deus. Eu trato do mesmo jeito quem entrar aqui: o vice presidente da
República, o presidente da República ou qualquer um cidadão humilde, comum.
Essa é minha marca na vida pública: não discriminar ninguém. Respeitar o
próximo. E quando a gente respeita o próximo, a gente é respeitada. Se eu errar
com você, pode ter certeza que eu vou te procurar para te pedir desculpas.
Agora, se eu tiver certo com você, também eu vou mostrar para você que eu estou
certo e que eu não abro mão da minha convicção.
A Devoção à Nossa Senhora Aparecida:
A Devoção à Nossa Senhora Aparecida:
Em julho de 2007,
dentro das comemorações do Sesquicentenário de Ubá, o então prefeito Dirceu dos
Santos Ribeiro, conseguiu apoio da Igreja Católica para trazer à Ubá a imagem
de Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil.
“Olha, o Sesquicentenário foi uma coisa importante no nosso segundo governo. Montamos uma comissão, que trabalhou incansavelmente para que trouxéssemos a imagem de Nossa Senhora Aparecida à nossa cidade de Ubá. E a Missa em Ação de Graças foi celebrada no campo do Aymorés. Naquele momento eu me lembrava do meu tempo de jogador de futebol e agradecia à Nossa Senhora Aparecida a proteção que ela me dá e a ajuda que ela me dá. A minha mãe despertou essa fé em mim. Todo dinheiro que eu ganhava como jogador de futebol eu passava para a minha mãe e a mamãe guardava o dinheirinho para que nós pudéssemos ir à Aparecida do Norte, ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Fomos várias vezes... Era um momento de fé e de muita emoção. Às vezes, quando uma pessoa me procura para eu ajudar na passagem para Aparecida do Norte (SP), eu faço com o maior prazer, porque eu sei quanto é importante. Revigora as forças da gente. A gente volta mais leve e com uma vontade maior de trabalhar e servir ao próximo. Agradecer por tudo de bom que aconteceu na vida da gente naquele ano. Para a vinda da imagem da Padroeira do Brasil, tive o apoio muito grande do Padre Alexandre dos Santos Ferraz (Paróquia de Nossa Senhora do Rosário); do Padre Antônio Firmino (Paróquia do Divino Espírito Santo) e do Padre Semmer (da Igreja de São Sebastião). E além da Festa no dia 03 de julho – data do 150º aniversário de emancipação do município de Ubá – nós ainda conseguimos uma semana de permanência da imagem de N. S. Aparecida em nossa cidade, visitando as Paróquias Ubaenses. Foi o maior presente que eu dei para o povo católico do município de Ubá. E pra mim mesmo.
“Olha, o Sesquicentenário foi uma coisa importante no nosso segundo governo. Montamos uma comissão, que trabalhou incansavelmente para que trouxéssemos a imagem de Nossa Senhora Aparecida à nossa cidade de Ubá. E a Missa em Ação de Graças foi celebrada no campo do Aymorés. Naquele momento eu me lembrava do meu tempo de jogador de futebol e agradecia à Nossa Senhora Aparecida a proteção que ela me dá e a ajuda que ela me dá. A minha mãe despertou essa fé em mim. Todo dinheiro que eu ganhava como jogador de futebol eu passava para a minha mãe e a mamãe guardava o dinheirinho para que nós pudéssemos ir à Aparecida do Norte, ao Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Fomos várias vezes... Era um momento de fé e de muita emoção. Às vezes, quando uma pessoa me procura para eu ajudar na passagem para Aparecida do Norte (SP), eu faço com o maior prazer, porque eu sei quanto é importante. Revigora as forças da gente. A gente volta mais leve e com uma vontade maior de trabalhar e servir ao próximo. Agradecer por tudo de bom que aconteceu na vida da gente naquele ano. Para a vinda da imagem da Padroeira do Brasil, tive o apoio muito grande do Padre Alexandre dos Santos Ferraz (Paróquia de Nossa Senhora do Rosário); do Padre Antônio Firmino (Paróquia do Divino Espírito Santo) e do Padre Semmer (da Igreja de São Sebastião). E além da Festa no dia 03 de julho – data do 150º aniversário de emancipação do município de Ubá – nós ainda conseguimos uma semana de permanência da imagem de N. S. Aparecida em nossa cidade, visitando as Paróquias Ubaenses. Foi o maior presente que eu dei para o povo católico do município de Ubá. E pra mim mesmo.
Obras públicas que marcaram seu primeiro Governo Municipal:
Moradia foi uma das
promessas de campanha de meu primeiro Governo. E quando ganhei as eleições nós
fomos à Brasília, naquela época o Saulo Coelho era Deputado Federal, e era
amigo particular do Ministro do Bem-Estar Social, Juthay Magalhães. O Saulo
marcou a audiência e quando chegamos, sentamos em uma mesa comprida, o Ministro
Juthay me perguntou: - você está querendo construir casas populares? Eu
respondi que sim. Ele perguntou quantas. Eu movimentei a mão e ele disse: - mas
não, cinco mil é muito. Mil. Eu disse: pode ser mil. Eu abri a mão, mas não
falei cinco mil e ele entendeu cinco mil. E liberou mil. Acabou saindo 664
(seiscentos e sessenta e quatro) casas e mais trezentos e poucos lotes no
Residencial “Altair Rocha”. Na época eu recebi críticas mas a política não é
feita de criticar o próximo. A política é feita de produzir, de construir, de
ter um projeto de governo e executar. O meu projeto de governo no primeiro
mandato foi aquele: tirar as pessoas do aluguel. O meu projeto foi investir na
Educação: trazer a Faculdade de Direito para Ubá; construir o CAIC e dois
CURUMINS para que os filhos e netos de ubaenses pudessem estudar.
Investimentos em
projetos sociais foi outra preocupação. Foram implantados os projetos
PRÓ-CRIANÇA; PRÓ-ADOLESCENTE; Auxiliar Mirim; projeto Faixa Azul e projeto
Pequeno Jardineiro. Eu entendo que nós só poderemos crescer se nós aplicarmos
na educação e se dermos algum valor às crianças e jovens que estão aí pelas
ruas de Ubá sem ter o que fazer. Naquela época, no PRÓ ADOLESCENTE nós chegamos
a atender cerca de 700 (setecentos) jovens. E o programa foi avançando, foi
avançando... mas depois eu lamento que ele tenha acabado. Lamento. Porque é um
programa que precisa voltar; precisa dar oportunidade a esses jovens, a essas
crianças de ter o que fazer e de estudar. E mais, os meninos e jovens que
estavam nos programas sociais da Prefeitura eram acompanhados e fiscalizados
nas escolas para ver o aproveitamento escolar deles. Aquele menino(a) que não
estivessem estudando e tirando notas boas a gente tirava do programa. Primeiro
dava uma oportunidade e depois cobrava rendimento escolar. Então, todos queriam
estudar para permanecer nos programas. Uma cidade, um estado e um país só vai
desenvolver se aplicar na Educação.
O CAIC “Governador
Ozanam Coelho”. Esta também foi uma obra que conseguimos trazer para Ubá
através do SAULO. Eu estava em Brasília em busca do projeto das casas populares
e encontramos com o ex-deputado federal que hoje é falecido, Sérgio Naya e ele
conversando com o Saulo disse que estava levando o projeto do CAIC para o
interior de Minas. Eu perguntei o que é CAIC e ele me disse que era um projeto
de uma Escola Completa. Eu então disse que queria um CAIC para Ubá. Ele então
disse que teria que dar uma contrapartida. Eu perguntei: qual é a
contrapartida. Ele disse: o terreno. Eu disse que daria o terreno. Aí ele nos
levou no Ministério da Educação e o Ministro nos mostrou os projetos de CAIC
(pequeno, médio e grande). Eu falei: eu quero o modelo de projeto grande. E me
comprometi a conseguir o terreno. De imediato, ele indicou o setor no
Ministério da Educação para que os técnicos viessem a Ubá e verificar o
terreno. A Prefeitura adquiriu o terreno do Jaime Vieira, localizado na
Vila Casal/Vila Regina e nós construímos o CAIC “Governador Ozanam Coelho”, com
cerca de 12 mil metros quadrados. São 1.200 (mil e duzentos) alunos
matriculados e beneficiados com os programas educativos e sociais que o CAIC
oferece. Na época era muito difícil conseguir a liberação do projeto dos CAICs
para os municípios. A sorte era que o Saulo Coelho era Deputado Federal que deu
apoio e também encontrou um prefeito corajoso, pois eu não dava sossego a ele
nem para tomar água. Por isto é importante que o município tenha um deputado e
que ele também tenha influência junto ao Governo para que as coisas possam
acontecer.
Eu disse para o Saulo:
- vamos colocar o nome de seu pai, Governador Ozanam Coelho, em homenagem à
você e, na solenidade de inauguração, tivemos a honra da presença do
Ministro da Educação, professor Murilo Hingel. O fato é que toda semente que eu
plantei em Ubá está dando bons frutos.
Obras públicas que marcaram seu segundo Governo Municipal:
Obras públicas que marcaram seu segundo Governo Municipal:
Olha, esse segundo mandato
nosso foi igual ao primeiro, só que no primeiro a gente tinha um grupo mais
unido. Havia grupo que se interessava em questões particulares deles e não se
interessava em obras para Ubá. E foi aonde eu não tive defesa na imprensa. Eu
falhei nessa parte da imprensa. Mas tanto no primeiro quanto no segundo mandato
os projetos foram iguais. E se eu tivesse tido apoio do nosso grupo nós
teríamos avançado mais.
A implantação da UEMG –
Universidade Estadual de Minas Gerais -. Eu tive a coragem de ir à Belo Horizonte
e trazer a Uemg para Ubá. Hoje são três cursos de nível superior gratuitos em
Ubá: Design, Biologia e Química. Mas nós vamos avançar mais. Eu pretendo ainda
trazer mais cursos para Ubá e construir o Campus Universitário da Uemg em Ubá.
As dificuldades de meus
pais eram muito grandes e eu sonhava em ser um Advogado. Mas como deixar um
filho sair de Ubá para estudar fora se nós não tínhamos dinheiro para pagar o
aluguel. Eu não consegui fazer um curso superior mas depois de mim, os meus
irmãos, sobrinhos, meus filhos foram e então eu tenho vários advogados na
família. Hoje, aquilo que eu não pude ter eles têm e para mim é a mesma coisa
que eu ter. Então, os cursos da Uemg são para os jovens ubaenses que não têm
condições de estudar fora.
O segundo projeto importante foi o Anel Viário de Ubá para desafogar o trânsito do centro da cidade. São 23 Km de estrada asfaltada que contorna a cidade a partir da rodovia Visconde do Rio Branco/Ubá, entrando pelo Peixoto Filho, passando pelo Aeroporto e saindo pela rodovia Ubá/Guidoval. Esta é uma obra importante para o crescimento de Ubá. O investimento foi de 12 milhões de reais, com contrapartida de 2 milhões de reais da Prefeitura de Ubá. Eu lamento que o Governo do Estado não tenha vindo aqui inaugurar o Anel Viário.
A instalação do CVT “Lincoln César Penna Costa”: eu tomei conhecimento que só existia um CVT na Capital e fui até o Secretário de Ciência e Tecnologia e disse que queria um para Ubá. Também foi pedido a contrapartida. Eles estiveram aqui, olharam o prédio da avenida Cristiano Roças, onde foi o escritório da Wembley e nós imediatamente fizemos a reforma do prédio em um período recorde e trouxemos o CVT, cujo patrono é uma homenagem a esse grande ubaense: “Lincoln César Penna Costa”.
O segundo projeto importante foi o Anel Viário de Ubá para desafogar o trânsito do centro da cidade. São 23 Km de estrada asfaltada que contorna a cidade a partir da rodovia Visconde do Rio Branco/Ubá, entrando pelo Peixoto Filho, passando pelo Aeroporto e saindo pela rodovia Ubá/Guidoval. Esta é uma obra importante para o crescimento de Ubá. O investimento foi de 12 milhões de reais, com contrapartida de 2 milhões de reais da Prefeitura de Ubá. Eu lamento que o Governo do Estado não tenha vindo aqui inaugurar o Anel Viário.
A instalação do CVT “Lincoln César Penna Costa”: eu tomei conhecimento que só existia um CVT na Capital e fui até o Secretário de Ciência e Tecnologia e disse que queria um para Ubá. Também foi pedido a contrapartida. Eles estiveram aqui, olharam o prédio da avenida Cristiano Roças, onde foi o escritório da Wembley e nós imediatamente fizemos a reforma do prédio em um período recorde e trouxemos o CVT, cujo patrono é uma homenagem a esse grande ubaense: “Lincoln César Penna Costa”.
Sala de Teatro
“Chiquinha Dias Paes” (Inaugurado em 30.12.2008, com capacidade para 204
pessoas). Esse projeto cultural nós temos que bater palmas para a nossa
Secretária de Cultura, a Beth Barros, porque ela foi uma Secretária que
trabalhou, buscou recursos para Ubá, buscou projetos para Ubá e conseguiu, com
poucos recursos da Prefeitura. À Beth, a minha homenagem e o meu agradecimento
de ter sido a Secretária de Cultura e que implantou, na verdade, a Secretaria
de Cultura em Ubá pra valer, para mostrar a todos que é possível.
Aeroporto: Esta considero a “Obra do Século”. Vocês vão ver o que vai representar este novo aeroporto para o desenvolvimento ainda maior de nossa Ubá e toda a região. A obra é fantástica. Está pronta! Falar não serve. Tem que ir lá par ver. Tenho muito orgulho de ter conseguido e não me arrependo das vezes que dormi na estrada, deixei minha família para alcançar este objetivo. Deus é muito bom!
Aeroporto: Esta considero a “Obra do Século”. Vocês vão ver o que vai representar este novo aeroporto para o desenvolvimento ainda maior de nossa Ubá e toda a região. A obra é fantástica. Está pronta! Falar não serve. Tem que ir lá par ver. Tenho muito orgulho de ter conseguido e não me arrependo das vezes que dormi na estrada, deixei minha família para alcançar este objetivo. Deus é muito bom!
Dirceu Ribeiro – “O Prefeito do Ano do Sesquicentenário de Ubá – 2007”:
Durante o ano de 2007 –
Ano do Sesquicentenário de emancipação político-administrativa do município de
Ubá – ocorreu uma extensa programação cultural: Selo comemorativo; Cortejo
Cultural; lançamento da obra literária “Coletânea de Contos, Crônicas e
Poesias”, em parceria com a Academia Ubaense de Letras; Cavalgada de Piranga à
Ubá; realização de uma Sessão Solene na Assembléia Legislativa de Minas Gerais,
em Belo Horizonte...
Tudo isso aconteceu
exatamente por ter uma Secretária do porte da Beth. A Beth é uma pessoa que gosta
de trabalhar, trabalhar e buscar recursos para os projetos. Ela chegava com os
projetos e eu dizia: pode fazer. E a Isabella Campanha sempre ajudando a Beth
nos projetos. Na verdade, tinha uma equipe muito boa que contou com o apoio do
Evandro, do Miguel, o Manoel Brandão, a Dona Elazir, o Anderson, enfim, uma
equipe muito boa que apoiava a Beth na Secretaria de Cultura.
Ter sido o “Prefeito do
Ano do Sesquicentenário de Ubá”, em 2007, essa é a sorte e benção que eu tenho
de Nossa Senhora Aparecida.
Inauguração da nova sede da Câmara Municipal:
Quando eu tomei posse
(em janeiro de 2005), convidei o então presidente da Câmara, vereador Oswaldo
Peixoto Guimarães, o nosso Oswaldinho, para ir ao meu Gabinete na Prefeitura e
disse para ele: - Presidente, você tem que deixar a sua marca, construindo o
prédio próprio da Câmara Municipal. Ele me disse: - mas não tem terreno. Eu
disse: a Prefeitura tem o terreno ali na rua Santa Cruz e a Câmara de
Vereadores tem um prédio na avenida Cristiano Roças. Qualquer reforma que fizer
naquele prédio vai gastar uma fortuna e não vai ficar bom para atender as
necessidades do Legislativo.
Então, vamos fazer uma
permuta: a Prefeitura passa a usar o prédio da Wembley e, em contrapartida, a
CMU constrói a sua sede no terreno da Rua Santa Cruz e eu te prometo repassar
os recursos financeiros todo o mês, para que a obra não pare. E ainda te dou o
projeto de presente. E isso foi feito. Só que o Oswaldinho deu um pouco de azar
que deu alguns problemas na firma e atrasou um pouco a inauguração. Mas o fato
é que construiu e a nova sede da Câmara Municipal de Ubá foi inaugurada com o
Dr. Maurício Valadão, sendo o Presidente da Câmara. O Oswaldinho teve a coragem
de fazer essa permuta. E deu muita sorte que tinha com ele o Dr. Miguel Poggiali
Gasparoni, Procurador Jurídico que ajudou muito nas decisões, de forma
corajosa... E Ubá ganhou um grande prédio público, uma verdadeira “Casa do
Povo”. Os Vereadores, sob a presidência do Dr. Valadão, votaram para prestar
uma homenagem ao pai do Oswaldinho e o prédio foi inaugurado com o nome
de “Vereador Oswaldo Salgado Guimarães”, no dia 05 de dezembro de 2008, sob a
presidência do Vereador Dr. Maurício Valadão.
CRAS – Centro de Referência em Assistência Social – do bairro Pires da Luz:
O CRAS foi um projeto
implantado pelo Secretário de Assistência Social, Vereador Ademir de Paula. A
área de assistência social com o secretário Ademir e com a Cléa foi nota dez.
Da mesma forma, a implantação do Restaurante Popular, que lamento tenha sido
fechado. Ali eram atendidos cerca de 500 pessoas por dia, com um preço bem
razoável e oferecendo uma comida de primeira qualidade. Mas, cada administração
é uma administração. Cada um tem um modo de agir, tem um modo de pensar. Eu não
vou criticar... Eu s ó digo que fui um prefeito que gostava de atender a
população carente.
Implantação do Arquivo Histórico da Cidade de Ubá (em 2007):
O projeto de implantação do nosso Arquivo Histórico surgiu com a equipe da Secretária de Cultura, a Beth, com o apoio dos membros do Conselho do Patrimônio Cultural. O Evandro Doriguetto teve uma participação muito importante na elaboração desse projeto do Arquivo Histórico. O projeto foi apresentado ao Governo do Estado, buscando recursos junto ao FEC (Fundo Estadual de Cultura), com contrapartida da Prefeitura. Na primeira edição do FEC, Ubá foi contemplada com a aprovação desse importante projeto cultural que veio para proteger nossa memória e a história de nosso município.
Agraciado com a Comenda “Medalha da Inconfidência: dia 21 de abril de 2006, em Diamantina. Agraciado com o Diploma “Expressão Regional 2010”, em Viçosa – maio de 2010:
Assim que deixei a Prefeitura de Ubá, Viçosa e demais cidades da região estão conversando comigo, pois para eles continuo sendo o político Dirceu. E a Universidade de Viçosa me chamou para eu fazer uma palestra sob a minha experiência em Ubá para os jovens alunos e eles me deram esse diploma “Expressão Regional 2010”. Foi uma grande festa em Viçosa, onde estiveram presentes lideranças políticas de vários lugares e inclusive a presença do Reitor da UFV. O Magnífico Reitor foi quem me entregou essa medalha e esse diploma, o que me deixou muito orgulhoso, de saber que o meu trabalho na Prefeitura de Ubá foi reconhecido nessa nossa região toda. Inclusive um projeto do Aeroporto Municipal de Ubá, que irá servir à UFV e também aos municípios de nossa região da Zona da Mata.
O Reitor esteve comigo
visitando as obras do Aeroporto, tomou conhecimento das linhas regulares de Ubá
para BH e também para o Rio de Janeiro. Ficou encantado... Soube das
dificuldades que enfrentamos naquela obra e por tudo isso me parabenizou
perante todos que compareceram a essa entrega do Diploma “Expressão Regional
2010”.
Possibilidade de ser candidato a Deputado Estadual?
Posso dizer é que tenho
uma meta e essa meta é contribuir para Ubá crescer. E a meta principal é a
construção do Campus Universitário da UEMG em Ubá. Nossa bandeira principal é a
da Educação. Meu nome tem surgido em todos os encontros que tenho
participado, tenho viajado muito, acompanhado o Senador Hélio Costa em várias
partes... Posso dizer com muito orgulho e com muita honra que eu sou um
político ficha limpa e que eu jamais manchei ou vou manchar o nome de quem quer
que seja. É só fiscalizar, é só conferir e ver se eu estou fazendo uma coisa
fora do normal. Então, eu vou com muita cautela, eu vou com muita calma,
esperar a decisão do partido... Ubá não pode mais ficar sem representante.
Meu nome está à
disposição e ser for escolhido, vamos trabalhar e mostrar à população de Ubá e
dessa nossa região que nós não entramos em nada para brincar e nem abusar de
quem quer que seja. E nem jogar pedra no telhado dos outros. E nem botar
boletim na rua manchando quem quer que seja, porque eu acho isso uma estupidez
e uma falta de respeito com o ser humano. Se eu for candidato, eu vou procurar
mostrar ao povo o que eu sou capaz de fazer e naquilo que eu errei procurar
consertar.
Mensagem aos Ubaenses pela passagem dos 153º aniversário de Ubá, no próximo dia 03 de julho de 2010:
Ubá, a Cidade Carinho.
Ubá, a cidade dos nossos filhos e dos nossos netos. Ubá, a cidade do futuro.
Ubá, a cidade sede do 1º Pólo Moveleiro de Minas Gerais. Eu só posso agradecer
a Deus e pedir à Nossa Senhora Aparecida que continue nos protegendo e nos
abençoando para que nós possamos continuar crescendo e dando oportunidade aos
nossos filhos e aos nossos netos de ter uma profissão e de ser alguém na
vida. Ubá, cidade que eu adotei e que me adotou! Parabéns pelos seu 153º
aniversário!
PING-PONG:
Time de Futebol em Ubá: Aymorés.
Time de Futebol em Minas: Cruzeiro.
Time de Futebol no Brasil: Flamengo.
Um Cidadão Ubaense que merece respeito: Dr. Ozanam Coelho.
Um Industrial que deixou sua marca na história do Pólo Moveleiro: José Francisco Parma.
Uma forma de lazer: Assistir a um jogo de futebol.
Ubá que dá certo? A criatividade do povo Ubaense.
Ubá que precisa melhorar? Nós temos que continuar lutando para implantar, definitivamente, o Saneamento Básico.
Um momento de felicidade? A vinda da imagem de Nossa Senhora Aparecida à Ubá, no dia 03 de julho de 2007.
Saudades... Do meu pai e da minha mãe (lágrimas o interromperam).
Um sonho? Ver o Campus Universitário da Uemg construído em Ubá.
Time de Futebol em Ubá: Aymorés.
Time de Futebol em Minas: Cruzeiro.
Time de Futebol no Brasil: Flamengo.
Um Cidadão Ubaense que merece respeito: Dr. Ozanam Coelho.
Um Industrial que deixou sua marca na história do Pólo Moveleiro: José Francisco Parma.
Uma forma de lazer: Assistir a um jogo de futebol.
Ubá que dá certo? A criatividade do povo Ubaense.
Ubá que precisa melhorar? Nós temos que continuar lutando para implantar, definitivamente, o Saneamento Básico.
Um momento de felicidade? A vinda da imagem de Nossa Senhora Aparecida à Ubá, no dia 03 de julho de 2007.
Saudades... Do meu pai e da minha mãe (lágrimas o interromperam).
Um sonho? Ver o Campus Universitário da Uemg construído em Ubá.
Matéria
retirada no Site do Jornal Gazeta Regjornal:
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