Também envio as minhas congratulações ao Professor, agora Comendador Gerson Occhi.
É deveras uma satisfação ver nossos conterrâneos bilhando em outras terras, muito especialmente pessoas tão dignas e de caráter ilibado como o Gerson. Por vezes me lembro de quando éramos crianças, talvez nos meus 8 ou 9 anos de idade, tempo em que nós mesmos fazíamos os nossos brinquedos a partir de buchas de cerca, nossos boizinhos, e carrinhos de carretel de linha.
Esses carretéis nós os conseguíamos nas alfaiatarias, principalmente com o Renato Ramos e o Mundico. Na alfaiataria do Mundico, que ficava na Rua do Fundão, na localização onde fôra a loja do Josias Ribeiro, para ganharmos um, tínhamos que fazer um malabarismo. Ficando bem na porta de entrada colocávamos a mão esquerda na orelha direita, passando o braço por detrás da cabeça e, com a nossa mão direita apoiada em um carretel no chão, tínhamos que girar dez voltas e caminharmos até a máquina de costura do Mundico sem cambalear.
Para o Gersinho, que era magro e alto, este tinha que passar por entre as pernas de um banquinho, sem derrubá-lo, para obter o prêmio: um carretel, dos pequenos ou dos grandes. O Mundico se divertia com os nossos zig-zags.
Hoje, em provecta idade, me lembro com alegria dessa nossa infância alegre e descomprometida, onde vivíamos somente o presente, sem a menor preocupação com o nosso futuro.
Apenas vivíamos e brincávamos.
Como disse o Ataulfo Alves, "éramos felizes e não sabíamos".
É deveras uma satisfação ver nossos conterrâneos bilhando em outras terras, muito especialmente pessoas tão dignas e de caráter ilibado como o Gerson. Por vezes me lembro de quando éramos crianças, talvez nos meus 8 ou 9 anos de idade, tempo em que nós mesmos fazíamos os nossos brinquedos a partir de buchas de cerca, nossos boizinhos, e carrinhos de carretel de linha.
Esses carretéis nós os conseguíamos nas alfaiatarias, principalmente com o Renato Ramos e o Mundico. Na alfaiataria do Mundico, que ficava na Rua do Fundão, na localização onde fôra a loja do Josias Ribeiro, para ganharmos um, tínhamos que fazer um malabarismo. Ficando bem na porta de entrada colocávamos a mão esquerda na orelha direita, passando o braço por detrás da cabeça e, com a nossa mão direita apoiada em um carretel no chão, tínhamos que girar dez voltas e caminharmos até a máquina de costura do Mundico sem cambalear.
Para o Gersinho, que era magro e alto, este tinha que passar por entre as pernas de um banquinho, sem derrubá-lo, para obter o prêmio: um carretel, dos pequenos ou dos grandes. O Mundico se divertia com os nossos zig-zags.
Hoje, em provecta idade, me lembro com alegria dessa nossa infância alegre e descomprometida, onde vivíamos somente o presente, sem a menor preocupação com o nosso futuro.
Apenas vivíamos e brincávamos.
Como disse o Ataulfo Alves, "éramos felizes e não sabíamos".
Plinio Augusto de Meireles
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