(publicado no Jornal de Guidoval - nº 18 - Junho/2006)
Em 1961 o
jornal “A VOZ DE GUIDOVAL”, dirigido por Trajano Fernandes Viana e José Maciel
Queiroga, o Zé do Gil, idealiza o Dia do Guidovalense a ser comemorado em 26 de
julho, junto com a festa da nossa Padroeira Santana.
À época, era
prefeito o saudoso Eduardo Nicodemo Occhi que aprovou a iniciativa e participou
da primeira Comissão Organizadora do evento composta por diversos segmentos da
sociedade.
Decidiu-se que
no Dia do Guidovalense o prefeito teria o compromisso de entregar uma melhoria
ao município. Na primeira festa, Eduardo Occhi inaugurou a nossa primeira praça
urbanizada: Major Albino.
A simples e
luminosa idéia do jornal resultou em várias melhorias nos anos que se seguiram,
com os prefeitos executando alguma benfeitoria para o município.
Tivemos obras
e obras. Aconteceram casos de negligência no cumprimento da promessa firmada em
1961. Talvez por falta de visão administrativa ou recursos financeiros. Não é o
caso de agora denunciar. Vamos olhar para frente. Aprender com o passado,
aperfeiçoar no futuro.
Ocorreram
festas e festas. O que diferencia o fracasso do sucesso numa festa é a organização,
planejamento, participação, envolvimento. A improvisação, quase sempre, é má
companheira.
É necessário,
todo início de ano, formar uma comissão representativa da sociedade, para
elaborar a programação do Dia do Guidovalense. É preciso da união de todos,
prefeito, vereadores, professoras, diretoras, estudantes, religiosos,
jornalistas, funcionários públicos, comerciantes, empresários, agricultores,
fazendeiros, trabalhadores em geral, juntos para o êxito de nossa festa maior.
Devemos
perpetuar tradições. Não pode faltar nas festividades a Alvorada Musical, de
preferência com banda de música de nossa terra, a Procissão e Elevação do
Mastro com o Quadro da Padroeira ao lado da fogueira, acompanhada do “Congado”,
mais a bênção de Missa Solene na Matriz de SANTANA e novena cultuando a
Padroeira com participação das comunidades rurais.
Não esquecer
do Momento Cívico com hasteamento dos pavilhões Nacional, Estadual e Municipal
à frente da prefeitura e quem sabe um desfile ou apresentação de alunos das
escolas do município ou das Escolas de Samba “Calouros” e “Vila”.
É bem-vinda
uma partida de Futebol do Cruzeiro ou o encerramento de um torneio ou
campeonato municipal envolvendo times da cidade e zona rural.
O povo gosta
de vibrar com a emocionante Corrida de Bicicleta e à Pé, a Queima de Fogos de
Artifício à porta da igreja, um festival e apresentação de Música Sertaneja na
Praça Santo Antônio.
Para
reencontros e reminiscências, os barzinhos da cidade e o Baile da Saudade.
Valorizemos a nossa cultura. É de bom alvitre uma peça de teatro, apresentações
musicais, exposição de produtos da terra, fotos e artesanatos.
Para coroar os
festejos, conceder o Título de Cidadão Guidovalense a quem realmente o mereça.
Alguns agraciados não fizeram coisa nenhuma para receber a honraria. Eram
políticos que em nada contribuíram por Guidoval, apenas pescaram nossos votos,
sumiram, só aparecem de eleição em eleição.
Aproveito para
lembrar de três beneméritos que ainda não foram condecorados pela nossa Câmara
Municipal. São eles: José AlanMáximo (matéria do Jornal de Guidoval - nº 15), o fotógrafoAdão (ver matéria ao lado) e o poeta Marcus Cremonese que escreveu o mais
lindo poema de amor à nossa cidade. Para compreendermos a ligação sentimental
do Marcus com Guidoval basta reler o artigo “E por falar em serenata...” no JG (nºs 16 e 17 - Abril e maio/2006). O Saca-Rolha
publicou o poema “De como eu amo uma cidade” no número 73 de 26 de julho de
1999.
Ah! Não pode
faltar no Dia do Guidovalense a presença do Etiene(ver matéria ao lado) que com mérito já recebeu o título de Cidadão
Guidovalense. No mais é rezar a nossa Mãe Santana agradecendo pelas dádivas da
vida.
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