sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O ferreiro Belo


Óbidos é uma vila medieval em Portugal.


Historiadores dizem que em 11 de Janeiro 1148, o primeiro rei, D. Afonso Henriques, apoiado por Gonçalo Mendes da Maia, tomou Óbidos aos árabes.

Ano passado, eu e minha esposa Lourdes, tivemos a oportunidade de passear por esta “cidadela fortificada”. É uma Ouro Preto com mais uns 500 anos nas costas, cercada por muros.

Uma das relíquias da cidade é licor de ginja, uma bebida muito popular no país lusitano.

Passando por uma vendinha, apenas uma portinhola, deparei com o bilhete escrito rudemente: “Volto já

Aí me lembrei do ferreiro Belo da nossa Guidoval e seus clássicos bilhetes:
"Belo saiu, Belo foi murçá, Belo não demora, Belo vórta já."

Ou ainda :
"Belo mudô, difronte do Trajano, dibaxo do Otaço"

Outro dia escutando a Rádio FM BandNews, ouvi o José Simão dizendo da placa que encontrou numa loja na Visconde de Mauá:

Abrimos quando estamos.
Fechamos quando saímos
Se vens e não estamos
É que não coincidimos.

Mais uma vez me veio a recordação do nosso saudoso ferreiro Belo.


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