Estive em Guidoval longe de computador, internet, telefone, jornais e televisão.
Não fez falta. Em Guidoval não faz falta não.
No dia 25 de julho, o meu AMIGUIRMÃO José Maria de Matos mandou um e-mail. Só hoje tive acesso a ele (transcrição abaixo):
Dé,
Neste dia, há cinco anos passados, morria para o mundo, meu irmão Antônio de Pádua Matos Sobrinho, carinhosamente conhecido por todos por PRETO.
Pessoa simples, de amizades sinceras, pouca conversa.
Profissional no ramo de Peças automotivas, ganhador de inúmeros prêmios da GM-Brasil-Chevrolet.
Viveu na simplicidade, voltado para a família.
Era um touro profissional, sem aproveitar toda a força que possuía, todo o seu potencial.
Sinto a falta dele, gostava dele.
A Vida vai, aos poucos, retirando, da gente, aqueles que amamos e só notamos a falta, em nossos momentos de oração.
Hoje, estou rezando por ele, para que tenha, onde estiver a Paz que ele procurava.
Que DEUS o tenha.
Dé, que engraçado, nos momentos de sofrimento, de recordações, eu recorro aos amigos, sinceros amigos, e você o é, para mim e minha família.
Abraços,
Zé Maria
Assim que o li o e-mail fiz uma prece ao Preto do João Matos.
Mais abaixo, uma foto do infanto-juvenil do Cruzeiro do arquivo do Luciano Ferreira.
Nela está o Preto que um dia marcou um gol no time de Guiricema cobrando uma falta do meio-de-campo. Um “bicudão” indefensável que ficou na história folclórica do futebol guidovalense.
Se duvidam, é só perguntar ao Dunga do Geraldo Matos, Luciano e Paulo do Ferreirinha, Teixeirinha da Dona Julieta, Ângelo do Olivier, Aloísio (Nite) do Zé Estulano, Vianelo (ancião) Silva, Tarcísio do Raphael Cusati, José Júber do Felismino, Dilermando do Adauto Ribeiral, que jogaram com o Preto.
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