quinta-feira, 29 de julho de 2010

Filhos de João da Costa Azevedo e Adelaide Bressan Azevedo.


No dia 25 de julho a Therezinha Azevedo Cortés me passou um e-mail que só recebi ontem, dia 27, pois estava em Guidoval sem acesso à internet.


Nele ela confirma:


Oi Dé,

Conforme comprovante em meu poder, nesta sexta feira p.p. fizemos o deposito em nome da Paróquia de Sant’Ana na conta do Banco do Brasil do valor sugerido, que deverá ser considerado como contribuição de todos nós os filhos de JOÃO DA COSTA AZEVEDO e ADELAIDE BRESSAN AZEVEDO, não só dos residentes aqui em Curitiba, com em outras cidades.

Dado ao adiantando da data da remessa acreditamos, que a substituição dos lustres tenha sido coberta por remessas de outros conterrâneos nossos. Portanto este valor poderá ser utilizado para continuidade de demais obras mantidas pela Paróquia.


PARABÉNS ao Padre Paulo Kowalczyk e à COMISSÃO ORGANIZADORA !!!

Que nossa Padroeira SANT´ANA continue abençoando a todos nós, seus filhos.

SUCESSO, BOAS FESTAS ! ! !

SAUDAÇÕES SALETINA ! ! !


Abraços da there.


Em outro e-mail a Therezinha, junto com o irmão João Bosco, recorda os tempos em que moravam em Guidoval.

Abaixo, transcrevo trechos das recordações da Therezinha:


“resolvi depositar mil na Conta da Paróquia”

(...)

“uma contribuição dos filhos de JOÃO DA COSTA
AZEVEDO E ADELAIDE BRESSAN AZEVEDO.”

(...)

“Senti como você (João Bosco) o significado e a importância em colaborar no que pudesse para preservar um patrimônio do qual usufruímos como família, principalmente nossos pais. Fiquei emocionada e envaidecida ao registrar suas recordações.”

(...)

“Muito embora tenha na época pertencido á comunidade como "Tarcisinhos" e posteriormente da Congregação das Filhas de Maria, até uma de suas presidentes, me recordo bem das noites de novenas,das Procissões principalmente de Santa.Teresinha, quando muito compenetrada,vestida como a Santa percorria as ruas algumas vezes debaixo de chuvas, até me lembro agora, da ventania que levantava nossos véus.


Também me recordo das festividades, novenas dos leilões quando Zezinho arrematava bolos, frango já assado e levávamos para casa. Era aquela festa.


E a festa de São Sebastião, sempre tinha prendas valiosas que eram leiloadas.


O mês de maio era aguardado com ansiedade pela solenidade das coroações á NOSSA SENHORA pela banda tocando na procissão que conduzia a coroadeira e todo um séquito de anjinhos de sua casa até á Igreja.


Ah! como eram deliciosos os doces que recebíamos em cartuchinhos artisticamente confeccionados.


E que deslumbramento para nós a criançada ver aquele chuveirinho luminosos dos fogos de artifício, cuidadosamente preparados pelo Zé Fogueteiro.


E as madrugadas quando ainda sonolentos subíamos na janela do quarto da Vovó para ver a banda passar. O badalar do sino anunciando o horário das missas, o ANGELUS, que mamãe nunca se esquecia de lembrar-nos da oração, mesmo se estivéssemos no mais animado jogo de amarelinha.


O que mais me marcou e sempre estou recordando são os muitos dos puxões de orelha que mamãe levou como presidente do Apostolado da Oração, por algumas vezes contrariar não totalmente princípios, mas ordens, decisões que nada mais eram que posicionamentos pessoais fruto de uma religiosidade que tinha como PAI, não um DEUS MISERICORDIOSO, e que Pe. Oscar com seu grande amor e zelo para com seus paroquianos seguia a risca, e qualquer deslize por menor que fosse, era pecado, não poderia receber a comunhão.


Um deles foi minha participação numa noite de Carnaval com a companhia de Emi, a filha de D. Daria e Snr. Agostinho (o farmacêutico, nosso vizinho).


Outra, foi conversar e aceitar fazer o vestido de uma das novas residentes da cidade. Na época em que foi aberta a casa lá da Rua do Alto, para acolher as chamadas moças de vida fácil, mas que não levavam vida nada fácil.

Vejo agora, que tenho ainda muito a recordar do nosso Sapé de Ubá, da vida de nossa família como Paroquianos de Sant’Ana, até das visitas do Vovô Amadeu, do Tio Afonso depois das missas.


Da participação ativa dos Tios Antenor, Horácio, Henrique na vida da Paróquia, nos leilões.


Recordo-me com carinho das tias Hortência, Neném, Corina, tia Turca (a quem devo minha continuidade nos estudos) e da tia Olga (que sempre me prestigiou) e tia Maria, que sempre admirei como fiéis devotas do SAGRADO CORAÇAO DE JESUS, que tinham nossa mãe como Zeladora.


Abaixo, transcrevo trechos das lembranças do João Bosco:


“a igreja que vimos ser construída, primeiro a torre, onde cheguei a puxar a corda para bater o sino, subi e desci algumas vezes e depois o prédio onde rezamos e concelebramos a missa em comemoração das bodas de prata de casamento de nossos pais.”


Prezados João Bosco da Costa Azevedo e Therezinha Azevedo Cortés, só me resta agradecer:


  • Pela grande doação à Campanha dos Lustres da nossa Igreja Matriz de Santana
  • Pelos depoimentos tão sentimentais sobre a nossa querida terrinha natal.
  • Pela amizade, confiança e consideração comigo.


Que DEUS e a nossa Padroeira Santana continue a iluminar e a abençoar à toda Família Costa Azevedo.


Abaixo, foto do interior da Igreja Matriz de Santana, com alguns dos lustres já instalados.

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