Luiz
Carlos Magalhães Leal
Em 2011, durante a quaresma, nos
dias 18, 19 e 20 de março, recebemos a hospitalidade dos amigos Edy e Zezinho
(José Leopoldino de Souza Filho) em sua Fazenda
Nova Tangará, em Abaeté.
O "recebemos"
referem-se aos casais Jô e Luiz Leal, Ana e Toninho Curi e a minha esposa Lourdes.
Foi um final de semana pra lá de especial,
com música, comida saborosa e farta, doces, conversa fiada, memoráveis partidas
de "Buraco" com a nonagenária Dona Maria, mãe do anfitrião, céu com lua
cheia, chuvas e estrelas.
Passado mais de 5 anos, por quê
estou lembrando disso?
É porque hoje o meu amigo Luiz Leal faz
aniversário. E eu quero aproveitar este espaço para lhe desejar Felicidades, Saúde, Paz, Prosperidade e muita
FÉ. Dizer-lhe da admiração e respeito que tenho por ele. Agradecer-lhe pelos bons
momentos de confraternização que juntos, nossas famílias, vivenciamos.
Abaixo, transcrevo um texto que
dediquei à Edy e ao saudoso e querido Zezinho por ocasião da nossa recepção em
sua fazenda em Abaeté.
Caminho
à hospitalidade (mapa sentimental)
ou roteiro para se chegar à Fazenda Nova
Tangará,
propriedade de José Leopoldino de Souza Filho,
o amigo Zezinho de Abaeté
Prepare-se com antecedência.
Consulte mapas rodoviários e astrológicos.
Auxilie-se com o “google maps”.
Não há necessidade de GPS.
Verifique a meteorologia, as condições climatológicas.
Pode chover. Não tem importância.
Ao fazer a mala, leve somente o necessário.
Nunca abuse com mais roupas do que irá precisar.
Muitas malas darão a impressão de que você está se mudando de mala
e cuia.
Mesmo você sendo uma pessoa encantadora, anfitriões nunca desejam
hóspedes eternos. Visita tem limite, prazo de validade.
À bagagem, acrescente simpatia, sorrisos e doses de humor. Não
ocupam espaço e fazem bem à saúde. Um mimo ou uma lembrancinha para as
cozinheiras, também é bom.
Não leve os problemas, deixe-os para trás.
Se possível, abandone-os para sempre.
Faça o roteiro, mesmo que depois não o siga.
Viaje com amigos, quanto mais, melhor.
Eles são uma atração especial e à parte.
Saia, de preferência, pela manhã, o dia é mais proveitoso.
Partindo de Belo Horizonte, têm-se dois caminhos:
ü
indo pela BR-352, passando por Pará de Minas e Pitangui
ü
seguindo pela BR-040 indo em direção a Brasília,
depois de Paraopeba, entra-se à esquerda na rodovia MG-420 em direção a Pompeu
e Martinho Campos.
Recomendo o segundo trajeto. Não passam de uns 230 km.
É viagem para umas três horas, não contando neste tempo a parada no
“Leite ao pé da vaca”, que fica a
uns 106 km
de BH, depois de Paraopeba, após o km 436 da BR-040.
Aproveite para saborear uns pães-de-queijo recheados com lingüiça.
É feio chegar faminto na casa dos nossos hospedeiros.
Inspire o ar puro ainda sem poluição.
Se tiver dúvidas, pare, pergunte, informe-se.
Não é vergonha errar, triste é permanecer no erro.
Chegando a Abaeté, entra-se na Avenida José Leopoldino, nome em
homenagem ao pai do nosso anfitrião, que, generoso e prestativo, é bem capaz de
já estar o esperando na Estação Rodoviária.
Aí é virar à direita na Rua Oscar Viana. Seguir em frente até a
estrada de terra, passar por uma Usina de Leite, que fica à esquerda.
Siga. Vá em frente. Não está longe.
Andando mais 1 km,
aproximado, tem-se à frente uma pequena subida. Vire à esquerda.
Continue em frente. Passa-se por uma fazenda velha e após uma
ponte, começa uma ligeira subida. Três quilômetros adiante, chega-se a um
trevo, ou quase isto, um triângulo. Entre à esquerda e prossiga por mais 3,5 km até surgir uma ponte
sobre o ribeirão. Na estiagem, ele mais parece um córrego, um “corguinho”, mas
quando chove muito, cisma em transbordar-se em ribeirão, quase um rio. O seu
nome?
Ainda não sei. Posso aprender.
Estamos a passar por uma área arborizada. São as matas ciliares,
que protegem e auxiliam na vida das nascentes e cursos d’água que bestas
humanas tentam dizimar.
Após cruzar a ponte, estaremos em TERRAS AMIGAS. Terras amigas dos Tangará.
Andando pouco menos de 1
km chega-se à sede da Fazenda Nova Tangará.
Aí é só receber os abraços, as gentilezas e benesses dos anfitriões
Edy e Zezinho.
Eta vida boa!
escrito por
Ildefonso Dé Vieira
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