sexta-feira, 26 de junho de 2015

"Sonhos que viram desafios; desafios que constroem realidades" (Ricardo Aguiar Magalhães)


Na Edição Nº 58 de Junho 2015, o Informe Comitê Brasileiro de Barragens (CBDB) traz uma reportagem “Sonhos que viram desafios; desafios que constroem realidades” falando do Arquiteto e Engenheiro Civil Ricardo Aguiar Magalhães, o primogênito dos conterrâneos Cleto Teixeira Magalhães e Maria Aguiar Magalhães.

São seis páginas falando do Ricardo que é Diretor de Comunicações do CBDB, um idealizador, antes de qualquer uma das várias tarefas e funções que exerce atualmente.

Ricardo Magalhães constrói prédios e barragens desde criança. Empresário e especialista no setor barrageiro, contabiliza no portifólio realizações que vieram de antigos sonhos e projetos.

A matéria começa assim:

Acho que alguns já ouviram esta história, mas creio que  ela é o melhor começo: passava as férias da infância com  meus avós. Na roça, como dizemos em Minas Gerais, em  Guidoval, lugarejo perto de Ubá, onde nasci. E roça tem quintal a perder de vista, especialmente quando a gente  é pequeno, quando tudo tem outro tamanho. Na roça faltava água tratada, então a gente ia buscar no chafariz, que era perto da Rua do Alto. O centro era no Fundão, e a rua onde meus avós moravam era conhecida como Vai-e-Volta. O chafariz deixava um rastro de água, um sulco, até o Fundão, passando pela porta da casa onde eu inventava todo tipo de brincadeiras e arregimentava a participação de quem quer que fosse e passasse por perto.

Este contexto, a rua de terra, me deram muita  inspiração: e lá ia eu fazendo barragens de barro no sulco  do chafariz até o Fundão, com um cano de talo de folha de  mamona enterrado tampado com semente até encher as  barragenzinhas. Daí eu tirava a semente, chamava quem  estivesse perto para ver a água saindo, feliz da vida, e partia  para a barragem de baixo. Lá sabia eu que isso era partição  de curso d ́água? Isto quando não estava fazendo moinho
d ́água no córrego com manivela de soltar papagaio, ou  urbanizando o quintal todo com arruamentos e engradados  de cerveja de madeira, que pareciam pequenos prédios, ou  fazendo casas com restos de tijolos e bambus para minhas  primas brincarem de cozinhar...

Aí, estava na cara que ia ser Engenheiro Civil, Arquiteto,  Urbanista e Geotécnico de Barragens. Eu me esquecia da  vida nisso, como até hoje. Estudante de Engenharia Civil,  estagiei no CETEC, com levantamento de deteriorações, e  na METROBEL, com cadastro de cruzamentos inseguros.
Primeiro trabalho, na LEME Engenharia, no Projeto  Sapucaia, hoje Simplício. Sapucaia era o arranjo dos  arranjos, na época, pois tinha de tudo um pouco e, então,  aprendi geotecnia na prática, com Jânder de Faria Leitão.

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