sexta-feira, 29 de maio de 2015

Cozinheiras, quituteiras, gourmets, gourmands, barmans, botequins e botequineiros Guidovalenses



Cozinheiras, quituteiras, gourmets, gourmands, barmans, botequins e botequineiros Guidovalenses

Em 2006, escrevi um artigo que foi publicado no JORNAL DE GUIDOVAL em três edições consecutivas (janeiro, fevereiro e março), intitulado “SERTÃO PROIBIDO DO CHOPOTÓ DOS COROADOS - Freguesia de Sant'Ana de Sapé a Guidoval”.

No último trecho, homenageie as nossas cozinheiras, quituteiras, gourmets, gourmands, barmans, botequins e botequineiros com trecho transcrito abaixo:

“Falando de bife me deu fome ao recordar a delícia da culinária guidovalense. Nunca é demais lembrar do lombo do Wagner do Bar da Esquina, do churrasquinho no espeto do bar do Marquinhos do Recanto dos Amigos, do frango com quiabo do João Vicente, da feijoada do Diógenes, duns torremos no Bar do Ivo, de um pedaço de frango frito do Canico, galinhada do Jorge do Tilúcio, uma picanha no Chiquitin, cascudos do Beira-Rampa, depois Beira-Rio da Graça Campos, o sabor de um cabrito à caçadora da D'Lourdes Ramos, um PF caprichado da Fatinha, dos pastéis da D. Mimi Ramos, empadão de palmito da D. Iolanda Fernandes da Silva, do bolinho de bacalhau da Maria do Mazin, cambuquira da Vovó Jandira, torta de biscoito da D.Tereza do Duzin Vieira ou da macarronada da D. Tita, minha mãe.

Isto sem falar da taioba, angu, jiló e abobrinha. De aperitivo, uma pinga comprada fiado no Felismino. Para beber, uma cerveja gelada do Bar do Fiim Kiel ou um abacatinho do Bar do Tarcísio.

A sobremesa pode ser caçarola da Padaria do Edson, canudo da Alice Nogueira, picolé de amendoim da Irene Avidago Occhi, doce-de-leite mole de Geni Reis Barbosa, goiabada ou caramelos da D. Lourdes Magalhães Ribeiral, mangada da saudosa D. Olga Ribeiral Bressan, compotas da D. Ida do Dr. Mário Meireles, brigadeirão da Maria do Celso Sampaio, cajuzinho de D. Luziinha Rossi ou da Auxiliadora Matos, brevidades da Mariana Bandeira, bombons da Aparecida do Beijamin, pés-de-moleque da Tia Feinha mãe do Mundico. Para despedida ou conversa ligeira, um licor da D. Efigênia Maciel Reis ou um leite-de-onça feito pela saudosa Terezinha Ribeiro do Paulo Ramos ou então um café de rapadura da saudosa Vovó Maria José Alves acompanhado dos biscoitos fritos da Vicentina Marcelo Magalhães.

Algum leitor, recordando-se da avó, tia, namorada, mãe ou esposa, poderá dizer que deixei de mencionar várias mulheres que são quituteiras especiais. E eu direi que concordo. A sintética lista foi uma forma que encontrei de homenagear a todas maravilhosas mulheres guidovalenses.”
 
Se você ou algum parente ou conhecido deveria constar da relação acima, não se acanhe, publique um “post/comentário” falando dos dotes culinários ou “barzísticos” desse nosso conterrâneo que infelizmente omiti no meu artigo de 2006.

Abraços,
Ildefonso Dé Vieira (Maio/2015)

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