64
anos
Nasci num domingo, 29 de junho de
1952, dia de São Pedro e São Paulo. Primogênito dos meus pais José Vieira Neto
(Zizinho do Marcílio) e Maria Madalena Vieira (Dona Tita). Os melhores pais que
eu poderia desejar e que me deram por irmãos Ângela, Sueli, Meire, Zezé e
Marcílio.
Hoje é dia de agradecer. A Deus, aos
familiares e amigos. Aliás, tenho motivos para ser grato todos os dias. E sou.
Neste "day after" dos 64
anos, afirmo que fazer 64 anos não dói. O que dói são as perdas ao longo da
caminhada, dos queridos familiares e amigos, dos gênios da nossa geração.
Em 1942, Wilson Batista compôs "Meus vinte anos", imortalizada na
voz de Silvio Caldas e começa assim:
"Nos olhos das
mulheres / No espelho do meu quarto / É que eu vejo a minha idade / O retrato
na sala / Faz lembrar com saudade / A minha mocidade"
O
nosso bom mineiro Ziraldo escreveu:
“Não
fossem os amigos de infância e o espelho, a gente nunca saberia que está
ficando velho.”
Acrescento, não fossem os amigos, os
espelhos, as filas especiais (que eu não uso) e o facebook eu não saberia que me
tornei um idoso. Na alma me sinto um jovem sonhador.
Fora umas poucas e preciosas manifestações
através do invento de Alexander Graham Bell, foi através do facebook que recebi inúmeros gestos de
amizade. Fui curtido, comentado e compartilhado.
Tanto carinho se deve à dedicação e
cuidados da minha esposa Lourdes e da minha filha Thaís. Elas fazem a diferença.
A tanto desvelo, de todos, só posso
dizer "muito obrigado"
e "que
DEUS abençoe, ilumine e proteja a todos os meus amigos e familiares".
Por isto digo e repito, novamente:
"Fazer
64 anos não dói".
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