sábado, 14 de novembro de 2015

Cristiano (Juca do Benjamin)



Esta faca (brinde da Kartro) eu ganhei do primo e amigo Cristiano (Juca do Benjamin) e me acompanha tem uns 37 ou 38 anos. Isto desde 1977 ou1978. É presente singelo, uma lembrança simples, mas que provoca bons sentimentos, boas lembranças de um tempo em que éramos jovens e nos achávamos imortais.

Era fácil pegar um violão, um fusquinha,  e ir para a Pampulha cantar madrugada adentro nos barzinhos da Lagoa. Privilégio tive. Muitos. Ouvir o Juca cantando "Este seu olhar", "Sim, promessas fiz", "Eu sei que vou te amar", "Fascinação", "Primavera", "Minha Namorada", "Quando estou nos braços teus", "Paz do meu amor", trilhas sonoras da nossa juventude, do nosso romantismo, de "quem acreditou no amor, no sorriso, na flor".

E lembrar, relembrar, rememorar o Juca cantando no meu casamento no dia 20/01/1979, na Igreja simples de  Nossa Senhora Medianeira e Santa Luzia, no Bairro Paraíso, com o jovem Padre Bernardino abençoando a minha união com a Lourdes. Tantos padrinhos e madrinhas inesquecíveis como o Wilton Franco, Samuel Marques, Dona Lia e Sô Julinho, Zequinha do Pedro Dias, Jose Maria De Guidoval Matos​ e Olga Ribeiral Matos​. Como testemunhas o Dr. Jorge Sobral Venancio​, Luiz Sergio Freitas​, Tio Lalade (Osveraldo Abritta), Isolina e Edson Teixeira, tantos amigos, tantos amigos...

É Juca, a sua faca corta, faz riscos de saudades, cicatrizes de uma amizade que supera os desencontros da vida.

Que DEUS abençoe a nossa confraria, a nossa Família, os nossos descendentes.


Abraços do Dé da Dona Tita do Zizinho do Marcílio.

PS:

O melhor vem agora. O Juca (Cristiano) cantando numa serenata em Guidoval no dia 05/04/2009.

Reparem que tinha a Ponte, o Bar da Esquina íntegro e casa com lojas de comércio pertencente ao Moacir Gonçalves.


Ouça, trecho da serenata abaixo:

 

É noite alta e seu cantor vagueia pela rua
Vem suplicar junto a teus pés uma esperança tua.

Abre a janela da tua alma para meu carinho
e acende em meu caminho a luz do teu olhar

Tangendo estou no violão esta canção tão triste
num festival de solidão que a lua branca assiste

Passo a cantar, a soluçar, a minha dor
e aquela ingrata ouve a serenata
sem saber que mata esse seu cantor.

Eu olho o céu sem fim, céu tão perto de mim
Eu tenho o céu nas mãos, nunca teu coração.
Se queres uma estrela eu dou...
se queres minha vida eu dou...
e morro a bendizer a dor desse amargor,
pois que morri por ti...

Compositores: Jair Amorim e Evaldo Gouveia

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