quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Celebração Eucarística em Ação de Graças pelos 90 anos da Professora Carmem Cattete Reis Dornelas

C O N V I T E
Celebração Eucarística em Ação de Graças pelos 90 anos da Professora Carmem Cattete Reis Dornelas

A nossa querida conterrânea Professora Carmem Cattete Reis Dornelas irá completar 90 anos.

Creio que todo guidovalense tem uma boa história para lembrar da Dona Carmem, esta mulher notável, dona de casa, mãe, avó, católica, cristã, apostólica, professora, artista plástica, artesã, jornalista, política, historiadora, escritora, compositora e poetisa.

Se puder, venha participar da Celebração Eucarística em Ação de Graças pelos 90 anos da Professora Carmem Cattete Reis Dornelas.

Caso haja algum impedimento, mande uma carta ou cartão ou passe um e-mail ou dê um telefonema. Manifeste a sua alegria e admiração pela Dona Carmem.

O evento será na nossa Igreja Matriz de Santana.

Dia: 12 de dezembro de 2014
Horário: 19 horas




Um comentário:

Plinio Augusto disse...

D. CARMEM CATTETE REIS DORNELAS
Tudo o que se puder dizer de elogios ou de bom sobre a D. Carmem é insuficiente ou, simplesmente, chover no molhado. Com toda certeza, ela é uma das pessoas mais importantes da nossa terra.
Não há em Guidoval quem não a conheça e não saiba dos seus feitos desde muito longa data. Sempre à frente, em todas as épocas, dos eventos que ali se realizaram, sejam de ordem cultural, social ou religiosos.
Lembro-me dela, com muita satisfação, desde tenra idade, pois foi minha professora nos quatro anos do antigo Curso Primário. Sempre nos orientava com muita dedicação e carinho, muitas vezes nos conduzindo em excursões pela área rural, quando nos instruía sobre a natureza e despertava-nos a atenção para os trabalhos dos agricultores que produziam os mais diversos alimentos e produtos que utilizávamos em nossas casas e também eram exportados para outros municípios e estados.
Ela vem de um tempo em que as professoras eram as "normalistas", que se orgulhavam tanto do seu trabalho que o salário parecia ser apenas uma consequência e não um objetivo. Houve época em que os salários dos professores de Minas ficaram atrasados por até quatro meses e, nem por isto, os alunos ficaram sem as suas aulas e a dedicação dos professores. A D. Carmem estava lá.
Mesmo depois que terminamos o curso primário sempre pudemos contar com um bom conselho ou uma palavra amiga sua.
Da minha parte além das aulas, conselhos e palavras amigas, tive outros prêmios da sua habilidade artística. Na ocasião da minha Primeira Comunhão, a flâmula que trazia na manga esquerda da minha camisa era um Cálice dourado com uma Hóstia branca acima, pintada por ela. Muito tempo depois, no ano de 1968, ela pintou o enxoval do meu primeiro filho Alex, bordado pela sua tia Sinhá.
A D. Carmem sempre foi e ainda é uma pessoa disposta a colaborar, ajudar ou executar tarefas em benefício de pessoas ou da comunidade. É um exemplo de vida para todos nós que a conhecemos e consideramos.
Que Deus permita que a tenhamos ainda por muitos anos em nossa companhia!