domingo, 1 de novembro de 2009

Saudades de Guidoval

Sou mineira reconheço
ser mineira não tem preço
sou mineira e coisa e tal
Das bandas de Guiricema
Ribeirão, Serra da Onça
sou mesmo de Guidoval
Gosto de tranquilidade
queijo fresco, goiabada
café forte, pão de queijo
torresmo e couve picada
Amo a simplicidade
de ver a vida correr
vento batendo no rosto
carregando o meu desgosto
levando embora o sofrer.
Não guardo mágoas de nada
só vivo presa à saudade
de voltar à minha terra
rever a minha cidade
Andar nos mesmos caminhos
onde muitos passarinhos
ainda estão a cantar.
Rever algum conhecido
quem sabe um ente querido
matar saudades de lá.
mas a saudade insistente
que em minha vida é um mal
terá um fim certamente
quando eu voltar pra rever
meu Sapé, meu Guidoval .

poesia de Maria José Baía Meneghite

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