terça-feira, 1 de junho de 2021

Plínio Augusto de Meireles

Plínio Augusto de Meireles

Primogênito dos queridos e saudosos Dr. Mário Geraldo de Meireles e Dona Ida Marota

Ser amigo do Plíno é um privilégio. A generosidade é uma das suas inúmeras qualidades.

E ele está sempre a nos surpreender.

É Médico Veterinário, piloto de avião, carro, moto e fogão.

Faz salgados e doces, dons que herdou da sua mãe, uma mestra na arte culinária.

É músico, instrumentista, compositor, autor da melodia do Hino Oficial de Guidoval que tem a letra do saudoso Dr. Áureo Antunes Vieira.

Eu achava que, como músico, ele só tocava gaita e acordeon, entretanto agora durante a pandemia vi o Plínio voltando aos estudos de violino. Reescrevendo partituras das suas músicas em software sofisticado de computador.

Dotado de uma memória fantástica registra, com detalhes, passagens da sua profícua existência.

Escreveu o livro “Conversando Consigo Mesmo – Sem maiores pretensões”. Editou, encardenou, artesanalmente, em sua residência, e o publicou. Na ocasião foram apenas 16 exemplares. Fui um dos que tiveram a sorte de receber um exemplar. São belas histórias, reminiscências, uma declaração de amor à vida e ao ser humano.

Quando do seu aniversário de 75 anos, em 19 de junho de 2014, escrevi no BloGuidoval “Dr. Plínio Augusto de Meireles - desde 1939 fazendo amizades”. Busquei o título na xícara do Café NICE de Belo Horizonte, na Praça Sete, onde está escrito: “Desde 1939 fazendo amizades”. É claro que mandei, pelos correios, uma xicarazinha para ele. Uma pequena lembrança a quem sempre está me presenteando.

Tem vários “hobies”. Um deles é viajar.

Quando estava no México trouxe-me um calendário asteca. Todo mundo sabe o trabalhão que é trazer qualquer volume a mais na mala, principalmente quando se está no exterior.

Em outra oportunidade, visitando a Patagônia, no Polo Sul, me deu um DVD “Gigantes de Hielo - Museo del Hielo Patagônico”.

Exercitando os seus dotes gastronômicos, fez um doce de mamão cristalizado, tentando copiar a receita de Dona Alda esposa do comerciante Mário Queiroz. Depois me mandou, através de Sedex, parte da sua produção. Estava delicioso. Não sei se tão bom quanto o da Dona Alda, que não tive a chance de experimentar, e provavelmente não era, mas a energia positiva que o Plínio dispendeu na fabricação, valeu a pena.  

Doutra vez, encontrando-se com o seu amigo Marcelo Pereira descobriu que ele estava fabricando uma Cachaça Artesanal na sua Fazenda Bocaina na cidade de Baldim, MG.

Provou. Aprovou. Comprou duas garrafas e mandou entregar na minha casa. Fantástica a cachaça. Uma garrafa foi consumida, em pequenas doses, homeopáticas. A outra garrafa continua intacta, aguardando um momento especial para saboreá-la.

Da última vez em que estive em Brasília, o Plínio me pegou na casa do meu amigo e cunhado Luiz Antônio Ribeiral e me levou até o Aero Clube. Lá, ele e o filho Erick têm um hangar que abriga além de um pequeno avião, suite, quarto e cozinha, drones, notebook, tablets e outros apetrechos.

E de surpresa, quando eu assustei o Plínio já tinha me colocado dentro do pequeno avião com o Erick pilotando a máquina inventada pelo mineiro Santos Dumont.

Voamos sob os céus de Brasília, e uma parte do entorno do Distrito Federal. Sobrevoamos a cidade que o grande Presidente Juscelino Kubistchek tirou dos seus sonhos e transformou em realidade.

Mesmo eu morrendo de medo de andar de avião, principalmente num pequeno avião, que mais parece uma pluma planando ao vento, fizemos um passeio inesquecível.

Agora, nesta pandemia, fiquei sabendo que o Plínio e a esposa Leise estão morando no hangar. Lá tem ar e muito espaço, livre de aglomerações.

O Plínio do Dr. Mário é um amigo muito especial e eu o agradeço esta sua amizade.

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