A primeira
vez que ouvi o poema “Cântigo Negro” de José Régio foi pela voz e interpretação do Renatinho. O poema, com
rebeldia, começa assim:
"Vem
por aqui"
-
dizem-me alguns com os olhos doces
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
Estendendo-me os braços, e seguros
De que seria bom que eu os ouvisse
Quando me dizem: "vem por aqui!"
Eu olho-os com olhos lassos,
(Há, nos olhos meus, ironias e cansaços)
E cruzo os braços,
E nunca vou por ali...
Para lê-lo, na íntegra, é só acessar o link:
Está
fazendo um ano que postei neste Blog uma saudação ao grande amigo Renatinho por
ocasião dos seus oitentas anos.
Para ler todo o post , acessar o
link:
A melhor homenagem que presto ao
Renatinho é a minha amizade e admiração.
Dez
anos, atrás, em 19/0/2007, gravei uma entrevista com Renatinho, uma fonte
essencial para subsidiar informações sobre o livro que estou escrevendo sobre a
história de Guidoval.
Foram
mais de 2 horas de prosa. Não dá para colocar todo este material na internet,
no YouTube. Assim separei três pequenos trechos da entrevista que se pode ver
no vídeo abaixo:
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