REFLEXÃO PARA UM BOM RELACIONAMENTO COM VIZINHOS PARENTES E AMIGOS
"Não faça
visitas frequentes à casa do seu vizinho para que ele não se canse de você e passe
a odiá-lo" (Provérbios 25,17)
Esse provérbio fala
de uma realidade que é provocadora de muitas intrigas entre vizinhos, ou seja,
amizade que invade a privacidade. Todos nós, ou pelo menos a maioria, possui
vizinhos. Alguns vizinhos nos são desconhecidos, mesmo morando há anos ao lado
de nossa residência; outros já são próximos de nós. Há pessoas que são bem
reservadas e, por isso, preferem se ater apenas à sua própria casa; outras são
mais expansivas, gostam de se relacionar com outras pessoas. A situação
convencional de geração de muitos conflitos é sempre o exagero, neste caso do
qual estamos falando, o exagero é referente a interferência que é feita em
nosso lar ou, então, aquela que fazemos no lar de outras pessoas. O
desenvolvimento da amizade entre vizinhos é algo muito importante, pois, de
certa forma, um cuida do outro no sentido de proteger ou de se unir em função
de uma causa referente às necessidades do bairro ou do condomínio. Porém,
qualquer vínculo relacional necessita de limites. O fato de alguém me receber
em sua casa, expor seus problemas pessoais ou familiares, de maneira alguma, me
dá o direito de intervir ou, então, comentar tal exposição com outras pessoas.
Um dos grandes fatores de desencadeamento de problemas entre vizinhos é esse
tipo de intervenção. Há pessoas que passam a maior parte do dia na casa do
vizinho, envolvendo-se nas situações próprias de uma família,
"aconselhando" e fazendo intervenções que mais prejudicam do que
ajudam.
Essas situações
acontecem porque muitos de nós temos dificuldade de colocar limites aos
relacionamentos que constituímos; outros tem dificuldade de respeitar os
limites impostos. Por isso, temos de ficar muito atentos acerca da nossa
postura em relação ao espaço que as pessoas permitem que ocupemos em suas
vidas; assim como é importante estabelecermos os espaços que oferecemos às
pessoas. Cada família tem a sua maneira de se relacionar, resolver questões,
tratar de problemas, enfim, lidar com a vida. Nós não podemos, de maneira
alguma, inferir à outra pessoa a nossa maneira de lidar com situações que dizem
respeito à vida alheia, pois, as pessoas são muito diferentes umas das outras.
Muitas vezes, aquela maneira de lidar com determinada situação funcionou em meu
lar ou comigo mesmo, porém, isso não significa que vá funcionar com o outro.
Então, o que fazer ante o sofrimento familiar de um vizinho? Da nossa parte é
acolher a angústia do outro a medida que ele decidir compartilhar conosco.
Acolher, oferecer-nos como suporte para que o outro tenha com quem desabafar e,
então, caso o outro peça a nossa opinião, ajudá-lo a se fortalecer ou, pelo
menos, refletir acerca das posturas que ele tem tomado ante as dificuldades
enfrentadas. Não cabe a nós fazer juízo de pessoas e valores, inclusive porque:
a) não somos juízes de ninguém; b) estamos ouvindo apenas uma versão pontual
dos fatos; e, portanto, interferir pode aumentar o problema ou, então, causar
novos conflitos. Por isso, seja sábio, perceba o seu lugar ou o espaço que as
pessoas lhe oferecem; também, num ato de sabedoria, estabeleça os limites para
cada um de seus relacionamentos. Creio que esta atitude não resolva os nossos
conflitos, porém, ajuda-nos, em muito, a proteger a única coisa que realmente é
nossa: a privacidade. Pense nisso! (Encontrei este texto na internet,
escrito pelo Pastor André Luiz Pereira).
BÊNÇÃO DA PORTA DA MISERICÓRDIA EM GUIDOVAL
Dia 03 de junho às
19 horas, concentração na Praça Santo Antônio, caminhada para a Matriz Santana,
benção e abertura da PORTA e Santa Missa, presidida por Dom José Eudes Campos
do Nascimento, Bispo de Leopoldina
Padre Almir Pereira Lopes – Paróquia Santa Bernadete (3532-5904)
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