Domingo, dia 09 de janeiro, às 19 horas, o Padre Paulo Kowalczyk, Pároco da Igreja Matriz de Santana, celebrou missa em intenção das almas de vários conterrâneos, dentre eles, Therezinha Azevedo Cortés.
Nos Ritos Finais, Padre Paulo lembrou que Therezinha era uma benemérita da Paróquia e permitiu que a Lourdes, minha esposa, lesse um texto falando um pouco sobre ela.
Abaixo, transcrição do texto:
Therezinha Azevedo Cortés era filha de Adelaide Bressan (costureira) e de João da Costa Azevedo (sapateiro), dos quais muito se orgulhava.
Trabalhou no Banco Financial da Produção desde sua inauguração em 1949, até quando, por força de liquidação extra judicial, o mesmo encerrou suas atividades.
Foi a primeira Secretária do Ginásio Guido Marlière, fundado em 1952.
Em 1955 mudou para Curitiba, onde completou o curso superior, aposentando-se como professora da Universidade Federal do Paraná.
Casou-se com Justiniano, um espanhol que se fez brasileiro, não por força de naturalização, mas por muito amar este Brasil.
Tiveram 3 filhos: Luíza, Alessandra e Fernando.
Em seus e-mails, recordava com carinho de Dona Irailda e Dona Lyra, suas professoras do primário. Encantava-se ao ouvir Dona Nicolina, Diretora do Grupo Escolar, fazendo discursos nos encontros políticos e comícios.
Depois que se aposentou como professora da Universidade Federal do Paraná, tornou-se Catequista da Primeira Eucaristia.
Ser catequista a fazia recordar de Dona Bidoca, mãe do Professor Ernani Rodrigues, fundador do nosso Ginásio.
Dizia que devia a ela os primeiros passos na sua formação religiosa.
Pertenceu à comunidade dos "Tarcisinhos" e, posteriormente, à Congregação das Filhas de Maria, sendo uma de suas presidentes.
Mencionou as noites de novenas, das Procissões, principalmente de Santa Teresinha, quando muito compenetrada, vestida como a Santa percorria as ruas, algumas vezes debaixo de chuvas e ventanias, que levantavam os véus das fiéis.
Citou os leilões, quando o Zezinho Sampaio arrematava bolos, frango já assado e levava para casa. Era aquela festa! E a festa de São Sebastião, sempre tinha prendas valiosas que eram leiloadas.
O mês de maio era aguardado com ansiedade pela solenidade das coroações à NOSSA SENHORA. A banda tocando na procissão que conduzia a coroadeira e todo um séquito de anjinhos de sua casa até a Igreja.
Ah! Como eram deliciosos os doces que recebíamos em cartuchinhos artisticamente confeccionados. E que deslumbramento para a criançada ver aquele chuveirinho luminoso dos fogos de artifício, cuidadosamente preparados pelo Zé Fogueteiro.
O badalar do sino anunciando o horário das missas, o ANGELUS, que mamãe nunca se esquecia de lembrar-nos da oração, mesmo se estivéssemos no mais animado jogo de amarelinha.
Ainda reproduzindo as suas palavras, Therezinha dizia que tinha muito a recordar do nosso Sapé de Ubá, da vida de sua família como Paroquianos de Sant’Ana, até das visitas do Vovô Amadeu, do Tio Afonso depois das missas.
Da participação ativa dos Tios Antenor, Horácio, Henrique na vida da Paróquia, nos leilões.
Recordava com carinho das Tias Hortência, Neném, Corina, Tia Turca (a quem devia a continuidade nos estudos) e da Tia Olga (que sempre a prestigiou) e da Tia Maria, a quem sempre admirou como fiéis devotas do SAGRADO CORAÇAO DE JESUS, que tinha minha mãe como Zeladora
Católica e devota de Nossa Senhora de La Salette, despedia em suas mensagens com “Saudações Saletinas”.
Therezinha, mesmo distante, sempre demonstrou interesse e amor por Guidoval.
Recentemente, quando da campanha para adquirir lustres para a nossa Igreja Matriz de Santana, Therezinha, imediatamente liderou os irmãos e contribuíram com um lustre em nome dos filhos de “João da Costa Azevedo e Adelaide Bressan Azevedo”.
No dia 5 de setembro, numa tarde de domingo, um acidente de carro tirou a vida da Therezinha quando retornava da sua casa de praia no litoral paranaense.
Que DEUS continue abençoando e iluminando Therezinha na vida eterna.
Therezinha era guidovalense.
E...
Guidovalense não parte, reparte!
Uma parte fica. Outra parte, parte!
Nos Ritos Finais, Padre Paulo lembrou que Therezinha era uma benemérita da Paróquia e permitiu que a Lourdes, minha esposa, lesse um texto falando um pouco sobre ela.
Abaixo, transcrição do texto:
Therezinha Azevedo Cortés era filha de Adelaide Bressan (costureira) e de João da Costa Azevedo (sapateiro), dos quais muito se orgulhava.
Trabalhou no Banco Financial da Produção desde sua inauguração em 1949, até quando, por força de liquidação extra judicial, o mesmo encerrou suas atividades.
Foi a primeira Secretária do Ginásio Guido Marlière, fundado em 1952.
Em 1955 mudou para Curitiba, onde completou o curso superior, aposentando-se como professora da Universidade Federal do Paraná.
Casou-se com Justiniano, um espanhol que se fez brasileiro, não por força de naturalização, mas por muito amar este Brasil.
Tiveram 3 filhos: Luíza, Alessandra e Fernando.
Em seus e-mails, recordava com carinho de Dona Irailda e Dona Lyra, suas professoras do primário. Encantava-se ao ouvir Dona Nicolina, Diretora do Grupo Escolar, fazendo discursos nos encontros políticos e comícios.
Depois que se aposentou como professora da Universidade Federal do Paraná, tornou-se Catequista da Primeira Eucaristia.
Ser catequista a fazia recordar de Dona Bidoca, mãe do Professor Ernani Rodrigues, fundador do nosso Ginásio.
Dizia que devia a ela os primeiros passos na sua formação religiosa.
Pertenceu à comunidade dos "Tarcisinhos" e, posteriormente, à Congregação das Filhas de Maria, sendo uma de suas presidentes.
Mencionou as noites de novenas, das Procissões, principalmente de Santa Teresinha, quando muito compenetrada, vestida como a Santa percorria as ruas, algumas vezes debaixo de chuvas e ventanias, que levantavam os véus das fiéis.
Citou os leilões, quando o Zezinho Sampaio arrematava bolos, frango já assado e levava para casa. Era aquela festa! E a festa de São Sebastião, sempre tinha prendas valiosas que eram leiloadas.
O mês de maio era aguardado com ansiedade pela solenidade das coroações à NOSSA SENHORA. A banda tocando na procissão que conduzia a coroadeira e todo um séquito de anjinhos de sua casa até a Igreja.
Ah! Como eram deliciosos os doces que recebíamos em cartuchinhos artisticamente confeccionados. E que deslumbramento para a criançada ver aquele chuveirinho luminoso dos fogos de artifício, cuidadosamente preparados pelo Zé Fogueteiro.
O badalar do sino anunciando o horário das missas, o ANGELUS, que mamãe nunca se esquecia de lembrar-nos da oração, mesmo se estivéssemos no mais animado jogo de amarelinha.
Ainda reproduzindo as suas palavras, Therezinha dizia que tinha muito a recordar do nosso Sapé de Ubá, da vida de sua família como Paroquianos de Sant’Ana, até das visitas do Vovô Amadeu, do Tio Afonso depois das missas.
Da participação ativa dos Tios Antenor, Horácio, Henrique na vida da Paróquia, nos leilões.
Recordava com carinho das Tias Hortência, Neném, Corina, Tia Turca (a quem devia a continuidade nos estudos) e da Tia Olga (que sempre a prestigiou) e da Tia Maria, a quem sempre admirou como fiéis devotas do SAGRADO CORAÇAO DE JESUS, que tinha minha mãe como Zeladora
Católica e devota de Nossa Senhora de La Salette, despedia em suas mensagens com “Saudações Saletinas”.
Therezinha, mesmo distante, sempre demonstrou interesse e amor por Guidoval.
Recentemente, quando da campanha para adquirir lustres para a nossa Igreja Matriz de Santana, Therezinha, imediatamente liderou os irmãos e contribuíram com um lustre em nome dos filhos de “João da Costa Azevedo e Adelaide Bressan Azevedo”.
No dia 5 de setembro, numa tarde de domingo, um acidente de carro tirou a vida da Therezinha quando retornava da sua casa de praia no litoral paranaense.
Que DEUS continue abençoando e iluminando Therezinha na vida eterna.
Therezinha era guidovalense.
E...
Guidovalense não parte, reparte!
Uma parte fica. Outra parte, parte!
texto baseado em e-mails de Therezinha Azevedo para Ildefonso Vieira
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