quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A verdadeira cor da esperança


A verdadeira cor da esperança


Em 2002, o pretenso “messias” disse:

a esperança venceu o medo”.

E juntos vieram Zé Dirceu e o Mensalão,

Delúbio e Marcos Valério, muita corrupção,

dos correios, Maurício Marinho,

dólares na cueca, José Nobre de Guimarães,

de genoínos sanguessugas.

É...

a esperança venceu o medo”, disseram.

E vieram juntos Sarney, Collor e Renan Calheiros,

E se não bastasse,

juntos vieram Jáder Barbalho

Valdemar da Costa Neto, Professor Luizinho,

Ângela Guadagnin, a deputada da dancinha.

É...

É muita gente...

Gushiken, Pizzolato, Jacinto Lamas.

E esta esperança não sabia de nada.

Não sei de nada,

Land Rover, Silvinho Pereira,

Sebrae, Okamotto,

Sandro Mabel, José Borba,

Senado, Agaciel Maia.

Triste esperança esta que venceu o medo,

vasculhando contas do caseiro Francenildo,

mansão de orgias, abastecida por Jeany Mary Corner,

aos apetites do “impoluto” Palocci e Buratti.

Deprimente esperança que pensava como o outro Luiz,

o Luiz XIV, Rei Sol, que dizia “o estado sou eu”.

e foram quebrar sigilo fiscal de cidadãos comuns,

aparelhando o estado a um ParTido,

vorazes em busca de cargos e boquinhas.

É fato que a esperança tinha sede

de empregos, duma boquinha,

Meneguelli, João Vacari Neto,

Luis Marinho, Wilson Santarosa , João Antonio Felício,

Sergio Rosa, José Eduardo Dutra,

Bancoop , Gamecorp.

Sim, a esperança tinha sede,

bebia Romanée-Conti de quinze mil reais.

A esperança tinha vícios,

fumava charutos de 200 dólares.

A mesquinha esperança tinha fome,

de dossiês, lobbies, e comissões,

churrasqueiros aloprados,

Berzoini, Oswaldo Bargas, Lorenzetti,

Bruno Maranhão,Freud, Gedimar,

Valdebran, Dudu Godoy, Hamilton Lacerda.

Mas a sombria esperança também sabia

agilizar, engavetar investigação fiscal,

a pedido de ministra em reunião secreta,

exonerando Lina Vieira, impedindo-a de fiscalizar:

“Família Sarney! NÃO!”

A esperança tinha pressa, tinha preço,

gastança em cartões corporativos, uma farra.

A esperança tinha preço, tinha pressa,

andar de Aerolula, flanar pelo mundo,

turismo com dinheiro do contribuinte.

A esperança teve apagões elétricos:

“não liga, não sô! É passageiro”.

A esperança teve apagão aéreo,

a ministra recomendou

relaxa e goza!”

A esperança corrupta tinha vários endereços,

dentre eles o terceiro andar do Palácio,

Com Erenice Guerra & Família negociando negociatas.

A lúgubre esperança do “falso messias

tinha a cor vermelha,

Vermelho da bandeira Irã, Bolívia, Cuba, FARC e Venezuela,

Vermelho dos amigos Ahmadinejad, Morales, Fidel Chaves e Zelaya.

Esta mimética esperança tem um lado sombrio

CUTs e MSTs que às vésperas de eleições,

como tatus sob o sol desaparecem, somem,

escondem-se nos buracos escuros da falsidade,

depois de fechadas as urnas,

sorrateiros, serelepes, inconseqüentes,

reaparecem com seus bonés imundos,

tapando cabeças retrógradas, arcaicas,

pregando conceitos e idéias senis,

ventríloquos de filosofias sepultas, fúteis.

A melancólica esperança adorava elogios,

daí o mestre pediu ao Franklin Martins

fórmulas para censurar a imprensa,

cumpliciar-se com invasões de terras.

Tá lá no PNDH-3.

E o “guia da esperança” detestava democracia

e prometeu acabar com o partido político DEM.

E o “líder da esperança” resolveu

blasfemar, comparando-se a Cristo

profanar ídolos, igualando-se a Tiradentes

deturpar história, dizendo-se superior a JK.

Um pândego o “nosso guia”.

Esta esperança que venceu o medo

optou pela cor vermelha,

do sangue, da violência, do totalitarismo.

Eu sei que esperança não tem cor

e se tiver não será vermelha.

A minha esperança, a nossa esperança,

a esperança das pessoas de bem,

é que se cor houver para a esperança, que seja

Verde, Amarela, Azul e Branca.

As cores da nossa bandeira.

Esta é a minha esperança.

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