quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Informações Iniciais sobre GUIDOVAL



Guidoval é uma pequena cidade do Estado de Minas Gerais, na República Federativa do Brasil.

Seu nome é uma homenagem ao seu fundador, o francês Guido Thomaz Marlière; uma junção de GUIDO com WALD, formando-se assim GUIDOVAL, ou seja; Vale do Guido.

Localizada na Zona da Mata de Minas Gerais, dista 304 km da Capital, Belo Horizonte.

O município faz divisa com Ubá (17 km); Cataguases (32 km); Rodeiro (18 km); Visconde do Rio Branco (20 km); Dona Euzébia (22 km), Miraí (31 km); e Guiricema (37 km).

Seu fundador, Guido Thomaz Marlière; nasceu em Jarnage, a 3 de dezembro de 1767, na antiga província de Marche, Departamento de Creuse.

De família monarquista, na Revolução Francesa, já como Militar, lutou contra as forças de Napoleão Bonaparte. Derrotado, seguiu para a Inglaterra, sendo enviado à Portugal em 1797, para defender as terras lusitanas de possível invasão de Bonaparte.

Criada, em Lisboa, a Guarda Real de Polícia A PÉ e A CAVALO, para ela entra Guido Marlière em 1.802, como Porta Estandarte. Começa aí, sua vida no Exército Português. Alferes, em 1.807, acompanhou depois a Família Real na fuga para o Brasil. Em 1.810 foi promovido a Tenente; Capitão e Diretor Geral dos Índios em 1.816; Major em 1.821, Tenente-Coronel em 1.823 e Comandante de todas as Divisões do Rio Doce; e, finalmente, Coronel de Cavalaria em 1.827. Reformado em 1.829. Enviado em 1.813, para pacificar o Presídio de São João Batista (Visconde do Rio Branco), conseguiu apaziguar as tribos Kropós, Croatas e Puris, trazendo-as à civilização.

Abrindo picadas, rasgando sertões, banhando-se em límpidos rios, este Plantador de cidades, às margens do Rio Xopotó, fincou o primeiro Rancho de SAPÉ, descansando para sempre em sua Fazenda "Guidowald", na Serra da Onça, a 5 de junho de 1836.

Com o passar dos anos, à medida que os índios iam se civilizando, ao redor da primeira cabana de Sapé, formou-se um núcleo de povoamento, que deu origem ao Arraial do rancho de Sapé, mais tarde, simplesmente Arraial do Sapé.

O primeiro comércio, a primeira igreja, o primeiro crime, o primeiro casamento e em 1851 a povoação elevou-se a Distrito de Paz. Cinco anos mais tarde tornou-se Freguesia Santana de Sapé.

Em 1943, o Distrito do Sapé teve seu nome modificado para GUIDOVAL, em homenagem a seu fundador, pela Lei estadual de Nº 336, de 27 de dezembro de 1948.

No período de 10/01/1949 a 26/03/1949 teve como Intendente o Sr. José Vilela.

Atualmente o Prefeito é, novamente, o Sr. Élio Lopes dos Santos .



Veja a Relação dos Prefeitos de Guidoval


Aspectos Históricos


Os primitivos habitantes da região foram os índios Coroados, da orla marítima fluminense, que temendo o ataque dos Tamoios partiram do vale inferior do Rio Paraíba, atingindo Pomba, Miragaia, Serra da Onça e Piranga, nas suas migrações para o sertão.

Posteriormente, perseguidos pelos Goitacazes subiram os afluentes do Rio Pomba, aldeando-se nas proximidades dos Rios Bagre e XOPOTÓ.
Os primeiros contatos com esses indígenas foi realizado pelo Coronel Guido Thomaz Marlière , comandante das Divisões Militares do Rio Doce e Encarregado da Civilização e Catequese dos Índios, o ex-oficial francês instalou seu quartel general no lugar denominado Serra da Onça.

Em conseqüência, intensificou-se o tráfego entre Serra da Onça e os primitivos aldeamentos do Presídio São João Batista (hoje Visconde de Rio Branco). A distância entre os dois aldeamentos era grande e penosa, jornada que se fazia por uma estreita picada aberta na mata virgem peles índios da Serra da Onça.

Marlière fez então construir, nas margens do Rio Xopotó, uma rancho de Sapé para abrigar aqueles que se serviam dessa única via de comunicação.
Como correr dos anos e à medida que os índios iam se civilizando, formou-se um núcleo de povoamento que deu origem ao arraial, então conhecido por Arraial do Rancho de Sapé e mais tarde Arraial do Sapé, simplesmente.
Com o crescimento da população , constituiu-se um patrimônio público para ereção da Igreja, em terrenos doados pelos primitivos habitantes.

Em 1.851, a povoação foi elevada a Distrito de Paz e cinco anos depois se tornou Freguesia Santana do Sapé.

Em 1.928, as Câmaras Municipais de Ubá, Rio Pomba, Visconde do Rio Branco e Cataguases, fizeram erigir, na Serra da Onça, no local onde foi sepultado Guido Thomaz Marlière, um monumento que guarda a urna com os restos mortais do grande pioneiro da catequese dos índios.

Em 1.943, o Distrito do Sapé teve seu nome modificado para Guidoval, em homenagem a seu fundador, e em 1.948 obteve a Autonomia Administrativa .

Formação Administrativa e Judiciária




Em 1851, pela Lei provincial nº 538, foi criado o distrito de paz, com o nome de SAPÉ DE UBÁ.

A freguesia, com a denominação de Santana do Sapé, deve sua criação à Lei provincial nº 758, de 2 de maio de 1856. Pela Lei estadual nº 843, de 7 de setembro de 1923, o nome de distrito foi simplificado para Sapé.

O Município de Guidoval foi criado pela Lei estadual nº 336, de 27 de dezembro de 1948, com sede no distrito de Guidoval (ex-Sapé), desanexado do Município de Ubá.

A sua instalação foi a 1º de janeiro de 1949. Sempre foi composto de um só distrito - o da sede. Guidoval é termo da comarca de Ubá. O Adjetivo pátrio é GUIDOVALENSE.



Saiba muito mais sobre a cidade de Guidoval acessando o Site WWW.GUIDOVAL.COM


Veja: Vista Aérea da cidade

5 comentários:

BloGuidoval disse...

Primeiras informações do Blog sobre a origem e história de Guidoval.

Claudio Costa disse...

Muuuuito bem, Dé! Isso é que é amor à terra. Pois faz muito bem: A maior cidade do mundo com nome de Guidoval é a sua!!!

Unknown disse...

Meu caro, parabéns. Apenas uma observação: se o nome procede de WALD, não se trata de "vale do Guido", mas de BOSQUE do Guido. Wald é "bosque" em alemão. Abraço.

caetano trindade disse...

Fala Guidoval,
Amo a cidade e a regiäo. Sou de Cipotanea, a terra do cipó amarelo. também a palha de milho e o artesanato.
O artesanato adquire novas dimensões que buscam revitalizar a atividade, por exemplo em Cipotânea a artesanal de palha de milho, um patrimônio histórico vivo como portador de elementos culturais, simboliza autenticidade e promove a educação.

sidneicirculo disse...

POETIZA DA VIDA é o pseudônimo de Medusa Leäo nascida na cidade de Alto rio Doce MG que na sua obra Retorno Temporal, ela brinca com as palavras e sentimentos. A poetisa nasceu na Brejaúba município de Cipotânea Mg. Veja aí trechos:


Brisa secante que passa,
pRivacidade relevante
Amante da vida
praZeres momentâneos
vIvendo instantes, distantes
Liberdade que candeia
Ilusão verdadeira
CaNção ritmada
vidA que esmorece animada


Madrigais sonetos
bAdalando sinetas
anDorinha secreta
Amores ditos inconstantes
aLma envolto na casca
Eterna torna
eNtornada na esperança
regAlma sonhos.


Desvenda mistérios
Acorda a monotonia.


Trindade concebível
tRanspõe obstáculos
não Implica o nascer do sol
eNfrenta moratórias
anDejas inquietações
nAvega pensamentos
oDe envolto em palavras
poEta és...